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Para aliciar e abusar sexualmente de mulheres e meninas de comunidades indígenas, garimpeiros de Boa Vista, em Roraima, oferecem perfumes, roupas, bebidas alcoólicas e até ouro. O garimpo ilegal na região intensifica a prática. 

“Aquela moça que levou consigo é sua irmã? Se você fizer ela deitar comigo, sendo que você é o irmão mais velho dela, eu vou pagar cinco gramas de ouro”, relatou um yanomami sobre o aliciamento de um garimpeiro ao relatório “Yanomami Sob Ataque”, que reúne as formas mais recorrentes de aliciamento em terras Yanomami. 

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De acordo com a antropóloga do Instituto Socioambiental, Luísa Molina, observa-se a utilização do ouro e da comida como “meios de seduzir e envolver indígenas e ter acesso aos seus territórios”. “Eles [os garimpeiros] prometem cestas básicas, motor de embarcações, porcentagem de ouro em troca de acessos aos territórios”, afirmou. Ela complementou, ainda, que a violência sexual contra as mulheres é uma das formas deles garantirem a entrada nas terras. 

Pessoas mais velhas costumam ser mais resistentes ao aliciamento, informou o Uol, segundo uma fonte que trabalha no território e não quis ser identificada. No entanto, as mais jovens tendem a ser alvos preferenciais de garimpeiros, e as abordagens são feitas em comércios e até postos de saúde. 

O relatório destaca trechos de diálogos entre os garimpeiros e os yanomamis: “Vocês estão tirando ouro de nossa floresta, vocês devem dar comida para nós sem trocar”, disse um Yanomami. “Vocês não peçam nossa comida à toa. É evidente que você não trouxe sua filha. Somente depois de deitar com tua filha eu te darei comida. Se você tiver uma filha e a der para mim, eu vou fazer aterrissar uma grande quantidade de comida que você vai comer. Você se alimentará. Se eu pegar tua filha, não vou mesmo deixar vocês passarem necessidade”, afirmou um garimpeiro.

O relatório confirma que os garimpeiros só oferecem os alimentos depois de tocar nas mulheres. 

 

Um "professor" de 39 anos foi preso pela Polícia Civil em Sinop, no Mato Grosso, por aliciar meninos via dois grupos em redes sociais (Whatsapp e facebook). O flagrante ocorreu na segunda-feira (31), depois que a cunhada de um menino de 12 anos, compareceu à Delegacia para denunciar que o adolescente era aliciado pelo professor, por meio de mensagens via WhatsApp.

A vítima é aluno da escola onde o suspeito, S.W.A, leciona a disciplina de português. O professor foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável. Entre as provas, estão conversas mantidas entre o professor e o adolescente, incluindo, fotos e um vídeo do suspeito se masturbando. Nas mensagens, o pedófilo havia marcado encontro com o garoto naquele dia.

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Os policiais iniciaram monitoramente no local combinado nas mensagens, até que avistaram um carro preto, que se aproximou do menino e o pegou para dar umas voltas. Neste momento, o suspeito foi abordado pelos policiais e recebeu voz de prisão.

O delegado Carlos Eduardo Munis informou no flagrante foram juntadas todas as mensagens de texto trocadas com a vítima, apreendido material eletrônico (celulares, computador e pendrive) do suspeito e encaminhados à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). Também foi solicitado autorização judicial para extração dos dados.

Durante o interrogatório, o homem confessou que sente atração sexual por crianças e adolescentes, do sexo masculino. “Estamos juntando todas as provas. Foi feito o flagrante e comunicado o juiz. Com certeza novas vítimas surgirão. Mas fica claro, que aparentemente, são duas”.

Após a divulgação do fato na cidade, uma nova vítima foi identificada. A mãe de um adolescente, também de 12 anos, confeccionou boletim de ocorrência informando que o filho foi aliciado pelo professor, que o submeteu a atos libidinosos.

A mulher conta que o filho conheceu o suspeito, S.W.A, quando estava na chácara de um vizinho. No local as crianças foram tomar banho de piscina na chácara ao lado, onde o professor estava e passou a conversar com o menino.

Diante da empolgação do menino com nova amizade, a mãe contou que pediu o contato do professor e, então, passaram a trocar mensagens, até que o suspeito a pediu em namoro. Segundo a mulher, o comportamento do namorado era estranho, já que ele não a tocava e estava sempre muito próximo de seu filho, que, inclusive, era de costume ir para casa de seu namorado.

A mãe passou a observá-lo, mas informou que nunca flagrou nada comprometedor. Segundo ela, o suspeito matinha contato com outros garotos e tem dois grupos em redes sociais, nos quais meninas eram proibidas de participar. A nova vítima ainda será ouvida pelo delegado.

Não é professor - Em nota enviada à imprensa local, a Prefeitura de Sinop esclareceu que o suspeito não é professor da rede municipal de ensino, mas um estudante de curso superior vinculado a um programa de bolsas de iniciação à docência.

Segundo a prefeitura, o suspeito não ficava sozinho com os alunos em sala de aula, já que professores da escola Lindolfo José Trierweiller acompanham o trabalho dos bolsistas no estágio de docência. 

Com informações do site da Polícia Civil do Mato Grosso

JOÃO PESSOA (PB) - Uma adolescente de 17 anos foi apreendida ao tentar entrar no Complexo Penitenciário PB1, em João Pessoa, para fazer visita íntima a um apenado. O caso, que aconteceu nesta quarta-feira (9), abriu suspeitas e foi utilizado como motivação para uma investigação que será conduzida para Polícia Civil.

O secretário de Administração Penitenciária da Paraíba, Wallber Virgolino, informou que a menor foi identificada após denúncias de que adolescentes estavam tendo acesso às penitenciárias do estado. Ela já havia entrado no Presídio do Rogér, também na capital, para fazer visita íntima a um presidiário.

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Após este flagrante, uma investigação será aberta para saber se outras denúncias são reais. De acordo com Virgolino, acredita-se na existência de uma rede de aliciamento de menores, recrutados para manter relações sexuais nas cidades de João Pessoa, Campina Grande, Patos e Cajazeiras.

A documentação falsa estaria sendo providenciada pelos agenciadores. As meninas receberiam dinheiro e são colocadas dentro das penitenciárias para entrarem como namoradas. A ação caracterizaria ainda prostituição.

A menor encontrada no PB1 de Liedja Kalina Bernardo Oliveira da Silva, de 20 anos. Ela afirmou que comprou o RG por R$ 100 da dona da identidade.

Uma rede de prostituição foi desmantelada na Catalunha, nordeste da Espanha, anunciou a polícia local nesta sexta-feira (25). Desde 2002, mais de 200 mulheres foram aliciadas, principalmente de nacionalidade romena. Entre elas, havia uma deficiente e menores de idade. De acordo com a polícia, também há espanholas e marroquinas.

Nove pessoas foram detidas em Barcelona, em cinco batidas feitas na região, após vários meses de investigação. Novas detenções são esperadas, ainda segundo a polícia. "Uma das vítimas, aliciada quando ainda era menor de idade, acabou se suicidando em setembro passado, ao se jogar de uma ponte", completou a polícia.

A rede se aproveitava de mulheres estrangeiras com dificuldades econômicas, em especial as romenas, e conseguia convencê-las a ir para a Espanha. Elas acabavam sendo forçadas a se prostituir em boates, ou nas ruas, sob a justificativa de que tinham de pagar o valor da viagem.

Durante as detenções e as batidas policiais, 26 vítimas foram identificadas, sendo quatro delas menores e uma deficiente. Esta última foi levada à prostituição em 2009 com a cumplicidade da mãe. Ela foi descoberta em março em um clube de La Junquera, cidade situada no lado espanhol da fronteira catalã com a França, um lugar conhecido pelo turismo sexual. Desde então, a investigação permitiu levar a outros estabelecimentos, onde as mulheres eram obrigadas a se prostituir.

Pelo menos 40% da renda dessas boates era oriunda da prostituição de mulheres e da consumação feita pelos clientes, acrescentou a polícia, sem informar se os locais já foram fechados. A organização, "que exercia um controle absoluto das vítimas, montou um serviço de busca e de transporte de suas casas para os estabelecimentos, e vice-versa" para que as mulheres não conseguissem fugir.

Claudete do Nascimento Bandeira foi presa por tráfico internacional de mulheres para exploração sexual, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR), nessa quinta-feira (25) pela Polícia Federal (PF). Após investigações que começaram em 2004, a PF confirmou que a mulher, dona de uma empresa de turismo, era a agenciadora e a encarregada de organizar todo o procedimento para as vítimas no exterior.

Em sua agência foram encontrados vários currículos femininos, mensagem de correio eletrônico relativos a reservas de passagens em nome de mulheres e mensagem de correio eletrônico referente à negociação financeira. Também foi constatado que tais mulheres sofreram assédio para se prostituir no exterior. As “candidatas” listadas eram pessoas com baixo grau de instrução e sem experiência no ramo de turismo.

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As investigações foram iniciadas quando uma vítima de aliciamento, contou à polícia sobre o esquema. Segundo relatou, a acusada, juntamente com seus filhos, teriam promovido a viagem de uma mulher para Madrid, na Espanha e essa estaria trabalhando em um cassino como prostituta. Quando a vítima foi recrutada, no entanto, foi lhe informado que ela trabalharia como babá.

Claudete foi condenada a cinco anos e dois meses de reclusão em regime semi-aberto e foi encaminhada para Colônia Penal Feminina em Recife/PE, onde ficará à disposição da Justiça Federal. 

Segue abaixo orientações da Polícia Federal para que as mulheres não corram o risco de serem aliciadas:

•Verifique a idoneidade da pessoa ou da empresa que contratou os seus serviços para viajar e também daquelas que receberão você no exterior; 

•Investigue o nome, endereço e telefone do lugar do seu novo emprego. Se for possível, telefone antes e converse com a pessoa que ofereceu o emprego.  A maioria dos empregadores sérios realizam contratos de trabalho antes da viagem;

•Consulte informações na Embaixada do país se possui alguma referência sobre o lugar ou empresa onde você vai trabalhar;

•Consulte também o Ministério das Relações Exteriores ou do Trabalho em Brasília acerca das referências sobre a empresa que lhe contratou; 

•Antes de viajar informe a sua família como ela poderá manter contato com você;

•Não entregue os seus documentos a ninguém para que os guardem. Além disso, leve com você uma fotocópia deles;

Com informações da assessoria

 

Depois de cinco anos, foi preso na manhã desta terça-feira (6), Manoel Messias da Silva, conhecido como “ Fura Fila”, acusado de ter aliciado sexualmente menores de idade durante os anos de 2008 e 2009, em Aquidabã (SE), distante 98 km da capital sergipana.

De acordo com o delegado Antônio Wellington, responsável pela prisão junto com os policiais civis, o acusado oferecia aos adolescentes, com idades de 14 a 17 anos, a quantia de R$ 2 a R$ 5 para acontecer a prática dos atos libidinosos. Eram oferecidas também revistas pornôs e convites para assistir a filmes com classificação adulta. Ainda segundo o delegado, há relatos de que Manoel Messias da Silva tomava banho com os garotos e era nesta oportunidade em que aproveitava para acariciá-los.

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Depois de denúncia do Conselho Tutelar, investigação e da obtenção de diversos depoimentos de adolescentes, a prisão temporária foi decretada pelo Poder Judiciário local e efetivada.

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