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Após 17 dias de muita polêmica e especulações, a Comissão Disciplinar da Liga de Futebol Profissional da França (LFP) julgou nesta quarta-feira o ocorrido entre o brasileiro Neymar e o zagueiro espanhol Álvaro González, do Olympique de Marselha, no clássico que o Paris Saint-Germain perdeu por 1 a 0, no último dia 13, pelo Campeonato Francês, e decidiu absolver os dois por entender que não "há provas convincentes" de injúrias raciais de ambas as partes.

"Depois de examinar o caso, ouvir os jogadores e representantes dos clubes, a Comissão concluiu que não há provas convincentes que permitem estabelecer a materialidade dos fatos e declarações de natureza discriminatória por Álvaro González contra Neymar durante o jogo, nem de Neymar contra Álvaro González", informou o comunicado oficial da Comissão Disciplinar, com sua conclusão sobre o ocorrido.

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Neymar já havia cumprido dois jogos de suspensão pelo tapa que deu em Álvaro González durante discussão no final da partida, marcada por muita confusão entre os jogadores, com três cartões vermelhos para o Paris Saint-Germain e dois para o time de Marselha. Todos os atletas expulsos foram punidos.

O clássico foi alvo de três sessões da Comissão Disciplinar ao longo desse período. A pena mais dura recaiu sobre o lateral-esquerdo Kurzawa, do time de Paris, que pegou seis jogos de suspensão, dos quais já cumpriu três. O atacante argentino Angel Di María cumprirá quatro partidas a partir da próxima rodada. E agora absolveu Neymar e Álvaro González.

As ofensas teriam começado ainda no primeiro tempo da partida, após um desentendimento entre o atacante e o defensor. Neymar foi até o quarto árbitro e disse as palavras 'racismo, não!', mas nada foi feito pela equipe de arbitragem. No final do jogo, após uma briga generalizada, o camisa 10 deu um tapa na cabeça de González e recebeu o cartão vermelho.

A discussão prosseguiu nas redes sociais e Neymar afirmou que o único arrependimento foi não ter "dado na cara" do espanhol. González afirmou que não era racista, insinuou que a situação foi devido à derrota do PSG e postou uma foto do elenco do Olympique de Marselha - Neymar então respondeu criticando-o e dizendo que ele "não era homem de assumir o erro".

O Olympique de Marselha defendeu González e assegurou que o espanhol não é racista. Um tio do zagueiro afirmou que a palavra pronunciada foi "bobo", e não "mono" (macaco, em espanhol), em entrevista na Espanha.

A comissão disciplinar da Liga Profissional da França (LFP) julga nesta quarta-feira (30) o caso da suposta ofensa racista dirigida a Neymar por parte do zagueiro espanhol Álvaro González. A audiência será realizada remotamente. O episódio tem relação com a confusão ocorrida durante a derrota do Paris Saint-Germain para o Olympique de Marselha, por 1 a 0, em rodada do Campeonato Francês, no dia 13 deste mês. Foram 17 cartões distribuídos pela arbitragem ao longo da partida, sendo cinco vermelhos.

De acordo com a mídia francesa, Neymar, Álvaro e os árbitros da partida já foram ouvidos sobre o caso, mas devem participar da audiência para a apresentação das versões finais sobre o episódio. O jogo ficou marcado pelas acusações de Neymar de racismo contra González, do time de Marselha. O brasileiro já foi suspenso por dois jogos por ter dado um tapa no espanhol, que nega ter feito declarações de cunho racista.

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A ofensa teria acontecido ainda no primeiro tempo da partida, após um desentendimento entre o atacante e o defensor. Neymar foi até o quarto árbitro e disse as palavras 'racismo, não!', mas nada foi feito pela equipe de arbitragem. No final do jogo, após uma briga generalizada, o camisa 10 deu um tapa na cabeça de González e recebeu o cartão vermelho.

A discussão prosseguiu nas redes sociais, e Neymar afirmou que o único arrependimento foi não ter 'dado na cara' do espanhol; González afirmou que não era racista, insinuou que a situação foi devido à derrota do PSG e postou uma foto do elenco do Olympique - Neymar então respondeu criticando-o e dizendo que ele 'não era homem de assumir o erro'.

O Olympique defendeu González e assegurou que o espanhol não é racista. Um tio do zagueiro afirmou que a palavra pronunciada foi 'bobo', e não 'mono', em entrevista na Espanha. O PSG promete usar até uma reportagem da Globo para provar que Neymar foi ofendido.

Segundo a imprensa francesa, o atacante brasileiro será julgado por supostos comentários homofóbicos contra González e também por possíveis insultos racistas em direção lateral japonês Hiroki Sakai. O canal espanhol "Gol" divulgou um vídeo com leitura labial e legendas da discussão entre eles que mostra a possível discriminação de gênero por parte do camisa 10 parisiense.

O gancho pode ser de até dez jogos e começaria a valer neste fim de semana. Para piorar, Neymar sentiu dores na panturrilha após o triunfo do PSG por 2 a 0 sobre o Reims, no último domingo, e pode ser desfalque nos próximos jogos.

Manuel Sobéron, tio do zagueiro espanhol Álvaro González, acusado de racismo por Neymar, disse que a sua família sofreu ameaças após toda a confusão entre os jogadores. Segundo o parente do defensor, o número do celular de González foi vazado nas redes sociais. Ele não descartou a possibilidade de acionar a Justiça contra o brasileiro.

"Agora Neymar tenta minimizar, mas o estrago está feito. É um pouco hipócrita", disse Sobéron, em entrevista ao canal de TV espanhol Cuatro. "Ele o insultou constantemente durante o jogo. Disse que Álvaro ganhava quatro euros e ele 10 milhões de euros por ano", acrescentou.

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Para reforçar que seu sobrinho não é racista, ele relembrou que "o melhor amigo de Álvaro no Espanyol era Caicedo, que é negro". Aliás, Soberón acredita o contrário: "Se vê desse ponto de vista, os racistas são eles", disse.

Segundo Neymar, o zagueiro espanhol teria sido racista ao chamá-lo de "macaco". Ao término da primeira etapa, o atacante do time parisiense alertou o quarto árbitro sobre as injúrias, mas nada foi feito. Ambos voltaram a se estranhar no segundo tempo. O brasileiro foi expulso por ter agredido González com um tapa na cabeça.

Agora os dois aguardam uma decisão do Comitê Disciplinar da Liga de Futebol Profissional (LFP) da França. De acordo com a imprensa local, Neymar pode pegar até sete jogos de suspensão pela agressão. González, se acusado pelas injúrias raciais, pode ter um gancho de 10 partidas.

O Paris Saint-Germain divulgou nesta segunda-feira (14) um comunicado oficial expressando o seu apoio ao atacante Neymar, após o brasileiro ter acusado o zagueiro Álvaro González, do Olympique de Marseille, de ter feito um comentário racista.

"O PSG apoia fortemente Neymar, que disse ter sido vítima de insultos racistas de um jogador adversário. O clube lembra que não há espaço para o racismo na sociedade, no futebol ou em nossas vidas e conclama todos a se elevarem contra todas as suas manifestações pelo mundo", escreveu o time parisiense.

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A equipe francesa ainda explicou que "há mais de 15 anos, o PSG está fortemente empenhado na luta contra todas as formas de discriminação".

"O Paris Saint-Germain conta com a Comissão Disciplinar da LFP para investigar e lançar luz sobre estes fatos. O Clube está à sua disposição para colaborar no andamento das investigações", concluiu a nota.

Por outro lado, o Olympique de Marseille manifestou o seu apoio ao espanhol González.

"Álvaro González não é racista. Ele nos mostrou isso em seu comportamento desde que chegou ao clube. Além disso, seus companheiros de equipe também afirmaram", disse a equipe de Marselha.

O episódio aconteceu durante a partida entre os dois times no Parc des Princes, em Paris, pela terceira rodada do Campeonato Francês. Neymar acusou González de racismo e foi expulso por agredir o jogador espanhol.

A Liga Nacional de Futebol Profissional da França (LFP) vai se reunir nesta quarta-feira (16) para decidir as punições que vão ser dadas aos cinco atletas expulsos no jogo, entre eles o camisa 10 do PSG.

Da Ansa

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