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O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse nesta segunda-feira (12) que é prematuro fazer uma estimativa de porcentual de reajuste para 2015, porque há muitas variáveis envolvidas.

Ele lembrou que entre as principais pressões de alta para o reajuste do ano que vem estão o início da amortização do empréstimo de R$ 11,2 bilhões, feito junto a um grupo de bancos para cobrir as fortes despesas com compra de energia neste ano, e o possível menor aporte de recursos do Tesouro na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

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Por outro lado, ele lembrou do vencimento de contratos de concessão de usinas já amortizadas, que deverão passar a ter sua energia comercializada por meio de cotas, a preços de operação e manutenção, o que deve contrabalançar a pressão de alta. Rufino falou esta nesta noite durante reunião na Fiesp, em São Paulo.

Com o pedido de socorro das distribuidoras de energia por mais R$ 7,9 bilhões, para não sucumbir ao rombo energético previsto até o fim do ano, o total de ajuda para as elétricas em 2014 poderá chegar a R$ 19,1 bilhões. Isso porque o segmento já torrou um empréstimo de R$ 11,2 bilhões para pagar despesas de fevereiro, março e parte de abril. Desta forma, a fatura de 2014 para os consumidores nos próximos anos chegará a 19,1%, já que cada bilhão despejado no setor representa 1 ponto porcentual de aumento nas tarifas.

"Mas isso fatalmente será diluído em mais de um reajuste anual. Se for em dois anos, o impacto é de 9,5% por ano. Mas se for em três anos, esse peso já cai para 6,3% em cada período. Um novo empréstimo para o setor pode ser negociado em um número de parcelas maior, aumentando também o prazo para que o repasse nas contas de luz seja efetivado", avaliou o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite.

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Apesar da conta salgada de 2014, o executivo garantiu que os problemas do setor não voltarão a se repetir em 2015, evitando novos custos para os consumidores nos anos seguintes. "No ano que vem temos a entrada de cotas de energia de concessões que vencem em 2015, zerando a exposição das distribuidoras ao mercado à vista de energia e dando viés de baixa para as tarifas. A exposição foi uma condição atípica de 2014, que não irá se repetir", afirmou Leite.

Clima - Para ele, o que continuará trazendo volatilidade para o setor é a questão hidrológica, da falta de chuvas, que obriga o despacho de usinas térmicas. "Mas já há uma solução desenhada para isso: o regime de bandeiras tarifárias, que o governo adiou para o próximo ano. Se as bandeiras já estivessem valendo este ano, teríamos uma renda mensal adicional de quase R$ 900 milhões por mês, que é justamente a necessidade de recursos que teremos até o fim deste ano", completou.

Pelo regime de bandeiras tarifárias, os consumidores pagarão automaticamente em suas contas de luz um valor adicional sempre que a eletricidade ficar mais cara no País. Com isso, as empresas de distribuição não precisarão mais acumular essa despesa com a aquisição de energia térmica até o reajuste subsequente, quando o gasto é repassado para as faturas.

De acordo com Leite, o rombo do setor ficou especialmente caro em 2014 porque a onda de calor que atingiu boa parte do País no começo do ano levou a população a utilizar mais os aparelhos de ar condicionado. "No período em que as temperaturas são mais elevadas, há um consumo maior tanto no segmento residencial como no comercial. Só no Rio de Janeiro, a carga de janeiro deste ano foi 22% maior que a registrada em janeiro do ano passado. A falta de chuva e o calor são perversos dos dois lados: diminuem a oferta de energia pelas hidrelétricas e aumentam o consumo", explicou o executivo.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (9) que vai aumentar em R$ 700 milhões o valor da segunda parcela do empréstimo obtido pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para socorrer as distribuidoras de energia elétrica. Agora o repasse será de R$ 4,045 bilhões e não mais de R$ 3,285 bilhões, conforme havia fixado a agência na terça-feira. A correção do valor será publicada no Diário Oficial da União da segunda-feira, dia 12.

Somado à primeira parcela, de R$ 4,7 bilhões, o total utilizado para cobrir o rombo das distribuidoras em fevereiro e março deste ano chega a R$ 8,7 bilhões. Com isso, sobram apenas R$ 2,5 bilhões do empréstimo de R$ 11,2 bilhões contratado pela CCEE em nome das companhias.

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Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, publicada hoje, o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, havia dito que a necessidade de recursos de abril seria de R$ 3,2 bilhões, exatamente o que restava do financiamento. Mas com a retificação feita pela Aneel nesta tarde, o remanescente do empréstimo passa a ser insuficiente até mesmo para cobrir os gastos do mês passado, que serão liquidados em junho.

Leite havia adiantado que o setor pediria ao governo mais R$ 7,2 bilhões para arcar com as despesas das distribuidoras para o período entre maio e dezembro deste ano. Procurada após a divulgação da correção pela Aneel, a Abradee confirmou que, com o remanejamento dos recursos do empréstimo, o novo pedido do setor aumentará na mesma proporção, chegando a R$ 7,9 bilhões.

A Alupar Investimento, vencedora do Lote C do leilão de transmissão promovido nesta sexta-feira, 9, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), informa que o investimento previsto é de R$ 262 milhões, a Receita Anual Permitida (RAP), de R$ 28,865 milhões, e prazo de implementação, de 36 meses, contados a partir da data de assinatura do contrato de concessão. A empresa foi vencedora oferecendo um deságio de 4,99%.

O lote C é composto de uma linha de transmissão de 40 quilômetros de extensão e duas subestações, localizadas em São Paulo. Conforme a Aneel, o objetivo do empreendimento é atender o aumento da carga no litoral paulista, atendendo os municípios de Cubatão, Guarujá, Santos, São Vicente e Praia Grande.

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O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Romeu Rufino disse que caso o leilão de contratação de energia realizado nesta quarta-feira, 30, e o empréstimo de R$ 11,2 bilhões já acertado não forem suficientes para minimizar o rombo das empresas do setor, novas alternativas serão procuradas. "Se continuarmos a ver desequilíbrio entre o que está na tarifa e o fluxo das distribuidoras, soluções serão buscadas, como fizemos até agora", disse.

Especialistas do setor apontavam, antes do leilão, que o financiamento já obtido seria suficiente para cobrir apenas uma parte do rombo que as distribuidoras terão ao longo do ano e novos aportes seriam necessários. Com um certame que superou as expectativas, e terminou com a contratação de 2,046 mil MW médios, Rufino disse que a estimativa inicial é de que o empréstimo será suficiente, mas afirmou que os cálculos serão refinados.

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De acordo com Rufino, neste momento não é possível saber se o montante total do empréstimo de R$ 11,2 bilhões celebrado semana passada entre um grupo de dez bancos e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) será efetivamente utilizado ou o ritmo de desembolsos. "O empréstimo tem previsão daquele montante, mas será liberado na medida das necessidades. Ele não precisa exaurir em junho", disse.

Na terça-feira, 29, a CCEE informou que a primeira parcela de desembolsos, de R$ 4,7 bilhões, foi depositada na conta das concessionárias de distribuição, permitindo o cumprimento das obrigações com a liquidação financeira referente a fevereiro, que totalizou R$ 5,8 bilhões. E disse, ainda, que estão programados mais dois desembolsos, de R$ 3,4 bilhões e R$ 3,1 bilhões, para maio e junho, respectivamente.

O presidente do Conselho de Administração da CCEE, Luiz Eduardo Barata, não revelou o montante das próximas liquidações, que ainda precisam passar por auditoria. O executivo indicou apenas que o valor recorde da liquidação de fevereiro não deve se repetir. Segundo ele, a tendência é que a liquidação referente a março seja inferior a de fevereiro, de abril, abaixo da de março, e assim sucessivamente.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) considera que ainda é muito cedo para saber o real impacto do leilão de energia (A-0) realizado nesta quarta-feira (30), nas contas de luz, mas o diretor da agência Romeu Rufino explicou que. no caso das empresas que ainda devem passar pelo reajuste tarifário anual, o valor dos contratos já deve ser incluído no cálculo e pode gerar como impacto uma alta maior do que a esperada inicialmente.

Isso porque no caso das empresas que passaram pelo reajuste até agora, a Aneel considerou na composição do custo com energia o valor do mix de contratos existentes mesmo para o montante de energia descontratada. Conforme Rufino, esse valor é da ordem de R$ 160/MWh, abaixo dos R$ 268,33/MWh. No caso das empresas que ainda passarão pelo reajuste os contratos celebrados hoje serão incluídos no cálculo do custo da energia, gerando um valor maior dependendo do montante contratado.

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Questionado sobre casos específicos, Rufino afirmou que para AES Eletropaulo o impacto deve ser pequeno porque a empresa tinha baixa descontratação. Já para Copel, o impacto deve ser maior. "A Copel deve ter sido a maior compradora do leilão", disse. Dados sobre os volumes contratados por distribuidora ainda não foram divulgados. A Câmara de ComercialIzação de Energia Elétrica (CCEE), responsável pelo leilão, deve disponibilizar a lista ainda hoje.

O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, no entanto, salientou que a contratação de energia estabelecida pelo leilão desta quarta-feira é um benefício para o consumidor. "Hoje é um dia que o consumidor tem que comemorar", disse. Ele leva em consideração que com a redução da exposição das distribuidoras, em vez de continuar comprando altos volumes de energia ao preço do mercado spot, hoje na casa dos R$ 822, as empresas passarão a pagar um valor quase três vezes menor.

Nos reajustes de 2014, o valor da energia adquirida no mercado de curto prazo está represado e deve ser repassado para as tarifas só a partir do ano que vem.

Revisão

Rufino reiterou que a agência pretende concluir ainda neste ano a metodologia para o quarto ciclo de revisões tarifárias. "Pretendemos fechar o ano com a metodologia revisada para o próximo ciclo", disse. De acordo com ele, nos próximos meses, a Aneel deve abrir uma audiência pública sobre o assunto. Conforme lembrou, serão duas etapas de audiências. "Vamos cumprir rigorosamente os prazos", disse.

O quarto ciclo de revisões tem início em abril do ano que vem, quando a distribuidora cearense Coelce passa pela revisão de suas tarifas.

A deputada Terezinha Nunes (PSDB) criticou, nesta terça-feira (29), na Assembleia Legislativa do Estado (Alepe), o aumento médio de 17,75% na conta de luz feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para Pernambuco. A tucana considera preocupante o percentual concedido para o Estado que teve o maior índice de majoração na conta da energia elétrica do Nordeste. 

“Não sabemos quais os critérios para um aumento dessa proporção quando estados como Ceará e Bahia, que tem economias parecidas, conseguiram reajuste menores,  17,02% e 14,82% respectivamente”, apontou a parlamentar. 

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De acordo com a deputada, o reajuste representa quase três vezes o índice oficial que mede a inflação do País, o IPCA, que ficou em 5,68% nos últimos meses. Para a tucana, a questão energética tem servido de palanque político. Ela lembrou que em 2012, às vésperas das eleições para prefeitos, a presidente Dilma Rousseff (PT) anunciou uma redução “mascarada” na conta de luz para o país de 16% em média, e agora a bolha estourou no colo e no bolso do consumidor que vai onerar duplamente seu orçamento.

“A população será prejudicada duas vezes porque a indústria e o comércio, que tiveram tarifa da energia majorada em até 25,07% já anunciaram que vão repassar os custos para o consumidor”, lamentou a parlamentar acrescentando que é preciso que o assunto seja debatido nessa Casa ouvindo da Aneel, Celpe e Agência de Regulação de Pernambuco  as motivações para o reajuste.

A partir desta terça-feira (29), a conta de energia fica mais cara em Pernambuco. Seguindo o reajuste anual da tarifa, aprovado pela Agência Nacional de Enérgia Elétrica (Aneel), a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) confirmou um aumento de 17,75%; para os consumidores atendidos em Baixa Tensão (cerca de 99,8% dos consumidores e clientes residenciais), o reajuste será de 17,69%.

Segundo a Celpe, o principal custo levado em consideração para o reajuste 2014 foi a compra de energia, por parte das distribuidoras. O reajuste tarifário anual está previsto no contrato de concessão das distribuidoras. Com a decisão, um consumidor residencial-convencional, por exemplo, que consome 80 kWh/mês, terá sua conta reajustada de R$ 33,99 para R$ 39,89.

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Dia de aumento e falta de energia – No dia do anuncio sobre o aumento no valor das contas de energia no Estado, bastou começar a chover com maior intensidade na Região Metropolitana do Recife (RMR) para moradores de vários pontos sofrerem com a falta de luz. No início da noite, ruas do bairro de Boa Viagem, na sul, estavam às escuras.

Em Olinda e em Paulista, nos bairros de Rio Doce e Janga, a população também sofreu com a falta de luz. De acordo com a prontidão da Celpe, uma falha na subestação Rio Doce ocasionou a ausência de energia nas localidades, mas uma equipe do órgão já teria se encaminhado ao local para solucionar a situação. 

O procurador-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Ricardo Brandão, afirmou nesta sexta-feira, 25, que as regras do quarto ciclo tarifário das distribuidoras devem ficar prontas antes de seu início, em abril de 2015, diferentemente do que ocorreu no anterior.

"A nossa expectativa é ter o conjunto de regras já aprovado antes do início do ciclo, diferentemente do que ocorreu no último ciclo. No primeiro ano do terceiro ciclo, a regra não estava pronta ainda", disse durante o evento Setor Elétrico - Cenário Atual e Perspectivas, promovido pela Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (AmCham Rio).

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Segundo Brandão, esse é um "mote" que está na agenda da Aneel, "fechar a definição da metodologia antes do início do ciclo". Ele não soube precisar, no entanto, se isso ocorrerá já neste ano.

O processo de Revisão Tarifária Periódica tem como principal objetivo analisar, após um período previamente definido no contrato de concessão (geralmente de quatro anos), o equilíbrio econômico-financeiro da concessão.

Leilão

O diretor da Aneel, José Jirhosa Júnior, disse hoje que existe capacidade de geração descontratada suficiente para cobrir a demanda descontratada estimada em mais de 3,3 GW médios, e que será negociada em leilão no próximo dia 30. Mas ele lembrou que cabe a cada empresa decidir se entra ou não no leilão. Jirhosa citou a Petrobras, Furnas e Chesf entre as companhias com oferta descontratada. Segundo ele, a lista dos habilitados deve ser publicada ainda hoje.

O leilão é considerado fundamental no setor elétrico para eliminar a exposição involuntária ao mercado de energia de curto prazo e que levou a um rombo de R$ 4,7 bilhões, apenas em fevereiro. Hoje, um grupo de 10 bancos assina o contrato de empréstimo com a CCEE, no valor de R$ 11,2 bilhões para cobrir o rombo, não só de fevereiro como também de março e abril - cujos valores ainda não foram divulgados. A energia a ser contratada no leilão do dia 30 será disponibilizada a partir de maio.

O deputado Eduardo da Fonte (PP) afirmou, nesta terça-feira (22), que é contra o aumento de 18,13% proposto pela Celpe na conta de luz do Estado. O parlamentar irá participar da reunião da Aneel que será realizada na próxima quinta-feira (24), em Brasília.

“A Celpe vem desrespeitando o povo pernambucano e perdendo qualidade do serviço com as sucessivas interrupções de fornecimento de energia. A qualidade caiu e o lucro da empresa aumentou mais de R$ 100 milhões. Sem contar as mais de 60 mortes ocorridas nas ruas de Pernambuco, decorrentes da irresponsabilidade da Celpe. Irei até as últimas consequências para evitar um aumento tão alto como esse”, ressaltou o progressista.

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No ano passado, a Celpe pediu um aumento de 7%. Mas, após contestações de Eduardo da Fonte, Aneel só autorizou um aumento de 0,79%. A reunião da Aneel que seria realizada nesta terça foi cancelada a pedido de Eduardo da Fonte.

O Ministério de Minas e Energia (MME) autorizou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a realizar Leilão A-5, para compra de energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração, no dia 12 de setembro de 2014. A decisão está na portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) O início do suprimento de energia elétrica contratada no leilão ocorrerá em 1º de janeiro de 2019.

Pelo leilão, serão negociados Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) nas seguintes condições: na modalidade por quantidade, com prazo de suprimento de 30 anos, para empreendimentos hidrelétricos; na modalidade por disponibilidade, com prazo de suprimento de 25 anos, diferenciados por fontes, para empreendimentos de geração a partir de termelétricas a carvão, a gás natural em ciclo combinado e a biomassa por Custo Variável Unitário (CVU) igual a zero ou diferente de zero; e na modalidade por disponibilidade, com prazo de suprimento de 20 anos, diferenciados por fontes, para empreendimentos de geração a partir de fonte eólica e solar.

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Os empreendedores interessados em participar da concorrência deverão providenciar cadastramento e habilitação dos projetos até o dia 16 de maio.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 15, o reajuste da Energisa Sergipe, com efeito médio de 11,85% a ser percebido pelos consumidores. Para os consumidores conectados à alta tensão, o reajuste será de 11,31%. Já os consumidores ligados à baixa tensão, como os residenciais, o aumento será de 12,17%. As novas tarifas vigoram a partir de 22 de abril.

De acordo com a Aneel, o principal componente do reajuste foi a compra de energia no mercado de curto prazo, que aumentou 10,44% em relação ao processo tarifário anterior. A Energisa Sergipe atende 685 mil unidades consumidoras em 63 municípios no Estado.

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou nesta quarta-feira (9) que as concessionárias Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT), Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), Furnas e Interligação Elétrica Sul (Iesul) não atendem a requisito de habilitação técnica previsto no edital do leilão de transmissão marcado para 9 de maio.

Segundo a Aneel, as empresas não poderão participar do certame por não atenderem às exigências de desempenho na implantação de obras de transmissão nos últimos 36 meses anteriores ao da publicação do edital. O despacho da agência sobre a não habilitação das empresas detalha, por concessionária, os dados sobre atraso na implantação de instalações de transmissão, e respectivas penalidades, que impedem as empresas de entrar na concorrência.

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Pelo leilão, serão ofertados 13 lotes de linhas de transmissão e a Receita Anual Permitida (RAP) máxima total desse conjunto de lotes é de R$ 520 milhões. As linhas estão distribuídas nos Estados do Pará, Amazonas, São Paulo, Rio Grande do Sul, Ceará, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Maranhão, Piauí e Paraná.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, nesta segunda-feira (7), que o déficit da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo responsável pelo pagamento de gastos setoriais, foi reduzido de R$ 5,6 bilhões para R$ 1,669 bilhão. Este será o valor que será repassado para a conta de luz do consumidor final, depois que o anúncio de um novo repasse pelo Tesouro Nacional no valor de R$ 2,804 milhões para fechar cobrir o déficit da CDE.

O Tesouro já havia desembolsado R$ 9 bilhões para o orçamento da CDE e, depois, mais um repasse de R$ 1,2 bilhão. No total, o Tesouro será responsável por R$ 13 bilhões para evitar que o custo da energia seja repassado para o consumidor com até 4,6% de aumento na conta de luz, como era previsto pelo setor energético. No entanto, não evita o repasse de quase R$ 1,7 bilhão gerado parcialmente com a compra de energia no mercado de curto prazo e com as usinas térmicas.

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A CDE é o fundo responsável pela tarifa social paga pelos consumidores de baixa renda, o programa Luz para Todos, as indenizações às empresas que aceitaram renovar suas concessões antecipadamente e o combustível utilizado por usinas térmicas na Região Norte do País, entre outros.

A Aneel também elevou o valor total do orçamento da CDE de R$ 17,994 bilhões para R$ 18,073 bilhões para este ano. O aporte do Tesouro será responsável pela maior do montante, que também será repassado pela Eletrobras com um acréscimo no seu suporte em R$ 1,498 bilhão. A estatal já havia anunciado o repasse de R$ 323 milhões para a CDE. O aporte da Eletrobras será feito com base em recebimento de valores por empresas inadimplentes.

Todos os consumidores vão pagar pelo empréstimo das distribuidoras de forma igual ao longo dos próximos anos. A proposta da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que ficará em audiência pública por 10 dias, prevê que a conta de luz seja reajustada de forma igualitária, sem diferenciar os clientes por área ou região.

A proposta da Aneel regulamenta o decreto que vai permitir à Câmara de Comercialização de Energia (CCEE) tomar empréstimos em nome das distribuidoras com bancos. O objetivo é pagar as despesas dessas empresas com a compra de energia no mercado de curto prazo e com as usinas térmicas e, assim, evitar um aumento nas tarifas neste ano.

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Embora a despesa de cada distribuidora seja diferente, o pagamento por parte dos consumidores não levará isso em conta. Caberá à Aneel definir as cotas de recolhimento e incluí-los na tarifa do consumidor nos próximos reajustes tarifários.

O empréstimo será pago por meio do encargo Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que incide sobre as tarifas do consumidor residencial. Os consumidores livres, portanto, não serão onerados. O encargo será compatível com o valor das operações de crédito contratadas e será distribuído de forma proporcional ao mercado consumidor.

A Aneel propôs à CCEE a contratação de um banco gestor para administrar a conta-ACR, que vai receber os empréstimos dos bancos e repassá-los às empresas. As distribuidoras também terão de contratar um banco gestor para fazer o débito automático da conta da CDE destinada a cobrir esse empréstimo. Na avaliação da Aneel, esse mecanismo blinda a operação e aumenta as garantias dos financiamentos. A proposta ficará em audiência pública entre 4 e 14 de abril.

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, afirmou nesta terça-feira (1º), que o governo vai adiar a data para aporte de garantias e de liquidação das distribuidoras pela compra de energia no mercado de curto prazo referente a fevereiro. Na semana passada, a Aneel já havia adiado a data para aporte de garantias para o dia 8 de abril, e o de liquidação, para o dia 9. A despesa deve chegar a R$ 4 bilhões.

"Pode sofrer um novo adiamento, sim", afirmou. As novas datas ainda não foram definidas. Segundo ele, antes disso, o governo terá que publicar um decreto sobre os empréstimos para as distribuidoras de energia. A expectativa é que o decreto saia nesta semana.

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Depois do decreto, a Aneel deve publicar uma resolução com regras operacionais sobre os financiamentos. O regulamento terá que ficar em audiência pública por, no mínimo, dez dias, e terá que ser aprovado por reunião da diretoria. "É um processo complexo, que vem sendo amadurecido e discutido. Uma parte do decreto diz respeito ao aporte do Tesouro, que já foi anunciado, e uma parte é financiamento. Não vamos editar um decreto impondo às instituições financeiras que financiem", afirmou Rufino.

"Essas condições têm que estar de alguma forma compreendidas pelo sistema bancário para que essa adesão aconteça. Senão, é uma falsa solução." Os financiamentos entre as empresas e os bancos, no valor de R$ 8 bilhões, serão intermediados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

O decreto deve trazer as diretrizes para a criação das contas das distribuidoras e reconhecer como ativos indenizáveis os recebíveis das distribuidoras relativos aos futuros reajustes nas tarifas a que elas têm direito. Com isso, as distribuidoras poderão registrar em balanço o recebível como um ativo correspondente ao passivo da dívida do financiamento. Isso deve tornar os financiamentos mais seguros.

Os consumidores poderão aderir em breve ao sistema de contas de luz pré-pagas. O modelo será semelhante ao funcionamento dos telefones celulares pré-pagos, ou seja, o consumidor comprará créditos de energia para consumo posterior. A adesão será voluntária e não terá ônus. O regulamento do novo sistema foi aprovado nesta terça-feira (1) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e a previsão do diretor-geral, Romeu Rufino, é que o modelo esteja disponível a partir de 2015.

Quem aderir ao pré-pagamento receberá um crédito inicial de 20 kWh, que será pago na compra subsequente. Depois disso, o consumidor poderá comprar novos créditos quantas vezes quiser, desde que a aquisição seja de, no mínimo, 5kWh, em agências credenciadas ou pela internet. A tarifa de energia será a mesma oferecida ao cliente convencional, que paga a conta depois do consumo. As distribuidoras que quiserem poderão oferecer desconto para os clientes do sistema pré-pago, para incentivar a adesão. Em outros países que já adotam o sistema, o desconto na tarifa é de cerca de 5%, segundo o diretor da Aneel André Pepitone.

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O cliente será avisado previamente se seus créditos estiverem acabando, por meio de alarmes visuais e sonoros do medidor eletrônico, para que tenha tempo hábil de providenciar nova carga. Para não ficar sem luz, o consumidor poderá solicitar um crédito de emergência de 20 kWh para a distribuidora, o equivalente a um consumo residencial médio de três dias. O pagamento será feito na compra subsequente. Se não gostar do sistema, o consumidor pode pedir o retorno ao modelo convencional, e a empresa terá 20 dias para atendê-lo. A ideia é oferecer o sistema para clientes residenciais e comerciais. Grandes consumidores, como indústrias, não poderão aderir ao modelo.

Segundo a Aneel, o novo sistema permitirá que o consumidor gerencie seu consumo de forma mais adequada e tenha mais transparência em relação a seus gastos diários. Além disso, o modelo deve eliminar a cobrança de multas, juros, mora e taxa de religação. Para as distribuidoras, as vantagens serão a diminuição da inadimplência e diminuição de problemas como erros de leitura, faturamentos por estimativa, cortes indevidos e problemas de religação fora do prazo. Antes de entrar em vigor, será preciso que os governos estaduais regulamentem de que forma vão cobrar o ICMS sobre a tarifa nessa modalidade. Além disso, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) terá que aprovar e certificar os novos medidores eletrônicos. "Na minha percepção, isso não deve acontecer antes de 2015", disse o diretor.

A instalação e uso desses medidores eletrônicos não terá custo para o consumidor. Para que seja possível fazer a opção de pré-pagamento, porém, a distribuidora terá que oferecer a modalidade em sua área de concessão, o que não será obrigatório. Segundo Rufino, a Aneel buscou a experiência do pré-pagamento em outros países para elaborar o regulamento no País. "É uma conquista para o consumidor, uma opção a mais. O pré-pagamento permite também o uso de energia de forma mais racional", afirmou. "O crédito emergencial é uma medida importante. Por mais que tenhamos tido o cuidado de implantar um sistema de aviso sonoro e visual, pode haver algum descuido, e para não ter inconveniente, tem o crédito emergencial", acrescentou o diretor. O assunto ficou em audiência pública entre junho e setembro de 2012 e recebeu cerca de 1.200 contribuições de consumidores, distribuidoras e órgãos de defesa do consumidor.

Pós pagamento- A Aneel aprovou também a modalidade de pós pagamento eletrônico de energia. Nesse caso, os medidores eletrônicos irão armazenar os dados de consumo em um cartão magnético. Para pagar a conta, será preciso levar o cartão no posto da distribuidora. Depois, o cartão deve ser reinserido para registrar que o pagamento foi efetuado.

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse nesta terça-feira (1), que o órgão regulador deve divulgar, no próximo dia 8, o preço da energia do leilão para entrega imediata às distribuidoras (A-0). O edital e as minutas de contratos ficarão em consulta pública por cinco dias, de 2 a 7 de abril, e devem ser aprovados pela diretoria da Aneel no dia 8. O leilão está marcado para o dia 25 deste mês.

"O preço nunca foi divulgado na abertura da audiência pública. O preço-teto é uma informação que é divulgada quando o edital é aprovado", afirmou. O leilão vai contratar energia térmica, por disponibilidade, e hidrelétrica, por quantidade.

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O leilão será realizado em uma nova tentativa para resolver o problema das distribuidoras, que não conseguiram contratar a energia necessária na última licitação, realizada em dezembro do ano passado. O preço foi considerado muito baixo e não atraiu geradores. Por essa razão, as distribuidoras têm de comprar energia no mercado de curto prazo, onde o preço bateu o recorde de R$ 822 por megawatt-hora (MWh).

Para não repassar esse custo para as tarifas finais, o governo lançou um pacote de socorro às empresas, com aporte de R$ 4 bilhões do Tesouro e um empréstimo de R$ 8 bilhões intermediado na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) junto aos bancos. Os valores serão revertidos em reajustes a serem pagos de forma parcelada nos próximos anos. No ano passado, os aportes do Tesouro chegaram a quase R$ 10 bilhões e também postergaram um aumento na conta de luz.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou e adjudicou, nesta terça-feira, 1, o leilão de transmissão 11/2013, destinado ao escoamento da energia produzida pela usina hidrelétrica de Belo Monte para a Região Sudeste.

A licitação, realizada em 7 de fevereiro, foi vencida pelo consórcio IE Belo Monte, formado por State Grid, Furnas e Eletronorte. A proposta teve deságio de 38% na Receita Anual Permitida (RAP).

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Também hoje a Aneel negou recurso administrativo interposto pela Abengoa, que questionava requisitos de habilitação técnica do consórcio IE Belo Monte no leilão.

O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, utilizou a expressão "sucesso do sucesso" para classificar o leilão de Três Irmãos, realizado na manhã desta sexta-feira, 28, em São Paulo. Segundo ele, o sucesso vem da existência de um vencedor no primeiro leilão realizado sob a nova lei, envolvendo ativos cuja concessão venceu ou está a vencer. Além disso, ele destacou a presença de investidores privados no consórcio Novo Oriente, vencedor do leilão. "Classifico a manhã de hoje como sucesso do sucesso", disse Pepitone. O leilão foi encerrado em aproximadamente um minuto e recebeu uma única proposta.

O parceiro privado citado pelo diretor da Aneel é o fundo de investimento Constantinopla, formado por cinco cotistas, todos de capital nacional. De acordo com o gestor do fundo, Eduardo Borges, nenhum dos cotistas é institucional. Ou seja, o grupo não conta com a participação de fundos de pensão ligados ao governo brasileiro.

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O Constantinopla detém participação de 50,1% do consórcio. Furnas detém os 49,9% restantes. Borges não revelou o nome dos participantes do fundo de investimentos, limitando-se a dizer que o grupo é formado por investidores qualificados, financeiros e de empresas estratégicas do setor. Uma dessas seria uma importante operadora de ativos de geração.

A usina leiloada hoje é operada até este momento pela Cesp. Pepitone destacou que outra usina, de Jaguara, também já teve a concessão vencida. Podendo ser, assim, o próximo ativo a ser leiloado. Em 2015, outros sete empreendimentos terão a concessão encerrada, representando um total de 7.512 MW de capacidade. É o caso das usinas de Capivari, Ilha Solteira, Jupiá, Itatinga, Salto Grande, São Simão e Três Marias. Outras duas concessões têm prazo a vencer em 2016 e 2017, uma em cada ano.

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