Tópicos | animal de estimação

No município de Rio Grande, no Acre, uma garotinha de apenas 3 anos de idade protagonizou uma cena inusitada na creche que frequenta. A pequena Maria Helena decidiu levar seu galo de estimação, que chama de filho, como acompanhante de aula na última quarta-feira (17).

De acordo com relatos dados pela professora Sueli Miranda ao site A Hora da Notícia, a criança chegou à sala de aula falando que havia trazido um presente para sua professora, que ficou surpreendida ao ver a ave dentro da mochila.

##RECOMENDA##

"Eu estava na porta da sala recepcionando as crianças e pedi a ela para guardar a mochila. Ela disse: 'Mas eu trouxe um presente pra você'. Abriu a mochila e lá estava o galo. Não acreditei, o galo estava assustado com o barulho das crianças", disse.

A mãe de Maria Helena, Maria Orsilane de França Vieira, conta que a garotinha aproveitou um momento de distração para colocar o animal dentro da bolsa, e não percebeu a presença inusitada do item extra no material escolar por se tratar de uma ave pequena e de temperamento manso. Orsilane relata que no mesmo dia já havia tirado o galo garnisé da mochila da filha.

“Eu tirei o galo da bolsa e ela saiu de perto, foi para trás do quintal e eu não percebi nada, já que ela estava com a mochilinha nas costas todo tempo e o galo é garnizé, pequenininho, não fez nenhum barulho. Fui com ela para a creche e quando chegou lá, ela tirou a bolsa das costas e foi mostrar o que havia levado para a professora e aí que vi”, contou.

A 34ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) decidiu que uma clínica veterinária de Taubaté-SP deverá indenizar donos de uma gata em R$ 5 mil. O animal de estimação fugiu das dependências do estabelecimento e não foi mais encontrado.

O relator do recurso que pedia um aumento no valor da indenização, desembargador Tercio Pires, destacou que houve conduta omissa da clínica, responsável pela guarda e vigilância do animal. "O que caracteriza dano extrapatrimonial, urge lembrar, é a consequência da ação - ou omissão - desencadeadora de aflição física ou espiritual, dor ou qualquer padecimento à vítima, em conjugação com o menoscabo a direito inerente à personalidade da pessoa, como a vida, integridade física, liberdade, honra, vida privada ou ainda a de relação", escreveu.

##RECOMENDA##

O magistrado afirmou que o valor maior da indenização é "razoável, no contexto, à atenuação da lesão experimentada pelos autores". Assim, decidiu aumentar o valor indenizatório de R$ 3 mil para R$ 5 mil.

Um exame molecular de PCR feito por uma veterinária no estado de Mato Grosso confirmou que uma gata de poucos meses testou positivo. Ela não tem os sintomas da COVID-19 e contraiu a doença de seus donos em outubro. O casal e o filho deles pegaram a doença após uma festa familiar em setembro.

Valéria Dutra, da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) disse que é possível que outro gato e um cachorro também estejam infectados, pois estavam na mesma comemoração. Os dois testaram positivo, mas seus casos permanecem inconclusivos porque a carga viral, ou seja, menor concentração de vírus, é mais baixa.

##RECOMENDA##

"Minha preocupação é que os animais infectados levem o coronavírus para mais animais e pessoas. No caso do gato é ainda mais complexo do que no do cão porque gatos que moram em casas muitas vezes saem de seu domicílio livremente", informou a veterinária ao jornal O Globo.

A gata não esteve na festa, mas foi infectada pelo contato com seus donos durante isolamento familiar. Na mesma celebração, uma pessoa infectou outras seis. Todas ficaram doentes.

Mas o fato de humanos serem transmissores do vírus para animais de estimação não significa que a recíproca seja verdadeira, disse em junho deste ano o médico veterinário Paulo Abílio Varella Lisboa, do Instituto de Comunicação e Informação de Saúde (Icict) da Fundação Oswaldo Cruz.

Segundo ele, há menos de 25 relatos de cães e gatos de estimação infectados com SARS-CoV-2. Isso apesar de, em 9 de junho, o número de pessoas infectadas ultrapassar 6,2 milhões no mundo e mais de 740 mil casos no Brasil. Além disso, nenhum relatório oficial publicado sugere que animais de estimação sejam fonte de infecção para seres humanos. Há evidências de que as infecções nos animais são geralmente resultado de um contato próximo de pessoas — tutores ou tratadores — infectadas com COVID-19", comentou.

Sobre a possibilidade de cães e gatos transmitirem a doença para seres humanos ou levar o vírus para dentro de casa, Paulo Abílio entende que o risco de contaminação não é baseado em estudos ou evidências.

"Os poucos animais infectados parecem ter adquirido a infecção dos seus donos, pelo contato direto, e não o inverso. Tampouco há evidência de que animais sejam vetores mecânicos ou possam carregar o vírus, ou que o vírus possa se replicar nos animais."

Segundo o médico, a população mundial de cães e gatos gira em torno de dois bilhões e a taxa de infecção deles, naquele mês, era de 0,001%.

De acordo com dados desta manhã de segunda-feira (19) da Organização Mundial de Saúde (OMS), o mundo tem 39 milhões de casos e 1,1 milhão de mortos. O Brasil tem 5,2 milhões de casos e cerca de 153 mil mortes.

Da Sputnik Brasil

No próximo dia 1º de dezembro, acontece a 3ª edição do GRU Animal, no Bosque Maia de Guarulhos, na Grande São Paulo. Durante o evento haverá avaliação veterinária gratuita, vacinação e feira de adoção de pets.

Algumas das novidades da edição deste ano, é o circuito de crossdog na trilha ambiental no Bosque e um concurso de fantasia pet. Além disso, durante o evento, os donos de animais de estimação poderão emitir o Registro Geral Animal (RGA). Os veterinários também irão aplicar vacinas antirrábicas nos pets, porém a quantidade de doses é limitada.

##RECOMENDA##

No evento, terá uma praça de alimentação com uma variedade de food trucks. Segundo o Departamento de Proteção Animal (DPAN), a expectativa de público para a edição é de cinco mil pessoas.

Serviço

3º GRU Animal

Quando: 1º de dezembro, das 8h às 13h

Onde: Bosque Maia – Avenida Paulo Faccini, s/n

Dor de dente, mau hálito e cárie, são problemas que costumam afetar milhares de pessoas, mas os pets também podem sofrer com esses problemas. Gatos e cachorros podem sentir dores na gengiva, ter tártaros e cáries. Para diminuir os riscos, o ideal é manter uma boa higiene bucal e consultas periódicas com o médico veterinário.

Entre os cachorros, algumas raças de pequeno porte como yorkshire, shih-tzu, maltês, Ilhasa-apso, poodle, spitz e pug acumulam tártaro com mais facilidade porque têm um pH bucal diferente de outras raças. No geral, sem escovação diária todas as raças de cães e gatos ficam vulneráveis ao acumulo de sujeira nos dentes. “Imagine alguém que come e não escova os dentes e a gengiva após as refeições ou não escova direito. Vai ter acúmulo de matéria orgânica. Acontece o mesmo com os pets, que podem sofrer inclusive com gengivites e periodontites, inflamações que provocam inchaço, dor, vermelhidão e aumento de temperatura”, explica a veterinária especializada em odontologia Mariana Lage-Marques.

##RECOMENDA##

Segundo a veterinária, a escovação pode ser realizada em casa e pode ser feita uma vez ao dia, por um período de cinco a sete minutos, com escova e pasta de dente recomendada para animais. “O segredo é fazer com que seja algo agradável, sempre associado a alguma brincadeira ou petisco. Portanto, aproveite esse tempo para ser aquele momento gostoso de brincadeira para todos, para você e seu pet”, orienta Mariana.

É muito importante ter cuidado com a alimentação do pet. Doces, bolachas e biscoitos fazem mal ao metabolismo e aos dentes dos animais. As rações secas são as melhores opções. Já que o atrito do dente com os grãos ajuda a limpar placas e acúmulo de tártaro. “A dieta do animal precisa ser de qualidade, pois a doença periodontal, o acúmulo de tártaro, tem correlação com o tipo da dieta e estado geral do paciente. Existem petiscos exclusivos para prevenir a doença, mas devem ser indicados pelos veterinários”, ressalta Mariana.

Se os pets apresentarem coloração marrom nos dentes, é necessário procurar um veterinário. Nesse estágio, a sujeira é removida com o animal anestesiado. É um procedimento simples, mas deve ser feito em um ambulatório. Também existem enxaguantes, sprays e petiscos que diminuem o mau hálito, mas o melhor a fazer é retirar o tártaro. Como comprime a gengiva, ele pode causar dor, desgaste do tecido e do osso.

 

O Brasil é o habitat natural de diversas espécies de animais, insetos e plantas. Neste universo, as cobras são um dos seres mais belos e enigmaticos, porém muitas delas carregam venenos que podem ser fatais tanto para os seres humanos quanto para os animais de estimação.

Entre as cobras mais conhecidas e encontradas no Brasil estão a coral, a jararaca, a cascavel e a surucucu, e é muito difícil identificar se a espécie é ou não peçonhenta. Elas costumam ter a cabeça mais achatada, possuem fosseta loreal, olhos pequenos, com pupila em fenda vertical e atacam quando se sentem ameaçadas.

##RECOMENDA##

Porém, segundo Luca Mantovanelli, professor do curso de Ciências Biológicas da UNG, algumas dessas características já não são tão importantes para identificar o tipo de cobra. "Atualmente é considerado apenas a presença da fosseta loreal como característica determinante de uma serpente peçonhenta da América do Sul", conta.

A picada das cobras peçonhentas pode ser fatal quando atacam os animais de estimação, dependendo do tipo de serpente, a quantidade de veneno injetado e o local onde o animal foi picado. "O correto é identificar a serpente que causou o acidente, em seguida conter o animal de estimação e acompanhá-lo até o Instituto Butantan ou a um veterinário", orienta Mantovanelli.

As serpentes venenosas são diferentes das peçonhentas, pois não possuem peçonhas, que são os dentes que injetam o veneno quando atacam. Sendo assim, o veneno se torna menos agressivo quando atacam outros seres vivos.

O biólogo ressalta que é normal que os animais domésticos se assustem ou queiram ir atrás das cobras quando as encontram. "Os cães, por exemplo, são curiosos e tendem a chegar bem perto de serpentes, eles não apresentam medo desses animais", afirma Mantovanelli.

As serpentes peçonhentas não atacam animais maiores do que elas, já que não se alimentam desses animais. O ataque, na maioria das vezes sinalizado por barulhos, entre as cascavéis, por exemplo, são realizados apenas para defesa.

Assim como os seres humanos, os animais de estimação também precisam de cuidados e prevenção de doenças cardíacas. Algumas raças de cães e gatos têm características genéticas mais propensas ao desenvolvimento de doenças cardíacas, mas o avanço da idade é um fator que generaliza o risco.

Para isso, é importante fazer pelo menos duas consultas anuais com o veterinário para realizar check-ups cardíacos, pois a chance de cura e o sucesso no tratamento são maiores quando as doenças são diagnosticadas no início. “A doença cardíaca mais comum é a endocardiose valvar mitral, causada pela degeneração da válvula mitral, que surge justamente quando os bichinhos vão ganhando mais idade”, explica a cardiologista veterinária e coordenadora da equipe de cardiologia da Petz/Seres, Luciane Martins Neves.

##RECOMENDA##

As raças de pequeno porte como poodle, maltês, cavalier, king charlie spaniel e dachshund são as que mais sofrem de degeneração da válvula. Já os cães de raças grandes como golden, labrador, pastor alemão, boxer e doberman, costumam desenvolver arritmia e cardiomiopatia dilatada, que também pode afetar os gatos. “O animal cardiopata pode ter tosse, apresentar sinais de cansaço com atividades moderadas e leves. A ingestão de água é maior, com a evolução da doença há diminuição do apetite e perda de peso”, afirma Luciane.

Os animais saudáveis não sofrem paradas cardíacas como os humanos que podem ter infarto do miocárdio ou obstrução das coronárias. Porém, entre as raças de grande porte pode acontecer morte subida por arritmias. “Entre os cachorros dessas raças é importante fazer exames mesmo em cães saudáveis, que aparentemente não demonstram nenhum sintoma”, orienta Luciane.

Nos felinos, a cardiomiopatia mais comum é a hipertrófica, o ventrículo se enrijece e o coração perde a capacidade de bombear sangue, comprometendo a oxigenação do organismo. Os gatos também podem apresentar doenças cardíacas por predisposição da raça e mutação genética familiar.

Segundo a veterinária, por se tratar de doenças crônicas, os tratamentos entre os animais de estimação variam de acordo com o estágio em que o problema se encontra. “Não há cura para a maioria dos casos de cardiopatia, mas existem tratamentos que, seguidos corretamente, melhoram a sobrevida e aumentam a longevidade do animal”, conclui Luciane.

 

Nesta semana, a atriz Daniela Escobar publicou em seu perfil no Instagram que foi mordida por um de seus cinco gatos e que quase perdeu a mão. O post teve grande repercussão na rede social, pois ela afirmou que, apesar de seus animais de estimação serem saudáveis, a saliva da espécie possui bactérias que podem ser agressivas para o ser humano.

Segundo o médico veterinário Carlos Moraes, a afirmação da atriz está correta, mas não só a saliva dos gatos transmitem bactérias, como a de vários animais e também de humanos. "É importante manter a saúde bucal dos bichinhos de estimação em dia, escovar os dentes dos animais diariamente com produtos específicos. Frequentar um veterinário, de preferência odontologista, também é necessário", explica.

##RECOMENDA##

Os animais de estimação transmitem doenças por meio da saliva, contato com as fezes ou pulgas e carrapatos infectados, porém é raro que isso aconteça. Mesmo assim, pessoas com sistema imunológico comprometido precisam ficar atenta. "Pessoas em tratamento de quimioterapia, idosos já debilitados e quem realiza tratamento com medicamentos que alteram o sistema imunológico podem ser alvos de infecções", ressalta Moraes.

Um bebê orangotango de Bornéu adotado como animal de estimação por uma família, uma prática frequente na Indonésia, foi resgatado por defensores dos animais que querem ajudá-lo a retornar a seu hábitat natural.

Vena, uma fêmea de 6 meses, vivia na casa de uma moradora, apesar da proibição desta prática, no distrito de Kendawangan, na parte indonésia da ilha de Bornéu.

Moradores locais fizeram a denúncia ao Centro Internacional de Socorro para Animais, que resgatou o macaco no começo do mês, indicou a ONG.

Desde então, Vena passou a ser cuidada pelos funcionários da ONG, que dão a ela leite com vitaminas e trocam suas fraldas.

No ano passado, a ONG resgatou 22 orangotangos obrigados a viver em cativeiro como animais de estimação ou cujo habitat natural havia sido destruído por imensos incêndios florestais, frequentemente provocados ilegalmente para aumentar o tamanho das plantações de óleo de palma, do qual a Indonésia é o primeiro produtor mundial.

Embora sejam tratados com cuidado, como era o caso de Vena, os defensores dos animais insistem que constitui uma prática negativa porque posteriormente se torna difícil para os macacos sobreviver em um habitat natural, já que perdem seus instintos.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando