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A campanha Novembro Azul, que reforça a prevenção do câncer de próstata nos homens, também estende a preocupação para a doença desenvolvida em cães. Segundo a médica veterinária veterinária, especialista em oncologia e cirurgia, e professora da Universidade de Guarulhos (UNG), Karla Oliveira, é importante estar atento às medidas preventivas. "O diagnóstico precoce é essencial para o estadiamento e prognóstico da doença. Os sinais clínicos mais comuns nas doenças prostáticas são tenesmo, gotejamento de sangue, hematúria e afecções urinárias recorrentes. Ainda podem apresentar febre, dor abdominal e dor ao urinar, que leva à anúria", explica.

Além dos sintomas que podem acometer o pet com câncer prostático, é preciso prestar atenção na alteração de humor do animal. "Vale sinalizar que infecções urinárias que não apresentam resposta positiva sobre o tratamento podem indicar tumores de próstata", diz Karla. 

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A médica veterinária explica que há vários tipos de câncer de próstata. Os carcinomas e os sarcomas são os mais incidentes. "Para maior averiguação da patologia é recomendado o pedido de exames complementares, como ultrassonografia, que nos permite avaliar o tamanho e contorno prostático, e também o parênquima glandular e as estruturas interiores", diz Karla. "Porém, somente a ultrassonografia não é suficiente para distinguir as doenças prostáticas. Para um resultado mais minucioso devemos optar por citologia por agulha fina da região ou por biópsia para obter um diagnóstico definitivo", complementa.

Segundo a médica, não há uma prevenção segura, já que a doença ocorre de forma espontânea, mesmo em animais já castrados. "Ou seja, a castração não é um fator inibidor da prevalência do câncer prostático. O tratamento é cirúrgico, quimioterápico e radioterápico, muitas vezes sendo ineficiente, de acordo com a progressão da doença", finaliza.

 

Os animais de estimação tendem a desenvolver doenças nos dias mais frios, e de acordo com particularidades como raça, porte, peso e idade, algumas dessas enfermidades podem desencadear problemas graves. "Na estação fria, o ar fica mais seco. Como consequência, podemos observar o desencadear de algumas doenças respiratórias, como bronquites, e doenças infecciosas, como a gripe canina e felina, que ganha maior probabilidade de disseminação pelo ar", explica a médica veterinária e professora da Universidade Guarulhos (UNG) Flávia Ponce.

A especialista explica que a traqueobronquite infecciosa, popularmente conhecida como gripe canina ou tosse dos canis, é causada pelo vírus da parainfluenza canina e pela bactéria Bordetella Bronchiseptica. Os sintomas são semelhantes a da gripe humana. A transmissão não é passável do animal para o homem, e os cães acometidos podem apresentar tosse seca, secreção nasal e ocular e febre.

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A gripe dos gatos, causada pelos agentes herpes felino, calicivírus felino e pela bactéria Chamydophila Felis, pode levar o gato a apresentar perda de apetite, secreção nasal e ocular, tosse e espirros. A médica Flávia afirma que é importante a vacina anual para a manutenção da saúde físicas dos pets.

Segundo a médica veterinária, outra questão pouco abordada nos consultórios também deve ser tratada com atenção neste período: a obesidade em cães e gatos. Animais obesos propensos a desenvolver maiores casos de doenças, como o agravamento de enfermidades articulares já existentes, diabetes, cardiopatias e tumores malignos. "No inverno, há a tendência de aumentar a quantidade de petiscos, induzindo sua ingestão calórica combinada com uma rotina reduzida de atividade física, sendo este, um ponto para ficar atento", explica.

Flávia dá dicas para manter a saúde física dos pets nesse período mais frio, como enriquecer o tempo de brincadeiras e investir em brinquedos e prateleiras escaláveis para os felinos.

 

Sansão está com saudade. Com mais de 100 dias sem interagir com visitantes, o orangotango do Zoológico de São Paulo parece ser o mais ansioso pela reabertura do parque - que deve ser anunciada nesta sexta-feira (3) pelo governo do Estado.

Ao notar uma presença humana, Sansão deixa para trás o seu reforçado café da manhã (com detox de folhas verdes, legumes, frutas, água de coco e suco de ameixa) para bater no vidro da jaula. É o chefe dos veterinários do Zoo, Fabrício Rassy, quem primeiro atende ao seu chamado. Ao se aproximar do vidro, o médico ganha um aceno de Sansão - que imediatamente começa a imitar os gestos do amigo e mostrar os dentes em aparente aprovação.

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Segundo Rassy e outros membros da equipe do Zoo, esse tipo de interação é comum para Sansão - e acontece principalmente com crianças. De todo o parque, o orangotango português, de 37 anos, seria o animal que, provavelmente, mais tem sentido falta do velho normal, do movimento das alamedas, das fotos, vídeos e excursões.

No Zoo fechado, a quarentena tem sido fértil. Nos últimos 3 meses, houve uma espécie de "baby boom". Erinde, a jovem leoa do parque, deu à luz quatro filhotes - que de tão pequenos ainda não podem ser expostos. Iduma, o pai leão, também não quer saber de dar publicidade aos futuros astros. Além dos leões do parque, a geração de "quarentinos" está completa com outro leãozinho nascido no Zoo Safari, 9 dragões-barbado (lagarto), duas araras-azuis-de-lear e cinco suricatas.

A quarentena no Zoo também mudou os horários de refeição da Jiboia do Rabo Vermelho. Quando o parque está em horário de visita, a jiboia não se refestela com um porquinho da índia (sim, um fofo porquinho da índia). Segundo o parque, a cena pode impressionar as crianças e se flagrada precisa ser acompanhada da explicação de um profissional. Por isso, com o Zoo aberto, os horários de almoço da jiboia são rígidos (para evitar plateia). Mas, ultimamente, a cobra está comendo em períodos mais flexíveis.

Rassy explicou que para diminuir o fluxo de funcionários, sem afetar o bem-estar dos animais, os cerca de 350 colaboradores foram escalonados ao longo do dia. A interação dos funcionários com os animais ficou ainda mais restritiva - com a obrigatoriedade do uso de máscaras e de outros equipamentos de segurança. Os cuidados são para evitar qualquer possibilidade de contaminação - mesmo sem registro da covid-19 entre animais do Zoológico. Um alerta foi dado depois que, em abril, tigres e leões do zoológico no Bronx, em Nova York, testaram positivo para o coronavírus.

Qualidade de vida

Seria possível afirmar que o período em que o Zoológico permaneceu fechado foi positivo para a saúde dos animais? A professora do curso de Ciências Biológicas e pesquisadora responsável pelo Laboratório de Taxonomia e Ecologia Animal na Universidade Presbiteriana Mackenzie, Paola Lupianhes Dall'Occo, diz que a diminuição da poluição sonora e visual podem, sim, ter trazido benefícios aos animais.

"Além do benefício eventual, nós precisamos aproveitar esse período de quarentena para trabalhar na educação de quem visita um zoológico. É comum ver crianças gritando e batendo nos vidros dos animais. Ou, em alguns casos, gente que joga comida para animais. As instituições precisam investir em ações educacionais para que isso não aconteça", disse.

Neste sentido, Paola afirma que a quarentena pode ter tido uma influência positiva para alguns animais. Ainda assim, pondera: "Por outro lado, existem animais que estão acostumados com a presença humana. A falta desses estímulos também pode ser um problema."

A professora do curso de ciências biológicas do Mackenzie Mônica Ponz Louro diz que, como na maioria dos casos são animais que já nasceram em cativeiro ou foram resgatados em apreensão, eles estariam acostumados com a presença humana, condicionados a ela e, em alguns casos, podem até sentir falta. Por outro lado, outros animais podem se sentir mais protegidos e menos sujeitos a estímulos externos quando afastados do convívio com os humanos.

A reabertura

Quando o Zoo estiver aberto ao público, algumas mudanças poderão ser notadas. A capacidade máxima será de 6 mil visitantes (antes da pandemia, em dias movimentado, recebia até 15 mil). Todos os visitantes (maiores de 2 anos) serão obrigados a usar máscaras. E, logo na entrada do parque, o visitante vai encontrar um tapete para a higienização dos pés.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A quarentena e o isolamento social por conta da pandemia de coronavírus podem trazer inúmeras sensações e emoções aos pets. Com a rotina de passeios alterada e permanecendo mais tempo dentro de casa, os animais de estimação podem ser acometidos de estresse, ansiedade e depressão.

Irritabilidade, destruição dos móveis e objetos pessoais, além de defecar fora dos locais pré-estabelecidos são alguns dos indícios da falta de equilíbrio que nasce com as tensões desse período. "Com a humanização dos animais domésticos, temos nos deparado com recorrentes manifestações de depressão, ansiedade e outros distúrbios psicológicos que afetam diretamente a personalidade destes animais", explica a veterinária Karina D’Elia Albuquerque, professora do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Guarulhos (UNG).

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Segundo a veterinária, a depressão nos pets se manifesta de inúmeras formas. Em cachorros, normalmente, ocorrem a perda do apetite, lambedura excessiva nas patas e aparência apática. É o caso de Romeu, um pug tutorado pela estudante de psicologia Thainá Santos, 24 anos. Nos últimos tempos, ela notou que o animal perdeu peso e está mais agitado. "Ele ia duas ou três vezes na rua. Agora, por conta da pandemia, estou saindo poucas vezes na semana para um passeio com ele. Pude notar uma mudança drástica em seu comportamento, como a falta de apetite, desinteresse por brinquedos que eram comuns para ele e agitação dentro de casa", comenta.

O mesmo acontece com a golden Clarice, tutorada pela nutricionista Caroline Garcês, 24 anos. A cachorra que, sempre dormiu dentro de casa, não estava mais confortável com o ambiente. "Acostumada com passeios livres, ela ficou limitada no espaço e, como reação, começou a lamber e morder as patas até aparecerem machucados", conta.

Outros fatores como distanciamento de outros animais que serviam de companhia, mortes de familiares próximos e a introdução de um animal desconhecido, podem desencadear depressão em cães e gatos, sendo os felinos os mais propícios a adquirirem tal quadro.

Sobre o tratamento, a veterinária Karina orienta que é importante minimizar ao máximo a mudança na rotina, levar ao veterinário para a realização de exames laboratoriais e de imagem, assim como evitar a ausência do proprietário. Em alguns casos, será recomendado o uso de antidepressivos e terapias.

Assim como os seres humanos, os animais de estimação também precisam de cuidados e prevenção de doenças cardíacas. Algumas raças de cães e gatos têm características genéticas mais propensas ao desenvolvimento de doenças cardíacas, mas o avanço da idade é um fator que generaliza o risco.

Para isso, é importante fazer pelo menos duas consultas anuais com o veterinário para realizar check-ups cardíacos, pois a chance de cura e o sucesso no tratamento são maiores quando as doenças são diagnosticadas no início. “A doença cardíaca mais comum é a endocardiose valvar mitral, causada pela degeneração da válvula mitral, que surge justamente quando os bichinhos vão ganhando mais idade”, explica a cardiologista veterinária e coordenadora da equipe de cardiologia da Petz/Seres, Luciane Martins Neves.

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As raças de pequeno porte como poodle, maltês, cavalier, king charlie spaniel e dachshund são as que mais sofrem de degeneração da válvula. Já os cães de raças grandes como golden, labrador, pastor alemão, boxer e doberman, costumam desenvolver arritmia e cardiomiopatia dilatada, que também pode afetar os gatos. “O animal cardiopata pode ter tosse, apresentar sinais de cansaço com atividades moderadas e leves. A ingestão de água é maior, com a evolução da doença há diminuição do apetite e perda de peso”, afirma Luciane.

Os animais saudáveis não sofrem paradas cardíacas como os humanos que podem ter infarto do miocárdio ou obstrução das coronárias. Porém, entre as raças de grande porte pode acontecer morte subida por arritmias. “Entre os cachorros dessas raças é importante fazer exames mesmo em cães saudáveis, que aparentemente não demonstram nenhum sintoma”, orienta Luciane.

Nos felinos, a cardiomiopatia mais comum é a hipertrófica, o ventrículo se enrijece e o coração perde a capacidade de bombear sangue, comprometendo a oxigenação do organismo. Os gatos também podem apresentar doenças cardíacas por predisposição da raça e mutação genética familiar.

Segundo a veterinária, por se tratar de doenças crônicas, os tratamentos entre os animais de estimação variam de acordo com o estágio em que o problema se encontra. “Não há cura para a maioria dos casos de cardiopatia, mas existem tratamentos que, seguidos corretamente, melhoram a sobrevida e aumentam a longevidade do animal”, conclui Luciane.

 

 A Prefeitura de Guarulhos realiza nas duas próximas segundas-feira (dias 20 e 27) o agendamento para castração gratuita de cães e gatos. As inscrições serão feitas nos bairros Jardim Cumbica (CEU Cumbica - Av. Atalaia do Norte, 455) e Pimentas (CEU – Pimentas – Estrada do Caminho Velho, 351), respectivamente. Serão disponibilizadas 500 vagas por região.

O agendamento será realizado de forma presencial. O responsável pelo animal precisa ser maior de 18 anos de idade, apresentar documento de identidade com foto, CPF e comprovante de residência comprovando que mora nos bairros atendidos nesta campanha. Não é necessário levar o animal. Serão aceitas até duas inscrições por CPF.

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Todos os animais castrados recebem microchip de identificação e registro geral de animais (RGA). Os procedimentos serão realizados no centro cirúrgico do "DPan" ("Departamento de Proteção Animal"), localizado no Jardim Triunfo. Mais informações através dos telefones: 2457-2112 e 2441-4656.

Serviço:

Agendamento para castração de cães e gatos

Dia 20/08 - Jardim Cumbica

Local: CEU – Cumbica - Av. Atalaia do Norte, 455

Hora: A partir das 8h até o término das senhas

27/08 – Pimentas

Local: CEU – Pimentas – Estrada do Caminho Velho, 351

Hora: A partir das 8h até o término das senhas

Na última semana, o presidente da Comissão Sul-Americana para a Luta Contra a Febre Aftosa (Cosalfa), Guilherme Marques, anunciou que o Brasil passou a ser o primeiro país da América Latina a aderir oficialmente a criação de um banco de antígenos e vacinas contra a febre aftosa.

Os representantes dos países que constituem a Cosalfa aprovaram resolução para apoiar a Colômbia na erradicação de focos de aftosa detectados recentemente. “Será enviada uma missão técnica àquele país, sob a coordenação do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (Panaftosa), para ajudar os colombianos e trocar experiências”, afirmou Marques, que também é diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

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Também foi aprovada a realização de uma ação integrada entre o Brasil e a Colômbia na Venezuela. O objetivo é apoiar os venezuelanos a imunizar e inspecionar o rebanho bovino contra aftosa, além de exames sorológicos. Orientou-se ainda aos países da América Latina que redobrem os esforços no combate à aftosa e aumentem o volume de investimentos em sanidade animal.

Só quem compartilha o dia a dia com um amiguinho especial de quatro patas sabe o quanto a gripe canina pode ser uma tremenda dor de cabeça - tanto para o cão quanto para seu amigo bípede.

Para evitar que os pets estejam sempre expostos ao contágio do vírus, é necessário que seus responsáveis fiquem por dentro de algumas dicas de prevenção eficientes e também saibam identificar de imediato a doença, para que ela não evolua.

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No vídeo, a veterinária End Abdou Filha fala mais sobre a gripe canina e revela os principais sintomas da enfermidade, assim como as vacinas que podem ser recomendadas aos pets.

Confira todas as dicas abaixo:

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Na manhã deste sábado (11), o bairro Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, recebe a 9ª edição do Programa de Saúde Animal 'Veterinário nos Bairros', da Secretaria Executiva de Direitos dos Animais (SEDA). 

Das 9h às 13h, 12 veterinários farão um mutirão de consultas gratuitas para cães e gatos na Escola Estadual Dom Vital, próxima ao Mercado Público. Além de realizar exames, os profissionais darão orientações sobre os direitos dos animais e deveres do tutor.

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Serviço:

Veterinário nos Bairros em Casa Amarela

Sábado (11), das 9h às 13h

Escola Dom Vital - Estrada do Arraial, s/n.

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