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Os preços médios do etanol hidratado subiram em 9 Estados, caíram em 12 Estados e no Distrito Federal e ficaram estáveis em 4 Estados na semana entre 14 e 20 de maio. No Amapá não houve pesquisa na semana anterior.

O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 2,44% na semana em relação à anterior, de R$ 4,09 para R$ 3,99 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 3,02% na semana, de R$ 3,98 para R$ 3,86. A maior alta porcentual na semana ocorreu em Alagoas, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,35, passou a custar R$ 4,41 (+1,38%). A maior queda porcentual ocorreu em Minas Gerais, de 3,47%, de R$ 4,04 para R$ 3,90 o litro.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,09 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,29, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,75, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,34 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 2,31%, de R$ 3,90 para R$ 3,99 o litro. O Estado com maior alta porcentual no período foi o Acre, com 9,66% de aumento no período, de R$ 4,35 para R$ 4,77 o litro. Já o Estado com maior queda porcentual no mês foi a Bahia, com -5,93%, de R$ 4,55 para R$ 4,28 o litro.

Competitividade

O etanol ficou competitivo em relação à gasolina no Amazonas e em Mato Grosso na semana entre 14 e 20 de maio. No restante dos Estados e no Distrito Federal, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, no período, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 73,08% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. No Amazonas, a paridade estava em 69,97%. Em Mato Grosso, em 68,18%.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 9 Estados e no Distrito Federal, caíram em 12 Estados e ficaram estáveis em 4 Estados na semana entre 7 e 13 de maio. No Amapá não houve pesquisa.

O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

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Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 1,45% na semana em relação à anterior, de R$ 4,15 para R$ 4,09 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 1,73% na semana, de R$ 4,05 para R$ 3,98.

A maior alta porcentual na semana ocorreu no Piauí, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,41, passou a custar R$ 4,57 (+3,63%). A maior queda porcentual ocorreu no Estado do Amazonas, de 5,52%, de R$ 4,89 para R$ 4,62 o litro.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,09 o litro, no Paraná.

O maior preço estadual, de R$ 6,50, foi registrado em Alagoas. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,81, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Roraima, com R$ 5,09 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 5,41%, de R$ 3,88 para R$ 4,09 o litro.

O Estado com maior alta porcentual no período foi o Acre, com 7,74% de aumento no período, de R$ 4,39 para R$ 4,73 o litro. Já o Estado com maior queda porcentual no mês foi o Rio Grande do Norte, com -2,19%, de R$ 4,57 para R$ 4,47 o litro.

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 20 Estados, caíram em 4 Estados e no Distrito Federal e ficaram estáveis em 2 Estados na semana entre 30 de abril e 6 de maio. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 1,22% na semana em relação à anterior, de R$ 4,10 para R$ 4,15 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 0,25% na semana, de R$ 4,04 para R$ 4,05. A maior alta porcentual na semana ocorreu no Paraná, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,10, passou a custar R$ 4,37 (+6,59%). A maior queda porcentual ocorreu no Estado do Amapá, de 2,91%, de R$ 5,50 para R$ 5,34 o litro.

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O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,99 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,50, foi registrado em Alagoas. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,81, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,34 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 6,68%, de R$ 3,89 para R$ 4,15 o litro. O Estado com maior alta porcentual no período foi o Amazonas, com 12,16% de aumento no período, de R$ 4,36 para R$ 4,89 o litro. Já o Estado com maior queda porcentual no mês foi o Rio Grande do Norte, com -1,75%, de R$ 4,58 para R$ 4,50 o litro.

Competitividade

O etanol ficou competitivo em relação à gasolina somente em Mato Grosso na semana entre 30 de abril e 6 de maio. No restante dos Estados e no Distrito Federal, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

No período, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 75,18% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. Em Mato Grosso, a paridade estava em 68,77%.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

A Petrobras obteve autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para retomar a produção de mais seis instalações localizadas nos campos de Taquipe, Buracica, Fazenda Alvorada, Rio do Bu e Cidade de Entre Rios no Polo Bahia Terra. Antes, a Petrobras já tinha sido autorizada a voltar com a produção em 10 instalações do polo. A autorização saiu na última sexta-feira (28).

Em comunicado, a companhia informou que já iniciou o processo para retomar a produção dessas instalações que, somado à produção das unidades já autorizadas pela ANP, possibilitará o restabelecimento de aproximadamente 43% da produção total do Polo Bahia Terra. A Petrobras também alegou estar trabalhando para garantir o retorno seguro do processo produtivo dessas instalações no menor tempo possível.

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A ANP interditou 38 unidades que compõem o Polo, operado pela Petrobras, em dezembro do ano passado, alegando motivos de segurança por causa do "risco e iminente aos trabalhadores, à população e ao meio ambiente". A ANP, porém, disse, à época, que não mediria esforços para que a retomada da produção ocorresse o mais rápido possível.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 18 Estados e no Distrito Federal, subiram em sete Estados e ficaram estáveis apenas em Alagoas na semana entre 26 de março a 1º de abril. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,77% na semana em relação à anterior, de R$ 3,92 para R$ 3,89 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,53% na semana, de R$ 3,79 para R$ 3,77.

O Piauí foi o Estado que apresentou a maior queda porcentual na semana, de -4,69%, de R$ 4,69 para R$ 4,47 o litro.

O Ceará foi o que teve a maior alta de preços na semana, de 2,17%, de R$ 4,60 para R$ 4,70 o litro.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,14 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,50, foi registrado em Alagoas.

Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,63, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Amapá, com R$ 5,07 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 264%. O Estado com maior alta porcentual no período foi o Amapá, com 12,08% de aumento no período, de R$ 3,89 para R$ 4,36 o litro. Na variação mensal, não houve baixa do biocombustível em nenhum Estado.

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 22 Estados, caíram em dois Estados e no Distrito Federal e ficaram estáveis apenas em Mato Grosso do Sul na semana entre 5 e 11 de março. No Amapá, não houve coleta de dados. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 2,06% na semana em relação à anterior, de R$ 3,88 para R$ 3,96 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 1,86% na semana, de R$ 3,76 para R$ 3,83. O Amazonas foi o Estado que apresentou a maior alta porcentual na semana, de 14,29%, de R$ 3,99 para R$ 4,56 o litro. O Distrito Federal foi o que teve a maior queda de preços na semana, de 0,73%, de R$ 4,10 para R$ 4,07 o litro.

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O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,25 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,57, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,63, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Roraima, com R$ 4,88 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 3,66%. O Estado com maior alta porcentual no período foi o Amazonas, com 18,13% de aumento no período, de R$ 3,86 para R$ 4,56 o litro. A maior baixa porcentual ocorreu no Ceará (-0,22%), de R$ 4,60 para R$ 4,59.

Competitividade

O etanol ficou competitivo em relação à gasolina somente no Estado do Amazonas e de Mato Grosso nesta semana. No restante dos Estados e no Distrito Federal, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas referente à semana passada, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 71,1% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. No Amazonas, a paridade estava em 69,62% e, em Mato Grosso, a paridade estava em 66,24%.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

O preço médio da gasolina nos postos de abastecimento do País subiu 0,2% para R$ 5,08 por litro na semana entre 19 de fevereiro e 25 de fevereiro. Nos sete dias imediatamente anteriores, esse preço era de R$ 5,07. Trata-se, na prática, de uma estabilidade de preços que vem de pelo menos três semanas. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Mas essa trajetória estável de preços vai acabar nos próximos dias. Isso porque o governo anunciou a volta de impostos federais (PIS/Cofins) sobre a gasolina a partir de hoje.

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Os tributos foram cortados no ano passado pelo governo Jair Bolsonaro (PL) a fim de aplacar a inflação em ano de eleição. Esses impostos incidem sobre o preço do combustível nas refinarias e serão gradualmente transferidos às bombas.

Os tributos acarretam aumento de R$ 0,47 no preço do litro da gasolina A, o que na prática será amenizado para R$ 0,34 devido à redução de R$ 0,13 por litro nos preços do produto da Petrobras, que domina o mercado.

Como a gasolina A responde por 73% da mistura do produto vendido nos postos, esses R$ 0,34 de aumento nas refinarias deve levar a uma alta de R$ 0,25 nos postos, conforme cálculo da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) publicado pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) na terça-feira, 28.

Essa alta pode acontecer nos próximos dias, mas deve se intensificar a partir da próxima semana, conforme os estoques forem sendo consumidos. Com o aumento, a tendência é que a gasolina vendida ao consumidor passe à casa dos R$ 5,33.

Na semana em questão (de 19 a 25 de fevereiro) o preço do litro de etanol anidro, que representa 27% da mistura da gasolina, apresentou leve alta de 1,67% para R$ 3,11 por litro, o que ajuda a explicar o aumento de 0,2% no preço da mistura nos postos.

O movimento do etanol anidro recompõe o preço do insumo, que havia caído 2% na semana imediatamente anterior. A medição é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura da USP (Cepea/Esalq-USP).

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 17 Estados na semana encerrada no sábado (4). Já em outros 5 Estados e no Distrito Federal os preços caíram. Em outros quatro Estados os preços ficaram inalterados. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 1,06% na semana em relação à anterior, de R$ 3,78 para R$ 3,82 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 1,08% na semana, de R$ 3,69 para R$ 3,73. O Distrito Federal registrou a maior queda porcentual de preços na semana, de 2,06%, de R$ 3,89 para R$ 3,81. Mato Grosso foi o Estado com o maior avanço de preços na semana, de 5,97%, de R$ 3,35 para R$ 3,55 o litro.

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O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,15 o litro, em São Paulo, e o maior preço estadual, de R$ 6,37, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,55, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,24 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 1,29%. O Estado com maior alta porcentual no período foi Bahia, com 12,38% de aumento no período, de R$ 4,04 para R$ 4,54 o litro. A maior baixa porcentual ocorreu no Distrito Federal (-7,52%), de R$ 4,12 para R$ 3,81.

Competitividade

O etanol está mais competitivo que a gasolina em Mato Grosso, onde o valor do biocombustível equivale a 69,47% do fóssil. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 74,61% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 22 Estados e no Distrito Federal na semana passada, encerrada no sábado (28). Já em outros três Estados os preços subiram. No Rio Grande do Sul os preços ficaram inalterados no período (R$ 4,75 o litro).

O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

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Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 1,82% na semana em relação à anterior, de R$ 3,85 para R$ 3,78 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 1,86% na semana, de R$ 3,76 para R$ 3,69.

Mato Grosso registrou a maior queda porcentual de preços na semana, de 4,29%, de R$ 3,50 para R$ 3,35.

Alagoas foi o Estado com o maior avanço de preços na semana, de 0,76%, de R$ 3,94 para R$ 3,97 o litro.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,06 o litro, em São Paulo, e o maior preço estadual, de R$ 6,57, foi registrado no Rio Grande do Sul.

Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,35, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,24 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 0,79%. O Estado com maior alta porcentual no período foi Ceará, com 12,62% de aumento no período, de R$ 4,04 para R$ 4,55 o litro. A maior baixa porcentual ocorreu em Mato Grosso (-6,69%), de R$ 3,59 para R$ 3,35. No Amapá não houve apuração no mês anterior.

O preço médio da gasolina nos postos de abastecimento do País caiu 1,2%, para R$ 4,98 na semana passada, entre 15 e 21 de janeiro. Na semana anterior, esse preço era de R$ 5,04. As informações são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Com isso, o preço da gasolina volta a ficar abaixo de R$ 5,00 pela primeira vez neste início do ano. A última vez que isso aconteceu foi na última semana de 2021, quando o preço médio do litro do combustível ficou em R$ 4,96.

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Foi a segunda semana de queda consecutiva no preço da gasolina, que retoma o movimento de baixa verificado entre o fim de novembro e o fim de dezembro, então alimentado por uma redução no preço de refinaria da Petrobras em 9 de dezembro (-6,1%).

Desta vez, a queda nos preços está atrelada ao recuo no preço do etanol anidro, que compõe 27% da mistura da gasolina comum comercializada no Brasil. Na média das usinas paulistas, o preço do insumo experimentou queda acumulada de 9,3% nas últimas três semanas, até 20 de janeiro, aponta levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura da USP (Cepea/Esalq-USP).

Houve queda no preço da gasolina em todas as cinco regiões do País, sendo a maior delas no Sul, de -1,77%. A segunda maior queda aconteceu no Centro-Oeste (-1,63%), seguido de Sudeste (-1,01%), Nordeste (-0,97%) e Norte (-0,80%).

Diesel S10 e GLP

O diesel também viu o preço cair. O preço médio do diesel S10 nos postos recuou 0,9%, para R$ 6,43 na semana passada, ante R$ 6,47 nos sete dias anteriores.

Com isso, o combustível teve a segunda queda semanal de preço seguida, voltando à tendência baixista que chegou a acumular sete baixas seguidas no fim do ano passado.

Já o gás liquefeito de petróleo (GLP) ou o gás de cozinha, amplamente consumido pela população, experimentou queda de 0,2% no preço ao consumidor pela segunda semana seguida. Entre 15 e 21 de janeiro, o botijão de 13 quilos do insumo custou, em média, R$ 108,05 ante R$ 108,29 na semana imediatamente anterior. Trata-se da sexta semana seguida de queda no preço desse insumo ao consumidor final.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 13 Estados e no Distrito Federal na semana passada, encerrada no sábado (14). Já em outros nove Estados os preços subiram. No Acre não houve apuração na semana anterior (até dia 7) para efeito de comparação. No Amapá não houve apuração na semana passada, enquanto no Ceará e no Rio Grande do Sul os preços ficaram inalterados no período (R$ 4,57 e R$ 4,76 o litro, respectivamente).

O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 1,75% na semana em relação à anterior, de R$ 4,01 para R$ 3,94 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 2,28% na semana, de R$ 3,94 para R$ 3,85. Goiás registrou a maior queda porcentual de preços na semana, de 5,05%, de R$ 3,96 para R$ 3,760. Sergipe foi o Estado com o maior avanço de preços na semana, de 4,30%, de R$ 3,95 para R$ 4,12 o litro.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,28 o litro, em São Paulo, e o maior preço estadual, de R$ 6,37, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,61, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Roraima, com R$ 4,87 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 2,60%. O Estado com maior alta porcentual no período foi Sergipe, com 14,44% de aumento no período, de R$ 3,60 para R$ 4,12 o litro. A maior baixa porcentual ocorreu em Mato Grosso (-2,43%), de R$ 3,70 para R$ 3,61.

Competitividade

O etanol não era competitivo em relação à gasolina em nenhum dos 26 Estados ou no Distrito Federal, na semana passada, encerrada no sábado, dia 14.

Conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, referente à semana passada, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 78,17% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 22 Estados na semana passada, encerrada no sábado (7). Já em outros 3 Estados e no Distrito Federal os preços recuaram. No Acre não houve apuração das cotações. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 3,62% na semana em relação à anterior, de R$ 3,87 para R$ 4,01 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 4,23% na semana, de R$ 3,78 para R$ 3,94. Amapá registrou a maior queda porcentual de preços na semana, de 2,44%, de R$ 4,92 para R$ 4,80.

Já a Bahia foi o Estado com o maior avanço de preços na semana, de 11,39%, de R$ 4,04 para R$ 4,50 o litro.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,28 o litro, em São Paulo, e o maior preço estadual, de R$ 6,37, foi registrado no Rio Grande do Sul.

Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,86, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Roraima, com R$ 4,85 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 4,16%. O Estado com maior alta porcentual no período foi a Bahia, com 15,09% de aumento no período, de R$ 3,91 para R$ 4,50 o litro. A maior baixa porcentual ocorreu no Amapá (-8,40%), de R$ 5,24 para R$ 4,80.

O preço médio do litro da gasolina voltou a ficar acima do nível dos R$ 5,00 na primeira semana de 2023, mesmo após a decisão do governo federal de prorrogar a isenção de tributos federais sobre combustíveis.

Entre os dias 1º e 7 de janeiro, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o litro da gasolina custou R$ 5,12 nos postos de abastecimento do País, aumento de 3,2% ante dos R$ 4,96 cobrados pelo litro do insumo na semana imediatamente anterior.

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Esta é a segunda semana seguida de alta na gasolina, após cinco quedas seguidas entre o fim de novembro e o Natal, quando uma redução nos preços de refinaria da Petrobras (-6,1% em 9 de dezembro) e quedas do etanol anidro, que compõe 27% da mistura da gasolina, puxaram o valor final do combustível para baixo.

Essa dinâmica se inverteu nas duas últimas semanas. Os efeitos da redução da Petrobras no preço final se esgotaram e o etanol anidro voltou a subir nas usinas paulistas, com alta acumulada de 4,2% nas usinas paulistas nas duas últimas semanas de 2022, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura da USP (Cepea/Esalq-USP).

Outro fator que pressionou a gasolina foram os quatro aumentos praticados pela Refinaria de Mataripe no preço do insumo a distribuidores, que se intensificaram após a virada do ano. A unidade da Acelen, empresa com participação do fundo Mubadala, alinha seus valores semanalmente à paridade de importação. Ela responde por cerca de 14% do mercado nacional de derivados e atende sobretudo ao Nordeste. Segundo a ANP, lá foi registrado o segundo maior aumento semanal por região, 3,77%.

A maior alta regional na comparação entre esta semana e a anterior, 4,31%, aconteceu no Norte do País. A principal refinaria que atende a região, a de Manaus, ex-Petrobras, teve a venda ao grupo Atem concluída no fim de novembro. No Sudeste, informou a ANP, o aumento no preço final da gasolina foi de 3,68%, seguido do Sul (2,40%) e Centro-Oeste (0,99%).

Lateralmente, pesou ainda o fato de 11 Estados terem aprovado aumentos de até 4% em suas alíquotas de ICMS sobre combustíveis em dezembro. A medida seguiu recomendação do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados (Comsefaz) para atenuar perdas de arrecadação.

O imposto estadual havia sido rebaixado a no máximo 18% em todo o País em junho de 2022 por meio de uma lei complementar articulada pelo governo Jair Bolsonaro (PL) junto ao Congresso Nacional para frear a inflação. Ainda assim, o preço da gasolina nos postos do País subiu 25% em 2022 e 14,2% nos quatro anos do governo Bolsonaro, mostram os números da ANP.

Diesel S10

Já o diesel S10 viu o preço médio do litro subir 2%, ou R$ 0,13 esta semana, de R$ 6,38 para $ 6,51, na última semana de 2022. Essa alta reverte um movimento de sete semanas de queda do diesel S10.

À exceção da alta do etanol anidro, os outros fatores que pressionam a gasolina também valem para o diesel. A última baixa no preço do insumo pela Petrobras em suas refinarias, de 8,1%, também aconteceu em 9 de dezembro e não tem mais efeito sobre o valor final.

GLP

Na contramão, o gás liquefeito de petróleo (GLP) ou o gás de cozinha, amplamente consumido pela população, experimentou leve queda de 0,1% no preço ao consumidor. Entre 1º e 7 de janeiro, o botijão de 13 quilos do insumo custou, em média, R$ 108,50 ante R$ 108,64 na semana imediatamente anterior.

Esta é a quarta semana seguida de queda no preço do botijão ao consumidor final. Esse produto, que vem alternando altas e quedas nos últimos meses, tem caído nas últimas semanas, possivelmente, devido a um rescaldo de reajuste da Petrobras para baixo em suas refinarias. Há cinco semanas atrás, a estatal reduziu em 9,7% o valor do GLP comercializado a distribuidores em suas unidades.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 12 Estados e no Distrito Federal na última semana encerrada no sábado (24), subiram em outros 11 e ficaram estáveis em dois, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. No Amapá, não foi possível a comparação visto que não houve apuração de preço na semana. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,26% na semana em relação à anterior, de R$ 3,82 para R$ 3,81 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média ficou estável na semana, ficando em R$ 3,72. O Espírito Santo registrou a maior queda porcentual de preços na semana, de 3,37%, de R$ 4,45 para R$ 4,30. Já Sergipe foi o Estado com o maior avanço de preços na semana, de 4,46%, de R$ 3,59 para R$ 3,75 o litro.

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O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,00 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 3,59, foi registrado em Mato Grosso. O preço máximo, de R$ 6,54 o litro, foi verificado em postos de Santa Catarina. O maior preço médio foi registrado em Rondônia, com R$ 4,87 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 0,78%. O Estado com maior alta porcentual no período foi a Paraíba, com 7,31% de aumento no período, de R$ 3,42 para R$ 3,67 o litro. A maior baixa porcentual ocorreu em Minas Gerais (-1,82%), de R$ 3,84 para R$ 3,77.

Competitividade

Na semana passada, até sábado, o etanol não era competitivo em relação à gasolina em nenhum dos 26 Estados ou no Distrito Federal. Conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, referente à semana passada, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 77,28% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 13 Estados e no Distrito Federal na última semana, caíram em outros 10 e ficaram estáveis em Minas Gerais e em Roraima, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. No Amapá, onde o litro ficou em R$ 5,24, não foi possível a comparação visto que não houve apuração de preço na semana anterior.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,25% na semana em relação à anterior, de R$ 3,86 para R$ 3,85 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,26% na semana, ficando em R$ 3,77 ante R$ 3,78 o litro nos sete dias anteriores.

Tocantins registrou a maior queda porcentual de preços na semana, de 2,07%, de R$ 4,35 para R$ 4,26.

Já o Piauí foi o Estado com o maior avanço de preços na semana, de 4,56%, de R$ 3,95 para R$ 4,13 o litro.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,10 o litro, em Minas Gerais, e o menor preço médio estadual, de R$ 3,53, foi registrado em Sergipe. O preço máximo, de R$ 6,57 o litro, foi verificado em postos do Rio Grande do Sul. E o maior preço médio estadual, de R$ 5,24, foi observado no Amapá.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 6,06%. O Estado com maior alta porcentual no período foi Mato Grosso, com 12,16% de aumento no período, de R$ 3,21 para R$ 3,75 o litro. A maior baixa porcentual ocorreu em Sergipe (-6,37%), de R$ 3,77 para R$ 3,53.

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 14 Estados e no Distrito Federal e caíram em 11 outros na semana passada, encerrada no sábado, 19, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. No Amapá não houve apuração.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 1,32% na semana em relação à anterior, de R$ 3,79 para R$ 3,84 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 23,12% na semana, ficando em R$ 4,58 ante R$ 3,72 o litro nos sete dias anteriores.

O Paraná registrou a maior queda porcentual de preços na semana, de 17,59%, de R$ 4,15 para R$ 3,42.

Já Amazonas foi o Estado com o maior avanço de preços na semana, de 38,56%, de R$ 3,76 para R$ 5,21 o litro.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,14 o litro, em Pernambuco, e o menor preço médio estadual, de R$ 3,42, foi registrado na Paraíba.

O preço máximo, de R$ 6,97 o litro, foi verificado em postos do Rio Grande do Sul. E o maior preço médio estadual, de R$ 5,21, foi observado no Amapá.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 10,98%. O Estado com maior alta porcentual no período foi Mato Grosso, com 46,18% de aumento no período. A maior baixa porcentual ocorreu no Rio Grande do Norte (-14,83%).

Apesar de a Petrobras manter congelado há 60 dias o preço do combustível para as refinarias, a gasolina continua subindo de preço nos postos de abastecimento, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na semana de 23 a 29 de outubro, o combustível teve alta de 0,6%, com preço médio em todo o País de R$ 4,91 por litro, ainda se mantendo abaixo dos R$ 5.

O preço máximo de revenda encontrado pela ANP foi de R$ 7,34 por litro e o mais baixo, de R$ 3,49 por litro.

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Já o preço do diesel S10 caiu 0,6%, para uma média de R$ 6,68, com o valor mais alto atingindo R$ 8,49 e o mais baixo, R$ 5,96 por litro.

Gás 0,2% mais barato

Já o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) de 13 quilos, ou gás de cozinha, teve queda de 0,2% na revenda, para uma média de R$ 109,86. O preço mais alto encontrado pela agência no período foi de R$ 149 e o mais baixo, de R$ 83 por botijão.

Durante a campanha eleitoral encerrada no domingo passado, a queda no preço dos combustíveis foi uma das principais bandeiras que o presidente Jair Bolsonaro utilizou para sinalizar à população que o governo tomara medidas para reduzir o valor do insumo. A zeragem de impostos federais contribuiu para a queda de preços, além da redução dos impostos estaduais, mas também contribuiu para o cenário o fato de o preço do barril do petróleo ter caído nos últimos meses. Essa realidade, porém, mudou nas últimas semanas, devido à instabilidade no cenário internacional, e o preço do petróleo voltou a subir, de forma a pressionar a Petrobras, que ainda assim evitou reajustes.

Conforme o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), na terça-feira anterior à eleição a gasolina da estatal estava 12,27% (ou R$ 0,46 por litro) mais barata do que os preços internacionais, e o diesel, 14,13% (ou R$ 0,80 por litro). Mesmo sem reajustes nas refinarias, a pressão inflacionária levou a aumentos no preço dos combustíveis nos postos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O preço médio da gasolina comum nas bombas subiu 1,4%, de R$ 4,79 para R$ 4,84 entre os dias 9 e 15 de outubro, informou nesta segunda-feira (17) a Agência Nacional de Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural (ANP).

A leve alta interrompe um ciclo de 15 semanas consecutivas de queda, indicando a exaustão dos esforços do governo para rebaixar o preço do insumo ao consumidor por meio de corte de impostos e reduções nos preços praticados pela Petrobras em suas refinarias.

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Desde o pico histórico de R$ 7,39, registrado na penúltima semana de junho, a gasolina chegou a recuar 35% até a semana encerrada em 8 de outubro. Mas, sem novos descontos nos preços da Petrobras nas últimas semanas, o preço do insumo voltou a subir nos postos brasileiros.

Com o mercado internacional pressionado e os preços da estatal abaixo da paridade de importação, não há espaço técnico para novas reduções nas refinarias, têm apontado especialistas ouvidos pelo Broadcast/Estadão. A estabilidade nos preços finais ao consumidor tende, portanto, a se consolidar. Na prática, isso limita, se não compromete, uma das bandeiras do presidente Jair Bolsonaro (PL) na corrida eleitoral: a queda no preço dos combustíveis.

A trajetória de queda que se encerrou esta semana começou em 24 de junho, quando o governo federal sancionou a lei que limitou o ICMS incidente sobre combustíveis a 17% em todo o País. Depois, nos meses de julho, agosto e setembro, os preços seguiram caindo em função de quatro reduções seguidas nos preços praticados pela Petrobras em suas refinarias.

Antes do movimento baixista dos últimos três meses, a gasolina acumulava alta de 70,6% nos postos desde o início do governo Jair Bolsonaro (PL), em janeiro de 2019. Assim, os esforços do governo para reduzir preços à beira das eleições ainda não compensaram a escalada experimentada nos primeiros três anos e meio de governo.

A produção de petróleo da Petrobras cresceu 2,5% em agosto, para 2,638 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), sendo 2,045 milhões de barris por dia (bpd) de petróleo, alta de 2,7% contra julho, e 94,2 milhões de metros cúbicos de gás natural (m3/d), um crescimento de 2% contra o mês anterior.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (13) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A agência sofreu um ataque cibernético no dia 4 de agosto e vem retomando gradualmente a normalidade na divulgação dos dados.

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No total, o País produziu 3,966 milhões de barris de boe/d, alta de 3,9% contra julho, com 3,086 milhões de bpd de petróleo e 139,9 milhões de m3/d, alta de 4,2% e 3,2%, respectivamente.

O pré-sal contribuiu com 74,78% do total, somando 2,966 milhões de boe/d, sendo 2,340 milhões de b/d e 99,5 milhões de m3/d.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 21 Estados e no Distrito Federal (DF), subiram em três Estados (PR, GO e ES) e ficaram estáveis em um Estado (Roraima) na semana passada, até sábado (1º), de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Não houve levantamento no Amapá. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol recuou 1,75% na semana em relação à anterior, de R$ 3,430 para R$ 3,370 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 1,23% na semana, ficando em R$ 3,210 o litro. A Paraíba foi o Estado com a maior queda porcentual de preços na semana, de 15,92%, a R$ 3,380. Já o Paraná foi o Estado com o maior avanço de preços na semana, de 7,44%, a R$ 3,900 o litro.

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O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,67 o litro, em Mato Grosso, e o menor preço médio estadual, de R$ 2,81, também foi registrado em Mato Grosso. O preço máximo, de R$ 5,49 o litro, foi verificado em postos do Rio Grande do Sul e no Rio Grande do Norte. O maior preço médio estadual, de R$ 5,35, foi observado no Amapá.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 29,79%. O Estado com maior queda no período foi Mato Grosso, com 41,58% de desvalorização.

Competitividade

O etanol continua com pouca competitividade em relação à gasolina na maior parte dos Estados do País. O etanol está competitivo apenas em Mato Grosso, Goiás, Paraíba e São Paulo, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. O Estado em que o biocombustível é mais competitivo é Mato Grosso (58,66%), seguido de Goiás (67,55%), de São Paulo (68,30%) e Paraíba (69,26%).

Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 70,06% ante a gasolina, portanto mais favorável do que o derivado do petróleo.

Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

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