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O apoio do vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade (PMDB), à candidatura do tucano João Leite à prefeitura de Belo Horizonte expôs uma crise do peemedebista com o governador Fernando Pimentel (PT) e provocou racha no partido no Estado. Em nota divulgada na quarta-feira (5) deputados estaduais aliados do petista, e que participam da Executiva Estadual da legenda, afirmaram que não foram consultados pelo vice sobre a decisão e que o posicionamento é "pessoal" de Andrade.

O embate envolve ainda o senador Aécio Neves (PSDB), que aparece em uma foto na segunda-feira apertando a mão de Andrade ao lado do deputado federal Rodrigo Pacheco, derrotado no primeiro turno da disputa pelo comando da capital. O presidente da comissão provisória do PMDB da capital, deputado federal Leonardo Quintão, também participou do encontro.

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O governador vem tentando manter coesa sua base na Assembleia Legislativa. Na quarta-feira, 5, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a abertura de ação penal contra Pimentel no âmbito da Operação Acrônimo depende de prévia autorização do parlamento estadual.

Na terça-feira, 4, ao comentar a decisão de apoiar João Leite, Andrade disse que não tinha obrigação de comunicar seu posicionamento a Pimentel. Na nota, os 13 deputados estaduais do PMDB, inclusive o presidente da Assembleia, Adalclever Lopes, afirmam que não reconhecem a decisão de Andrade e Quintão. Pimentel recebeu a bancada peemedebista na quarta-feira, 5, para almoço. O governo informou que "não se manifesta sobre assuntos relativos ao processo eleitoral". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro de Agricultura, Antônio Andrade, disse nesta terça-feira, 24, que a ordem do governo é afastar do cargo qualquer suspeito de envolvimento em fraudes, como ocorreu hoje com o superintendente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) do Paraná, Luis Carlos Vissoci, apontado por suposta participação em fraudes no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). "Eu estou aqui na Argentina e tive as informações sobre o caso. Vou ter uma audiência com o presidente da Conab na quinta-feira. Mas nós sugerimos o afastamento imediato dos suspeitos até que o caso seja apurado", afirmou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, antes de participar da reunião de abertura do Encontro de Ministros de Agricultura das Américas, que se realiza no município argentino de Campana, província de Buenos Aires, distante 60 quilômetros da capital federal.

"Se forem culpados ficarão fora; se forem inocentes, retornarão aos seus cargos", ressaltou o ministro sem entrar em detalhes sobre o caso, argumentando que não possui todas as informações. "Eu não tenho as informações precisas e acredito que nem o governo tem porque é uma investigação da Polícia Federal", afirmou. As suspeitas envolvem a compra de produtos da agricultura familiar, uma das ações do governo federal no Programa Fome Zero. "Nós vamos apurar tudo e vamos encaminhar as apurações. Esse é o pensamento nosso. Se tem suspeita, afasta, apura", concluiu.

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Pernambuco está livre da febre aftosa. Este foi o anúncio que o governador Eduardo Campos (PSB) fez junto com o ministro de Agricultura e abastecimento, Antonio Andrade, nesta quinta-feira (5). Baseado nos dados das auditorias realizadas em fevereiro e março deste ano em oito estados, o Mapa dos dados das auditorias realizadas em fevereiro e março deste ano reconhece o Estado, junto com Alagoas, Paraíba, Ceará, Piauí, Maranhão, Rio Grande do Norte e Pará livres da doença. 

“Pernambuco adotou uma política a todos os produtores de adotar a vacina gratuitamente. Isso vai valorizar nosso rebanho e melhorar o emprego e renda no campo. (...) Vai ajudar a reconstituir o semi-árido nordestino que enfrentou a pior seca dos últimos 60 anos”, afirmou o presidente do PSB.

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O Mapa também mostra que Pernambuco teve a melhor pontuação no cumprimento dos itens estabelecidos, somando 89 pontos. O último caso de febre aftosa registrado no Estado foi há 15 anos, no município de Itaíba. Com esse novo patamar, Pernambuco deve ampliar suas relações comerciais.

“Pernambuco tem feito seu dever de casa com muita eficiência. Quero celebrar aqueles que cumpriram com esse dever e livrar o Estado da febre aftosa” afirmou o ministro Antonio Andrade, que também assinou um documento reconhecendo que o Estado está livre da enfermidade. 

O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, teria autorizado uma operação para financiar a campanha do opositor Partido Progressista (PP) no município mineiro de Santos Dumont, quando era presidente do PMDB de Minas Gerais, diz reportagem de capa da revista ISTOÉ deste final de semana.

A publicação obteve gravação na qual Andrade confirmaria o repasse de recursos ao PP e admitiria que houve erro. Em uma conversa com o advogado da coligação PT/PMDB, Conrado Luciano Baptista, ocorrida no dia 19 de dezembro de 2012, Andrade teria admitido que recebeu doação irregular nas contas do partido.

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Conforme a transcrição da gravação publicada pela revista, Andrade diz que o dinheiro, um valor de R$ 100 mil, chegou de uma empresa, mas não era para o PMDB, e sim para o PP. "Isso passou e eu nem deveria ter deixado passar", afirma na conversa.

Procurado pela publicação, Antônio Andrade preferiu não comentar o caso e reiterou que os R$ 100 mil foram declarados oficialmente pelo PMDB.

Segundo a revista, há indícios de ilegalidade, "traição" e caixa 2 na operação. Os recursos teriam sido obtidos, de uma empresa, pelo deputado federal João Magalhães (PMDB) e deveriam ser repassados ao deputado Luiz Fernando de Faria (PP), irmão do candidato eleito a prefeito de Santos Dumont, Carlos Alberto de Faria, conhecido como Bebeto.

"Não deveria ter deixado acontecer. Foi uma falha. Porque, apesar de o dinheiro não ser do PMDB, nós podíamos ter bloqueado e falado 'olha, não tem como repassar'. O PMDB deveria ter pedido para a empresa repassar direto para o partido do Luiz Fernando."

O advogado Conrado Luciano Baptista afirma à revista que decidiu denunciar a operação por "não compactuar com ilegalidades". "Isso é caixa 2. É lavagem de dinheiro", acusa. O deputado João Magalhães negou relação com o caso e disse que arrecadou recursos apenas para a campanha de sua irmã, Maria Aparecida Magalhães Bifano (PMDB). Luiz Fernando de Faria afirmou à ISTOÉ que João Magalhães não participou da arrecadação de recursos.

O ex-ministro da Agricultura Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), em discurso na transmissão de cargo para o deputado federal Antonio Andrade, disse que é "extremamente grato" à presidente Dilma Rousseff, pelo apoio que recebeu. Mendes destacou que está deixando o cargo com a publicação da portaria que autoriza a realização de concurso do Ministério da Agricultura, "que muita gente apostava que não sairia". Ele afirmou que hoje a Defesa Agropecuária se prepara para ser mais competente e ter atuação mais integrada com os Estados.

"A agricultura brasileira vai se lembrar muito da presidente Dilma", afirmou o ex-ministro. Ele observou que o setor rural tinha receio quando a presidente Dilma assumiu e afirmou ter dito à senadora Kátia Abreu (PSD-TO) que era para ela ficar tranquila, pois "seria um grande governo para o agricultor brasileiro".

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