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O helicóptero da FAB que leva o papa Francisco de Aparecida para São José dos Campos já levantou voo. De lá, o pontífice pegará um avião - também da FAB - para retornar ao Rio de Janeiro. A tribulação do helicóptero beijou a mão do papa antes de decolar.

Às 15h25, o pontífice deixou o Seminário de Bom Jesus, onde almoçou e descansou após a celebração de sua primeira missa pública no Brasil. No caminho, o papa Francisco rompeu o protocolo de segurança e desceu do papamóvel para cumprimentar fiéis. Em Aparecida, ele afirmou que retornará ao País em 2017.

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No Rio, ao menos 500 fiéis enfrentam a chuva e o frio nos arredores da Igreja de São Francisco de Xavier, na Tijuca, a espera da passagem do papa, que terá um encontro com jovens em tratamento contra a dependência de drogas no Hospital São Francisco. A igreja fica a quatro quilômetros do hospital e está no roteiro que o pontífice fará em carro fechado.

Por causa da passagem do papa, o Metrô do Rio de Janeiro informou que a Estação São Francisco Xavier, na zona norte da cidade, será fechada às 16h30.

Uma das autoridades políticas presentes na missa do papa Francisco, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), destacou a honestidade e a proximidade com o povo entre os ensinamentos que o pontífice tem a dar aos políticos. Questionado após a missa na Basílica de Aparecida, sobre a mensagem que o papa teria para a classe dirigente, o governador parecia que estava estudando a questão. "Estou até lendo um livro dele", disse Alckmin, mostrando aos jornalistas uma edição inteiramente grifada e justamente nas mensagens relacionadas à política.

Alckmin fez questão de ler pelo menos duas passagens. "O verdadeiro desafio seria reconciliar a Igreja com o que o mundo inteiro espera dela: honestidade, transparência, austeridade, coerência, proximidade e maior abertura", disse o governador, em referência ao livro. Em outro trecho, também sublinhado, Alckmin preferiu apontar para a necessidade de os políticos estarem em contato com as ruas. "Jesus veio fazendo o bem, ele andou no meio de seu povo", declarou o governador. "Sabe o local físico que ele mais passava o tempo?", questionou Alckmin. "Era a rua", completou o governador. (Jamil Chade)

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O trajeto do papa Francisco da Basílica para o Seminário Bom Jesus foi tranquilo. O público ficou próximo ao papamóvel, mas o veículo não precisou parar. O pontífice chegou ao seminário, onde deve abençoar uma imagem de Frei Galvão, almoçar com sua comitiva e outros religiosos e, depois, descansar até a viagem de volta ao Rio, que está prevista para as 16h10.

Até agora, o único imprevisto foi de um sargento que fazia a segurança na entrada do seminário. Odair Moura, de 38 anos, quebrou o protocolo da segurança para ser a única pessoa entre mais de 100 mil fiéis a conseguir dar a mão ao papa Francisco. Integrante da Escola Superior de Sargentos da capital, ele fazia a segurança da entrada do seminário onde o papa descansa. O PM agora virou 'celebridade' e se considera um privilegiado. "Dei a mão para o representante de Deus na Terra", comemorou.

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Uma liminar garante, nas próximas 48 horas, a livre circulação na rodovia Presidente Dutra, em São Paulo. A medida atende pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) e tem por objetivo garantir a circulação do papa Francisco e fiéis pelas vias de Aparecida do Norte. Em nota, a AGU informa que o pedido foi ajuizado após divulgação de que manifestantes de diversos movimentos, entre eles o dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), estariam planejando bloquear a rodovia nesta quarta-feira, 24.

A AGU alerta, ainda, que foram identificados relatos de protestos do Movimento Periferia Ativa e do Movimento Resistência Urbana-Frente Nacional de Movimento. A multa em caso de descumprimento é de R$ 100 mil por hora e vale para qualquer grupo ou movimento que bloquear as rodovias federais na cidade paulista. Na ação, a AGU argumentou que, embora o direito fundamental de reunião seja assegurado pela Constituição Federal, esse direito não autoriza a obstrução do livre tráfego de pessoas e veículos nas rodovias.

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A 18ª Subsecção Judiciária do Estado de São Paulo, em Guaratinguetá, concordou com os argumentos apresentados pela AGU e determinou a intimação dos líderes dos movimentos já identificados para ciência da decisão. De acordo com a liminar, as polícias Rodoviária Federal, Militar e Federal, além das Forças Armadas estão autorizadas a adotar as medidas necessárias para o cumprimento da decisão. A liminar vale por 48 horas e para interdição de qualquer rodovia federal na cidade de Aparecida do Norte. A liminar foi expedida na terça, 23, perto das 19 h, portanto estará valendo durante quarta e quinta.

O papa Francisco entrou na Basílica de Aparecida às 10h36 desta quarta-feira. Antes da missa, o pontífice (que é devoto de Maria) teve um encontro com a imagem original da Nossa Senhora Aparecida. O papa fez uma oração diante da imagem, que foi acompanha apenas por religiosos. Ao final da oração, o pontífice deixou flores no local.

A imagem de Nossa Senhora de Aparecida foi encontrada no Rio Paraíba em 1717 e fica exposta em uma caixa de vidro blindado.

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A primeira homilia do papa Francisco no Brasil será sobre o primeiro milagre atribuído a Jesus, que teria transformado água em vinho no episódio das bodas de Caná, festa de casamento que teve a presença de Cristo, Maria e dos apóstolos. O evangelho compõe a liturgia especial escolhida para a missa de hoje, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, no interior de São Paulo. Na prática, serão os mesmo textos adotados na festa da padroeira do Brasil, em 12 de outubro.

"Por se tratar de ocasião especial, foi dada a liberdade de escolha e optamos por seguir o rito mariano", diz o prefeito da basílica, padre Valdivino Guimarães. A expectativa é de que o pontífice discorra sobre o tema por cerca de dez minutos, com direito a sermão em português e os já tradicionais improvisos.

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Quando chegar ao santuário, na manhã de quarta-feira, 24, o papa terá um encontro intimista com a imagem original da santa, encontrada no Rio Paraíba, em 1717. Exposta aos fiéis em uma caixa de vidro blindado no alto de uma das torres da basílica, a "santa será virada na direção do pontífice", que estará do outro lado da parede, em uma capela reservada a ele e a outros 60 sacerdotes. Um dispositivo eletrônico permitirá o giro, que deve durar 20 minutos. Em seguida, a imagem de madeira volta ao lugar de exposição e se inicia a missa.

Do presbitério, Francisco vai ouvir jovens proclamando leituras, orações e cânticos, comandados por um coral e uma orquestra formados por 180 pessoas. Entre as surpresas programadas para a missa especial estão a participação de 27 fiéis, representando os 27 Estados brasileiros durante a procissão do ofertório, e de um garoto de 8 anos, que levará flores para o pontífice.

A lista de presentes inclui uma réplica da imagem de Nossa Senhora Aparecida, uma capelinha de madeira com o desenho da santa e um livro com os nomes de todos os dizimistas da basílica. Na saída da celebração, o papa ainda vai abençoar dez cadeirantes e cinco representantes de outras religiões.

Para seguir o exemplo dado por Jorge Mario Bergoglio, desde que foi escolhido papa, a liturgia terá ornamentos simples, sem luxo. Os objetos litúrgicos, como o cálice a ser usado durante a consagração da eucaristia, são feitos de latão.

Telão

Quem não conseguir vaga dentro do santuário poderá acompanhar a celebração do estacionamento, por meio de quatro telões de alta resolução. O papamóvel circulará entre os fiéis na chegada e na saída de Francisco. Mas o principal contato com o público no espaço da basílica está marcado para ocorrer após a missa, por volta das 12h30, quando o papa fará a consagração de Nossa Senhora de Aparecida na tribuna, diante do povo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O avião do papa Francisco decolou às 8h25 desta quarta-feira, 24, da Base Aérea do Galeão, no Rio, em direção a São José dos Campos, interior de São Paulo. A duração da viagem é estimada em 20 minutos. Do aeroporto local ele segue para Aparecida. Ainda não está oficialmente confirmado se esse trajeto será feito por helicóptero ou de carro. Durante o caminho da residência do Sumaré até o Galeão, Francisco acenou para fiéis e chegou a andar com o vidro do carro aberto.

A visita a Aparecida foi um pedido pessoal do papa, devoto de Maria. O Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi inaugurado em 1980 pelo papa João Paulo II, o primeiro sumo pontífice a pisar em solo brasileiro. Em 2007, recebeu a visita de Bento XVI. A missa será celebrada dentro do Santuário para 15 mil fiéis, e não no pátio externo, para 250 mil - o Vaticano assim determinou alegando razões de segurança. Dos 15 mil que poderão acompanhar a missa no interior da igreja, cerca de 3 mil serão convidados, autoridades e religiosos. As outras 12 mil pessoas tiveram de madrugar para tentar conseguir um lugar. Todos terão de passar pelo detector de metais. As portas abriram às 5h30 e a celebração começará às 10h30.

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O popular papa Francisco chega nesta quarta-feira ao maior santuário católico do Brasil, em Aparecida, para realizar sua primeira grande missa na América Latina e transmitir sua mensagem de "uma Igreja dos pobres para os pobres" na região onde nasceu e onde persiste uma grande desigualdade social.

O primeiro latino-americano e jesuíta da história a ocupar o trono de Pedro deve chegar às 09h30 (horário de Brasília) proveniente do Rio de Janeiro ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida, onde uma multidão espera ansiosa poder se aproximar do "papa do povo".

Francisco já esteve no santuário desta virgem negra e padroeira do Brasil para a V Conferência Episcopal Latino-Americana e do Caribe (Celam) em 2007.

Na época ainda arcebispo de Buenos Aires, o cardeal argentino Jorge Bergoglio presidiu a comissão que redigiu o documento final, de forte conteúdo social e político que enfatiza "a opção pelos pobres" nesta região onde vivem mais de 40% dos católicos do mundo.

--- Voltar a encantar os jovens ---

Francisco tentará voltar a encantar os jovens com a mensagem de uma Igreja capaz de se renovar em uma época de crise, atingida por escândalos financeiros e de pedofilia, uma posição que tomou desde que foi eleito Papa, em março, substituindo Bento XVI, que renunciou.

O Papa vem "a Aparecida por sua devoção mariana e para celebrar a primeira missa com o povo brasileiro, mas acredito que ao visitar Nossa Senhora saúda toda a região", comentou à AFP o sacerdote Roni dos Reis, um dos porta-vozes deste encontro no santuário.

"E acredito que para nós, latino-americanos, aqui em Aparecida ele também irá expor este discurso social de compromisso com as periferias, de dar dignidade e não paternalismo às pessoas", acrescentou.

A Igreja católica enfrenta uma diminuição do número de fiéis na América Latina, enquanto assiste ao forte crescimento das Igrejas Evangélicas e das pessoas sem religião.

Francisco liderará uma liturgia para 15.000 pessoas dentro da Basílica e para 200.000 na parte externa do Santuário. Também percorrerá vários quilômetros de papamóvel aberto pela cidade.

Aos 76 anos, Francisco já deu mostras de seu estilo ao viajar ao Brasil: rejeitou um papamóvel blindado para percorrer o Rio de Janeiro e saudou a presidente Dilma Rousseff com beijos na bochecha.

"Com essa humildade e simplicidade queremos que o Papa confirme nossa fé. Que nos dê esperanças de que nossa Igreja tem futuro", comentou à AFP o peregrino venezuelano Luis Rodríguez, de 22 anos, enquanto percorria os amplos corredores do Santuário um dia antes da chegada do Papa.

Aparecida já foi visitada pelo papa João Paulo II (1980) e por Bento XVI (2007).

Cerca de 5.000 militares e policiais estão a cargo da segurança. No domingo foi encontrada uma pequena bomba de fabricação caseira em um dos banheiros do santuário, que foi detonada, informou o exército.

--- Caos de transporte e falhas de segurança ---

O estilo simples do Papa trouxe problemas à organização para sua chegada na segunda-feira no Rio de Janeiro, quando seu veículo ficou preso por várias vezes no trânsito, em meio a uma multidão, depois que o motorista errou o percurso.

Algumas mudanças no programa de Francisco no Brasil foram decididas nesta terça-feira, após uma importante reunião sobre sua logística e segurança no Brasil, anunciou seu porta-voz, o padre Federico Lombardi.

Na noite desta quarta-feira, ao retornar ao Rio de Aparecida, o Papa usará um carro fechado - e não o papamóvel, como estava previsto inicialmente - para visitar o Hospital São Francisco de Assis, na Tijuca, onde a Igreja inaugurará uma ala para viciados em crack.

Na terça-feira, horas antes do início da missa de abertura da JMJ, que reuniu cerca de meio milhão de pessoas em Copacabana, o metrô do Rio parou por mais de duas horas devido a um problema técnico, prejudicando o transporte de milhares de peregrinos espalhados pela cidade.

A 18 horas da missa do papa Francisco em Aparecida, no interior de São Paulo, nesta quarta-feira, 24, fiéis já começam a chegar à basílica da cidade. Eles vão disputar uma das 12 mil pulseiras, que começam a ser distribuídas às 5h desta quarta, que garantirão a entrada na igreja.

Solange Bunn, de 55 anos, e Rita Ramos, de 60, estão entre as centenas de fiéis que já estão no local. Elas vieram de Florianópolis até Aparecida de carro, em uma viagem que chega a levar 12 horas.

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Edgar Ruiz, 65 anos, aposentado, chegou por volta das 16h30 de São José dos Campos. Para esta quarta, todos os ônibus estão lotados, segundo ele. "Eu não posso perder essa oportunidade. Não tenho condições de ir para a Itália para ver o papa", disse.

A agenda oficial do papa prevê que, a partir das 10h30 de quarta-feira ele participe de uma missa na Basílica do Santuário Nacional de Aparecida. O papa fará a homilia.

Mau tempo

Devido ao mau tempo que atinge os Estados do Rio e de São Paulo, o papa Francisco será transportado na manhã de quarta-feira para Aparecida num avião da Força Aérea Brasileira (FAB). A aeronave modelo VC-2 (Embraer 190) vai decolar às 8h45 da Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, zona norte do Rio, com destino ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) em São José dos Campos (SP). Lá, o pontífice embarcará num helicóptero H-34 Super Puma até a Basílica de Aparecida, com chegada prevista para as 10h.

Devido ao mau tempo que atinge os estados do Rio e de São Paulo, o papa Francisco será transportado na manhã de quarta-feira, 24, para Aparecida, no interior paulista, num avião da Força Aérea Brasileira (FAB).

A aeronave modelo VC-2 (Embraer 190) vai decolar às 8h45 da Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, zona norte do Rio, com destino ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) em São José dos Campos (SP). Lá, o pontífice embarcará num helicóptero H-34 Super Puma até a Basílica de Aparecida, com chegada prevista para as 10h. A agenda oficial do papa revê que, a partir das 10h30, ele participe de uma missa na Basílica do Santuário Nacional de Aparecida. O pontífice fará a homilia.

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Inicialmente o papa seria transportado do Rio a Aparecida num helicóptero militar. O plano foi alterado após uma reunião realizada nesta terça-feira, 23, com representantes do Exército e da Aeronáutica.

O esquema de segurança em Aparecida para a visita do papa Francisco encontrou no domingo, 21, um artefato com pavio, que provavelmente continha explosivos, em um banheiro do Santuário Nacional de Aparecida.

O esquadrão antibombas do Grupo de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar de São Paulo foi chamado e cercou a área. Os homens do Gate detonaram o artefato. A Polícia Militar e o Exército estão preparando uma nota sobre o episódio que deve ser divulgada ainda nesta segunda-feira, 22.

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O papa Francisco, que chega na tarde desta segunda ao Rio, vai a Aparecida na quarta-feira, 24, onde rezará uma missa. Um efetivo de 5 mil homens das Forças Armadas e das Polícias Civil, Militar e Federal vai reforçar a segurança na cidade.

Ao contrário do que pretendia o arcebispo de Aparecida (SP), cardeal d. Raymundo Damasceno Assis, o papa Francisco celebrará uma missa dentro do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, para 15 mil fiéis, e não no pátio externo, que tem capacidade para 250 mil pessoas. O Vaticano negou, por razões de segurança, pedido levado na semana passada a Roma pelo cardeal e seu bispo auxiliar, d. Darci José Nicioli, que foram acertaram detalhes do programa com os organizadores da viagem do pontífice.

"O papa Francisco quer fazer uma visita a Aparecida para manifestar sua devoção à Padroeira do Brasil, paralelamente à sua participação na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio", disse d. Damasceno em entrevista coletiva, ontem de manhã, no auditório do subsolo do santuário. Ao lado do prefeito da cidade, Márcio Siqueira, e do prefeito de Guaratinguetá, Francisco Carlos Moreira dos Santos, o arcebispo revelou como andam os preparativos para a chegada do papa.

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O cardeal afirmou que não se decepcionou com a decisão do Vaticano, pois entende o sentido da passagem de Francisco por Aparecida. "Depois da missa, o papa aparecerá na Tribuna Bento XVI, na entrada principal do santuário, para abençoar o povo, rezar e eventualmente falar algumas palavras, com o é de seu estilo", observou d. Damasceno, garantido que,dessa maneira, todos terão a oportunidade de ver o papa de perto. Na chegada e na saída, Francisco percorrerá no papamóvel o pátio do santuário.

Das 15 mil pessoas que serão admitidas no templo, cerca de três mil serão convidados especiais, entre autoridades, bispos, padres, seminaristas, freiras e representantes de outras religiões. "Teremos 1.010 padres, cerca de 40 bispos e quatro cardeais (Eusébio Scheid, arcebispo emérito do Rio de Janeiro; José Freire Falcão, emérito de Brasília, Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo e Francisco Javier Errázuris Ossa, arcebispo emérito de Santiago do Chile), informou d. Damasceno.

O povo - ou as 12 mil pessoas restantes - precisará madrugar para conseguir um lugar no santuário. A entrada será por ordem de chegada. Não será preciso ter convite, mas todos terão de passar pelo controle de metais, "mais ou menos como se faz no controle da Praça de São Pedro, no Vaticano", como explicou d. Darci. As portas se abrirão às 5h30 do dia 24, cinco horas antes do início da missa.

D. Damasceno, também presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), receberá Francisco no Rio e será seu anfitrião em Aparecida. Depois da missa e da bênção na praça do santuário, o papa irá de papamóvel (um dos dois veículos trazidos de Roma em avião da Força Aérea Brasileira) para o Seminário Bom Jesus, a cerca de um quilômetro de distância, na saída para Guaratinguetá. No fim da tarde, voltará de papamóvel até o santuário, onde embarcará num helicóptero de volta ao Rio.

O programa no Seminário Bom Jesus será discreto: Francisco almoçará com sua comitiva de uns 40 membros, bispos da Província Eclesiástica de Aparecida, padres e seminaristas. Fará um repouso nos aposentos da Pousada Bom Jesus, onde se hospedaram João Paulo II em 1980 e Bento XVI em 2007, e receberá religiosas de três mosteiros de clausura da arquidiocese. Essas freiras vivem fechadas em suas comunidades, dedicadas à oração e à contemplação, mas terão permissão especial no dia 24 para sair e ver o papa.

"Compreendo que o papa quisesse visitar Aparecida como um peregrino devoto de Nossa Senhora, com uma agenda discreta e quase anônimo, mas isso não é possível em seu caso", comentou d. Damasceno, ao justificar a atenção dada a Francisco, que é chefe da Igreja e chefe de Estado. O papa já conhece Aparecida, pois passou três semanas na cidade em maio de 2007, durante a 5.ª Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe. Era então o cardeal Bergoglio arcebispo de Buenos Aires e foi o presidente da comissão de redação do documento final da reunião.

O prefeito Márcio Siqueira informou que o governo do Estado liberou verba de pouco mais de R$ 1 milhão para asfaltamento de ruas e praças de Aparecida por causa da visita do papa. A prefeitura mobilizará 200 funcionários para orientação dos romeiros. A colaboração de Guaratinguetá, segundo o prefeito Francisco Carlos dos Santos, será permitir e providenciar a remoção de uma estátua de Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro, de um trevo na entrada da cidade para o Seminário Bom Jesus, onde será benzida pelo papa.

D. Damasceno torce para que tudo corra bem durante a visita do papa, mas admite a possibilidade de haver manifestações, provavelmente não em Aparecida, mas na Via Dutra ou em cidades vizinhas. "Para quem já estiver no Rio, é aconselhável não vir a Aparecida, porque não se sabe como poderá voltar", disse o arcebispo, ao comentar que o cardeal d. Claudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo e prefeito emérito da Congregação para o Clero, não virá à cidade porque tem compromissos na Jornada Mundial da Juventude.

O arcebispo e d. Darci esperam mais de 200 mil pessoas no dia 24, mas temem que o afluxo seja menor, "se a imprensa for alarmista, como ocorreu na visita de Bento XVI", quando se falou muito sobre dificuldades de acesso pela Via Dutra. Cerca de 120 mil assistiram então à missa celebrada pelo papa no pátio do santuário. D. Damasceno voltou a afirmar, com havia declarado em Roma na semana passada, que o papa Francisco não está preocupado com as manifestações e protestos, pois considera que isso é normal numa democracia.

As ruas e avenidas da cidade de Aparecida por onde o papa Francisco passará em sua visita ao Brasil, durante a Jornada Mundial da Juventude, em 24 de julho, terão as lombadas e obstáculos retirados. O objetivo é facilitar o trajeto do papa móvel. Uma varredura será realizada em todas as instalações da Basílica Nacional, a partir de zero hora do dia 24, após uma vigília que acontecerá na tribuna Dom Aloísio Lorscheider. "Serão momentos de oração, com canto e shows, para preparar os romeiros, devotos e visitantes a receberem o papa", explicou o arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) Dom Raymundo Damasceno.

Os detalhes dos preparativos foram apresentados nesta segunda-feira, 10. Uma das principais preocupações dos organizadores é com a segurança do papa. Segundo Dom Raymundo, haverá uma grande equipe cuidando desse aspecto, tanto em relação ao papa quanto para assegurar o bem estar dos cerca de 200 mil visitantes esperados para a data.

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Após pousar no estacionamento do Santuário Nacional, o papa passará entre os fiéis e se dirigirá até a Capela Reservada, onde terá um momento junto à Imagem da Padroeira do Brasil Nossa Senhora Aparecida, na capela dos Apóstolos. "O papa quer que esta visita seja um momento íntimo, como devoto de Nossa Senhora. Vemos nisso uma vontade do papa em renovar seu pontificado e oferecê-lo à Santa", disse.

Posteriormente o papa vai se preparar para a celebração da Santa Missa. O local ainda não foi definido, se no interior da Basílica - ficaria restrita a no máximo 20 mil pessoas - ou se será uma missa campal. Caso seja no interior da Basílica, haverá também telões do lado externo. A Missa Solene será concelebrada pelos bispos que acompanharem o Santo Padre, além dos bispos brasileiros que desejarem participar. Uma comissão presidida pelo bispo auxiliar Dom Darci Nicioli fará o credenciamento de diáconos, padres e bispos que chegarem perto do pontífice, bem como daqueles que estarão a serviço nesta data.

O papa receberá uma réplica em madeira da imagem original de Nossa Senhora Aparecida, com pedestal de prata. O manto que será usado pela imagem já foi entregue pelas Irmãs Carmelitas de Aparecida, na última semana. A peça, confeccionada em veludo e pequenos cristais, traz bordados de redes de pescaria que remetem à pesca milagrosa, quando a imagem original de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada, no Rio Paraíba, em 1717.

O chefe do departamento de viagens internacionais do Vaticano, Alberto Gasbarri, visitou na manhã desta quarta-feira, 24, Aparecida do Norte (SP), onde foi recebido pelo arcebispo da cidade e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), d. Raymundo Damasceno. A cidade deverá entrar no roteiro do papa Francisco, que virá ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio, entre os dias 2 3 e 28 de julho.

O pontífice manifestou intenção de visitar Aparecida quando recebeu a visita da presidente Dilma Rousseff, no mês passado. Quando era arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio esteve em Aparecida para a 5ª Conferência do Episcopado Latino Americano e Caribenho, em 2007. Gasbarri chegou ao Rio na manhã de terça-feira, 23, e ficará até sábado, 27. Ele tem a missão de percorrer os pontos que poderão ser visitados pelo papa e organizar a agenda do pontífice no Brasil. A agenda oficial será divulgada pelo Vaticano no dia 7 de maio.

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Será celebrada nesta quarta-feira, às 18h, uma missa em Ação de Graças pela escolha do novo papa em Aparecida, no interior de São Paulo. A celebração será presidida pelo padre Darci Nicioli, bispo auxiliar da Arquidiocese de Aparecida.

Ao subir a fumaça branca em Roma, os sinos do Santuário Nacional de Aparecida, no interior de São Paulo, foram badalados por alguns minutos. O ritual anunciou que o novo papa, que vai governar a Igreja Católica pelos próximos anos, foi o escolhido pelos cardeais do mundo todo.

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Até o fim desta tarde a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) deverá divulgar uma nota oficial.

Cerca de 146 mil fiéis passaram pelo Santuário de Aparecida, nesta sexta-feira, 12, em Aparecida do Norte, no interior de São Paulo. A expectativa da organização da programação especial em homenagem à santa era de que 150 mil pessoas visitassem a igreja hoje. Para todo o feriadão, são esperados 300 mil devotos da padroeira brasileira, segundo a celebração católica.

A festa em Aparecida começou ainda de madrugada, por volta das 5h. Às 10h, o bispo emérito de São Paulo, dom Claudio Hummes, celebrou uma missa solene para mais de 30 mil pessoas. Homenagens, missas e uma procissão marcaram a comemoração, que relembra a data em que foi encontrada, em 1717, a imagem de Nossa Senhora Conceição Aparecida por pescadores no Rio Paraíba.

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Neste momento, um show gratuito dos cantores Renato Teixeira e Sérgio Reis encerra a programação do dia.

Polo turístico, a cidade de Aparecida do Norte tem infraestrutura ampla para receber o público, com mais de 350 lojas e serviços.

Católicos também participaram de eventos comemorativos na capital paulista nesta sexta-feira. O evento Tietê Esperança Aparecida, que começou em 21 de setembro, contou com milhares de pessoas, que acompanharam uma procissão pelo rio Tietê. A imagem da santa saiu de Aparecida e percorreu várias cidades, até chegar a São Paulo.

Uma missa foi realizada na rua, em frente à Paróquia Bom Jesus dos Passos, na Freguesia do Ó, na zona norte da capital, ao fim da peregrinação. De acordo com a paróquia, cerca de 2 mil pessoas participaram do evento.

O clima foi de total devoção na Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, no bairro do Ipsep, Zona Sul do Recife. Cerca de 3.500 pessoas lotaram a igreja na missa realizada pelo arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido e pelo padre João Carlos Magalhães. Desde do início da manhã desta sexta-feira (12), fiéis faziam pedidos no santuário da Padroeira do Brasil.

O dia de festa celebra a alegria dos moradores do Ipsep e também de todos que foram prestigiar a santa na única matriz do Recife. “Nossa Senhora é a mãe de todos e é ela quem atende e dá a graça dos nossos pedidos. Muitos milagres acontecem e hoje os fiéis vem aqui não só para pedir, como também para agradecer”, afirmou o arcebispo Dom Fernando Saburido.

A devota Mônica Moura, auxiliar administrativa, relatou a emoção de participar do evento. “Todos que vem aqui reconhecem Nossa Senhora como intercessora dos nossos pedidos. É ela quem intercede ao filho para nos ajudar. A gratidão que temos é imensa, pois temos certeza do amor dela por nós”, ressaltou. A aposentada Marlene Castro disse que há anos comparece a missa em homenagem a Nossa Senhora Aparecida. “Eu trago toda minha fé e emoção para cá. É uma alegria imensa participar dessa festa feita por toda a comunidade, que faz com muita boa vontade e fé”, relata.

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Na programação, foram três missas realizadas na manhã de hoje.  Na parte da tarde, a procissão promete unir mais de 7 mil fiéis a partir das 16h. Em seguida, outra missa será realizada na Paróquia. A expectativa é de 10 mil pessoas durante todo o dia na igreja do Ipsep.

O Santuário Nacional de Aparecida, no Vale do Paraíba, espera receber cerca de 150 mil fiéis nesta sexta-feira, no feriado da padroeira. Até domingo, 300 mil romeiros devem visitar a cidade - mais de 100 mil somente no último dia do feriado prolongado.

O governador Geraldo Alckmin é aguardado na missa solene na Basílica Nacional. A principal missa do dia ocorre às 10 horas e será presidida pelo cardeal Dom Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo. Somente para essa missa são esperadas cerca de 35 mil pessoas.

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A homenagem à padroeira do Brasil começa nas primeiras horas do dia. Uma alvorada festiva abre a programação às 5 horas. Logo após a alvorada, às 5h30, ocorre a primeira missa.

Ao meio-dia ocorrerá uma homenagem a Nossa Senhora, seguida de missa e a Hora Mariana. A consagração solene será às 15 horas e a procissão, às 16 horas. A festa se encerra com um show de Renato Teixeira e Sérgio Reis.

O fim de semana será marcado por shows. O cantor Guilherme Arantes se apresenta no sábado às 19 horas e no dia seguinte é a vez do sertanejo Kléber Oliveira, a partir das 9 horas. Os shows ocorrem no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida.

Acesso

De acordo com a Nova Dutra, concessionária que administra o principal acesso a Aparecida, ônibus e caminhões devem utilizar a saída do km 75, na pista sentido SP-RJ, e a saída do km 74, na pista sentido RJ-SP, da Via Dutra. Veículos de passeio e vans devem utilizar a saída do km 71.

A Nova Dutra alerta para que os motoristas evitem deixar a cidade de Aparecida no domingo entre as 16 e 20 horas, horário de pico em saídas de excursões.

A concessionária intensifica campanha educativa de segurança aos romeiros que vão a pé para Aparecida, pelo acostamento. Segundo a Nova Dutra, é cada vez maior a quantidade de grupos que seguem andando pela rodovia em direção à Basílica Nacional. Serão distribuídos 10 mil panfletos para alertar os fiéis.

A cidade de Aparecida tem 160 hotéis e 31 mil leitos. O estacionamento abriga 1,5 mil ônibus e 2,9 mil carros de passeio, com valores de R$ 5 (caminhão), R$ 9 (passeio) e R$ 35 (van). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Aproximadamente 150 mil pessoas foram ao Santuário Nacional de Aparecida, no Vale do Paraíba (SP), para celebrar o dia da padroeira do Brasil, hoje, segundo a Polícia Militar (PM). Nenhuma ocorrência grave foi registrada, apenas casos de furtos e perda de documentos.

Romeiros de diversas parte do País passaram pela basílica e a sala de velas. A movimentação de fiéis é intensa desde a madrugada. A primeira missa do dia começou às 5h30.

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Cerca de 40 mil pessoas participaram da Missa Solene em homenagem à Nossa Senhora Aparecida, celebrada às 10 horas pelo Cardeal arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência da Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Raymundo Damasceno Assis. Em sua homilia, Dom Raymundo saudou Immaculèe Ilibagiza, sobrevivente de um genocídio ocorrido em Ruanda, em 1994.

O presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e cardeal arcebispo de Aparecida, d. Raymundo Damasceno Assis, condenou a corrupção política no País e convocou os brasileiros a denunciarem. O desabafo foi feito durante as festividades no Santuário Nacional de Aparecida. "Não podemos concordar com nenhuma forma de corrupção, pois os recursos são da população", afirmou. "A Igreja pede que as denúncias sejam investigadas", apelou.

De acordo com o cardeal, as redes sociais estão exercendo um importante papel na mobilização contra a corrupção e criticou os deputados. "O Congresso está fazendo mais uma reforma eleitoral do que política".

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Presente na celebração mais importante o dia, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, também comentou as recentes denúncias de corrupção feitas pela mídia. Segundo ele, se o País não apressar uma reforma política, a situação pode piorar. "O modelo atual leva a distorções muito graves", afirmou.

Alckmin participou da missa solene realizada no Santuário Nacional de Aparecida, no Vale do Paraíba, acompanhado da esposa, Lu Alckmin. O governador, natural de Pindamonhangaba, disse que seu pai morou em Guaratinguetá, cidade vizinha a Aparecida, e por isso acompanhou a construção da Basílica Nova e acompanha a missa principal todos os anos.

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