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Na manhã desta terça-feira (17), cerca de 300 integrantes do MST ocuparam a fazenda Santa Cecília, localizada em Araçatuba, São Paulo, de propriedade de Oscar Maroni, um dos maiores empresários de prostituição do país, do da casa noturna Bahamas, em São Paulo.

Esta é quarta ocupação do movimento na área do empresário, famoso por agenciar casas de prostituição de luxo como o Bahamas Club, onde Maroni foi filmado expondo o corpo de muitas profissionais do sexo perante centenas de homens em uma festa na última sexta-feira (6). Na ocasião, haviam fotos do juiz Sérgio Moro e da presidente do STF Carmém Lúcia penduradas na parede.

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A fazenda possui aproximadamente 1.700 hectares e já esteve envolvida em processos trabalhistas que a puseram leilão em 2016. O MST quer que a área seja destinada para a Reforma Agrária e, posteriormente, para a construção de um assentamento onde as famílias possam morar e produzir alimentos.

Segundo MST, a ação faz parte da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária que além de rememorar os 22 anos de impunidade do Massacre de Eldorado dos Carajás, também denuncia a paralisação da Reforma Agrária, "a arbitrariedade da prisão de Lula e a agilidade nas investigações do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes".

Com informações do MST.org.br

Uma criança de cinco anos morreu, no início da noite de sábado (7), após sofrer uma picada de escorpião no pé, em Araçatuba, interior de São Paulo. O acidente com o animal peçonhento aconteceu na sexta-feira (6), quando a criança brincava na casa da avó.

A menina estava internada na Santa Casa da cidade, onde foi confirmada a causa da morte. Ela passou pelo pronto-socorro e, devido ao estado de saúde, foi transferida para a UTI Neonatal, mas não se recuperou. O corpo da criança foi sepultado neste domingo (8), num cemitério particular.

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A criança estudava na Escola Municipal de Educação Básica Roseli de Oliveira, no bairro Petit Trianon. A direção da escola manifestou pesar pelo falecimento da aluna em página da rede social Facebook. "Lamentamos a perda da família e desejamos conforto e paz aos entes queridos", diz a nota.

A prefeitura informou que vai apurar o caso nesta segunda-feira (9). No segundo semestre do ano passado, duas crianças, de 2 e 4 anos, morreram após serem picadas por escorpião na cidade. Em 2017, o município registrou 260 acidentes com escorpiões, mais do que os 242 casos registrados em 2016.

Um policial civil foi morto ao trocar tiros com criminosos que atacaram a sede da empresa de segurança e transporte de valores Protege em Araçatuba, no interior de São Paulo, na madrugada desta segunda-feira (16). O grupo de cerca de 30 bandidos estava distribuído em vários carros e caminhonetes, com armamentos pesados como fuzis 0.50 (capazes de derrubar aviões), granadas e bananas de dinamite que foram usadas para explodir o cofre da empresa, de acordo com a Polícia Militar.

Eles conseguiram fugir levando uma quantia em dinheiro não revelada até o momento. Durante a fuga, atiraram contra o quartel do Comando de Policiamento do Interior (CPI-10) e atearam fogo em dois caminhões, bloqueando a saída de viaturas que poderiam persegui-los.

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O policial civil seria um morador da região que ouviu os disparos e tentou impedir a fuga dos bandidos usando sua arma pessoal. Eles reagiram e o mataram. Não há informações sobre outros feridos durante o ataque.

A PM do município relata que a quadrilha agiu de forma planejada, conhecia o funcionamento da empresa e até os horários de plantão dos policiais. Antes de chegar à Protege, na Rua Dona Ida, no bairro Santana, renderam ao menos um caminhoneiro e o obrigaram a fechar a Rodovia Marechal Rondon para impedir o acesso a Araçatuba.

Desde o horário do ataque, foram acionados policiais militares e civis de toda a região para buscas na cidade e rodovias do entorno. Ninguém foi preso até o momento.

Uma picada de escorpião pode ter sido a causa da morte de um menino de dois anos, na última sexta-feira, 15, em uma creche municipal de Araçatuba, interior de São Paulo. Se a causa for confirmada, será a quarta morte de crianças causada por acidentes com o aracnídeo no interior do Estado em pouco mais de um mês.

O pequeno Samuel de França Souza brincava numa caixa de areia no playground da Escola Municipal de Educação Básica Maria Helena de Freitas Carli, quando começou a reclamar de coceira na mão. De acordo com a diretora, quando era levado para o berçário para busca de eventual picada, ele começou a passar mal, vomitou e desmaiou.

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A criança foi levada por uma ambulância do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) ao pronto-socorro do bairro Santana, mas não melhorou e foi transferida para a Santa Casa da cidade. Samuel recebeu soro específico contra picada de escorpião e aranha, mas o estado de saúde continuou piorando.

O menino morreu na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa, 11 horas após ter começado a passar mal. A família cobra explicações para a morte. O pai, Aguinaldo de Souza, disse que a criança nunca apresentou problema de saúde. A pedido dos familiares, o velório de Samuel foi interrompido no sábado, 16, para que o corpo passasse por necrópsia no Instituto Médico Legal (IML), já que ele havia sido liberado diretamente do hospital para o sepultamento.

A diretora da escola infantil, Ligiane Michele de Almeida, disse que Samuel havia comido bolachas e em seguida foi brincar no playground com as outras crianças. Como já havia aparecido escorpião na escola, assim que o aluno reclamou de coceira e dormência na mão, foram feitas buscas à procura de aracnídeos, mas nada foi encontrado.

Conforme a diretora, os médicos afirmaram que, além da possível picada de escorpião, é investigada eventual intoxicação alimentar, porém, nenhuma outra criança da creche, que tem 280 alunos, passou mal. O laudo sobre a causa da morte ficará pronto em 30 dias.

Outros casos

No dia 11 de agosto, Cauã Ferrari Santos, de 8 anos, morreu após ser picado por um escorpião, em Americana. O mesmo acidente causou a morte de Allys Silva, de 4 anos, em Limeira. Já no dia 25, um escorpião picou e matou o garoto Giovane Cordeiro Trevelin, de 9 anos, em Piracicaba. As três cidades registram alto índice de acidentes com escorpião. De janeiro a agosto deste ano, Piracicaba teve 552 registros, Americana registrou 365 e em Limeira aconteceram 263 casos.

Uma professora de Araçatuba, no interior paulista, provou que é possível usar a criatividade para despertar nos alunos o interesse pela leitura. Ana Lúcia Lopes Viana é professora de Língua Portuguesa e trabalha na sala de Leitura da Escola Estadual Altina Moraes Sampaio, que oferece o ensino em período integral.

Ela conta, porém, que vinha se sentindo incomodada com a baixa presença no local e, além disso, a maior parte dos frequentadores não ia à sala para ler, mas para disputar jogos de tabuleiro. Foi então que teve a ideia de inserir a literatura ao lado do jogos de xadrez.

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A escola tem mais de 220 alunos dos ensinos fundamental e médio e o Xadrez Literário acabou sendo um sucesso. Para isso, a professora misturou na disputa do jogo roteiros de livros como O Diabo dos Números, Alice no País das Maravilhas e Alice Através do Espelho.

O trabalho começou em 2015 e a gincana realizada neste ano sobre o tema foi um sucesso, contando ainda com a participação de ex-alunos e funcionários do colégio. "A leitura acabou sendo uma aliada na vida e nas jogadas de enxadristas", contou a professora à reportagem.

A ideia consistiu em elaborar um jogo de RPG (Role Playing Game) com pistas que levam os alunos aos capítulos de livros para desvendar o enigma final e vencer a partida. Foram seis meses apenas para montar o projeto, que teve o apoio ainda de ex-alunos que são campeões de xadrez. "O resultado foi muito satisfatório e o interesse pelos livros cresceu", diz a professora, que está no magistério há 16 anos e viu aumentar o público na Sala de Leitura.

Além disso, se antes os alunos iam apenas para jogar e ler livros específicos e de sucesso, como as sagas Harry Potter ou Game of Thrones, hoje muitos já voltam suas atenções também para obras literárias importantes para a educação.

"Acho que assim o ensino não fica tão pesado e isso ajuda nessa descoberta da literatura", afirmou Ana Lúcia Viana. "Hoje a gente trabalha até a interpretação de texto usando o jogo de xadrez, isso é muito importante."

Sistema

Davi Queiroz, de 16 anos, um dos alunos envolvidos no projeto, explica como funciona o jogo. "Cada pista indica a classe de um jogador: peão, cavalo, bispo ou rei/rainha. A partir daí, os competidores jogam."

Pistas foram espalhadas pela escola usando códigos de barras e roteadores de internet instalados na sala de leitura e no pátio. Isso para os alunos codificarem as dicas com a câmera do celular e se darem bem nas partidas. "Existe uma temática, um jogo dentro da literatura", afirma a docente.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um bebê de cinco meses morreu depois de ser esquecido pelo próprio pai dentro de um carro, nesta quarta-feira, 23, em Araçatuba, interior de São Paulo. A criança, um menino, ficou quase cinco horas no interior do veículo sob o sol forte e alta temperatura, sofrendo parada cardiorrespiratória. À Polícia Civil, o pai, um técnico de cabeamento de 25 anos, contou que pôs o filho na cadeirinha de bebê instalada no banco traseiro e saiu com o carro, levando também o filho mais velho, de cinco anos, para a creche, por volta da 8 horas.

Em seguida, como ele fazia toda manhã, deixaria o bebê na casa da sogra, já que a esposa também trabalha e havia saído antes de casa. Só que o técnico acabou se esquecendo e seguiu direto para o trabalho. Ele deixou o carro estacionado na rua e saiu para trabalhar com o carro da empresa. Como às vezes o bebê ficava com a mãe, quando ela não ia trabalhar, a sogra não se incomodou com a ausência da criança.

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O homem só se lembrou do bebê às 12h30, quando retornou para almoçar. Ele correu para o carro e encontrou o filho já desfalecido. No próprio veículo, o pai levou a criança para o pronto-socorro. Os médicos usaram sonda de oxigênio e medicamentos na tentativa de reanimar o bebê, mas ele não reagiu à grave desidratação.

De acordo com o delegado Marcelo Curi, o pai entrou em desespero após a constatação da morte e, depois de dar o depoimento, passou mal e ficou em choque.

"Vamos aguardar o laudo do IML (Instituto Médico Legal), mas não há qualquer elemento que indique outra versão. É lamentável, mas vamos ter que abrir inquérito por homicídio culposo, para apurar a eventual negligência."

Segundo o policial, a lei permite que o juiz, em caso de homicídio culposo por negligência, aplique a figura do perdão judicial, não aplicando a pena quando a pessoa já foi muito penalizada pelo acontecido. "Vai depender do inquérito e do entendimento do juiz", disse.

Um dia após inaugurar o comitê central de sua campanha, o presidenciável Eduardo Campos (PSB) visitará os municípios de Marília, Araçatuba e Limeira, em São Paulo, nesta terça-feira (22). O líder do PSB irá abrir unidades nas cidades.

A programação começa em Marília, às 10h, com uma visita à fábrica da Dori Alimentos. A inauguração do espaço político será às 12h15. 

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Em Araçatuba, Eduardo atenderá concederá entrevista a imprensa no começo da tarde para depois inaugurar o comitê de campanha. Última cidade do roteiro, Limeira recebe a visita do presidenciável às 18h.

O senador Aécio Neves disse nesta sexta-feira, 7, em Araçatuba, no interior de São Paulo, que o ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB-MG) "é um homem de bem". O presidente do PSDB disse ainda que o caso do mensalão mineiro está "há anos-luz" do caso do mensalão petista, mas reconheceu que "provavelmente" o episódio será usado pelos adversários na campanha eleitoral.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) condene Azeredo a uma pena de 22 anos de prisão e pagamento de multa de R$ 451 mil por participação em um esquema denominado mensalão mineiro.

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O pedido foi encaminhado nesta semana ao STF, que julgará o processo do mensalão mineiro. Nas alegações finais entregues ao STF, o chefe do Ministério Público Federal afirma que Azeredo cometeu os crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

A polícia deve pedir nesta sexta-feira, 28, a prisão preventiva do fazendeiro Aparecido Dias Barbosa, de 62 anos, e da mulher dele, Érica Patrícia Cruz, de 36, pelo assassinato do oftalmologista Hedilon Silveira Júnior, de 50 anos. O médico foi morto com um tiro no peito e golpes de foice na cabeça, na madrugada de quarta-feira, 26, quando estava na fazenda de Barbosa, que tinha arrendado havia alguns meses, em General Salgado, na região de Araçatuba (SP).

O médico teve seu corpo jogado na carroceria de uma caminhonete. Outras três pessoas ficaram reféns de quatro bandidos, entre eles uma mulher. Um amigo do médico e um funcionário da fazenda foram jogados em um rio de uma altura de 15 metros. De acordo com o delegado titular de General Salgado, Eugênio do Valle, o casal proprietário da fazenda foi reconhecido em fotos por todas as vítimas que estavam na fazenda no dia do crime.

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O homicídio teria acontecido por causa de uma suposta dívida pelo arrendamento. Diversas ocorrências de ameaças, entre o médico arrendatário e o proprietário da fazenda, foram registradas nos últimos seis meses na delegacia de polícia de General Salgado.

Segundo a Polícia Civil, a mulher do fazendeiro simulou um encontro amoroso com o caseiro para que ele deixasse a porteira aberta. Dessa forma, à noite, ela e o marido poderiam entrar sem serem percebidos. Atraído à fazenda, com a justificativa de que uma terceira pessoa estaria interessada em comprar seus cavalos, o médico foi assassinado. O caseiro, conforme a polícia, teria sido usado como laranja do casal, que se encontra foragido.

Poluída na Grande São Paulo, a água do Rio Tietê será usada para abastecer uma população de quase 200 mil habitantes no interior do Estado. Araçatuba, a 530 quilômetros da capital paulista, será a primeira cidade não ribeirinha do Estado a usar a água do rio para abastecimento da população, de 180 mil habitantes. O projeto de captação da água do Tietê, iniciado há dez anos pelas autoridades municipais, será finalmente concluído neste sábado, 15, pela Soluções Ambientais Araçatuba S.A. (Samar), concessionária que administra o serviço público de abastecimento de água no município.

A obra custou mais de R$ 22 milhões aos cofres públicos e além da estação de tratamento, que será entregue neste sábado, ela conta com uma adutora de 15 quilômetros de extensão e uma estação de bombeamento da água. A adutora capta a água no rio e leva até a estação para ser tratada e depois ser distribuída, inicialmente para 32 bairros - principalmente da região norte, onde há problemas de abastecimento - e depois para toda a cidade.

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De acordo com a assessoria da Samar, a intenção, por enquanto, é desativar o poço profundo que capta água no aquífero Guarani e posteriormente desativar o sistema de captação de água no ribeirão Baguaçu, também usado para abastecer a população. O novo sistema também prevê o uso da água, na sua forma bruta, para atividade industrial. A empresa alega que investiu R$ 5 milhões na conclusão do sistema, que apesar de oferecer maior volume de água, de 24 milhões de litros/dia, não influenciará no preço da tarifa de consumo pago pela população.

Holding da construtora OAS, a Samar pagou R$ 39 milhões para assumir o serviço de abastecimento, privatizado pelo município em setembro de 2012. Ela prometeu investir R$ 340 milhões em 30 anos em troca dos recursos pagos em forma de tarifas pelos moradores.

Médicos do Hospital da Mulher, de Araçatuba, tiveram de usar a luz de telefone celular para iluminar uma cirurgia de laqueadura. A energia elétrica do hospital acabou e uma falha no gerador, no início da cirurgia, impediu que o procedimento fosse realizado normalmente. O caso aconteceu na última quinta-feira (7) e está sendo apurado pelo Ministério Público Estadual. Em 2011, o centro cirúrgico do hospital foi interditado e a diretoria clínica teve de ser trocada depois que 16 bebês morreram.

A dona de casa Carina Michele Bueno, 32 anos, disse que passou os 30 minutos mais assustadores de sua vida. Ela esperava pela laqueaura desde dezembro e havia passado por psicólogos e assistentes sociais. "A cirurgia estava marcada para as 11 horas da manhã, quando então fui levada para a sala de cirurgia", contou. "Mas logo em seguida, depois de ser anestesiada, a luz acabou e o médico não teve como parar o procedimento", contou.

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Segundo Carina, assim que a energia acabou "o médico ficou nervoso, chamou algumas pessoas e pediu para que religassem a luz novamente porque se tratava de um procedimento de emergência", contou. Enquanto esperava pelo gerador, enfermeiras que acompanhavam a cirurgia ligaram seus telefones celulares e deixaram a porta da sala aberta, para aumentar a luz.

"Ela colocaram três celulares na minha barriga e depois de se acalmar e me pedir para ficar tranquila, ele (médico) começou a cirurgia", contou. "A bateria de um dos celulares ainda acabou, mas eles conseguiram fazer a operação", completou Carina. Segundo ela, a luz voltou logo após o procedimento ser concluído. "A cirurgia demorou entre 20 e 30 minutos, mas me deu muito medo", disse. Para Carina, o médico só continuou com a cirurgia porque pensava que a energia fosse restabelecida logo. "Acho que se ele soubesse que faltaria energia durante toda a cirurgia, ele teria adiado o procedimento, mas se isso ocorresse, não voltaria naquele hospital, não. E não quero voltar lá tão cedo", diz.

O medo de Carina se justifica. Em 2010, durante a crise do hospital, ela deu à luz seu filho no próprio quarto. "Não deu para ser levada para sala de cirurgia porque havia tantas mães esperando que meu filho teve de nascer no quarto mesmo", explicou.

Em nota, a Prefeitura de Araçatuba, que administra o hospital, informou que a queda de energia estava programada, mas que decidiu manter a agenda porque o gerador estava em funcionamento normal. Ao saber da falha, a prefeitura disse que mandou a CPFL religar o abastecimento. Segundo a Prefeitura, o gerador, que está quebrado foi mandado para o conserto.

Questionado sobre o assunto, o Ministério Público disse que devido ao fato de a paciente não ter sofrido qualquer dano, o caso, apesar de inusitado, está no contexto de uma ação civil pública ajuizada recentemente na qual pede a regularização de várias pendências constatadas no hospital.

O promotor de Justiça Wagner Juarez Grossi, de 47 anos, foi condenado a uma pena de 4 anos de detenção, em regime inicial aberto, por ter provocado um acidente de trânsito que resultou na morte de três pessoas, em outubro de 2007, em Araçatuba, no interior de São Paulo. A decisão, tomada pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, foi publicada na última quarta-feira.

O TJ também determinou a suspensão da carteira de habilitação de Grossi por 4 anos. Na sentença, os desembargadores substituíram a pena de detenção por prestação de serviço à comunidade pelo mesmo período. O trabalho comunitário, conforme o TJ, deverá ser realizado em uma instituição beneficente de Araçatuba, a ser indicada pelo Juízo das Execuções local.

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O promotor ainda foi condenado a pagar uma indenização no valor de R$ 15 mil às famílias de duas vítimas do acidente. Grossi, que depois do acidente foi transferido para São Paulo, não foi localizado pela reportagem para comentar a decisão.

Mortes

O acidente aconteceu na noite de 7 de outubro de 2007 na rodovia Elyeser Montenegro Magalhães (SP-463), em Araçatuba. Segundo apurou o inquérito policial e depois o processo na Justiça, o promotor estaria com sinais de embriaguez e em alta velocidade. Na época, a defesa do promotor contestou essas informações. Após o acidente, Grossi só não pôde ser preso em flagrante por pertencer ao Ministério Público.

O acidente aconteceu depois que o promotor, que trafegava com uma caminhonete Ranger, invadiu a contramão e bateu de frente em uma motocicleta onde estavam as três vítimas. A moto era conduzida por Alessandro da Silva Santos, de 27 anos. Na garupa estavam sua mulher, Alessandra Alves, de 26 anos, e o filho do casal, Adriel Rian Alves, de 7 anos. Os três morreram no local.

No carro do promotor foram encontradas latas de cerveja e a polícia relatou que o suspeito tinha "hálito etílico". O promotor foi denunciado pela Procuradoria-Geral de Justiça ao Tribunal de Justiça por triplo homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Um ano depois do acidente, o Conselho Superior do Ministério Público removeu, compulsoriamente, Wagner Grossi de Araçatuba para São Paulo.

A Polícia Militar apreendeu hoje à tarde um revólver calibre 22 e munição com dois estudantes na Escola Estadual de Ensino Fundamental Professor Jobert de Carvalho, em Araçatuba, a 430 quilômetros de São Paulo. A arma, um revólver calibre 22, era de um adolescente de 16 anos. Uma amiga dele, também estudante da mesma escola, de 14 anos, estava com cinco projéteis da arma guardadas no bolso da blusa.

A PM foi chamada por funcionários da escola, que ligaram para o 190 pedindo ajuda quando alunos contaram que um dos colegas estava armado. Ao chegar na escola, PMs foram conversar com a garota enquanto outros procuravam a arma, que foi encontrada entre o muro e uma horta da escola. "A arma foi jogada lá pelo rapaz. A menina contou de quem era a arma e nos entregou as munições", disse o tenente Thiago Zorzetto, um dos PMs que atenderam a ocorrência.

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Ao ser chamado pelos PMs, o adolescente confessou que era dono do revólver e deixou as munições com a amiga. "Ele contou que achou a arma num terreno baldio perto de sua casa", disse Zorzetto. Segundo o PM, ao ser questionado sobre a finalidade do uso da arma, o adolescente se calou.

Funcionários da escola e os adolescentes foram levados para o 2º Distrito Policial, onde até o início da noite o delegado Marco Alves da Costa não havia concluído o registro do caso, mas adiantara aos jornalistas que o adolescente seria apreendido.

Funcionários da escola e os responsáveis pelos adolescentes também não quiseram falar com a imprensa. Um investigador contou que, assim como fez na escola, o adolescente ficou calado e se recusou a revelar qual uso faria da arma. O estudante não tinha passagens anteriores por atos infracionais, disse o investigador.

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