As promotoras de Justiça Paula Ismail e Rafaela Vaz requereram o arquivamento do processo do caso do ex-boxeador italiano Arturo Gatti, que foi encontrado morto no Hotel Ancorar Flat Resort, em Porto de Galinhas, no município de Ipojuca, no dia 11 de julho de 2009, por falta de indícios da prática de crime.
Para as promotoras, Gatti cometeu suicídio. A análise do caso foi feita por peritos brasileiros e estrangeiros, contratados pela família do ex-boxeador. No entanto, apesar de todos concordarem que a causa da morte foi asfixia, os peritos do Brasil chegaram à conclusão de que a asfixia foi por enforcamento, enquanto os particulares apontam para uma ação homicida.
##RECOMENDA##A hipótese de que a esposa do ex-lutador, Amanda Carine, teria cometido homicídio foi descartada, por conta da diferença física que era grande entre os dois para justificar a prática de um homicídio violento contra um lutador profissional. No processo algumas testemunhas informaram que Gatti estava em estado de fúria quando subiu ao apartamento, logo, o crime só seria possível com a ajuda de algum terceiro ou a vítima se encontrar em estado letárgico, circunstâncias que não se confirmaram.
Para o Ministério Público, não há nada de concreto que possa comprovar o homicídio de Gatti e, por isso, as promotoras de Justiça requereram o arquivamento do processo.