A Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) indicou a possibilidade de uma nova greve dos caminhoneiros diante dos descontentamentos da categoria com o aumento dos preços dos combustíveis.
Por meio de nota, que é assinada por Wallace Landim, conhecido como "Chorão", presidente da Abrava, a política de paridade internacional adotada no governo de Michel Temer (MDB) e mantida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) foi duramente criticada pela entidade. “Estamos alertando há muito tempo das consequências dessa política de preços da Petrobras e o caos econômico que ela está causando na sociedade”, declarou a Abrava.
##RECOMENDA##Bolsonaro foi culpado por não ter "reestruturado" a Petrobras. “A verdade é que, de uma forma ou de outra, mantendo-se essa política cruel de preços da Petrobras, o país vai parar novamente. Se não for por greve, será pelo fato de se pagar para trabalhar. A greve é a mais provável”, declarou.
A Abrava destaca ainda que a fixação do preço do ICMS não deve gerar o impacto necessário para o consumidor final e a culpa disso seria do Ministro da Economia Paulo Guedes. "Muitos especialistas afirmam que esse problema tem soluções viáveis, mas está claro que essa não é a prioridade, o que vemos é um governo desesperado”, pontua a associação.