Tópicos | avanço da pandemia

O príncipe George e a princesa Charlotte vão continuar estudando em casa. De acordo com a revista People, as crianças de sete e cinco anos de idade respectivamente não irão retornar às aulas presenciais por causa do avanço da pandemia do novo coronavírus no Reino Unido.

Já o príncipe Louis, de dois anos de idade, também não deverá começar a frequentar a creche. Os três filhos do príncipe William e de Kate Middleton devem permanecer em casa, contando com o apoio dos pais.

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O prefeito de Londres disse que a decisão de fechar escolas está correta: "A decisão original do governo foi ridícula e vem causando imensa confusão para pais, professores e funcionários em toda capital. É certo que todas as escolas em Londres sejam tratadas da mesma forma, e que nenhuma escola primária em Londres será forçada a abrir na segunda-feira".

As escolas estarão abertas apenas para receber crianças em situação de vulnerabilidade e filhos de trabalhadores em condição crítica.

A Organização Pan-americana da Saúde (Opas) afirmou nesta terça-feira (12) que vê com "preocupação" a propagação da Covid-19 no Brasil e pediu às autoridades que continuem implementando medidas para conter o avanço da pandemia.

"Certamente, o aumento de casos nos últimos dias é motivo de preocupação e o pedido é que continuem fortalecendo as medidas e ações recomendadas pela OMS e pela OPAS", disse Marcos Espinal, diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis e Análise de Saúde da organização regional, ao responder à pergunta de se a rápida disseminação da doença no Brasil é um risco para a região.

Em videoconferência com jornalistas, Espinal destacou o alto número de casos no Brasil, um país com "um vasto território" e onde "está ocorrendo a transmissão comunitária", lembrando que o fato de ter fronteiras "muito porosas" faz com que seus vizinhos também devam agir.

O novo coronavírus causou mais de 11.500 mortes e mais de 168.000 infecções no Brasil, segundo cifras oficiais. Mas especialistas advertem que devido à ausência de testes de diagnóstico em massa, o número de infectados pode ser até 15 vezes maior.

Espinal ressaltou que o Brasil é uma república federativa onde os estados têm prerrogativas para tomar decisões em questões de saúde e o estão fazendo.

"Vemos que os governadores no Brasil estão tomando medidas e é importante que as medidas continuem sendo implementadas e reforçando em um país grande, amplo, onde nem tudo é igual", pontuou.

Na mesma videoconferência, a diretora da OPAS, Carissa Etienne, alertou para a pressão que a COVID-19 representa para o sistema de saúde de grandes centros urbanos da América do Sul, entre os quais mencionou o Rio de Janeiro.

"Também estamos presenciando um impacto similar da COVID-19 nas grandes cidades da bacia do Amazonas", acrescentou.

Espinal disse que Rio de Janeiro e Manaus, capital do Amazonas, onde o novo coronavírus triplicou o número diário de óbitos, são "focos infecciosos".

São áreas "que precisam reforçar as medidas de distanciamento social, de aumento de testes de diagnóstico e de educação para a população", destacou.

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