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Nesta quarta-feira (15), o Governo de Pernambuco lançou um programa de prevenção e tratamento do câncer do colo do útero, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). 

Segundo dados obtidos pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), em 2022 são esperados 730 novos casos da doença em Pernambuco. Em razão disso, no próximo ano serão feitos rastreamentos e o acompanhamento de 80 mil mulheres moradoras do Recife e de oito cidades da Mata Sul.

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O investimento na iniciativa é da ordem de R$ 6 milhões. 

O Governador Paulo Câmara (PSB) afirmou que o programa irá auxiliar na melhoria da saúde pública de Pernambuco.

"Nós compramos a nossa rede, compramos equipamentos, temos uma consultoria técnica junto com a OPAS, qualificamos as nossas equipes e agora temos condições de ir a campo junto com os municípios para fazer todo um diagnóstico, os exames, e encontrar as mulheres que precisam da prevenção”, destacou Câmara.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) afirmou que, após os primeiros resultados do rastreamento no próximo ano, vai expandir o programa para todas as regiões do Estado.

O aperfeiçoamento da linha de cuidado passa pelo rastreio e detecção da lesão no colo do útero até a assistência na atenção especializada para o tratamento dessa ferida pré-cancerígena, que pode se transformar num tumor grave.

A SES salienta que o programa também prevê chegar ao patamar preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para 2030, de 90% das adolescentes pernambucanas vacinadas contra a doença (HPV), 70% de mulheres rastreadas – na faixa etária de 35 a 45 anos – e, para completar, 90% das mulheres tratadas. 

A Organização Pan-americana da Saúde (Opas) afirmou nesta terça-feira (12) que vê com "preocupação" a propagação da Covid-19 no Brasil e pediu às autoridades que continuem implementando medidas para conter o avanço da pandemia.

"Certamente, o aumento de casos nos últimos dias é motivo de preocupação e o pedido é que continuem fortalecendo as medidas e ações recomendadas pela OMS e pela OPAS", disse Marcos Espinal, diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis e Análise de Saúde da organização regional, ao responder à pergunta de se a rápida disseminação da doença no Brasil é um risco para a região.

Em videoconferência com jornalistas, Espinal destacou o alto número de casos no Brasil, um país com "um vasto território" e onde "está ocorrendo a transmissão comunitária", lembrando que o fato de ter fronteiras "muito porosas" faz com que seus vizinhos também devam agir.

O novo coronavírus causou mais de 11.500 mortes e mais de 168.000 infecções no Brasil, segundo cifras oficiais. Mas especialistas advertem que devido à ausência de testes de diagnóstico em massa, o número de infectados pode ser até 15 vezes maior.

Espinal ressaltou que o Brasil é uma república federativa onde os estados têm prerrogativas para tomar decisões em questões de saúde e o estão fazendo.

"Vemos que os governadores no Brasil estão tomando medidas e é importante que as medidas continuem sendo implementadas e reforçando em um país grande, amplo, onde nem tudo é igual", pontuou.

Na mesma videoconferência, a diretora da OPAS, Carissa Etienne, alertou para a pressão que a COVID-19 representa para o sistema de saúde de grandes centros urbanos da América do Sul, entre os quais mencionou o Rio de Janeiro.

"Também estamos presenciando um impacto similar da COVID-19 nas grandes cidades da bacia do Amazonas", acrescentou.

Espinal disse que Rio de Janeiro e Manaus, capital do Amazonas, onde o novo coronavírus triplicou o número diário de óbitos, são "focos infecciosos".

São áreas "que precisam reforçar as medidas de distanciamento social, de aumento de testes de diagnóstico e de educação para a população", destacou.

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) declarou nesta terça-feira a região das Américas zona livre de sarampo, a primeira em todo o mundo, ao fim de uma batalha que se estendeu por 22 anos.

O último caso de sarampo endêmico na América Latina foi notificado em 2002, embora nos anos seguintes tenham sido verificados casos importados. Trata-se da quinta doença evitável por vacinação a ser eliminada das Américas, sendo que a última foi a rubéola congênita, em 2015.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) apoiará a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) na elaboração de um plano contra o vírus do zika na América Latina - informou nesta terça-feira uma fonte da instituição financeira no Panamá.

"O Banco está em diálogo direto com a OPAS e com os outros atores da saúde para coordenar uma iniciativa imediata de apoio aos países da região" na luta contra o zika, disse, durante uma coletiva de imprensa, Gina Montiel, gerente geral do BID no México, América Central e República Dominicana. A contaminação do zika acontece a partir da picada do mosquito Aedes aegypti, que também é transmissor do vírus da dengue e da chikungunya.

Honduras decretou, na segunda-feira, estado de emergência nacional pela epidemia do vírus, com 3.700 pessoas infectadas; em El Salvador, foram registrados mais de dois mil casos, assim como 105 contaminações na Guatemala, 50 no Panamá, sete na Nicarágua e duas na Costa Rica. Segundo Montiel, o BID e a OPAS analisam, ao lado de vários países da região afetados pelo vírus, uma estratégia para tornar mais efetivo o combate à doença.

Contudo, o BID aguarda a concretização do plano da OPAS para definir o custo da pesquisa nos países latino-americanos, segundo Montiel. A gerente geral manifestou que "a parte preventiva é muito importante e tem que contar com a educação e participação da comunidade" para evitar a reprodução dos mosquitos. De acordo com Montiel, o plano também busca combater a dengue e o chikungunya, que "não estão completamente controlados".

"Estamos tentando obter um plano que ataque estas três doenças de maneira conjunta, já que o mecanismo de transmissão é similar", explicou.

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