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O presidente Michel Temer fará nesta segunda-feira (24), às 20h30, um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão de aproximadamente três minutos. A manifestação ocorre a menos de uma semana da transmissão da faixa presidencial para o presidente eleito, Jair Bolsonaro, que assume o Palácio do Planalto no próximo dia 1º. Tradicionalmente, os presidentes da República falam à nação na véspera do dia de Natal.

A expectativa é que Temer apresente um breve balanço dos dois anos e meio à frente do governo.

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No Natal passado, o presidente destacou que estava conduzindo uma série de mudanças positivas para o país, citou a recuperação da Petrobras e o esforço para colocar o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a serviço da sociedade. Também mencionou a redução dos juros e os avanços dos programas sociais.

Em 2016, Temer destacou que seu esforço se concentrava em desburocratizar e atrair investimentos para o Brasil.

Em um balanço de erros e acertos do governo Michel Temer, o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, disse que uma "campanha de natureza moral" contra o presidente foi o principal fator para que a reforma da Previdência não tenha sido aprovada.

Um dos nomes mais próximos de Temer, o ministro disse que "nunca viu" uma campanha contrária a um presidente da República "tão deliberada". Temer foi denunciado duas vezes pela Procuradoria-Geral da República, por obstrução de Justiça e organização criminosa, mas teve as denúncias rejeitadas pela Câmara dos Deputados.

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"O grande problema do presidente Temer é que ele teve uma campanha de natureza moral contra ele muito vigorosa, muito dura", disse Moreira Franco. "Nunca vi nenhuma campanha assim deliberada, quiseram derrubar o presidente da República. Foi essa campanha que impediu (a aprovação da Previdência)."

O ministro ressaltou que, quando a primeira denúncia contra Temer foi divulgada, a reforma da Previdência estava a duas semanas da votação. "Digo com tristeza, mas com muita naturalidade: a história do Brasil, do ponto de vista de emprego, do ponto de vista de ambiente de negócios, seria completamente outra."

Moreira Franco concedeu entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo nesta quarta-feira (5) acompanhado pelo secretário-geral da Presidência, Ronaldo Fonseca, para um balanço dos dois anos e meio do atual governo. A avaliação para a área econômica foi positiva. Ambos destacaram resultados no controle da inflação e na geração de empregos nos últimos sete meses.

Segundo o ministro de Minas e Energia, houve sucesso pois o plano de governo do MDB divulgado antes de Temer assumir foi seguido. "Nós conseguimos (resultados positivos) porque tínhamos um programa, a Ponte para o Futuro, que foi discutido com a sociedade com antecedência, e esse programa foi cumprido rigorosamente."

O secretário-geral da Presidência disse que os resultados econômicos ficaram acima da expectativa da equipe governamental. Ele comparou o governo com um paciente hospitalar. "O presidente pegou o governo como um paciente em coma, na UTI, e que ainda pegou pneumonia. O que eu vejo é que ele conseguiu colocar esse paciente na enfermaria e, se não deixarem pegar uma gripe, vai ter alta", disse Ronaldo Fonseca. "Não é questão de gostar ou não gostar do presidente Temer. São números, são dados", avaliou.

Sobre a transição com o governo Bolsonaro, os ministros disseram que a próxima equipe do Planalto terá de tirar o foco de temas morais, que nortearam o debate durante a campanha eleitoral, e se concentrar na condução da economia e em políticas públicas. "Outros temas terão que vir à baila", disse Fonseca.

O secretário-geral aposta que o próximo governo deve ter apoio do próximo Congresso, que também assume em 2019. "Agora chegou a hora de pisar no chão. Eu acredito que não vai faltar a ele apoio, porque essa nova bancada é uma bancada muito ética."

Energia

O ministro disse, ainda, que o País pode ter problemas de energia caso tenha crescimento de 2,5% por mais de três anos. Ele destacou que o sistema energético não está produzindo o suficiente para sustentar o crescimento, e que o País deixou de investir em novas hidrelétricas com reservatórios.

Após a posse do novo governo, em janeiro, Moreira Franco deve passar o cargo para o almirante Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior. O militar é um entusiasta da energia nuclear e dirige um departamento na Marinha focado no tema.

O governador Paulo Câmara (PSB) anunciou, nesta quinta-feira (5), a pactuação do calendário de pagamento do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM) de 2015. O pleito era um dos aguardados pelos prefeitos durante a abertura do 5º Congresso dos Municípios de Pernambuco, promovido pela Amupe. Além disso, o governador também pontuou a liberação do pagamento de R$ 10 milhões da edição de 2014 do programa. 

“Quanto mais pudermos passar recursos para os municípios vamos fazer. Houve atrasos na finalização do FEM 2, mas praticamente todo mundo finalizou e a gente agora tem, junto com a Amupe, o mês de abril para fazer um calendário do FEM 3. Alguns municípios já receberam, mas a grande maioria não e agora precisa também ter acesso esse mesmo crédito, que é uma política que ultrapassa governos”, salientou.

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O anúncio tímido quebra o ritmo costumeiro do Congresso dos Municípios, quando normalmente o governador divulga o calendário de uma nova edição do FEM. De acordo com uma denúncia feita pela oposição, a dívida do governo com as prefeituras das edições de 2014 e 2015 do FEM gira em torno de R$ 280 milhões. 

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Balanço e culpa da crise

Durante quarenta minutos de discurso no Congresso dos Municípios, o governador fez ainda um balanço das suas ações e salientou a crise econômica iniciada em 2015, na qual pôs a culpa do atraso de obras e investimentos.

“Muitos sabem dos desafios de se governar. Aqui em 2014, com Eduardo Campos, discutimos o Pernambuco que queríamos que continuasse cada vez melhor. A crise que se chegou e nem o mais pessimista poderia imaginar, uma crise que atingiu em cheio todo estado brasileiro. Além do econômico teve uma raíz forte no ambiente político. Uma crise que temos trabalhado muito para superar”, frisou Paulo Câmara.

Diante de uma plateia de prefeitos e servidores municipais, o chefe do Executivo Estadual também salientou a necessidade de um novo pacto federativo no país para superar a crise e equilibrar a distribuição de renda dos entes do país. “Este debate continua fraco e esquecido. A maioria das demandas que conseguimos foi via judiciário”, ressaltou.

Por fim, Paulo Câmara também prometeu que usará os próximos meses de gestão para terminar o que iniciou e começar novas obras. “Vamos ter a capacidade de terminar, fruto do planejamento, e vamos ter a condição de iniciar outras. Voltamos a crescer da forma com que Pernambuco estava acostumado, o dobro do Brasil”, destacou. 

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), reuniu-se, na manhã deste sábado (1º), com a Defesa Civil e os secretários responsáveis pelos escritórios montados nos municípios atingidos pelas últimas enchentes no estado para um balanço da Operação Prontidão. Durante o encontro, a gestão descartou que tenha havido rompimento da barragem de Belém de Maria ou de qualquer outra, como afirmavam boatos disseminados pelas redes sociais na noite dessa sexta-feira (30).  

O secretário de Planejamento de Gestão, Márcio Stefanni, foi o porta-voz do governo após a reunião. Segundo ele, Paulo Câmara pediu para que a equipe fique em alerta durante os próximos dias, com os , já que há a previsão de mais chuvas. “Sexta começou a chover de novo. O governador determinou que todos fiquem de prontidão”, declarou. Segundo ele, há nove mil desabrigados ainda em Pernambuco.  

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Fazendo um retrospecto das chuvas que atingiram o estado em 2010, que tiveram a mesma intensidade deste ano, Stefanni disse que o impacto das deste ano é bem menor. “Hoje a barragem Serro Azul está com 110 milhões de m³ acumulados, se essa barragem não estivesse alí, essa água teria atingido as cidades de Palmares, Barreiros e Água Preta”, frisou. A barragem citada é uma das cinco prometidas pela gestão estadual para a região naquele ano. 

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