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Jennifer Lopez, Gwen Stefani, Jason Derulo, Juanes, Pink, Britney Spears e Selena Gomez são alguns dos 24 astros da música pop mundial que se uniram para a gravação da música Hands, com o objetivo de arrecadar fundos para ajudar as vítimas do atentado a Boate Pulse, em Orlando. A canção já está disponível para compra pelo iTunes e também para streaming no YouTube.

A canção foi escrita pelo compositor Justin Tranter, dono de sucessos de Justin Bieber, Selena Gomez e Fall Out Boy, entre outros. Em entrevista ao site da revista Billboard, Tranter contou que teve a ideia de lançar o single logo após receber as notícias do ataque a boate e explicou seu objetivo: "Nós queríamos que a música soasse clássica, atemporal e humana. Queríamos que ela fosse um hino de positividade para ser tocada durante muitos anos". Para a composição, ele contou com a ajuda da compositora Julia Michaels. 

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Todo o dinheiro arrecadado com a canção será revertido em partes iguais para o Equality Florida Pulse Victims Fund, LGBTCommunity Center of Central Florida e GLAAD, em colaboração às vítimas do massacre. Além disso, a ideia é também usar o que for arrecadado para financiar projetos educacionais. 


Boate Pulse

No último dia 12 de junho, os EUA sofreram o que foi chamado o maior ataque por arma de fogo de sua história. Um atirador entrou na boate Pulse, voltada para o público LGBT, e disparou contra os presentes matando 49 pessoas e deixando mais de 50 feridas. O assassino, Omar Mateen, foi morto no local após um confronto com a polícia. 

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A cantora Lady Gaga participou de uma vigília,  na noite desta segunda (13), em tributo às vítimas do ataque a boate Pulse, de Orlando. O ato reuniu diversas pessoas em Los Angeles e a artista, extremamente emocionada, discursou e falou o nome e a idade dos mortos no atentado. 

Assim como fizeram outros artistas, Gaga já havia se manifestado através das redes sociais em solidariedade às vítimas e suas famílias. Durante seu discurso na vígilia, a cantora chorou e prestou suas homenagens aos jovens mortos no massacre. "Este é um ataque a toda humanidade. É um ataque em todos", disse.

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Extremamente emocionada, ela continuou: "Esta noite, eu me junto a vocês humildemente como um ser humano, em paz e sinceridade, com compromisso e lealdade para um momento de luto pela trágica perda de pessoas inocentes. Eles são todos nossos irmãos e irmãs. Não vou deixar que minha revolta por esse ataque cubra a necessidade de honrar aqueles que verdadeiramente estão em luto pela perda dos seus entes queridos. Membros da comunidade LGBT. Espero que vocês saibam que eu sou, e tantos outros, somos seus aliados. Vocês não estão sozinhos". Confira o vídeo.  

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Um coro de homossexuais cantava enquanto velas tremulavam ao cair da noite, em meio a bandeiras com as cores do arco-íris, em uma vigília em memória dos 49 mortos no massacre de Orlando.

Homossexuais, heterossexuais e famílias com crianças se aglomeravam no jardim de um centro de arte. Muitos se davam as mãos, ou se abraçavam, enquanto Orlando, cidade conhecida por seus parques temáticos, permanece sob o choque do mais sangrento ataque nos Estados Unidos desde os atentados de 2001.

Além dos 49 mortos na boate Pulse, 53 pessoas ficaram feridas no ataque realizado por Omar Mateen, um americano de origem afegã, que foi abatido pela polícia. Os oradores falavam tanto em inglês como em espanhol, já que a maioria das vítimas tinha origem latina.

As mensagens exortavam esta cidade da Flórida a se unir em um momento de imensa dor, e apelavam à comunidade LGBT a não se render ao medo. Joe Brennan, um engenheiro de 52 anos, disse que a principal mensagem da vigília é muito simples: "não deveria ser tão fácil ter acesso às armas e os inocentes devem ser protegidos".

Alex Hartdegen, uma estudante de arte de 20 anos, considerou que o debate não deve ser sobre as armas, mas sobre como ensinar as pessoas a viver e deixar viver. "Simplesmente deveria ser sobre aceitar todos, não importa se você concorda com ele ou não. Não é um problema para ninguém como você vive, ama ou se apaixona pelas outras pessoas".

Ao final da cerimônia, enquanto a multidão permanecia em silêncio segurando velas brancas, o sino de uma igreja tocou 49 vezes, para cada uma das vítimas. Em seguida, ao som de "Let it be" dos Beatles, quatro balões subiram ao céu.

Artistas do Brasil e do mundo estão se mobilizando nas redes sociais em solidariedade às vítimas do atentado a Boate Pulse, em Orlando (EUA), ocorrido no último sábado (11). Num massacre que já foi declarado o maior a tiros da história daquele país, 53 pessoas ficaram feridas e 50 foram assassinadas por um atirador que acabou morto pela polícia local. O ataque teria sido um crime de homofobia, já que a casa noturna era voltada ao público LGBT. 

Atrizes, atores e cantores de todas as partes usaram seus canais na internet para lamentar a tragédia e também pedir pelo fim do preconceito com mensagens de tolerância e respeito ao próximo. Confira alguns posts.

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O pai do autor da chacina na boate gay de Orlando expressou sua tristeza pelo fato de o filho ter realizado o ataque afirmando que "cabe a Deus punir os homossexuais".

Em um vídeo publicado no Facebook, Seddique Mateen afirma estar de luto pela chacina que deixou 49 mortos na boate Pulse, mas definiu seu filho de 29 anos, Omar Mateen, como "um homem bom e educado". "Estou profundamente triste e anunciei isso ao povo dos Estados Unidos", afirma Seddique no vídeo de três minutos.

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"Cabe a Deus punir os homossexuais. Não corresponde a seus servos", afirma no vídeo. "Que Deus guie a juventude e permita a ela seguir o verdadeiro Islã", acrescenta Seddique Mateen, usando terno escuro e falando em idioma dari, um dos dois oficiais do Afeganistão, diante de uma bandeira afegã.

Ele afirma estar se dirigindo "ao bom povo do Afeganistão e a todos meus compatriotas" com o objetivo de anunciar a morte de seu filho. "Anuncio aqui a morte de meu filho, é uma notícia triste", destaca.

Ele expressa seu espanto por seu filho ter realizado a chacina durante o mês muçulmano sagrado do Ramadã. "Meu filho Omar Mateen era uma pessoa muito boa. Era casado e pai de um menino. Respeitava sua família. Não sabia que tinha este ódio no coração". Explica que seu filho trabalhava para uma empresa de segurança, onde conseguiu uma arma. "Não entendo. Ele foi a um clube para homossexuais e matou 50 deles", comenta ainda.

Na véspera, no calor dos acontecimentos, ele foi entrevistado e afirmou acreditar que a ação de seu filho foi motivada por seu ódio aos gays, e não por sua religião, muçulmana. "Não teve nada a ver com religião", declarou à rede de TV NBC. Ele também contou que Omar Mateen expressou revolta ao ver um casal gay trocando carinhos recentemente no centro de Miami, e sugeriu que isto pode ter motivado a ação violenta ocorrida na boata.

"Ele viu dois homens se beijando em frente à sua mulher a ao seu filho, e ficou muito irritado", destacou. Seddique é uma espécie de celebridade nos círculos políticos afegãos nos Estados Unidos, e apresenta um programa de TV no qual expressa suas opiniões gerais, às vezes usando traje típico ou então uniformes militares.

No programa "Durand Jirga Show", disponibilizado no YouTube, ele critica o governo paquistanês e anuncia a intenção de disputar a presidência do Afeganistão. Também elogia os talibãs e os chama de "irmãos guerreiros" em um dos vídeos. "Os talibãs são 100% afegãos", afirma.

Mas essa simpatia pelo grupo extremista causa confusão porque ele também critica vários líderes talibãs por suas alegadas ligações com os militares paquistaneses. Fontes no Afeganistão afirmam não saber exatamente quando a família Seddique abandonou o país em conflito.

"Tudo que podemos dizer é que ele (Mateen) é um cidadão americano com origem afegã. Ele vive nos Estados Unidos há décadas, e isso é tudo que sabemos através da imprensa", declarou uma fonte do governo afegão à AFP, sem querer ser identificada. Uma fonte talibã negou, por sua vez, qualquer associação com a família, destacando que Mateen nasceu, viveu e trabalhou sempre nos Estados Unidos.

"Não o consideramos um jihadista", enfatizou. O FBI admitiu que Mateen - que nasceu em Nova York - já havia sido investigado por possíveis vínculos extremistas, mas que não foi considerado perigoso. O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pela chacina, afirmando que o ato foi desempenhado por "um dos soldados do califado".

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