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A Bolsa de Tóquio atingiu o nível mais alto em quase 15 anos, com o índice Nikkei operando acima de 19 mil pontos, apesar da influência negativa do mercado de ações dos EUA ontem. O Nikkei subiu 1,4% e fechou aos 18.991,11 pontos, depois de superar 19.000 pontos várias vezes durante a sessão. Esse foi o fechamento mais alto desde 19 de abril de 2000.

Embora os ganhos tenham sido parcialmente impulsionados por operações guiadas por derivativos antes da expiração de futuros de índices amanhã, a atividade altista predominou em um ambiente pessimista entre os investidores, o que sugere operações pesadas feitas por grandes players domésticos e possivelmente a participação de fundos de hedge do exterior, segundo traders.

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"No passado, flutuações nos preços pouco antes do dia de liquidação (para os futuros trimestrais do Nikkei e as opções mensais do Nikkei) eram normais", afirmou Chris McGuire, executivo-chefe da Phalanx Capital Management, fundo de hedge com sede em Chicago. "Mas os movimentos que estamos vendo agora parecem ter influência de manipulação por apenas alguns poucos grandes investidores", acrescentou.

"Desde que o Banco do Japão (BoJ) chocou os mercados com seu segundo relaxamento quantitativo em outubro, mais pessoas estão com medo de vender ações por receio de ficar para trás ou serem pegas de surpresa", disse McGuire.

Ações de empresas bastante ligadas a operações de arbitragem de futuros lideraram o avanço do Nikkei, com a Fast Retailing subindo 1,3%, o SoftBank em alta de 1,2% e o KDDI com +1,5%. Empresas farmacêuticas também deram sequência aos ganhos recentes, beneficiadas pela busca dos investidores por ações com retorno mais alto. Eisai subiu 6,2%, Chugai Pharmaceutical avançou 4,3% e Astellas Pharma ganhou 2,3%.

Os bancos fecharam em alta diante da perspectiva de elevação da taxa de juros nos EUA. Mitsubishi UFJ Financial Group subiu 3,2% e Sumitomo Mitsui Financial Group avançou 1,4%. As companhias exportadoras com grande exposição à zona do euro, por outro lado, foram pressionadas depois de o euro atingir o nível mais baixo em 20 anos frente ao iene ontem: Mazda Motor caiu 1,5%, enquanto Sony e Ricoh subiram apenas 0,2% e 0,1%, respectivamente. Fonte: Dow Jones Newswires.

O mercado de ações de Tóquio encerrou em alta nesta quinta-feira, diante de um fortalecimento do dólar ante o iene, o que desencadeou compras de papéis de exportadores japoneses. O índice Nikkei encerrou com leve ganho de 0,07%, aos 17.300,86 pontos, enquanto a divisa norte-americana se aproximava da marca de 119 ienes durante o pregão.

As ações da Toyota ganharam 1,04% e da Honda Motors avançaram 1,52%. Os papéis da Canon tiveram elevação de 1,13%.

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Entre os motivos por trás da valorização do dólar e enfraquecimento do iene está a perspectiva de que o Banco do Japão (BoJ) deverá aplicar novas medidas de relaxamento monetário no futuro, apesar da decisão recente do governo de postergar uma elevação do imposto sobre vendas em 18 meses, para abril de 2017. A liderança japonesa tem buscado impulsionar o crescimento e afastar os riscos de deflação no país, por meio de aumento de gastos, acomodação monetária e reformas estruturais.

Na parte inicial da sessão, no entanto, o índice acionário de Tóquio permaneceu em terreno negativo, por causa de uma realização de lucros. Além disso, a queda no índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial do Japão para 52,1 na leitura preliminar de novembro, de 52,4 na leitura final de outubro, contribuiu nessa fraqueza do mercado de renda variável. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Bolsa de Tóquio fechou em leve baixa nesta quarta-feira (19), influenciada por realização de lucros na esteira dos fortes ganhos recentes, após o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, ter convocado ontem eleições antecipadas e adiado um aumento do imposto de vendas programado para 2015, como era esperado pelos investidores.

O índice Nikkei, das ações mais negociadas na capital do Japão, recuou 0,32%, a 17.288,75 pontos, depois de avançar 2,2% no pregão anterior. O volume de transações foi razoavelmente robusto, com mais de 2,7 bilhões de ações negociadas.

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A reação inicial da bolsa japonesa ao anúncio de Abe foi positiva, à medida que o dólar ultrapassou 177,00 ienes, o que tende a favorecer as ações de exportadoras. Mas o adiamento do imposto e as eleições antecipadas já eram aguardados pelos mercados desde a semana passada.

Historicamente, o mercado acionário tende a subir no período entre a convocação das eleições e a votação em si, que é esperada para meados de dezembro, segundo Eiji Kinouchi, estrategista-chefe técnico da Daiwa Securities. A elevação do imposto, que estava prevista para outubro do ano que vem, foi adiada para abril de 2017.

No meio da sessão em Tóquio, o Banco do Japão (BoJ) anunciou a manutenção de sua política monetária, reiterando o objetivo de comprar até 80 trilhões de ienes em ativos anualmente. Esse patamar foi elevado em 31 de outubro, de uma faixa anterior entre 60 trilhões de ienes e 70 trilhões de ienes.

Entre as empresas mais negociadas no mercado japonês, a SoftBank caiu 1,6% após papéis do Alibaba, no qual a operadora tem participação de um terço, recuarem 3% durante a madrugada em Nova York. A SoftBank também revelou planos de oferecer 400 bilhões de ienes em bônus de sete anos em dezembro. Já o fabricante de equipamentos médicos Terumo teve forte queda de 4,8% após oferecer 100 bilhões em bônus conversíveis para investidores estrangeiros. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Bolsa de Tóquio encerrou a segunda-feira (10) em queda após um forte movimento de venda de dólares, puxado por dados mais fracos do mercado de trabalho dos EUA divulgados na sexta-feira, incentivar a realização de lucros nas ações japonesas.

O índice Nikkei fechou em queda de 0,59%, aos 16.780,53 pontos, na sequência de uma queda de 0,5% na sexta-feira. O índice ainda permanece com alta de mais de 7% em relação ao dia 31 de outubro, quando o Banco do Japão (BoJ) surpreendeu o mercado ao anunciar uma segunda rodada de medidas de relaxamento quantitativo. O volume negociado hoje ficou em 2,05 bilhões de ações.

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Depois de atingir a máxima dos últimos sete anos ao superar os 115 ienes na semana passada, o dólar perdeu força com um movimento de vendas impulsionado por dados mais fracos do que o esperado do relatório do emprego dos EUA, o payroll, revelados na última sexta-feira. No fechamento na Ásia, a moeda norte-americana era negociada a 114,13 ienes, bem abaixo dos 115,35 ienes da sexta-feira em Nova York. Apesar da desvalorização de hoje, analistas avaliam que as novas medidas agressivas de estímulo monetário anunciadas pelo BoJ devem manter a tendência de alta para o dólar contra o iene.

"O mercado de ações está super aquecido no curto prazo, fazendo com que investidores procurem desculpas para realizar lucros", disse Mitsushige Akino, gestor de fundos da Ichiyoshi Investment Management. "Uma eventual quebra do nível de 16.500 pontos no índice Nikkei não deve surpreender, o mercado precisa restabelecer um ponto de equilíbrio após a escalada do dólar", afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires.

As ações da Bolsa de Tóquio subiram nesta quinta-feira (30) após o comunicado do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) vir em tom mais duro ("hawkish") do que o esperado, impulsionando a valorização da moeda norte-americana. A tendência de alta do mercado também foi sustentada pelos resultados trimestrais positivos de algumas empresas importantes.

Os investidores foram encorajados pela forte alta no dólar, que retornou ao nível de 109 ienes pela primeira vez em três semanas, após o Fed encerrar o programa de compra de bônus ontem.

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O índice Nikkei subiu 0,67%, para 15.658,20 pontos, após encerrar o dia anterior com alta de 1,5%. Nas últimas sete sessões, o índice acumula ganhos de 5,8%. O volume em Tóquio foi robusto hoje, com 2,8 bilhões de ações negociadas, uma das sessões mais intensas do mês.

O tom ligeiramente mais otimista do que o esperado do Fed sobre as condições da economia dos EUA, especialmente no que se refere ao mercado de trabalho, puxou as taxas de juros e o dólar para 109,11 ienes no fechamento do pregão em Tóquio. Os investidores tendem a preferir um dólar mais forte, pois isso permite que exportadores cortem preços para níveis mais competitivos dos bens que vendem no exterior.

"A ação do Fed veio em grande parte como o esperado, mas o quadro geral continua complicado com a desaceleração na China e na Europa", disse o estrategista sênior da Mitsubishi UFJ Morgan Stanley Securities, Norihiro Fujito.

Entre as empresas que se destacaram na sessão de hoje, as ações da fabricante de games Nintendo chegaram a subir 7,8% após a empresa divulgar que teve lucro líquido de 24,22 bilhões de ienes no terceiro trimestre. Os papéis da gigante de tecnologia SoftBank avançaram 3,1%, puxados por relatórios favoráveis de corretoras, e contribuíram para a alta no índice de referência da bolsa japonesa. Fonte: Dow Jones Newswires.

As ações da bolsa de Tóquio caíram fortemente nesta quinta-feira (16), após os desempenhos ruins dos mercados nos Estados Unidos ontem e o recuo abrupto do dólar em meio à renovação dos receios sobre o crescimento econômico global. O índice Nikkei perdeu 2,2%, a 14.738,38 pontos, chegando ao nível mais baixo desde o fim de maio.

Durante a sessão na Ásia, a moeda norte-americana recuou para 106,18 ienes, de 107,25 ienes do dia anterior. "Tem sido difícil avaliar o desempenho das ações japonesas neste ano, mas qualquer queda mais forte do dólar, acompanhada por apreensões quanto ao crescimento global, é sempre negativa para uma economia exportadora como a do Japão", disse Chris McGuire, CEO da Phalanx Capital Management

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"O dólar ainda permanece no patamar de 105 a 110 ienes, então não há razão para alarme", avaliou Yoshihiro Okumura, da Chibagin Asset Management. "No entanto, uma queda abaixo dos 105 ienes pode causar pânico nos mercados porque as altas dos últimos meses aconteceram a partir de previsões de fortalecimento da moeda japonesa", disse.

Ações sensíveis à variação do dólar registraram queda, com recuo de 3,9% da Honda Motor e de 3,8% da Tokyo Electron. A Toyota Motor também recuou, fechando em desvalorização de 1,9%, após o anúncio do recall de cerca de 1,7 milhão de veículos, que já havia impactado as ações ontem.

Entre os papéis ligados ao petróleo, a queda também foi acentuada, em meio ao contínuo recuo dos preços do combustível. A Inpex caiu 5,5%, enquanto a refinaria JX Holdings perdeu 4,1%. Fonte: Dow Jones Newswires.

As ações da bolsa de Tóquio fecharam em queda pelo quinto pregão consecutivo nesta terça-feira (14), atingindo o menor nível dos últimos dois meses em meio à perda de força do dólar. O índice Nikkei encerrou com forte recuo de 2,38%, a 14.936,51 pontos.

Pela primeira vez desde agosto abaixo da marca dos 15 mil pontos, a bolsa japonesa seguiu hoje o movimento de Nova York e do dólar nos últimos dias, após permanecer fechada ontem devido a um feriado nacional.

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"A maioria dos ganhos do Nikkei nas últimas semanas foram atrelados à valorização do dólar, que aconteceu sem fundamentos, então essa forte mudança de direção é possível e esperada, quando a moeda começa a cair", disse o estrategista sênior da SMBC Friend Securities.

Em menos de duas semanas, o índice da bolsa de Tóquio recuou mais de mil pontos. "Pode haver razão no argumento de que o piso são os 15 mil pontos para o Nikkei", disse um diretor de operações de equity de uma corretora europeia. "No entanto, o resultado estará muito atrelado ao que acontecer com os mercados dos Estados Unidos", ressaltou.

Ações dos exportadores japoneses e das empresas do setor financeiro lideraram as quedas, com a Toyota Motor recuando 3,9% e a Tokyo Electron perdendo 6,7%. A Nomura Holdings desvalorizou 3,1%, enquanto a Sumitomo Mitsui Financial Group caiu 2,3% com o efeito inflacionário do iene mais fraco ante o dólar, que pode causar uma redução dos lucros da empresa obtidos em moeda estrangeira. Fonte: Dow Jones Newswires.

A bolsa de Tóquio fechou em alta nesta sexta-feira (3), ajudada pela modesta recuperação do dólar e pela valorização nos papéis do setor de varejo. O índice Nikkei avançou 0,30%, a 15.708,65 pontos. Na semana, no entanto, a queda acumulada ficou em 3,2%, pior desempenho desde o começo de agosto.

"O sentimento no mercado se tornou pessimista nesta semana", disse o estrategista da CLSA equity Nicholas Smith. "Os índice de gerentes de compras caiu em vários países, enquanto o Banco Central Europeu (BCE) decepcionou pela falta de ação."

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Para o analista sênior da Mizuho Securities Yutaka Miura, os próximos dados econômicos devem sinalizar a direção da próxima semana. "Se os dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos vierem fortes, o dólar deve subir e a bolsa de Tóquio recuperar nos próximos pregões", avalia.

As empresas de varejo puxaram o resultado positivo do dia, com a alta de 2,7% da Uniqlo, que já acumula avanço de 19,7% ano. A empresa tem sido beneficiada por manter as vendas no mesmo patamar, apesar da alta de preços forçada pelo aumento do imposto sobre consumo, implementado em abril. A Sky Mark Airlines também subiu fortemente, valorizando 8,4%, após notícias de que a empresa chegou a um acordo com a Airbus para reduzir as multas pelo cancelamento dos pedidos de seis aeronaves que havia feito. O valor foi reduzido de US$ 700 milhões para US$ 200 milhões, animando os investidores. Fonte: Dow Jones Newswires.

A bolsa de Tóquio registrou forte queda nesta quinta-feira (2), reagindo às desvalorizações nos mercados norte-americanos e europeus e ao dólar, que perdeu força em relação ao iene. O índice Nikkei caiu 2,61%, a 15,661,99 pontos, pior resultado em quase dois meses.

Antes do pregão em Tóquio, as bolsas de Nova York e da Europa já haviam reagido mal aos dados fracos da indústria dos EUA e da Alemanha, pressionando a moeda norte-americana. Os dados de venda de automóveis nos EUA e a confirmação do primeiro caso de Ebola no país também afetaram os mercados e deram o tom do dia no mercado japonês.

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Após bater o maior nível desde 2008 durante a sessão de ontem na Ásia, o dólar recuava para 108,71 ienes ao fim do pregão japonês, de 108,88 ienes do fechamento anterior no fim da tarde em Nova York.

"As ações nos Estados Unidos estavam tão valorizadas que os investidores estão procurando razões para realizar antes da reversão das medidas de relaxamento quantitativo", disse o estrategista sênior da SMBC Friend Securities Toshihiko Matsuno. "A bolsa de Tóquio ficara particularmente vulnerável caso tanto Wall Street quanto o dólar sejam corrigidos, como ocorreu ontem."

Para o CEO do Investrust, Hiroyuki Fukunaga, o movimento de realização foi a principal força por trás da queda do índice Nikkei. "O dólar subiu tanto nas últimas semanas que um viés de queda era inevitável", disse. Após avançar cerca de 12% desde abril, a bolsa japonesa voltou aos 15 mil pontos hoje e deve permanecer nesse nível, dizem os analistas.

Entre as exportadoras, diretamente afetadas pelo dólar, a Honda Motor caiu 4,2%, a Toyota Motor perdeu 3,5% e a Tokyo Electron teve desvalorização de 3,4%. Fonte: Dow Jones Newswires.

A bolsa de Tóquio fechou em queda nesta terça-feira (30), em meio ao recuo da moeda norte-americana e dos mercados nos Estados Unidos e na Europa. O índice Nikkei desvalorizou 0,84%, para 16.173,52 pontos.

No horário de fechamento da bolsa, o dólar recuava para 109,34 ienes, de 109,63 ienes registrados no dia anterior. A queda da moeda afeta os exportadores japoneses, que perdem competitividade no preço de seus produtos.

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Antes da abertura do pregão, foram divulgados os dados da produção industrial e dos gastos das famílias, que indicaram a permanência da demanda fraca no país desde o aumento de impostos sobre consumo em abril.

"Os resultados não são animadores e lançam dúvidas sobre a recuperação econômica do país" disse o estrategista de investimentos da Mitsubishi UFJ Morgan Stanley Securities Norihiro Fujito. Para ele, no entanto, "o efeito nas ações não foi tão significativo, já que o mercado está focado no plano do governo para os fundos de pensão estatais".

Entre os resultados corporativos, o destaque de queda ficou com a Sumitomo, que anunciou um prejuízo de US$ 2,47 bilhões ontem, além da paralisação das atividades da mina de carvão de Isaac Plains, na Austrália, operada em joint venture com a mineradora brasileira Vale. As ações da Sumitomo recuaram 12% nesta terça-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.

A bolsa de Tóquio fechou em alta nesta segunda-feira (29), com o pregão marcado pelas altas dos papéis das empresas exportadores em meio à valorização do dólar. O índice Nikkei voltou ao campo positivo no acumulado do ano após a alta de 0,5%, para 16.310,64 pontos.

A moeda norte-americana era negociada, no fechamento da sessão, a 109,63 ienes, de 109,02 ienes no mesmo horário da sexta-feira. A alta do dólar é favorável aos exportadores japoneses, que passam a ter preços mais competitivos para venda dos produtos e uma taxa de câmbio melhor para repatriar os lucros.

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"O dólar permanece com viés de alta e deve atingir 110 ienes em breve", o gestor de fundos Mitsushige Akino, da Ichiyoshi Investment. Para o economista, o câmbio deve depender dos próximos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos. Se a economia der sinais de melhora, a relação entre o dólar e o iene subiria mais rapidamente e a bolsa de Tóquio também deve registrar ganhos, acredita Akino.

Para o estrategista-chefe da mesa de câmbio da Nomura Securities, Yunosuke Ikeda, os movimentos dos fundos de pensão japoneses também devem afetar o dólar. O mercado espera que o governo comece já em outubro um movimento mais agressivo na gestão dos recursos de cerca de 1,2 trilhões de ienes administrados pelos fundos estatais. A expectativa dá um viés de longo prazo para a alta do dólar.

Entre as principais empresas exportadoras, a Daikin teve alta de 1,7%, enquanto a fabricante de chips Advantest subiu 2,7%. As ações do SoftBank, no entanto, caíram 1,2%, após as notícias de negociações para a compra da DreamWorks Animation. Investidores encararam o movimento como uma indicação de que o banco pode estar sem opções para crescer por meio de aquisições ao tentar investir no setor de entretenimento. Fonte: Dow Jones Newswires.

As bolsa de Tóquio fechou no nível mais alto em oito meses nesta quinta-feira (18), após a decisão do Federal Reserve, nos EUA, que valorizou o dólar em relação ao iene. A moeda norte-americana chegou a ser negociada no maior patamar em seis anos, a 108,66 ienes. O índice Nikkei subiu 1,13%, a 16.067,57 pontos.

O Fed reconheceu a recuperação econômica gradual dos Estados Unidos e sinalizou que os juros devem aumentar para um patamar mais alto do que o esperado, quando voltarem a subir em 2015.

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Entre os principais papéis, a Toyota Motor subiu 2,2% e a Sony teve forte queda, de 8,6%, após anunciar que o prejuízo previsto para o ano fiscal que termina em março de 2015 deve ultrapassar US$ 2 bilhões. A empresa também informou que, pela primeira vez desde que foi listada na bolsa, deixará de distribuir dividendos aos acionistas.

Alguns analistas demonstraram preocupação de que a sinalização do Fed poderia significar um aumento antecipado das taxas de juros, o que afetaria negativamente o mercado. "Mas com o iene em desvalorização, o impacto parece ser limitado", disse o estrategista-chefe da Nomura Securities, Hiromichi Tamura. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Bolsa de Tóquio fechou em baixa nesta quinta-feira (4), após uma sessão relativamente tranquila, com a desvalorização do dólar levando os investidores a realizar lucros após três dias de ganhos.

No começo da madrugada, o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) anunciou a decisão de manter inalterada sua política monetária - cuja principal característica é a aceleração da base monetária em 60 trilhões de ienes a 70 trilhões de ienes por ano -, mas a atenção continua focada na visão do BoJ para o consumo pessoal, que pode afetar planos do governo japonês de mais uma vez elevar o imposto sobre os consumidores.

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O índice Nikkei, que reúne os papéis das empresas mais negociadas na capital do Japão, recuou 0,33%, encerrando o dia a 15.676,18 pontos. O volume permaneceu em nível saudável, com um total de 2,1 bilhões de ações negociadas e acima da marca de 2,0 bilhões pela sexta vez nos sete últimos pregões.

O mercado acionário japonês foi basicamente pressionado pela desvalorização do dólar ante o iene, iniciada ontem. O dólar fraco compromete a competitividade do setor exportador. Horas após o encerramento dos negócios em Tóquio, porém, a moeda norte-americana voltava a mostrar ligeiro viés de alta frente ao iene.

Entre as ações mais negociadas, as da SoftBank recuaram 0,8% e as da Daikin Industries recuaram 2,0%. Fonte: Dow Jones Newswires.

A bolsa de Tóquio fechou em alta moderada nesta segunda-feira (1°), revertendo as quedas do fim da última semana, em meio a um avanço do dólar em relação ao iene e a visita do primeiro-ministro da Índia, que impulsionou os papéis das empresas japonesas com negócios no país. O índice Nikkei subiu 0,34%,a 15.476,60 pontos.

Com o dólar se estabelecendo acima da marca dos 104 ienes durante o final de semana, um sinal positivo para os exportadores japoneses, as ações abriram a sessão em leve alta. O setor de tecnologia registrou os maiores ganhos, com as ações da Tokyo Electron subindo 1,3%, da TDK em alta de 1,0% e da Advantest valorizando 2,1%.

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Segundo o estrategista Kazuhiro Miyake, da Daiwa Securities, o interesse do investidor continua focado em papéis especulativos e nas small-caps. "O principal impulso para uma mudança nessa tendência viria caso haja alteração na política monetária ou nas taxas de juros das grandes economias, particularmente nos Estados Unidos."

A visita do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, deu impulso específico a algumas ações ligadas ao mercado indiano, em meio a apelos do político para maior cooperação industrial com o Japão.

Os papéis da fabricante de motores elétricos Nidec tiveram alta de 2,1%, após encontro do presidente da empresa com Modi e o anúncio de um programa de investimentos na Índia de 100 bilhões de ienes. A varejista Ryohin Keikaku também teve alta depois de informar um plano de abertura de lojas na Índia. As ações subiram 1,5% no pregão de hoje.

Os índices industriais da China tiveram pouco impacto na bolsa de Tóquio, com as ações da empresa de engenharia Hitachi Zosen ignorando o mal resultado chinês e fechando o dia em forte alta de 13% após os analistas da Mizuho Securities recomendarem a compra do papel. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Bolsa de Tóquio fechou em ligeira alta nesta segunda-feira (18), sustentada por fortes compras de ações de peso, como as da Chugai Pharmaceutical e da Tokyo Tatemono.

O índice Nikkei, que reúne os papéis mais negociados na capital do Japão, subiu apenas 0,03%, a 15.322,60 pontos, ampliando para 3,7% o ganho acumulado nos últimos seis pregões. O volume de negócios, porém, continua muito fraco e totalizou apenas 1,55 bilhão de ações, o segundo menor resultado do ano.

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"A inatividade de meio de verão está afetando a vitalidade do mercado, embora o feriado de Obon tenha acabado", disse o estrategista sênior da SMBC Friend Securities, Toshihiko Matsuno, referindo-se a um feriado de três dias que se encerrou na última sexta-feira. Embora a bolsa japonesa tenha operado nesse período, muitos investidores se afastaram dos negócios.

Matsuno também comentou que esperanças de que o Banco do Japão (BoJ) relaxe ainda mais sua política monetária nos próximos meses, para desvalorizar o iene e estimular compras de ações, não deverão ser satisfeitas, a menos que dados econômicos gerem dúvidas sobre o plano do banco central japonês de estimular a inflação.

Entre os destaques de hoje em Tóquio, a Chugai Pharmaceutical ajudou a evitar que o Nikkei sucumbisse à realização de lucros, saltando 15% após notícias de que o grupo farmacêutico estaria em conversações com sua controladora, a Roche, para a empresa comprar a participação de 40% que ainda não possui na Chugai. A eventual compra totalizaria cerca de US$ 10 bilhões, mas a Chugai negou a notícia.

Já a empresa do setor imobiliário Tokyo Tatemono subiu 2,9%, após ter sua recomendação elevada pela Mitsubishi UFJ Morgan Stanley Securities, de underperform (abaixo da média do mercado) para outperform (acima da média do mercado). Fonte: Dow Jones Newswires.

A Bolsa de Tóquio fechou em alta pela quinta sessão consecutiva nesta sexta-feira (15), em dia de pouca liquidez, com a resistência do dólar ante o iene ajudando a evitar movimentos de realização de lucros e estimulando a demanda por ações de empresas exportadoras e do setor imobiliário.

O índice Nikkei, das ações mais negociadas na capital japonesa, registrou avanço marginal de 0,02%, a 15.318,34 pontos. Na semana, o ganho acumulado do Nikkei foi de 3,6%, o maior desde meados de abril. O volume, de 1,58 bilhão de ações negociadas, foi o segundo mais fraco do ano, em meio ao feriado conhecido como "Obon", que começou na quarta-feira e se encerra hoje.

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No fim do pregão, o dólar operava perto da estabilidade frente ao iene. Na semana, o dólar se manteve acima do nível psicologicamente importante de 102 ienes. A valorização do dólar favorece a competitividade de exportadoras, como a Tokyo Electron e Kyocera, cujos papéis subiram 1,7% e 1,0%, respectivamente.

No setor imobiliário, destacaram-se Sumitomo Realty & Development (+1,8%) e Mitsubishi Estate (+1,9%). O enfraquecimento do iene tem um efeito inflacionário sobre ativos fixos como terrenos e, com frequência, ajuda a sustentar o setor.

A Sony, por sua vez, avançou 2,1% com notícias na mídia de que a empresa planeja oferecer sensores de imagem para câmeras automotivas.

No mercado de bônus do Japão, os rendimentos dos papéis da dívida do governo - conhecidos como JGBs - atingiram brevemente mínimas em 16 meses, diante do ceticismo dos investidores com a perspectiva do crescimento global. Seguindo a tendência vista nos EUA e Europa, o juro do JGB de 10 anos chegou a recuar a 0,495%, o menor nível desde abril do ano passado, antes de se recuperar a 0,5%. Com informações da Dow Jones Newswires.

A Bolsa de Tóquio fechou em ligeira alta nesta terça-feira (12), sustentada pela valorização do dólar ante o iene, que tende a favorecer os exportadores. O volume de negócios, porém, foi fraco antes do início do feriado anual de verão conhecido como "Obon".

Operadores também comentaram que o clima era de cautela antes da divulgação de dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Japão referentes ao segundo trimestre, prevista para a noite de hoje. A expectativa é que o PIB mostre forte contração, em resposta à elevação do imposto de consumo determinada em 1º de abril.

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O índice Nikkei, que reúne as ações mais negociadas na capital japonesa, subiu 0,2%, a 15.161,31 pontos, na segunda alta consecutiva após a queda de 3,0% registrada na sexta-feira. O total de ações negociadas, no entanto, foi o menor em quase quatro meses, em 1,6 bilhão.

"Os balanços trimestrais vieram positivos de modo geral - cerca de 10% acima das previsões dos analistas", comentou Nicholas Smith, estrategista de renda variável da CLSA. "Isso certamente abre caminho para revisões para cima de projeções após o primeiro semestre do ano fiscal e o terceiro trimestre. Em termos de fundamentos, os preços das ações devem continuar bem sustentados", completou.

Os mercados financeiros japoneses não fecharão durante o feriado de Obon, que será de quarta à sexta-feira, mas a expectativa é que muitos investidores domésticos se afastem dos negócios nos próximos dias.

As ações de tecnologia se destacaram em Tóquio hoje: a Fanuc, por exemplo, subiu 0,5%, e a Tokyo Electron avançou 1,1%. Já a Toyo Tire & Rubber saltou 3,9% após revisar para cima sua projeção de lucro para o ano fiscal. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Bolsa de Tóquio fechou em forte alta nesta segunda-feira (11), sustentada pela busca dos investidores por barganhas e ajudada também pela recuperação do dólar ante o iene.

O índice Nikkei, que reúne as ações mais negociadas na capital japonesa, saltou 2,38%, a 15.130,52 pontos, após despencar 3,0% e atingir o menor nível em dois meses na sessão anterior. O volume de negócios foi fraco, totalizando 1,87 bilhão de ações, devido à aproximação de um feriado anual que tradicionalmente reduz o entusiasmo por negócios nos mercados financeiros do Japão.

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A valorização de hoje em Tóquio foi inspirada pelo avanço das bolsas em Wall Street na sexta-feira, em resposta ao fim de exercícios militares da Rússia perto da fronteira com a Ucrânia. A notícia ajudou a distrair os investidores dos ataques que os EUA vêm lançando contra militantes no Iraque nos últimos dias.

Também contribuiu para a alta do mercado acionário japonês a recuperação do dólar frente ao iene, que opera em ligeira queda nesta manhã. Um dólar forte é positivo para exportadores japoneses, que têm condições de vender seus produtos a preços mais competitivos no exterior.

Entre os destaques da sessão de hoje estiveram a Yokohama Rubber (+3,0%), que reiterou sua previsão de lucro operacional para o ano, a Kyocera (+2,5%) e a Shin-Etsu Chemical (+2,1%). Fonte: Dow Jones Newswires.

A bolsa de Tóquio fechou em baixa pelo quinto dia nesta quarta-feira (6) com o aumento das tensões na Ucrânia. A sequência de perdas já é a maior deste ano. O índice Nikkei caiu 1.1% para 15.159,79 pontos, menor patamar em cinco semanas.

A bolsa começou o dia com fraco movimento em reação as negociações de Wall Street, mesmo com os fortes resultados corporativos do Japão, que ainda devem impactar as ações durante a semana, de acordo com o estrategista de equity da CLSA, Nicholas Smith. "Com os principais resultados corporativos em boa condição, a tendência parece ser de alta", disse.

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As ações do banco SoftBank pressionaram a bolsa para baixo, caindo 3,5% com as notícias de que a empresa desistiu de investir na operadora de telefonia T-Mobile norte-americana por acreditar que a operação seria bloqueada pela agência contra a formação de monopólios dos EUA. Fonte: Dow Jones Newswires.

O otimismo com a temporada de balanços no Japão levou o índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, ao maior nível em seis meses neste início de semana. Contudo, ainda há uma certa cautela entre os investidores sobre a economia real do país.

O índice Nikkei encerrou com ganho de 0,46%, aos 15.529,40 pontos, nesta segunda-feira (28), o maior nível desde 23 de janeiro. Entre os destaques, as ações da Nissan subiram 0,82% e da Fanuc ganharam 0,38%.

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Dando impulso à temporada de balanços, a montadora registrou crescimento acentuado no lucro para o trimestre de abril a junho, ajudado pelo fortalecimento de mercados estrangeiros, apesar de uma queda nas vendas no Japão. A Nissan informou que o seu lucro líquido no primeiro trimestre do ano fiscal aumentou 37%, para 112,13 bilhões de ienes (US$ 1,1 bilhão) em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita teve elevação de 11%, para 2,47 trilhões de ienes.

A Fanuc, por sua vez, disse na semana passada que o lucro líquido quase dobrou para 45 bilhões de ienes nos três meses até junho. A empresa manteve sua previsão de lucro líquido em 146,5 bilhões de ienes para o atual ano fiscal que termina em março de 2015 e também indicou que havia recebido pedidos sólidos.

Apesar do ânimo com os resultados corporativos, os investidores se mostraram um pouco cautelosos sobre a economia do Japão. De acordo com analistas, a atividade real nacional vem se recuperando lentamente, na melhor das hipóteses. O Japão registrou um novo déficit comercial em junho, estendendo a série de saldos negativos a dois anos, uma vez que as exportações - que por muito tempo foram o principal motor da economia japonesa - recuaram diante da desaceleração do crescimento global. A taxa de inflação do país desacelerou pelo segundo mês consecutivo.

Muitos dizem que, apesar de os efeitos negativos de uma elevação no imposto sobre vendas terem sido menores do que se temia, a economia está longe de uma situação tranquila. Os salários, ajustados a variações de preços, continuaram a diminuir, enquanto a construção de moradias despencaram. Diante destas dificuldades, o governo tem renovado suas promessas de melhorar a economia através de reformas.

Segundo analistas, a melhora no mercado de ações reflete o fato de que algumas empresas estão se tornando menos suscetíveis a condições econômicas domésticas, porque geram mais receitas no exterior e produzem e vendem menos no Japão. Com informações da Dow Jones

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