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O Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) informou nesta quarta (15) que vai lançar o seu sistema de pagamentos instantâneos, o FedNow, em julho. Anunciada em 2019, a ferramenta - uma espécie de Pix americano - estava em testes desde setembro do ano passado, e agora entra na reta final de ajustes.

Em comunicado, o Fed pediu para que os bancos e respectivos parceiros atuem "a todo vapor" para ingressar na ferramenta. O pedido ocorre em meio a temores de riscos à estabilidade financeira dos EUA após dois bancos fecharem as portas no país e gerarem uma movimentação e depósitos em direção aos grandes bancos americanos. O lançamento do FedNow já era esperado para os meses entre maio e julho.

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Na primeira semana de abril, será iniciada a certificação formal dos participantes para o lançamento do serviço, de acordo com o Fed. Essa etapa inclui testes para avaliar a capacidade operacional e experiência em rede da nova ferramenta. Certificados, os participantes farão atividades de validação do FedNow ao longo do mês de junho para o seu lançamento em julho.

"O FedNow permitirá que todas as instituições financeiras participantes, das menores às maiores e de todos os cantos do país, ofereçam uma solução moderna de pagamento instantâneo", afirmou o primeiro vice-presidente do Fed de Boston e executivo do programa FedNow, Ken Montgomery.

De acordo com ele, a disponibilidade do serviço é apenas o começo, e o crescimento da rede de instituições financeiras participantes será fundamental para aumentar a disponibilidade de pagamentos instantâneos para consumidores e empresas nos Estados Unidos.

O Fed afirma ainda que a versão americana do Pix será lançada com um "conjunto robusto" de funcionalidades básicas de compensação e liquidação e recursos de valor agregado. Tal como o Pix, a nova ferramenta vai funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O crédito ao consumidor dos Estados Unidos cresceu US$ 7,2 bilhões na passagem de setembro para outubro, segundo dados publicados nesta segunda-feira (7), pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), o que representa um avanço anualizado de 2%, feitos os ajustes sazonais. O resultado, porém, veio bem abaixo das previsões de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que projetavam alta de US$ 17,5 bilhões.

O crédito rotativo, composto na maior parte por cartões de crédito, caiu 6,7% em relação a outubro do ano passado. Já o crédito não rotativo, que inclui empréstimos para financiamento estudantil e de automóveis, teve alta de 4,8% na mesma base de comparação.

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O dólar segue em baixa no mercado doméstico na manhã desta quarta-feira (19). O ajuste está alinhado à desvalorização predominante da moeda norte-americana ante outras divisas emergentes e ligadas a commodities em meio a movimentos técnicos e espera pela ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Os investidores monitoram ainda o impasse nas negociações em Washington sobre novos estímulos nos EUA e seguem preocupados também com uma segunda onda de Covid-19 pelo mundo, principalmente nos EUA e Europa, e as tensões sino-americanas.

Operadores locais afirmam que persiste a cautela com o fundamento fiscal das contas públicas brasileiras, o que limita a valorização do real. É uma sessão de espera por novidades, diz um operador. A questão, de novo, é ver a prometida agenda liberal ser executada. Na terça-feira, o secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, reafirmou o compromisso com o ajuste fiscal.

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Após pedir que o governo envie sua proposta sobre a extensão do auxílio emergencial e de criticar os bancos pela cobrança de juros exorbitantes no cartão de crédito e cheque especial, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, segue no foco. Maia toma café com o presidente Jair Bolsonaro e também se reúne mais tarde com o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e Isaac Sidney, presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em almoço em Brasília.

Ontem, o dólar caiu, devolvendo parte do estresse provocado no dia anterior pelas especulações sobre uma iminente saída do ministro da economia, Paulo Guedes, que foi negada por Guedes e por Bolsonaro. Com isso, a inclinação da curva de juros futuros diminuiu um pouco - ainda que continue apontando alto risco fiscal à frente - e voltou a ser precificado um novo corte da Selic.

Às 9h25 desta quarta, o dólar à vista recuava 0,16%, a R$ 5,4594. O dólar futuro para setembro caía 0,20%, a R$ 5,4605.

O dólar teve um dia volátil, mas firmou alta em meio às declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, chamando atenção para os riscos e o nível ainda alto de incerteza sobre os rumos da atividade econômica. O dirigente declarou que o relatório de emprego americano, que animou os mercados desde a última sexta-feira, 5, ao mostrar forte criação de vagas, subestimou a taxa de desemprego americana em 3 pontos porcentuais e que o recuo da atividade no segundo trimestre deve ser o maior já registrado. Com isso, o dólar ganhou força no exterior e, no mercado doméstico, renovou as máximas do dia, batendo em R$ 4,96.

No fechamento desta quarta-feira, 10, pré-feriado no Brasil, o dólar à vista terminou em alta de 0,97%, cotado em R$ 4,9355. No mercado futuro, o dólar para julho era negociado em R$ 4,9755, com valorização de 1,42% às 17h30.

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Os economistas não esperavam anúncio de novos estímulos econômicos pelo Fed, como acabou ocorrendo. Os dirigentes sinalizaram que os juros vão continuar nos níveis atuais até pelo menos 2022. Com a divulgação do comunicado da reunião, o dólar chegou a cair para o nível de R$ 4,88. Mas o movimento durou somente até o início da entrevista de Powell. Na coletiva à imprensa, Powell também se comprometeu em manter os estímulos por um longo período, mas alertou que uma recuperação completa da atividade só virá quando as pessoas se sentirem seguras do ponto de vista de saúde.

Para a economista-chefe da consultoria americana High Frequency Economics (HFE), Rubeela Farooqi, Powell sinalizou que o Fed vai continuar fazendo tudo o que for preciso para apoiar a economia, mas ao mesmo tempo chamou atenção para o fato da surpresa com o relatório de emprego de maio ser um sinalizador claro do nível de incerteza que paira sobre a economia. Wall Street esperava fechamento de 8,5 milhões de postos de emprego no mês passado, mas o documento mostrou criação de 2,5 milhões de vagas.

Na avaliação da analista de moedas do Commezbank, You-Na Park-Heger, o real se beneficiou significativamente da melhora recente do sentimento no mercado financeiro internacional, que se intensificou após a divulgação do relatório de emprego dos EUA. No entanto, além de pairarem dúvidas sobre a retomada da atividade nos diversos países, o noticiário doméstico permanece preocupante, avalia. Para ela, a valorização do real foi exagerada, veio antes do esperado e, por isso, o risco alto de correção, com a divisa americana devendo voltar a superar os R$ 5,00 nas próximas semanas, pois ainda há muitas incertezas pairando na economia mundial, e no caso do Brasil, há os juros devendo cair mais na semana que vem, preocupação fiscal e o cenário político conturbado. O banco alemão projeta o dólar a R$ 5,20 em setembro, R$ 5,00 em dezembro e R$ 4,90 no começo de 2021.

Menos de uma hora após o Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) informar que o seu índice de atividade industrial dos Estados Unidos caiu para 47,8 em setembro, o nível mais baixo desde junho de 2009, o presidente Donald Trump alegou que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e o seu presidente, Jerome Powell, "permitiram" que o dólar ficasse "tão forte" contra "todas as outras moedas" que os fabricantes do país estariam sendo afetados negativamente pelo câmbio. "A taxa básica de juros do Fed está alta demais. Eles são os piores inimigos deles mesmos, não têm ideia. Patético!"

O índice de atividade industrial caiu de 49,1 em agosto para 47,8 em setembro, o nível mais baixo desde junho de 2009, "o último mês da Grande Recessão", quando o indicador ficou em 46,3, informou o ISM nesta terça-feira, 1. A leitura relativa ao mês passado veio na contramão da projeção de analistas consultados pelo Wall Street Journal, de alta para 50,1. "O índice se contraiu pelo segundo mês seguido. A contração dá sequência a seis meses seguidos de suavização na indústria", comentou o presidente do ISM, Timothy Fiore. Uma leitura acima de 50 indica que a economia industrial está, em geral, se expandindo, enquanto um registro abaixo dessa marca aponta que ela está se contraindo.

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O ISM disse que declarações dos empresários "refletem uma diminuição contínua da confiança nos negócios" e também observou que "o comércio global continua sendo a questão mais significativa", sugerindo que a abordagem dura de Trump em relação ao comércio exterior é uma preocupação maior para eles do que a taxa de juros americana ou a força do dólar.

Embora Trump queira ainda mais cortes nos juros pelo Fed, não está claro se isso acontecerá tão cedo - em setembro o banco cortou os juros em 0,25 ponto porcentual, para o intervalo entre 1,75% e 2%. Na época, Powell descreveu como um "ajuste de meio de ciclo" na política monetária - várias autoridades do Fed manifestaram apoio à decisão de manter a taxa inalterada por enquanto, a menos que novos dados se mostrem significativamente piores.

O Fed vai divulgar os próprios dados sobre a produção industrial dos EUA de setembro no dia 17 de outubro.

A divulgação do indicador gerou aversão ao risco nos mercados internacionais, inclusive entre os investidores de petróleo, diante dos temores de que a contração na indústria possa significar queda na demanda pela commodity energética. "A cautela retornou aos mercados em meio aos dados industriais fracos nos EUA", destaca o BBVA, em relatório para os clientes.

Guerra comercial

A leitura feita pelo ISM também reacendeu o alerta entre investidores em relação a possíveis impactos da guerra comercial na desaceleração das economias do mundo. "Os executivos do setor industrial estão morrendo de medo de que a guerra comercial vá esmagar suas exportações", diz Chris Rupkey, do MUFG. "Não poderia ser mais irônico que as tarifas comerciais, feitas para trazer fábricas do exterior de volta ao país, estejam prejudicando a produção de indústrias aqui nos EUA", completa.

O petróleo WTI para novembro fechou em queda de 0,83%, a US$ 53,62 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo Brent para dezembro caiu 0,60%, a US$ 58,89 o barril.

Os principais índices acionários de Wall Street recuavam acentuadamente após a divulgação dos dados. O índice Dow Jones caiu 1,28%; o S&P 500 recuou 1,23%. O índice de tecnologia Nasdaq perdeu 1,13%.

No Brasil, a aprovação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado não teve forças para tirar a Bolsa doméstica do vermelho. O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista B3, fechou em queda de 0,66%.

Projeção

Ainda na terça, a Organização Mundial do Comércio (OMC) cortou sua previsão para o crescimento do comércio global neste ano em mais da metade, e disse que novas rodadas de tarifas e retaliações, uma economia em desaceleração e um Brexit desordenado podem reduzir ainda mais as projeções. A OMC disse que agora espera que o comércio global de mercadorias aumente 1,2% este ano, ante estimativa de 2,6% em abril. Esse crescimento foi de 3,0% em 2018. Para 2020, está previsto um avanço de 2,7%, abaixo da estimativa anterior de 3,0%.

"A piora do cenário para o comércio é desencorajadora, mas não inesperada", disse o diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, em comunicado.

O órgão, com sede em Genebra, disse que suas previsões reduzidas refletem estimativas de uma expansão mais lenta da economia global, em parte por causa das tensões comerciais, mas também por fatores cíclicos e estruturais e, na Europa, à incerteza relacionada ao Brexit. / NICHOLAS SHORE COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a criticar o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pelo Twitter na madrugada deste sábado. Em sua rede social, ele também afirmou que as tarifas impostas sobre a China têm funcionado e feito com que o gigante asiático precise de programas de estímulo para a economia.

"A China acaba de implantar um grande programa de estímulo. Com todas as tarifas que ELES estão pagando aos EUA, bilhões e bilhões de dólares, eles precisam!", escreveu Trump. "Enquanto isso, nosso Federal Reserve (Fed, o banco central americano) se senta e não faz NADA!", completou.

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Trump se referiu ao anúncio do Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês), que informou na sexta-feira que reduzirá os compulsórios bancários em 0,50 ponto porcentual. Para bancos menores, o PBoC cortará o compulsório em 1 ponto porcentual, com o objetivo de impulsionar empréstimos para empresas pequenas e do setor privado.

O presidente norte-americano vem tentando pressionar o Fed a cortar juros mais agressivamente.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a exaltar a economia americana e a fazer críticas ao Federal Reserve (Fed, o banco central americano) por meio de seu perfil no Twitter. Em comentários feitos por volta da meia-noite, Trump disse que os EUA têm ido bem economicamente, apesar das políticas do Fed e ressaltou que há "muito espaço para crescer".

"Estamos indo muito bem economicamente como país, o número um, apesar da política antiquada do Fed em relação a taxas de juros e ao aperto. Há muito espaço para crescer!", escreveu o republicano. Trump tem criticado o banco central americano diversas vezes nos últimos meses, apesar de sempre negar que queira demitir o presidente do Fed, Jerome Powell, que foi indicado pelo próprio Trump em 2017.

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O Fed, por sua vez, tem sinalizado que deve promover políticas mais acomodatícias. Para o fim deste mês, a ampla maioria do mercado espera que o banco central efetue uma redução nas taxas de juros. Além disso, o enxugamento da carteira de ativos do banco central tem seu fim previsto para setembro.

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, enfatizou a independência da autoridade monetária dos Estados Unidos nesta quarta-feira e disse que o Congresso americano "isolou" o Fed das pressões políticas de curto prazo "porque viu o dano que frequentemente surge quando a nossa política se inclina a interesses políticos de curto prazo". Os comentários de Powell vêm em meio a pressões crescentes por parte da Casa Branca para que o banco central dos EUA efetue cortes nas taxas de juros.

Em discurso feito no Conselho de Relações Exteriores, Powell apontou que a política monetária não deve reagir a nenhum dado pontual ou a oscilações de curto prazo no sentimento. Ele, contudo, relatou que o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) julga no momento que o argumento para políticas mais acomodatícias se fortaleceu nos EUA. De acordo com Powell, o Fed irá monitorar dados e agir apropriadamente para sustentar a expansão econômica nos EUA, um apontamento semelhante ao feito por ele na semana passada, após a reunião do FOMC.

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Powell também disse que a perspectiva para a economia americana mudou desde o início de maio, quando o Fed não viu um cenário forte para mudanças nas taxas de juros. Ele apontou que as taxas estão mais baixas do que no passado globalmente "e provavelmente permanecerão assim", além de ter ressaltado que tanto o comércio quanto as preocupações com o crescimento da economia mundial ressurgiram e adicionaram incerteza à economia.

O dólar recuou de maneira generalizada nesta quarta-feira, 20, pressionado por um tom favorável a juros mais baixos (dovish) vindo do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). A única exceção entre as moedas fortes foi a libra, que sofre com as incertezas envolvendo o Brexit.

Conforme amplamente esperado, o BC dos EUA manteve a taxa básica de juros inalterada na faixa de 2,25% a 2,50%. Apesar de continuar vendo o mercado de trabalho "forte" e uma expansão "sustentada" da economia, os dirigentes da instituição pintaram um cenário um pouco mais incerto para o futuro.

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Dos 17 dirigentes, 11 passaram a prever que os juros vão se manter no nível atual. Nas projeções anteriores, em dezembro, somente dois tinham esta projeção.

Esta visão sobre a política monetária fez com que as apostas de queda de juros passassem para a faixa de 30%, com base nos futuros dos Fed funds calculados pelo CME Group. "Dado o escopo das revisões negativas do Fed, não ficaríamos surpresos se esse número aumentasse ainda mais nos próximos dias", disse, em relatório, o analista de câmbio da Faraday Research Matt Weller.

Na entrevista coletiva que se seguiu ao comunicado, o presidente do Fed, Jerome Powell, tentou manter o otimismo com a perspectiva da economia dos EUA, ponderando que as condições financeiras são boas.

Perto do horário de fechamento das bolsas de Nova York, o dólar caía para 110,65 ienes, recuava para 1,3282 dólar canadense e cedia para 0,9913 franco suíço. O euro, por sua vez, rompeu a barreira psicológica de US$ 1,14 e operava em alta a US$ 1,1439.

No Reino Unido, seguem as incertezas referentes ao Brexit. A pressão contra a primeira-ministra Theresa May foi aumentando ao longo do dia, à medida que ela não consegue articular dentro do Parlamento britânico a votação do projeto de lei para o divórcio com a União Europeia. Por causa disso, ela pediu a Bruxelas a extensão até 30 de junho para finalizar o processo. O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, deu aval ao plano de May, que terá de ser apreciado pelos demais membros.

Desta forma, a libra chegou ao fim da tarde em queda, cotada a US$ 1,3214 e 0,8659 euro.

Outro destaque de baixa foi a moeda da Argentina. Ao final da tarde, o dólar estava cotado a 40,8538 pesos argentinos, mesmo diante de leilões diários e do esforço concentrado em parceria com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para conter a disparada da moeda americana.

O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) afirmou nesta sexta-feira que planeja começar a publicar um relatório periódico sobre a estabilidade do sistema financeiro dos Estados Unidos. A estratégia é uma tentativa de lançar luz sobre uma potencial fonte de risco, conforme a expansão econômica progride.

O Relatório de Estabilidade Financeira será publicado semestralmente a partir de 28 de novembro e terá um cenário de como o conselho de dirigentes do Fed avalia a força do setor financeiro, afirmou o banco central em comunicado à imprensa.

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O relatório incluirá uma discussão sobre sinais do setor financeiro como as valorizações dos ativos, empréstimos para empresas e pessoas físicas, alavancagem e riscos ao financiamento. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) decidiram, por unanimidade, manter a taxa dos Fed funds inalterada na faixa entre 2,00% e 2,25% nesta quinta-feira. A manutenção dos juros era largamente esperada por analistas e pelo mercado financeiro.

Ao justificar a decisão, o Fed afirmou, em comunicado, que as informações recebidas desde a reunião do início de agosto indicam que o mercado de trabalho dos EUA continuou a ganhar fôlego e que a atividade americana apresenta expansão a um ritmo "forte". Além disso, o banco central notou que a taxa de desemprego caiu, efetuando uma leve alteração ao relação ao comunicado anterior, quando o Fed havia apontado que a taxa de desemprego continuava em ritmos baixos.

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No início deste mês, o relatório de empregos do país mostrou que o salário médio por hora do trabalhador americano avançou 3,1% na comparação anual de outubro, no ritmo mais acelerado no atual ciclo de expansão econômica, enquanto a taxa de desemprego está em 3,7%, no menor nível em 49 anos. Em seu comunicado, a autoridade monetária dos EUA apontou que os ganhos de emprego têm sido fortes, em média, nos meses recentes. Além disso, o Fed afirmou que os gastos das famílias continuaram em níveis fortes, enquanto o crescimento dos investimentos fixos das empresas apresentou moderação em relação ao ritmo acelerado visto no início do ano.

Quanto à inflação, o banco central pontuou que tanto o índice global de preços ao consumidor quanto o núcleo do indicador, que exclui itens como alimentos e energia, permanecem próximos da meta de 2% estabelecida pelo próprio Fed. O indicador de inflação acompanhado de perto pela autoridade monetária americana, o núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) atingiu 2,0% na comparação anual de setembro, indo ao encontro da meta do banco central.

Ainda no documento, o Federal Reserve reiterou que espera aumentar as taxas de juros de maneira gradual, o que seria "consistente com a expansão sustentada da atividade econômica, condições fortes do mercado de trabalho e inflação próxima da meta de 2%". Além disso, de acordo com o banco central, os riscos para a perspectiva econômica parecem "mais ou menos equilibrados".

O contrato futuro de ouro fechou em queda no pregão desta quinta-feira, 8, com os investidores à espera da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para entrega em dezembro fechou em baixa de 0,29%, para US$ 1.225,10 por onça-troy.

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Em sua reunião de política monetária desta quinta-feira, o Fed deve manter as taxas de juros inalteradas na faixa entre 2,00% e 2,25%.

Os agentes, contudo, aguardam sinalizações do banco central quanto ao ritmo de aperto monetário a ser empregado pela instituição em 2019, após uma nova alta nos juros em dezembro, a qual já está precificada.

Além disso, o dólar avançou em relação a outras moedas principais e emergentes nesta quinta-feira, antes da decisão do Fed. Com o dólar maior, o ouro fica mais caro para investidores que operam em outras divisas e tende a recuar. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os mercados acionários da Europa fecharam majoritariamente em queda nesta quinta-feira, 18, ainda diante da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de quarta-feira. Londres e Paris chegaram a operar no positivo em meio a declarações sobre o Brexit, mas voltaram a recuar diante de uma aversão a risco no cenário, que levou abaixo também os rendimentos dos bônus alemães. O índice Stoxx-600 fechou em queda de 0,51%, aos 361,67 pontos.

O FTSE 100, de Londres, recuou 0,39%, aos 7.026,99 pontos, enquanto o CAC 40, de Paris, registrou queda de 0,55%, aos 5.116,79. Em Frankfurt, o DAX recuou 1,07%, para 11.589,21 pontos, ao passo que o FTSE MIB, de Milão, caiu 1,89%, aos 19.087,53. Em Madri, o Ibex 35 apresentou queda de 1,20%, para 8.889,60 pontos. O PSI 20, de Lisboa, por outro lado, mostrou leve avanço de 0,05%, aos 5.060,36 pontos.

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A divulgação na tarde de quarta-feira da ata da última reunião de política monetária do Fed, em setembro, reforçou a posição hawkish da instituição e de seus dirigentes, o que penalizou os mercados acionários do continente. Durante a manhã, no entanto, as praças europeias reduziram perdas e algumas inclusive migraram para território positivo, como foi o caso da bolsa de Londres, após o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, afirmar em coletiva de imprensa que, caso o Reino Unido decida estender o período de transição após a saída da União Europeia (UE), isso será considerado pelo bloco.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou a repórteres que a extensão do período de transição "poderia ser uma opção" para resolver questões como a fronteira da Irlanda e da Irlanda do Norte, além de ressaltar que as negociações estão sendo "duras" porque estão se aproximando da fase final.

Depois de recuperarem o fôlego brevemente, no entanto, as bolsas voltaram a recuar, enquanto outras acentuaram perdas, em consonância com um movimento de aversão a risco visto também em Nova York, que derrubou os rendimentos dos juros dos Treasuries e também os dos bônus alemães (Bunds).

Em relação à Itália, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, fez breves comentários, ao dizer que o país usou todos os instrumentos de flexibilidade disponíveis. Pouco após o fechamento dos mercados, o jornal local La Stampa destacava que autoridades da UE afirmam em uma carta que o orçamento do país apresenta um "desvio sem precedentes". O documento teria sido entregue nesta quinta ao ministro da Economia da Itália, Giovanni Tria.

Investidores acompanharam ainda a divulgação das vendas no varejo do Reino Unido, que caíram 0,8% em setembro ante agosto, segundo dados publicados pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) do país. Analistas previam queda significativamente menor, de 0,3%. Já na comparação anual, o setor varejista britânico ampliou as vendas em 3% em setembro, mas a variação também ficou aquém da projeção do mercado, que era de alta de 3,3%.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta quinta-feira (11) que o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) tem sido muito agressivo na condução da política monetária "e está cometendo um grande erro".

"O Fed e o Tesouro americano são um problema e não a guerra comercial com a China", disse Trump em entrevista ao programa Fox and Friends da Fox News. Segundo ele, "nós estamos ótimos. Estamos estabelecendo recordes com a economia. Estamos estabelecendo recordes com o desemprego e mais pessoas estão trabalhando hoje".

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Trump afirmou ainda que as políticas atingiram a China e "tenho muito mais a fazer", acrescentando que a China viveu muito bem por muito tempo.

O dólar avançou na comparação com moedas rivais, nesta quarta-feira, 21, após recuar brevemente com a divulgação da ata da reunião de janeiro do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 107,69 ienes, de 107,26 ienes na tarde de terça-feira; o euro recuava a US$ 1,2292, de US$ 1,2338; e a libra caía a US$ 1,3919, de US$ 1,3992.

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Os dirigentes do Fed destacaram na ata que a maioria dos dirigentes avaliou que a trajetória gradual de alta de juros é apropriada. O documento ponderou, no entanto, que os membros da instituição notaram poucos sinais de recuperação ampla do crescimento salarial.

Contudo, como a ata é de uma reunião que ocorreu antes de acontecimentos importantes no mercado, como uma declínio acentuado das bolsas de Nova York, alguns analistas consideraram o documento defasado.

Neste contexto de releitura, os juros dos Treasuries passaram a renovar seguidas máximas e o dólar acompanhou o movimento. O aumento dos juros dos bônus governamentais do governo dos EUA torna a divisa americana mais atrativa para investidores em busca de rendimentos.

Na Chicago Mercantile Exchange (CME), o contrato da bitcoin para fevereiro fechou em alta de 17,11%, a US$ 11.735,00. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O dólar continuou a se recuperar nesta segunda-feira, 8, ganhando força em relação a outras moedas principais, após dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sugerirem que pelo menos três elevações nas taxas de juros estão sobre a mesa neste ano.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía levemente para 113,11 ienes, mas o euro recuava para US$ 1,1967. Além disso, o índice DXY, que mede a moeda americana contra uma cesta de outras seis divisas, fechou o dia em alta de 0,44%, aos 92,358 pontos.

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A presidente da distrital de Cleveland do Fed, Loretta Mester, afirmou que a forte economia americana e o baixo nível de desemprego podem ser o caso para quatro elevações nos juros neste ano. Na mesma linha, o presidente do Fed de San Francisco, John Williams, disse no domingo ser favorável a três elevações, argumentando que a já sólida economia americana receberá um impulso da reforma tributária aprovada no Congresso americano no fim do ano passado.

Taxas de juros mais elevadas tendem a fazer o dólar subir à medida que se torna mais atraente investir nos EUA e, portanto, há uma maior demanda pela moeda americana. Na semana passada, a ata da reunião de política monetária do Fed realizada em dezembro mostrou que os dirigentes estão divididos quanto ao caminho futuro das taxas de juros, com alguns pensando que três aumentos apontariam para um grau forte de agressividade, enquanto outros acreditam que esse ritmo seja muito lento.

"John Williams e Loretta Mester estão no extremo mais hawkish do espectro e ambos têm direito a voto neste ano. Assim, os comentários deles de ao menos três elevações apoiam o dólar", disse o analista de mercados da Hantec Markets, Richard Perry.

Na CME, o contrato futuro de bitcoin para janeiro fechou em queda de 10,15%, a US$ 14.905,00.

O gradualismo na elevação de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) atingiu o dólar e fez com que o contrato futuro de ouro fechasse em alta nesta segunda-feira. Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para entrega em fevereiro fechou em alta de 0,64%, a US$ 1.265,50 por onça-troy.

Os preços do metal precioso atingiram o menor nível desde julho na semana passada, antes do Federal Reserve elevar as taxas de juros pela terceira vez neste ano, mas se recuperaram nas últimas sessões, com a queda da moeda americana. Denominado em dólares, o ouro se torna mais barato para investidores que operam em outras divisas quando a moeda americana se enfraquece.

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"Estou surpreso que o ouro esteja aqui. A única coisa que sustenta o metal precioso é o dólar mais fraco", disse o vice-presidente sênior da Dillon Gage Metals, Walter Pehowich.

O rali nos mercados acionários e a crescente proeminência do bitcoin também prejudicaram os preços do ouro recentemente, de acordo com analistas. Os investidores também acompanharam os sinais do banco central em sessões recentes porque o ouro luta para competir com ativos que geram rendimentos maiores, como os Treasuries, quando os custos de empréstimos aumentam.

Embora o Fed tenha elevado as taxas de juros na semana passada, para a faixa entre 1,25% e 1,50%, e tenha deixado a previsão de mais três elevações em 2018 inalterada, analistas comentaram que a declaração do banco central ainda era cautelosa. Qualquer hesitação sobre os aumentos futuros das taxas em meio à inflação persistentemente fraca poderia dar suporte aos preços do ouro. "Seria uma atitude de espera e o ouro seria favorecido por isso", disse Pehowich.

Neste ano, os preços do ouro ainda estão em alta de quase 10%, tendo sido apoiados por tensões geopolíticas, como a crise envolvendo os testes balísticos e nucleares da Coreia do Norte. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os contratos futuros de ouro fecharam em baixa nesta quarta-feira, 1º de março, pelo segundo pregão consecutivo. A força do dólar, um rali nas ações de Wall Street e o aumento na expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), eleve os juros em breve pressionaram o metal.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para abril fechou em baixa de US$ 3,9 (0,28%), a US$ 1.250 a onça-troy. O preço de fechamento é o mais baixo para o contrato mais ativo desde 22 de fevereiro, segundo a FactSet.

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No caso do câmbio, o dólar mais forte torna o metal, cotado nesta moeda, mais caro para os detentores de outras divisas. Além disso, nos mercados o dia foi de maior apetite por risco e menor busca por segurança, o que também prejudicou a demanda pelo ouro.

Houve ainda um aumento nas apostas do Fed de que a elevação de juros pode ocorrer já neste mês, após declarações nessa linha na terça-feira, 28, de dois dirigentes do banco central americano. Taxas de juros mais altas tendem a pressionar o ouro, que compete com investimentos que pagam retornos quando os custos de empréstimos aumentam.

"O ouro tem mantido uma boa sequência nas últimas semanas e os investidores querem realizar lucros antes da reunião do Fed", disse Bob Haberkorn, corretor da RJO Futures. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os contratos futuros de ouro fecharam em queda nesta sexta-feira, 30, após uma sessão marcada por volatilidade devido a preocupações com o sistema bancário europeu e a especulações sobre a possibilidade de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) elevar as taxas de juros em dezembro.

O contrato para dezembro negociado na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex) recuou 0,67%, para US$ 1.317,10 por onça-troy.

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Os mercados europeus estiveram inquietos nesta sexta-feira em meio à preocupação crescente com a situação do Deutsche Bank, a maior instituição financeira da Alemanha. Relatos de que alguns fundos de hedge estariam agindo para tirar seus recursos do banco beneficiaram o ouro, um ativo que os investidores costumam procurar em tempos de incerteza econômica e política.

No entanto, o foco do mercado se voltou para as expectativas sobre se o Fed vai elevar os juros no fim do ano. Os Fed funds futuros mostravam que os investidores viam uma probabilidade de 61,6% de alta em dezembro, segundo dados do CME Group. Juros mais altos tendem a pressionar o ouro, que não paga rendimentos aos seus investidores e se torna menos atrativo que outros ativos. Fonte: Dow Jones Newswires

Dez dos dezessete dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) acreditam que deve haver apenas uma alta de juros pela instituição este ano. A previsão é diferente da divulgada no encontro de junho, o último em que houve a divulgação de projeções. Naquele momento, seis dirigentes esperavam uma alta este ano e nove - a maioria - acreditava em duas altas.

A mediana das projeções de 2016 caiu de 0,875% para 0,625%. Na reunião de hoje, os juros dos fed funds foram mantidos na faixa entre 0,25% e 0,50%. Três dirigentes não acreditam em outra elevação este ano, mostra o gráfico de pontos da instituição.

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A previsão de juros dos dirigentes do Fed para o fim de 2017 também foi suavizada. Enquanto em junho, a mediana era de 1,625%, agora ela passou a 1,125%. A maioria dos dirigentes (7 dos 17) prevê que os juros cheguem à faixa entre 1,00% e 1,25%, o que indica três altas de 0,25 ponto porcentual daqui até dezembro do próximo ano.

Para 2018, a mediana das projeções recuaram de 2,375% para 1,875%. Já a mediana para as projeções de 2019, que aparece pela primeira vez no gráfico de pontos, ficou em 2,625%. A mediana para os juros no longo prazo caiu de 3,0% para 2,9%. (Marcelo Osakabe)

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