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Um problema detectado no radar operado pela Aeronáutica atrasa voos nos aeroportos de Congonhas, na zona sul da capital paulista, internacional de São Paulo, em Guarulhos, na região metropolitana, e internacional de Viracopos, em Campinas, no interior paulista, na manhã desta quinta-feira (19).

Responsável pela administração de Congonhas, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) afirma que o aeroporto se encontra aberto para pousos e decolagens. Segundo último balanço divulgado até 11h30, cinco partidas estavam atrasadas. Entre as chegadas, eram cinco voos cancelados e outros cinco em atraso.

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A GRU Airport, concessionária do aeroporto internacional de Guarulhos, também conhecido como Cumbica, disse que as operações de pousos e decolagens sofreram atrasos em razão de um problema no radar da Área de Controle Terminal São Paulo do espaço aéreo na manhã desta quinta, mas que o sistema já foi restabelecido e as operações estão sendo retomadas.

A falha no radar também afeta o aeroporto de Viracopos. A Concessionária Aeroportos Brasil Viracopos afirmou que, por volta das 8h45, a Torre de Controle informou que as decolagens e pousos no aeroporto estavam suspensas por conta de um problema no radar que fica em Congonhas, na capital paulista. Segundo a administradora, às 9h45, a operação começou a ser retomada gradualmente e a situação foi normalizada às 10h10. Até as 11h15, o balanço indicava 20 voos atrasados e 11 voos cancelados, sendo três de chegada e oito de partida.

Sobre a situação com o radar em São Paulo, a reportagem entrou em contato com a Aeronáutica, que ainda não se posicionou.

O Pix, sistema de transferências e pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central, que completou um ano recentemente, já é usado por 71% dos brasileiros. A taxa de aprovação aumentou nove pontos porcentuais em 12 meses e chegou a 85%, mostra pesquisa divulgada ontem pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Há um ano, esse índice era de 76%.

Entre os jovens (18 a 24 anos), a aprovação do Pix chega a 99%, patamar semelhante ao da faixa etária seguinte (25 a 44 anos), com 96%. Já entre os que têm mais de 60 anos, o porcentual de aprovação cai para 65%.

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A maior resistência para usar o Pix foi encontrada entre as pessoas de baixa renda e os de menor escolaridade, mas ainda assim em patamares de adesão superiores a 50%. Dos que têm até a escolaridade fundamental, 53% utilizam o Pix, enquanto no grupo de pessoas com renda de até dois salários mínimos a taxa de adesão ao sistema do BC é de 64%.

A pesquisa da Febraban ouviu 3 mil pessoas acima de 18 anos em todas as regiões do Brasil. As entrevistas foram feitas entre os dias 19 e 27 de novembro, e fazem parte da quarta edição do Radar Febraban, divulgado a cada trimestre.

Golpes

No Pix, para um terço dos entrevistados há uma diferença sobre a percepção de segurança do serviço. Para 32%, o sistema dos bancos é mais seguro do que o oferecido por fintechs. Já outros 32% destacam que o sistema é igualmente seguro nos dois tipos de instituições.

Entre os entrevistados, 22% afirmaram já terem sido vítimas de golpes ou tentativa de fraude, patamar semelhante ao do levantamento feito em setembro (21%). Já entre os mais velhos, acima de 60 anos, esse porcentual sobe para 30%.

Entre os que foram vítimas de tentativas de golpes, 69% afirmaram que nunca caíram na armadilha. O golpe reportado como o mais comum pelos entrevistados (48%) foi a tentativa de clonagem do cartão ou troca de cartão.

Já o golpe em que criminosos fazem ligações fazendo se passar pela central de atendimento do banco e pedem dados pelo telefone subiu de 18%, em setembro, para 28% na pesquisa divulgada ontem.

Em terceiro lugar, a tentativa de fraude mais comum é por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp, em que alguém se passa por um conhecido solicitando dinheiro, com 24% dos relatos.

A Febraban quis ter ainda dos entrevistados uma avaliação sobre o nível de confiança nas empresas, bancos e fintechs. Nos bancos, a confiança caiu de 60%, em setembro, para 58%, enquanto nas fintechs houve recuo um pouco maior, de 59% para 56%. Já nas empresas privadas a confiança se manteve em 54%.

Inflação

A inflação alta no Brasil prejudica mais o consumo de alimentos e produtos de abastecimento doméstico, na opinião de quase 70% dos entrevistados pela Febraban. Para 42%, o maior impacto é nos preços dos combustíveis e 19% apontam efeitos nos pagamentos de serviços de saúde e remédios.

Na faixa etária de 25 a 44 anos e entre os com curso superior, o efeito negativo da inflação no consumo de alimentos é citado como o principal por 74% e 73% dos entrevistados, respectivamente.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Pix, sistema de transferências e pagamentos instantâneos do Banco Central, que completou um ano recentemente, já é usado por 71% dos brasileiros. A taxa de aprovação aumentou nove pontos em 12 meses e chegou a 85%, mostra pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), divulgada nesta terça-feira. Há um ano, a aprovação era de 76%.

Entre os jovens (18 a 24 anos), a aprovação do Pix chega a 99%, patamar semelhante a faixa etária seguinte (25 a 44 anos), com 96%. Já entre os que têm mais de 60 anos, o porcentual de aprovação cai para 65%, de acordo com a quarta edição do Radar Febraban.

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A maior resistência para usar o Pix é entre as pessoas de baixa renda e os de menor escolaridade, mas ainda assim em patamares de adesão superiores a 50%. Dos que têm até a escolaridade fundamental, 53% utilizam o Pix, enquanto no grupo de pessoas com renda de até dois salários mínimos, a taxa de adesão ao sistema do BC é de 64%.

No Pix, para um terço dos entrevistados há uma diferença sobre a percepção de segurança do serviço. Para 32%, o sistema dos bancos é mais seguro do que o oferecido por fintechs. Já outros 32% destacam que o sistema é igualmente seguro nos dois tipos de instituições.

Golpes

Entre os entrevistados, 22% afirmaram já ter sido vítimas de golpes ou tentativa de fraude, patamar semelhante ao levantamento feito em setembro (21%). Já entre os mais velhos, acima de 60 anos, esse porcentual sobe para 30%.

Entre os que foram vítimas de tentativas de golpes, 69% afirmaram que nunca caíram na armadilha. O golpe reportado como mais comum pelos entrevistados (48%) foi a tentativa de clonagem do cartão ou troca de cartão.

Já o golpe em que criminosos fazem ligações fazendo se passar pela central de atendimento do banco e pedem dados pelo telefone subiu de 18% em setembro para 28% agora.

Em terceiro lugar, a tentativa de fraude mais comum é via WhatsApp, em que alguém se passa por um conhecido solicitando dinheiro, com 24% dos relatos.

A Febraban quis saber dos entrevistados sobre a confiança nas empresas, bancos e fintechs. Nos bancos, a confiança caiu de 60% em setembro, na edição anterior da pesquisa, para 58%; nas fintechs, houve recuo um pouco maior, de 59% para 56%. Já nas empresas privadas a confiança se manteve em 54%.

A pesquisa da Febraban ouviu 3 mil pessoas acima de 18 anos em todas as regiões do Brasil. As entrevistas foram feitas entre os dias 19 e 27 de novembro e fazem parte da quarta edição do Radar Febraban, divulgado a cada trimestre.

Um avião de passageiros que transportava 29 pessoas desapareceu nesta terça-feira (6) dos radares na península de Kamchatka, no extremo oriente da Rússia, informaram as autoridades locais.

O avião, um Antonov An-26 da época soviética, voava entre a capital da região, Petropavlovsk-Kamchatckiy, e a pequena cidade Palana quando parou de transmitir sinais, afirmou à AFP Valentina Glazova, porta-voz da Procuradoria regional de transportes.

O avião transportava 23 passageiros e seis membros da tripulação, segundo a porta-voz.

"Os esforços de busca e resgate foram iniciados", declarou Glazova. "Tudo o que sabemos no momento é que o contato foi perdido com o avião e que não pousou", completou.

O avião era operado por uma pequena empresa de Kamchatka, uma vasta península no extremo leste da Rússia com pequena população.

Várias hipóteses sobre o paradeiro do avião foram mencionadas. Uma fonte declarou à agência de notícias estatal TASS que a aeronave pode ter caído no mar, enquanto outra afirmou à agência Interfax que provavelmente caiu perto de uma mina de carvão na região de Palana.

A Rússia, conhecida pelos acidentes de aviação, melhorou a segurança no tráfego aéreo nos últimos anos, quando as companhias do país trocaram as antigas aeronaves soviéticas por outras mais modernas.

Mas o país ainda sofre com a falta de manutenção e normas flexíveis de segurança: vários acidentes aéreos fatais foram registrados recentemente.

O último aconteceu em maio de 2019, quando um Sukhoi Superjet da companhia Aeroflot sofreu um acidente durante o pouso e pegou fogo na pista de um aeroporto de Moscou, uma tragédia que deixou 41 mortos.

Em fevereiro de 2018, um Antonov An-148 da Saratov Airlines caiu pouco depois da decolagem perto de Moscou e as 71 pessoas a bordo morreram. Uma investigação determinou a o acidente foi provocado por falha humana.

Também são frequentes na Rússia os incidentes não fatais, que provocam o desvio de voos ou pousos de emergência, geralmente por problemas técnicos.

Em agosto de 2019, um avião da Ural Airlines com mais de 230 pessoas a bordo fez um pouso quase milagroso em um campo de milho perto de Moscou depois que um motor sugou alguns pássaros durante a decolagem.

Em fevereiro de 2020, um Boeing 737 da Utair com 100 pessoas a bordo caiu no norte da Rússia por um problema no sistema de pouso, mas o incidente não provocou mortes.

O transporte aéreo também enfrenta condições de voo difíceis nas regiões do Ártico e do extremo oriente, onde aviões e helicópteros são o meio de transporte mais usado para chegar a cidades e vilarejos remotos.

A partir deste domingo (1º), radares fixos ou portáteis deverão ser precedidos de sinalização e não podem ficar escondidos nas vias. A Resolução nº 798 publicada em setembro pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), entrou em vigor.

Com a resolução, o Contran, órgão vinculado ao Ministério da Infraestrutura, pretende privilegiar o caráter educativo, em vez do meramente punitivo, em suas fiscalizações ostensivas no trânsito.

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A Resolução 798 apresenta regras e critérios técnicos para instalação e uso de radares fixos ou portáteis, de forma a evitar que sejam instalados em locais pouco visíveis. A norma determina que os locais em que houver fiscalização de excesso de velocidade por meio de medidores do tipo fixo sejam precedidos de sinalização, de forma a garantir a segurança viária e informar, aos condutores, a velocidade máxima permitida para o local.

Entre as mudanças implementadas estão também a proibição do uso de equipamentos sem dispositivo registrador de imagem; a restrição do uso do radar do tipo fixo redutor em trechos críticos e de vulnerabilidade de usuários da via, especialmente, pedestres, ciclistas e veículos não motorizados; e a publicação da relação dos trechos e locais aptos a serem fiscalizados nos sites da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via.

O dólar opera em alta em meio a mau humor entre agentes financeiros com a expectativa de soltura do ex-presidente Lula, após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que derrubou a prisão em segunda instância antes do trânsito em julgado dos processos.

"A proximidade do final de semana, com esquerda se movimentando dada a chance de Lula ser solto, pode justificar certa cautela", disse o operador Luis Felipe Laudisio dos Santos, da Renascença DTVM, em nota a clientes.

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Estão no radar também a possibilidade de novas saídas financeiras do país, pela proximidade do final de ano, quando se intensificam as remessas de capitais de bancos e empresas às matrizes no exterior.

Nos mercados internacionais, as bolsas em Nova York viraram para o lado positivo há pouco, mas o índice do dólar seguia em alta de 0,16%, em 98,295 pontos, assim como a divisa dos EUA ante moedas emergentes ligadas a commodities. Os investidores adotam certa cautela após o diretor do Conselho Nacional de Comércio da Casa Branca, Peter Navarro, ter afirmado ontem não haver no momento nenhum acerto para remover "qualquer das tarifas existentes" sobre importações da China como "condição para a fase 1 do acordo". A informação ofusca uma melhora na balança comercial chinesa em outubro.

Às 9h24, o dólar à vista subia 0,52%, a R$ 4,1143. O dólar futuro de dezembro estava em alta de 0,38%, em R$ 4,1180.

Mais cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a produção industrial recuou na maioria dos locais pesquisados em setembro deste ano em relação a setembro do ano passado. Houve crescimento em apenas seis dos 15 locais pesquisados, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional. Os avanços ocorreram no Amazonas (16,7%), Paraná (7,4%), Rio de Janeiro (7,0%), Santa Catarina (5,2%), São Paulo (3,6%) e Goiás (1,6%). A produção do Ceará ficou estável (0,0%).

O dólar voltou a cair nesta quarta-feira, 17, após subir nos dois primeiros dias da semana. A moeda americana aqui operou em linha com o exterior, dia de enfraquecimento do dólar no mercado internacional após dados fracos do mercado imobiliário americano. Com o noticiário doméstico fraco, esta quarta foi mais um dia de baixo volume de negócios no mercado de câmbio. O dólar à vista fechou em queda de 0,28%, a R$ 3,7604.

Notícias de que o governo prepara medidas para estimular a economia tiveram repercussão positiva em certo papéis na Bolsa, mas no mercado de câmbio foram apenas monitoradas, sem maiores efeitos nas cotações. Por isso, o dólar pouco oscilou hoje, indo da casa dos R$ 3,7555, na mínima do dia, a R$ 3,7680, na máxima.

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O operador de câmbio da CM Capital, Thiago Silêncio, avalia que o dólar deve continuar com essa tendência e ao redor dos R$ 3,75 enquanto o Congresso estiver de recesso e não houver maiores novidades sobre a reforma da Previdência. Assim, notícias externas têm potencial de influenciar muito mais as cotações, ressalta ele. As férias no Brasil e no exterior contribuem para limitar a liquidez.

Hoje, o giro no mercado futuro foi de US$ 12,7 bilhões, abaixo da média de US$ 18 bilhões de dias normais. O dólar futuro recuou 0,16%, para R$ 3,7670. No mercado à vista, o volume de negócios somou apenas US$ 980 milhões.

O fluxo de capital externo hoje foi fraco, segundo operadores, com investidores internacionais já antecipando nos últimos dias os aportes para a oferta de ações do IRB Brasil Re, que será precificada nesta quinta-feira. A demanda dos papéis já superou 1,2 vezes o tamanho da oferta (R$ 8,5 bilhões), segundo a Coluna do Broadcast.

Após subir forte ontem, o dólar teve dia de queda no mercado internacional, ante divisas de países desenvolvidos, como o euro, e alguns emergentes, como o México, Argentina, Rússia e Turquia. Dados do setor imobiliário vieram piores que o previsto e ajudaram a enfraquecer a moeda americana, enquanto prossegue a cautela dos investidores com a temporada de balanços corporativos e as conversas comerciais entre a China e os Estados Unidos. O DXY, índice que mede o dólar ante divisas fortes, cedia 0,18%.

Contrariando declarações recentes do presidente Jair Bolsonaro, um documento assinado pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, encaminhado à Câmara dos Deputados, informa que, de um total de 8 mil trechos licitados, 4.204 pontos devem começar a ser monitorados por radares do governo ainda em 2019. Os contratos citados fazem parte de um edital de 2016, publicado na gestão do ex-presidente Michel Temer, que dividia as rodovias em 24 lotes, 18 licitados até o início deste ano.

As empresas contratadas deveriam fazer a instalação dos radares, a um custo total de R$ 1 bilhão. Mas no início do governo o presidente contestou a instalação. "Após revelação do @MInfraestrutura de pedidos prontos de mais de 8.000 novos radares eletrônicos nas rodovias federais do País, determinei de imediato o cancelamento de suas instalações. Sabemos que a grande maioria destes tem o único intuito de retorno financeiro ao Estado", publicou o presidente em sua conta no Twitter no dia 31 de março. "Demos um golpe na indústria da multa e ainda economizamos."

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Preocupado com o teor das declarações do presidente, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) cobrou explicações ao ministro da Infraestrutura, que enviou resposta no dia 11 de junho.

No documento, Freitas diz que, "considerando o contingenciamento orçamentário, ficou demonstrada a possibilidade de monitorar, no exercício de 2019, 4.204 pontos. Nesse cenário, haverá priorização dos pontos de maior criticidade", diz. No caso, também se explica que não há nenhum veto à instalação dos demais aparelhos.

No texto de dez páginas enviado à Câmara, o ministro defende a importância dos radares para a redução de acidentes e mortes nas vias federais. Mas ressalta que nem sempre o aparelho é a melhor alternativa para reduzir acidentes. Segundo o documento, uma alternativa possível, conforme critérios técnicos, é eliminar ou substituir radares por manutenção da via, adequação do traçado da pista, melhoria da sinalização horizontal e vertical, implementação de passarelas e iluminação.

O ministro diverge do presidente ao dizer que uma possível redução do total de radares, caso ocorra, será por causa do contingenciamento orçamentário da União e critérios técnicos. Bolsonaro alega a existência de uma "indústria das multas".

"É importante ressaltar que a definição da localização de radares em rodovias federais é uma questão puramente técnica e tem base na avaliação de segmentos críticos, ou seja, definidos em função dos registros de acidentes e da probabilidade de novas ocorrências", afirma o documento do ministro.

Freitas acrescenta, ainda, que o Dnit tem celebrado contratos decorrentes do edital firmado em 2016, mas a execução integral pode esbarrar na situação fiscal do País. "Por isso se faz necessária uma avaliação dos pontos críticos, onde os acidentes são causados por excesso de velocidade."

Justiça

Procurado, o Planalto encaminhou a demanda ao Ministério da Infraestrutura, que o repassou ao Dnit. O departamento informou que está para ser homologado um acordo entre Ministério da Infraestrutura, Ministério Público Federal e o próprio departamento que permitirá a instalação de radares (em menor número) nos pontos mais sensíveis, prioritariamente em áreas urbanas.

Segundo o órgão, o novo número de radares (sem citar a quantidade) "está coerente com a disponibilidade orçamentária do Dnit para tal finalidade". "Caso o acordo seja efetivamente homologado, o Dnit entende que o assunto está concluído em relação ao planejamento para 2019, restando apenas sua execução, conforme os termos previstos na negociação", diz o órgão de trânsito.

Segundo o Dnit, tal acordo envolve decisão judicial de 10 de abril, da 5.ª Vara Federal Cível de Brasília, que determina que o governo se abstenha de retirar radares das rodovias e impõe a renovação, em caráter emergencial, de contratos com concessionárias que fornecem os medidores de velocidade. A magistrada atendeu a uma ação popular movida contra a União após as declarações de Bolsonaro no Twitter.

O número de aparelhos a ser instalado, porém, é menor do que o previsto no documento enviado à Câmara. O acordo envolveria cerca de mil aparelhos e dois mil trechos, em um prazo de dois meses.

Entre 2012 e 2018, o total de acidentes em rodovias federais caiu de 184 mil para 69 mil. Já as mortes recuaram de 6.987 para 4.496 no mesmo período. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um alemão foi flagrado pilotando acima da velocidade na cidade de Viersen, mas escapou da multa porque um pombo passou na frente do veículo no momento do registro do radar. O carro passava a 54 km/h em um local que a velocidade limite era de 30 km/h.

O pombo passou no momento da foto e escondeu o rosto do condutor, impedindo sua identificação, no dia 21 de maio. A polícia local disse que não conseguiu identificá-lo, nem a numeração da placa. Por isso, o alemão foi "perdoado" pelas autoridades e não recebeu a devida punição.

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O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse neste domingo, 31, pelas redes sociais que barrou a instalação de 8 mil radares nas rodovias federais. Segundo ele, esse número considera os pedidos prontos que foram levantados pelo Ministério da Infraestrutura. "Determinei de imediato o cancelamento de suas instalações. Sabemos que a grande maioria destes tem o único intuito de retomo financeiro ao Estado", afirmou no Twitter.

Ele ainda destacou que o processo de fiscalização deve passar por mudanças. "Ao renovar as concessões de trechos rodoviários, revisaremos todos os contratos de radares verificando a real necessidade de sua existência para que não sobrem dúvidas do enriquecimento de poucos em detrimento da paz do motorista", postou.

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Os contratos do chamado Programa Nacional de Controle Eletrônico de Velocidade (PNCV) tiveram a vigência encerrada em janeiro. Milhares de aparelhos ficaram inoperantes, sobretudo no Sul e no Sudeste do Brasil. À época, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) alegou que o processo para estabelecer novos contratos era demorado e envolveria a modernização e a substituição de equipamentos. Não foram dados prazos, e o Dnit apenas destacou que 17 dos 24 lotes já estariam em fase adiantada de negociações. Mas a expectativa é de que grande parte das federais (as BRs) ficasse sem fiscalização de velocidade neste semestre.

Engenheiro e mestre em transportes pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), Sergio Ejzenberg diz que os radares têm a função de obrigar o motorista a trafegar na velocidade recomendada e, se uma via for bem sinalizada e estiver claro qual é o limite, o equipamento pode ser colocado "até mesmo sem avisos". "Nesse caso, quanto mais radar, mais segurança para o motorista. O mau motorista coloca os outros em risco quando acelera e freia ao saber onde os radares estão instalados. O radar é para controlar esse comportamento infracional."

No entanto, Ejzenberg afirma que é necessário que, na instalação dos equipamentos, exista um padrão que não prejudique os condutores. "A lógica dos limites de velocidade precisa ter uma coerência. É preciso ter sinalização, principalmente quando tem redução de velocidade, com um aviso claro, para que o motorista consciente consiga reduzir a velocidade e não corra o risco de passar acima do limite. E não pode ter um radar estrategicamente colocado nesse ponto. É uma armadilha." Segundo o engenheiro, em caso de necessidade de redução de velocidade por curvas e trechos de serra, por exemplo, o ideal é instalar uma lombada.

Concessionárias

Procurada, a Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR) esclareceu que "não há arrecadação de multas pelas concessionárias em qualquer dispositivo eletrônico de monitoramento de velocidade". "A fiscalização, emissão, cobrança e destinação da receita com multas de trânsito é uma responsabilidade dos órgãos fiscalizadores federal, estaduais ou municipais." De acordo com o artigo 320 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), "a receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito será aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vice-prefeito de Sumaré, localizada na Região Metropolitana de Campinas, interior de São Paulo, aparece chutando e quebrando um radar móvel instalado na Avenida Fuad Assef Malu, em uma transmissão ao vivo em suas redes sociais, nessa quinta-feira (21). A preeitura entende que a fiscalização não é justa.

Aos gritos de "na minha cidade não!", Henrique do Paraíso declarou que após ouvir “bastante reclamação dos moradores”, agiu a mando do prefeito Luiz Dalben e deixou um ‘recado’ para o secretário de transportes para que retire as "porcarias móveis" do município. Após destruir o aparelho, nas imagens, é possível vê-lo levando até a caçamba de uma caminhonete, no momento que afirma: "retira dentro do meu gabinete, que eu quero ver quem vai retirar”.

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Ele também diz aos funcionários da empresa responsável pelo radar que o sistema de monitoramento "não é moral". E continuou, "a gente tem que fazer uma fiscalização justa, digna e com moralidade, não fazer isso aqui, não."

Confira a atitude do vice-prefeito

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Resposta da Prefeitura

"Ao término de sua agenda de comprimissos nesta quinta-feira (21) o prefeito Luiz Dalben tomou conhecimento do vídeo exibido nas rede sociais protagonizado pelo vice-prefeito, Henrique Stein. O chefe do Executivo, então, convocou o vice ao seu gabinete para prestar esclarecimentos.

Isso porque havia uma determinação anterior do prefeito Luiz Dalben, para que o vice fosse até os locais onde os aparelhos estavam instalados e retirasse os radares móveis das vias. Entretanto, o vice explicou ao prefeito que, ao ouvir as reclamações dos munícipes e a falta de transparência na colocação do aparelho – o que vai contra os princípios desta Administração - exaltou-se e acabou tomando a atitude registrada na gravação. 

O prefeito e o vice ressaltam ainda que o objetivo – que era retirar os radares móveis - foi cumprido. A Prefeitura preza por uma gestão clara e transparente e trabalha para oferecer serviços que não prejudiquem os moradores."

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A operação aérea dos principais aeroportos de São Paulo foi prejudicada na manhã deste sábado (16) por uma falha no sistema de radar de aproximação da aeronáutica. Segundo a Infraero, houve uma "instabilidade no sistema de trafego aéreo do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), órgão da Força Aérea Brasileira responsável por manejar e orientar os voos nos aeroportos brasileiros.

No Aeroporto de Guarulhos, pelo menos 8 voos foram alternados e desviados para outros aeroportos e 11 decolagens atrasaram, segundo a assessoria.

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A CCR Nova Dutra, concessionária responsável pelas operações na rodovia Presidente Dutra, desmentiu um áudio que está circulando no aplicativo de mensagens WhatsApp informando que há novos radares no trecho de Guarulhos.

Segundo o áudio, os radares estariam instalados nos quilômetros 219, 222 e 224 com medidores de velocidade de 40 e 90 quilômetros por hora, e que a concessionária não teria informado os motoristas com o intuito de gerar multas no momento que os condutores trafegam pela região. 

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A CCR Nova Dutra afirmou que as informações não passam de fake news contribuindo para a propagação de notícias que se espalham muito rápido nas redes sociais, sem cautela da pessoa que compartilha antes de checar a veracidade do conteúdo.

O dólar continuou a se recuperar nesta segunda-feira, 8, ganhando força em relação a outras moedas principais, após dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sugerirem que pelo menos três elevações nas taxas de juros estão sobre a mesa neste ano.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía levemente para 113,11 ienes, mas o euro recuava para US$ 1,1967. Além disso, o índice DXY, que mede a moeda americana contra uma cesta de outras seis divisas, fechou o dia em alta de 0,44%, aos 92,358 pontos.

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A presidente da distrital de Cleveland do Fed, Loretta Mester, afirmou que a forte economia americana e o baixo nível de desemprego podem ser o caso para quatro elevações nos juros neste ano. Na mesma linha, o presidente do Fed de San Francisco, John Williams, disse no domingo ser favorável a três elevações, argumentando que a já sólida economia americana receberá um impulso da reforma tributária aprovada no Congresso americano no fim do ano passado.

Taxas de juros mais elevadas tendem a fazer o dólar subir à medida que se torna mais atraente investir nos EUA e, portanto, há uma maior demanda pela moeda americana. Na semana passada, a ata da reunião de política monetária do Fed realizada em dezembro mostrou que os dirigentes estão divididos quanto ao caminho futuro das taxas de juros, com alguns pensando que três aumentos apontariam para um grau forte de agressividade, enquanto outros acreditam que esse ritmo seja muito lento.

"John Williams e Loretta Mester estão no extremo mais hawkish do espectro e ambos têm direito a voto neste ano. Assim, os comentários deles de ao menos três elevações apoiam o dólar", disse o analista de mercados da Hantec Markets, Richard Perry.

Na CME, o contrato futuro de bitcoin para janeiro fechou em queda de 10,15%, a US$ 14.905,00.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) vai fiscalizar a velocidade média em alguns trechos das principais vias da cidade. De acordo com o órgão, é comum que alguns motoristas reduzam a velocidade apenas nas proximidades dos radares. As medições começaram hoje (1º) e os motoristas que forem flagrados andando acima do limite permitido entre dois equipamentos serão notificados.

O cálculo será feito com base nas passagens entre dois equipamentos. Caso o tempo percorrido entre um radar e outro seja menor que o necessário, dentro da velocidade máxima permitida, o segundo equipamento pelo qual o motorista passou vai registrar a placa do veículo, segundo explicação do secretário municipal de Mobilidade e Transportes, Sérgio Avelleda.

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Como não há regulamentação para a aplicação de multas baseadas nessas informações, os motoristas não receberão multas ou sofrerão perda de pontos na carteira de habilitação. Entre os primeiros locais em que esse tipo de monitoramento vai funcionar estão a Marginal Tietê, no trecho próximo a ponte da Freguesia do Ó, sentido Ayrton Senna; a avenida Jacu-Pêssego, no acesso à rodovia Ayrton Senna, sentido Mauá; Avenida 23 de Maio, após o viaduto Tutóia, sentido zona norte; Avenida dos Bandeirantes, após o número 2.040 da rua Porto Martins, sentido Imigrantes.

Depois de aplicar 286 mil multas em 2015, o radar recordista de multas na cidade, instalado no acesso da Ponte das Bandeiras, na Marginal do Tietê, para a Avenida Santos Dumont, na zona norte de São Paulo, virou alvo de um inquérito civil do Ministério Público Estadual (MPE). A decisão foi tomada com base em representação feita pelo advogado José Geraldo de Brito Filomeno, que foi procurador-geral de Justiça de São Paulo de 2000 a 2002.

O ex-procurador-geral enviou representação à Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social da Capital em 19 de fevereiro. Filomeno demonstrava seu inconformismo com o fato de ter sido flagrado em seu Fiat 500 às 10h23 de 6 de abril de 2015. Ele voltava do litoral norte para sua casa, nos Jardins, zona sul, quando, segundo ele, apanhou a alça de acesso proibida.

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Instalado em 2014, o radar do lugar chegou a flagrar 3.358 motoristas que usaram indevidamente o acesso em 24 de dezembro. No dias úteis, das 6 às 15 horas, é proibido o acesso à rampa aos veículos comuns - apenas ônibus podem trafegar pelo local. A justificativa da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) é impedir congestionamentos na Marginal do Tietê.

No horário vedado, o motorista que está na Marginal, no sentido Rodovia Castelo Branco, e quer apanhar o eixo norte-sul deve passar pela ponte e pegar um retorno no Anhembi. A multa para Filomeno foi de R$ 102. O ex-procurador-geral teve de pagá-la depois de ter dois recursos negados pela Junta Administrativa de Recursos e Infrações.

Filomeno alega que a sinalização do lugar não é clara, induzindo a erro os motoristas, e resolveu recorrer à instituição que ele dirigiu. Ele afirmou que não trafega "costumeiramente pelo referido local", mas que em outra oportunidade a alça estava bloqueada por obstáculos, "inclusive com a presença de funcionários". Segundo ele, placas no lugar mostram que "é permitido ali ingressar para atingir a 23 de Maio".

A reportagem foi ao local. Existem três placas indicando aos motoristas que pegar a alça da ponte é proibido - a primeira está a cerca de 20 metros da entrada. O radar está situado pouco depois de o motorista apanhar a pista para pegar a alça. Quando percebe o erro, não há volta.

Com a representação de Filomeno, Karyna Mori decidiu instaurar inquérito dia 25. "Diversas reportagens demonstram que a instalação do referido radar vem gerando números questionamentos acerca da 'pegadinha da CET', a sugerir que a sinalização não existia e depois continuou insuficiente", diz a promotora em sua decisão de investigar o caso. De acordo com ela, a situação seria a causa de "recordes de multas e infrações em dias sucessivos, descumprindo a função orientava e informativa".

Companhia

A CET informou que já atendeu "notificações do Ministério Público a respeito do funcionamento do equipamento eletrônico". De acordo com a companhia, "ao final das apurações e investigações realizadas, não ficou constatado nenhum registro de irregularidade tanto do equipamento eletrônico de fiscalização quanto do conjunto de sinalização viária implementada no local, que atende aos requisitos técnicos legais". (Colaborou Fábio Leite)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O dólar mostra volatilidade na manhã desta segunda-feira (25) mas ainda prevalece o viés de baixa. A moeda negociada à vista abriu em queda, chegou a subir pontualmente por alguns minutos, mas há pouco voltava a cair, em meio à ausência de leilão de swap reverso nesta segunda.

Para o dia é esperada a eleição dos integrantes da comissão especial do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado, ao mesmo tempo em que o mercado avalia os nomes cogitados para compor a equipe econômica de Michel Temer, no caso de ele assumir no lugar de Dilma.

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Às 9h31, o dólar à vista recuava 0,22%, a R$ 3,5590. O dólar futuro de maio caía 0,42%, a R$ 3,5665.

Na semana, os destaques são as reuniões de política monetária do Banco Central brasileiro e do Federal Reserve nos Estados Unidos, cujas decisões saem na quarta-feira, além do Banco do Japão (BoJ) na quinta-feira. Para o BC e o Fed, as apostas são de manutenção de juros, enquanto para o BoJ há especulações de que poderia haver mais estímulos.

Pernambuco vai ganhar um radar meteorológico mais preciso em 2016. Com o equipamento, será possível prever chuvas com aproximadamente duas horas de antecedência, com informações mais detalhadas da intensidade da chuva e da área onde vai ocorrer. O novo radar será instalado em terreno do município de Chã Grande, na Zona da Mata Sul, próximo à rodovia PE-71, e mapeará um raio de 300 quilômetros, abrangendo da região metropolitana do Recife ao Agreste. A ordem de serviço foi assinada na segunda-feira (21) pelo governador Paulo Câmara. 

A nova torre deverá estar operante no prazo de um ano e um mês. Há um equipamento semelhante instalado em Petrolina, no Sertão, pelo Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres (CEMADEN), do Governo Federal. Os dois radares juntos cobrirão todo o território de Pernambuco.

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“Este radar será importante principalmente para a região metropolitana, devido aos casos de fortes chuvas. Também será importante para a agricultura, para a hidrologia, por causa dos açudes, e para a infraestrutura, como usinas hidrelétricas, que poderão se programar melhor, saber o quanto vai chover”, cita o gerente de meteorologia e mudanças climáticas Patrice Oliveira. Segundo ele, o equipamento é um dos mais modernos do mundo.

O novo radar terá um custo superior a R$ 11,8 milhões, oriundo do Banco Mundial. A empresa contratada para a instalação é a alemã Selex ES GMBH, que cuidará também do processamento, treinamento e manutenção por dois anos. A expectativa é que o equipamento já esteja prevendo as precipitações de 2016. 

A partir de outubro, o País vai ganhar um novo "olho", muito mais potente do que o existente hoje, para vigiar o desmatamento da Amazônia. O governo vai contratar um radar orbital que produzirá, diariamente, imagens da região. Os dados poderão servir também para o combate a outros atos ilícitos, como o garimpo ilegal, o tráfico e a ação de grileiros.

A vigilância será mais intensa porque o radar conseguirá "ver" através das nuvens, o que não é possível atualmente. O sistema que funciona no Brasil usa imagens ópticas tomadas por radares. Mas, quando o tempo está encoberto - o que, no caso da Amazônia, ocorre em sete meses por ano -, o trabalho fica prejudicado. Há aviões equipados também com radares. Mas a atuação deles é limitada pelo tamanho da área a ser monitorada e também pelo custo elevado da operação.

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Não por acaso, a quantidade de alertas sobre desmatamento ilegal cai drasticamente no período nublado. Além disso, o crime organizado se aproveita dessa deficiência para desmatar no período em que os radares não podem denunciar sua ação.

O radar orbital permitirá que a vigilância seja feita com maior frequência e atinja uma área mais de três vezes maior do que a atual. Em vez de 280 mil km² vistoriados a cada 15 dias, serão 950 mil km² monitorados diariamente. Os dados, depois de interpretados e auditados, serão entregues ao governo brasileiro com uma defasagem de três dias após a coleta.

Com esse alcance maior, o radar não vigiará só a Amazônia, mas poderá monitorar todo o território nacional, incluindo as áreas marítimas. Ou seja, o sistema poderá gerar informações para diversas ações de inteligência do governo.

A precisão também será muito maior. O radar orbital permitirá detectar pontos de desmatamento seletivo, no qual os madeireiros se concentram na retirada de espécies específicas, como o mogno, por exemplo.

Para implementar esse novo sistema, batizado de Amazônia SAR (sigla em inglês para Radar de Abertura Sintética), serão investidos R$ 80,5 milhões, sendo R$ 63,9 milhões do Fundo Amazônia e R$ 16,6 milhões do Orçamento federal. O contrato será assinado amanhã.

O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Vigilância da Amazônia (Censipam), órgão do Ministério da Defesa que atua nesse projeto em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), está finalizando o edital para a contratação do radar. Já foram detectados diversos parceiros internacionais que poderão prestar esse serviço, informou ao Estado o diretor-geral do Censipam, Rogério Guedes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A RedeTV! pode ser autuada pela Prefeitura de São Paulo por pendurar cartazes irregulares em radares de trânsito da capital. A ação de marketing para promover um programa do canal fere a Lei Cidade Limpa, que entrou em vigor em 2007. Cada placa resultaria em multa de R$ 10 mil à emissora.

O suposto objetivo dos idealizadores das placas é "alertar" os motoristas sobre a presença dos equipamentos. Nos cartazes, é possível ler os dizeres "#AQUITEMRADAR". O Estado flagrou esse material em radares na Marginal do Tietê e na Avenida Pompeia. A medida vai na contramão do que defendem especialistas em segurança de trânsito no Brasil e no exterior.

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"Tem de sugerir que os produtores desse programa conheçam o Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas para ver acidentados por excesso de velocidade", diz o engenheiro Horácio Augusto Figueira, mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP). "Colocar uma placa que ali tem radar só para escapar de multa e depois acelerar cantando pneu é lamentável. A corrupção começa nos pequenos atos ilícitos que cada um de nós comete."

Em outras metrópoles do mundo, como Miami, as autoridades de trânsito fazem um tipo de campanha justamente oposta: avisam o motorista que ele está sendo vigiado, mas não onde estão os aparelhos de fiscalização. O tom dos avisos na cidade americana ainda usa bom humor: "Você está correndo? Estamos de olho", diz uma placa em uma autoestrada naquela cidade.

Desde 2011, nenhum órgão de trânsito do Brasil precisa alertar para a localização exata dos radares viários. Naquele ano, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou uma resolução desobrigando essa sinalização, entendendo que os radares são instrumentos "para redução de acidentes e de sua gravidade". Na capital paulista, há hoje 695 pontos de fiscalização eletrônica, de acordo com a CET.

A Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, responsável por fiscalizar a Lei Cidade Limpa, informou que não encontrou placas na Pompeia e que faria fiscalização ontem na Marginal do Tietê.

Crítica

"Em momento algum, estamos incentivando os motoristas a desobedecerem a lei", afirmou Ricardo de Barros, diretor do programa Encrenca, da RedeTV!. Por meio de nota, ele disse também que o objetivo dos cartazes é fazer "uma crítica bem humorada" à aplicação de multas.

Segundo Barros, o "programa é a favor da lei, mas também da educação e informação".

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