Tópicos | bordo

Afetada pela pandemia, a companhia aérea islandesa Icelandair tomou uma atitude controversa e demitiu toda equipe de comissários de bordo para se recuperar financeiramente. Com a decisão, a partir desta segunda-feira (20), os pilotos também vão assumir o posto das aeromoças, e dividir a atenção entre o voo e o atendimento aos passageiros.

Os cofres da companhia sentiram o sumiço dos clientes e os diretores propuseram renegociar contratos com alguns funcionários, dentre eles os que realizam o serviço de bordo, para equilibrar as contas. Só em maio do ano passado, a Icelandair transportou 419 mil passageiros, neste ano, apenas 3.100 pessoas voaram com a companhia.

##RECOMENDA##

Sem acordo com o sindicato, a companhia encerrou o contrato de todos os comissários e jogou a função para os pilotos, que vão acumular a responsabilidade.  “O serviço de bordo será o mínimo (assim como tem sido desde o começo da pandemia)”, frisou a Icelandair em nota ao Business Insider.

Embora poupe os gastos da empresa, a 'solução' foi amplamente criticada, pois os comissários de voo se capacitam em diversos cursos e treinamentos, e ficam em contato direto com os passageiros para garantir a segurança na viagem. Já os pilotos vão ter que se desdobrar neste fim de semana para aprender as atribuições do novo serviço.

Uma embarcação com 31 pessoas a bordo, incluindo 28 turistas chineses, desapareceu na costa da ilha de Bornéu, Malásia, anunciou a Guarda Costeira.

"O proprietário do barco o reportou como desaparecido na noite de sábado e iniciamos uma operação de resgate", afirmou um porta-voz.

Além dos turistas, um capitão e dois tripulantes estavam a bordo do navio, que zarpou na manhã de sábado.

O barco seguia para uma ilha a 60 km de Kota Kinabalu, capital do estado malaio de Sabah.

Em Capitão Phillips, de Paul Greengrass, piratas são retratados de forma mais áspera e documental, deixando para trás imagem caricata da franquia Piratas do Caribe. Baseado no livro A Captain´s Duty: Somali Pirates, Navy SEALS, and Dangerous Days at Sea, escrito pelo verdadeiro Capitão Richard Phillips, o longa traz Tom Hanks no comando da tripulação do navio cargueiro MV Maersk Alabama, sequestrado em 2009 na Somália por piratas somalis em busca de uma grande quantia.

Nas primeiras cenas do filme conhecemos o capitão Rich: um homem prudente, responsável, preocupado com a família e sensato. Em contraponto está o jovem Muse (Barkhad Abdi), um garoto impulsivo, inexperiente, porém muito determinado. A bordo do navio, estas duas personalidades colidem, dando ao longa um tom desesperador. Apostando em cenas de tensão e com um roteiro sem rodeios, Capitão Phillips provoca inquietação do começo ao fim.

##RECOMENDA##

Um dos pontos fortes do filme são as atuações. Essa é a melhor performance de Hanks nos últimos dez anos. O astro, que fez apostas não muito bem sucedidas em Matadores de Velhinhas (2004) e Anjos & Demônios (2009), agora se entrega ao papel, rendendo ainda uma 'cena de Oscar', quando, rumo à conclusão, o personagem permite que ele libere toda a emoção contida até então. A atuação de Barkhad Abdi, 'marinheiro de primeira viagem', além de admirável, é também o que dá um tom documental ao filme. Abdi, que interpreta o líder da gangue, é somali e mora nos Estados Unidos desde os 14 anos, onde trabalhava como motorista até ser escalado para o filme.

Paul, que dirigiu o segundo e terceiro filmes da franquia Bourne, opta por um estilo mais parecido com Voo United 93 (2005) para contar a história de Capitão Phillips

O longa estreia nesta sexta (8).

Confira o trailer:

 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando