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O ex-chanceler Boris Johnson é o favorito para substituir a premiê Theresa May à frente do Reino Unido. Ele disputa a liderança do Partido Conservador - e o cargo de primeiro-ministro - contra o atual chanceler Jeremy Hunt. O eventual governo de Johnson, no entanto, já está ameaçado antes de começar.

Na segunda-feira (15), os dois candidatos rejeitaram o "backstop", mecanismo criado por May para evitar uma fronteira física entre Irlanda e Irlanda do Norte. Mas ontem tanto UE quanto Irlanda reforçaram que não aceitarão o Brexit sem o "backstop", o que deixou o país mais perto de sair do bloco sem acordo - o que seria catastrófico para a economia, segundo as contas do próprio governo.

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Por isso, cresce no Partido Conservador um movimento para derrubar um governo de Johnson ou de Hunt. Ao Guardian, o deputado Dominic Grieve disse ontem que ministros e parlamentares seriam obrigados a "derrubar" Johnson caso ele insista em um Brexit sem acordo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Boris Johnson jogou a carta do otimismo e Jeremy Hunt, a da honestidade, no único debate cara a cara previsto entre os dois candidatos ao cargo do primeiro-ministro britânico, que esteve dominado pelo Brexit.

Hunt, ministro das Relações Exteriores, e o ex-prefeito e também ex-chefe do Foreing Office Boris Johnson participam de uma corrida cujo vencedor será conhecido em 23 de julho, depois que os 160 mil militantes do Partido Conservador britânico tiverem eleito nas primárias quem será o futuro primeiro-ministro do Reino Unido.

"Quero saber até que ponto são sólidos os seus compromissos - se não nos tirar da União Europeia em 31 de outubro, você vai se demitir?", disparou Jeremy Hunt a Boris Johnson, que é o favorito, na emissora ITV.

Desde o começo de sua campanha, Johnson reiterou que o Reino Unido sairá da União Europeia em 31 de outubro, com um acordo renegociado do Brexit ou sem ele. A data do divórcio com a UE foi adiada de 29 de março para 31 de outubro, depois que o acordo alcançado por May em novembro foi rechaçado três vezes pelo Parlamento britânico.

Embora inicialmente tenha evitado responder, Johnson, que assegurou que o Reino Unido deixaria o bloco continental em outubro, por fim acabou declarando: "não quero gerar expectativas na UE de que poderiam incentivar minha demissão caso se recusem a fechar um acordo".

"Boris em Downing Street, então isso é a única que coisa qur importa", respondeu Hunt.

Os dois candidatos querem voltar a negociar com a UE o acordo de Theresa May, algo que o bloco descarta.

Durante o debate, Hunt quis destacar seus dotes de negociador como ex-empresário de sucesso, enquanto Johnson enalteceu sua determinação ante Bruxelas para não ceder em nada.

"Não acho que terminemos com uma saída sem acordo", disse Johnson, embora tenha relativizado que os custos de um "no deal" seriam "muito pouco perceptíveis [...] se estivermos preparados".

O Reino Unido "precisa de um pouco de otimismo, francamente", afirmou. "Já demonstramos derrotismo demais", ao que Jeremy Hunt respondeu, acusando-o de ter como único problema um "otimismo cego".

"Se quisermos fazer com que o Brexit seja um êxito, não se trata de mostrar um otimismo cego, mas compreender os detalhes que nos permitam obter o acordo mais bem adaptado ao nosso país", defendeu Hunt, destacando que tinha um plano de dez pontos em caso de uma saída sem acordo.

Um tribunal de Londres decidiu convocar o ex-chanceler Boris Johnson, candidato favorito para substituir a primeira-ministra, Theresa May, e acusado de ter mentido deliberadamente durante a campanha do referendo de 2016 sobre o Brexit.

Os advogados do empresário Marcus Ball acusam Johnson, fervoroso defensor do Brexit, de ter mentido deliberadamente em 2016, quando era prefeito de Londres, ao afirmar que o Reino Unido pagava 350 milhões de libras (440 milhões de dólares) por semana a Bruxelas.

Johnson, cuja intervenção na campanha do referendo foi considerada decisiva para a vitória do Brexit por 52%, deverá comparecer ao tribunal para responder a acusações de "má conduta em cargo público" durante uma audiência preliminar que determinará se o caso deve ir a julgamento, decidiu a juíza Margot Coleman.

A data da audiência não foi anunciada.

"O Reino Unido nunca enviou ou deu 350 milhões de libras por semana", afirmou um dos advogados de Ball, Lewis Power, ao defender o caso na semana passada no tribunal londrino de Westminster Magistrate.

Johnson "sabia que o valor era falso e, no entanto, optou por repeti-lo, várias vezes", afirmou. "A democracia exige uma liderança responsável e honesta por parte das pessoas que ocupam funções públicas", completou.

O político, que é o grande favorito entre os 11 candidatos declarados para substituir May na liderança do Partido Conservador e como chefe de Governo, nega a acusação.

O advogado de Johnson, Adrian Darbishire, afirmou que a acusação é inapropriada, uma manobra "política".

Em meio à pressão crescente da ala mais radical e favorável ao Brexit, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, encara nesta semana, no congresso anual do Partido Conservador, o desafio de seu ex-chanceler Boris Johnson. A conferência foi aberta neste domingo, 30 em Birmingham, e se encerrará na quarta-feira, dia 3, com o discurso da premiê, que tenta sobreviver em meio às incertezas provocadas pelo impasse nas negociações com a União Europeia.

Em entrevista à BBC, May reiterou neste domingo, na abertura do congresso, que espera uma contraproposta da UE, após os dirigentes europeus terem recusado a oferta britânica em uma cúpula na Áustria. "Temos de entender quais são suas preocupações", disse. "Eu sei que é um desafio para a UE, e aceito esse fato. Trata-se de um acordo inédito, que nunca foi feito com nenhum outro país."

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Pela proposta, o Reino Unido participaria de uma união aduaneira sem participar dos demais acordos de livre circulação - em especial o de pessoas. "Acreditamos que nossa proposta não destrói o mercado comum e precisamos ter uma conversa com eles", afirmou May.

A proposta apresentada pela premiê, no entanto, não desagrada apenas os dirigentes da UE, mas também a ala pró-Europa e pró-Brexit de seu Partido Conservador. A primeira, formada por parlamentares favoráveis à UE, considera um erro levar o divórcio adiante e defende um novo referendo. A segunda, afirma que a oferta de Londres vai longe demais em concessões.

A segunda ala, a dos defensores do Brexit, defende uma saída da UE sem acordo. Ela é liderada por Johnson, que se tornou o principal rival de May pela liderança do partido - e o maior pretendente ao cargo da premiê.

Neste domingo, em entrevista ao jornal The Times, Johnson voltou a atacar May. "Diferentemente da primeira-ministra, eu fiz campanha pelo Brexit. Diferentemente da primeira-ministra, eu lutei por isso, eu acredito nisso", disse. "(O Brexit) é a melhor coisa para nosso país, mas o que está acontecendo agora não é, infelizmente, o que prometemos em 2016."

Horas depois, May respondeu. "Acredito no Brexit e garanto que teremos sucesso", disse. Nos próximos dias, May pode ter sua liderança desafiada por Johnson, especialmente em caso de fracasso das negociações com a UE. Outra hipótese é de que ela seja obrigada a antecipar eleições, como deseja o Partido Trabalhista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A rede social Twitter desde ontem tem sido usada como uma forma de comunicação de políticos e líderes de organizações para expressar suas condolências aos britânicos, depois que um ataque terrorista matou três pessoas e deixou mais de 40 feridas no coração do poder de Londres nesta quarta-feira (22). O secretário de Estado do Reino Unido, Boris Johnson, escreveu mais cedo que está com o "coração partido". Na postagem, Johnson também comentou que este não foi o primeiro ataque a Londres ou ao Parlamento e que não será o último, e que os valores do país vão prevalecer.

Johnson aproveitou a rede social para dizer que, apesar de o ataque ter ocorrido na Inglaterra, a luta contra o terrorismo é de todos os países. "Nações de todo o mundo estão enviando suas condolências para nós hoje. Esta é uma luta em que estamos todos juntos", afirmou.

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O ex-prefeito de Londres, Boris Johnson, comparou os objetivos da União Europeia àqueles de Adolf Hitler, argumentando que o bloco de 28 nações está criando um super Estado que espelha a tentativa do líder nazista de dominar o continente europeu.

Johnson, a figura política mais proeminente a argumentar que a Grã-Bretanha deve deixar a União Europeia, diz que os últimos 2.000 anos de história europeia tinham sido dominados por tentativas de unificação do continente e recriação da era de ouro romana. "Napoleão, Hitler, várias pessoas tentaram isso, e termina tragicamente. A UE é uma tentativa de fazer isso por métodos diferentes", disse ele, segundo o jornal The Sunday Telegraph. "Mas, fundamentalmente, o que falta é o eterno problema que é não haver nenhuma lealdade subjacente à ideia de Europa. Não há qualquer autoridade única que alguém respeite ou entenda. Isso está causando essa grande lacuna democrática."

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As observações de Johnson provocaram imediatamente a indignação por parte daqueles que fazem campanha para a Grã-Bretanha permanecer na UE, antes da votação de 23 de junho sobre a possibilidade de o país ficar ou sair do bloco. A campanha "fica" descreveu os comentários de Johnson como um esforço desesperado de tirar o foco do impacto econômico que tal ruptura iria criar.

"Os militantes do 'deixa' perderam o argumento econômico e agora eles estão perdendo sua bússola moral", disse Hilary Benn, membro sênior do Partido Trabalhista. "Depois do horror da Segunda Guerra Mundial, a UE ajudou a pôr fim a séculos de conflitos na Europa. E Boris Johnson fazer esta comparação é ofensivo e desesperado."

Os comentários foram feitos depois de firmes advertências econômicas sobre o choque para a economia do país em caso de uma votação ampla na saída do bloco. O Banco da Inglaterra advertiu na semana passada que a Grã-Bretanha enfrenta uma recessão em meio à incerteza da chamada Brexit (saída britânica da UE).

Fonte: Associated Press

Boris Johnson, o prefeito anglo-americano de Londres, anunciou que pretende renunciar a sua nacionalidade americana, segundo declarações dadas ao jornal Sunday Times.

Segundo a publicação, isso refletiria sua ambição de um dia ser primeiro-ministro.

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"Creio que provavelmente farei isso porque meu compromisso sempre foi e sempre será com o Reino Unido", declarou Johnson, nascido em Nova York, em 1964, ao jornalista do Sunday Times, por ocasião de uma viagem aos Estados Unidos.

Segundo os especialistas britânicos, a dupla nacionalidade não o impediria tecnicamente de virar primeiro-ministro.

Mas conservar um passaporte americano poderia ser prejudicial em termos de imagem pública, principalmente se ele ambiciona dirigir o executivo do país, segundo observadores.

O conservador Boris Johnson venceu as eleições e conquistou mais um mandato de prefeito de Londres, informaram autoridades eleitorais britânicas na noite desta sexta-feira. Johnson, do Partido Conservador, será o anfitrião da Olimpíada de 2012 na capital inglesa. A vitória de Johnson trouxe algum alívio para o primeiro-ministro conservador David Cameron, cujo partido foi derrotado pelos trabalhistas em grande parte dos 180 municípios da Inglaterra, País de Gales e Escócia onde ocorreram eleições na quinta-feira. Johnson bateu por pequena margem o candidato trabalhista Ken Livingstone, que já foi prefeito de Londres.

As informações são da Associated Press.

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Pesquisas de opinião indicam que o prefeito de Londres, o conservador Boris Johnson, de 47 anos, está no curso para ser reeleito nesta quinta-feira e comandar a capital inglesa durante a Olimpíada de 2012. Os eleitores britânicos votam nesta quinta-feira para eleger prefeitos e vereadores em 180 municípios na Inglaterra, País de Gales e Escócia. Embora Johnson, que é do Partido Conservador do primeiro-ministro David Cameron, lidere a intenção de voto em Londres, os governistas tendem a ser derrotados pela oposição trabalhista na maioria dos municípios, indicam as sondagens. Em Londres, Johnson disputa o voto com o ex-prefeito e candidato do Partido Trabalhista, Ken Livingstone, de 66 anos.

As informações são da Associated Press.

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A eleição para a prefeitura de Londres, que acontece na quinta-feira, apresenta dois rivais cujas campanhas esquentaram a ponto de, após um recente debate no rádio, os candidatos continuarem e discutir no elevador. Mas na disputa entre o conservador Boris Johnson e o trabalhista Ken Livingstone, o primeiro-ministro David Cameron tem muito em jogo.

As eleições para a prefeitura de Londres e autoridades locais em quase toda a Grã-Bretanha servirão como um amplo indicador para os partidos. E para Cameron - o líder do Partido Conservador que se tornou primeiro ministro quase dois anos atrás - não é um momento propício para fazer um balanço.

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O Reino Unido caiu em recessão, pressionando as tentativas do governo para conter o grande déficit com duras medidas de austeridade. O mais recente orçamento do governo foi amplamente criticado por favorecer os ricos.

A eleição para a prefeitura de Londres é a mais importante da quinta-feira. O ocupante do cargo tem um orçamento de cerca de 14 bilhões de libras (US$ 22,7 bilhões) e será o embaixador da Olimpíada de 2012. O prefeito coordena o sistema de transportes da cidade e tem alguns poderes nos setores de segurança pública e habitação, embora a maior parte do poder esteja com o governo nacional.

Johnson, de 47 anos, permanece na frente nas pesquisas de intenção de voto, embora recentes deslizes do governo pareçam ter abalado parte do seu apoio. As pesquisas mais recentes indicam que Johnson lidera por uma margem pequena e que o apoio a Livingstone, de 66 anos, é forte. Se Johnson perder, isso será visto como mais um revés para o governo nacional britânico. As eleições municipais ocorrerão na quinta-feira em 5 mil cidades e municípios na Inglaterra, Escócia e País de Gales. As pesquisas indicam que os trabalhistas estão com 40% da intenção de voto, os conservadores estão com 33% e os liberais democratas, parceiros na coalizão de governo de Cameron, estão com apenas 11%.

As informações são da Dow Jones.

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