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Mais um golpe envolvendo o aplicativo WhatsApp está circulando na web. Desta vez, a ameaça não se espalha através dos smartphones, mas sim por um e-mail falso que contém um anexo nomeado de “Missed-message.zip”. No corpo do e-mail, uma mensagem sugere que o usuário deve baixar o documento para poder escutar um conteúdo de voz do app. A ameaça foi identificada por pesquisadores da ESET Latinoamérica.

Ao descomprimir o anexo, um arquivo executável (.exe) irá funcionar como um “dropper”, espécie de documento aparentemente inofensivo que infecta o computador com diversos malwares. Em seguida, outro documento é executado e instala a botnet nomeada de “Zeus” na máquina.

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A botnet funciona como uma espécie de programa que executa tarefas em um computador sem que o usuário tenha conhecimento. Um hacker pode ter diversas máquinas sob seu comando através destes malwares.

Este é o segundo golpe que utiliza o WhatsApp como isca para atrair os usuários em menos de um mês. Recentemente, diversos internautas receberam um e-mail avisando que o aplicativo estava disponível para ser utilizado em desktops. Ao clicar no link da mensagem, um trojan era instalado na máquina. 

A internet agora conta com mais um centro de combate ao cibercrime. Nesta quinta-feira (14), a Microsoft inaugurou um núcleo de estudos para combater malwares, botnets e outras ameaças direcionadas aos internautas. O instituto, chamado de Microsoft Cybercrime Center, está localizado em Redmond, nos Estados Unidos e é equipado com ferramentas sofisticadas. Entre seus recursos, estão sistemas que rastreiam redes de crime organizado, exploração sexual infantil e ataques em massa.

A Microsoft não está sozinha nesta empreitada, já que a Unidade de Crimes Digitais (DCU, em inglês) também está investindo no desenvolvimento de oportunidades de apoio para a comunidade global especialista em combate ao crime digital.

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E, se tudo der certo, a economia mundial será beneficiada. No ano passado, segundo pesquisa da empresa de segurança Symantec, o prejuízo foi de US$ 110 bilhões a partir de golpes aplicados em mais de 75% da população global de internautas. No Brasil, o custo foi de US$ 8 bilhões em 2012.

Cibercriminosos não controlam mais a Grum, uma das maiores redes de envio de spam, já que todos os servidores que a botnet dependia para receber comandos (C&C) foram desligados, de acordo com pesquisadores da empresa de segurança FireEye. 

Os últimos servidores C&C do Grum, seis deles localizados na Ucrânia e um na Rússia, foram desligados na última quarta-feira (18), de acordo com um post feito pelo cientista Atif Mushtaq no blog da companhia. Isso fez com que todos os computadores infectados pelo Grum se tornassem órfãos, de acordo com ele. 

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Para realizar essa ação, a FireEye colaborou com a Spamhaus Project, uma organização sem fins lucrativos que se dedica a rastrear spammers, com o CERT-GIB (sigla para Equipe de Resposta para Incidentes de Segurança de Computadores, da empresa de segurança russa Group-IB), além de um pesquisador independente. 

O Grum era o terceiro maior botnet de spam em termos de número de endereços únicos de IP associados a ele, afirmou o investigador da Spamhaus, Vincent Hanna. Antes da derrubada, a organização costumava ver mensagens originadas do Grum de 100 mil a 120 mil endereços de IP todos os dias, e aproximadamente 500 mil toda semana. As mensagens em sua maioria promoviam remédios controlados falsos. 

De acordo com a FireEye, o Grum era responsável por cerca de 18% de todo volume de spam no mundo, o que significa que o botnet estava enviando aproximadamente 18 bilhões de mensagens indesejáveis por dia. Contudo, o efeito dessa derrubada ainda é incerto, já que há outros botnets que são muito eficientes ao enviar spam e poderiam simplesmente preencher essa vaga, de acordo com Hanna. 

O time de pesquisadores da FireEye espera que a ação seja permanente, já que, diferentemente de outros botnets, o Grum não possui nenhum mecanismo de retorno que seus operadores possam utilizar para controlar novamente a rede. “Todavia, pessoas que puderam construir um botnet tão forte assim certamente podem criar um novo”, concluiu Hanna. 

Um exército gigantesco de computadores infectados com malware têm sido organizado nas últimas semanas, mas ainda não se sabe para qual propósito.

Ondas sucessivas de e-mails com anexos maliciosos têm sido enviadas desde agosto e, de acordo com a taxa de sucesso desse tipo de abordagem, milhões de máquinas poderão estar comprometidas, alerta a empresa de segurança na Internet Commtouch.

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Uma vez infectados, os computadores podem ser carregados com mais malwares que, por sua vez, podem realizar mais ações, como spam, ataques de sobrecarga de acesso a sites web (DDoS), roubo de dados bancários e de senhas de redes sociais e e-mail, segundo mensagem publicada no blog da Commtouch.

Mas a finalidade desta botnet permanece um mistério. "O propósito desta vasta força computacional ainda não está claro", afirma a empresa, no blog.

Em meados de agosto houve um pico recorde de 25 bilhões de e-mails com anexo malicioso enviados em um único dia. Desde então, houve mais cinco picos no envio de malware como anexo de e-mail, cada um menor que o anterior, revela a Comtouch. A empresa previu este padrão em agosto, logo depois do pico maior.

Cada pico representa o surto de um tipo específico de spam utilizado para enganar as vítimas, fazendo-as com que abram os anexos maliciosos. A primeira onda consistia principalmente de avisos falsos da UPS ou da FedEx, que informavam sobre um pacote extraviado. A segunda, chamada Map of Love (Mapa do Amor), é um PDF finge ser um mapa de destinos turísticos interessantes. A terceira é um aviso falso sobre uma alteração de cobrança de um quarto de hotel.

O fórum de usuários indica que a campanha de malware deu certo e muitos usuários abriram os anexos. Embora não haja estimativa do número de PCs comprometidos, a Commtouch afirma que tais campanhas têm sucesso linear: quanto mais anexos enviados, mais são abertos.

Se o propósito dessa botnet for enviar spam, ela ainda não causou impacto no tráfego global de spam, que atualmente está em declínio, informou a Commtouch.

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