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Os usuários de Windows Phone ganharam na última sexta-feira (7) uma nova opção de diversão: Temple Run: Brave. O jogo é uma versão especial do famoso game de corrida, adaptado para o mundo do filme Valente (Brave) e desenvolvido pela Imagi em parceria com a Disney.

A jogabilidade é simples e similar à versão que o originiou, mas possui algumas diferenças específicas como a personagem arqueira que ganha mais pontos caso consiga atingir alvos enquanto corre. A ambientação do jogo é imersa no cenário do filme e o objetivo é descobrir até onde o jogador consegue chegar sem cair em uma das armadilhas pelo caminho.

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O aplicativo é pago e já está à venda na loja da Windows Phone por 99 centavos de dólar, disponível apenas para a versão 8 do sistema. A versão para IOS chegou a App Store em junho de 2012.

Chegou oficialmente aos cinemas brasileiros, na última sexta-feira(20), a primeira aventura da Pixar estrelada por uma mocinha. E a apaixonada e cheia de energia Merida, uma adolescente obstinada, de ascendência real e que luta para ter o controle sobre seu destino, traz muita ação, aventura e emoção para Valente (Brave, Disney/Pixar, EUA, 2012).

Mas não vou falar especificamente sobre o filme, pois o Portal já publicou a resenha na última semana. Falarei sobre os bastidores da animação e como a tecnologia influenciou e contribuiu para o filme.

Dirigido por Mark Andrews e Brenda Chapman, Valente é também a primeira animação de época do estúdio a misturar referencias históricas com o mundo de fantasia. Para fazer isso, a produção contou com um detalhado trabalho de modelagem 3D para recriar a Escócia  do passado com toda a sua vida, vegetal e animal, em texturas que buscaram dar o máximo de realidade a cada cena.

Os pelos dos ursos, os detalhes dos cavalos e as roupas dos seres humanos retratados no filme impressionam. “Esta é a produção mais difícil que já fizemos, como animadores”, afirma Alan Barillaro, um dos supervisores-animadores. “Cada personagem é muito complexo, e há uma credibilidade que nós queríamos e de que a história precisava”, completa.

Como preparação para este trabalho, a equipe de mais de 80 animadores praticou luta de espada, teve aulas de arco e flecha, vestiu kilts, montou a cavalo, visitou o zoológico, ouviu palestras de um especialista em sotaque escocês, analisou filmes icônicos e contemporâneos ambientados na Escócia, e assistiu a documentários sobre ursos e cavalos.

 
Na foto, o diretor Mark Andrews com alguns membros da equipe de animação na área externa dos estúdios Pixar  (Foto: Deborah Coleman / Pixar)

E um dos grandes destaques, mas não o único, é o cabelo da heroína. Merida tem uma fantástica cabeleira laranja que é composta por pouco mais de 1500 fios encaracolados que foram esculpidos individualmente, gerando cerca de 111,700 cabelos.

A diretora Brenda Chapman falou sobre o papel da cabeleira da heroína “O cabelo ruivo encaracolado de Merida faz parte de sua personalidade”, diz Chapman. “Ele representa quem ela é. A mãe está sempre tentando conter o cabelo da filha, mas Merida gosta do cabelo solto.”

Como amante da tecnologia não posso deixar de registrar as homenagens a Steve Jobs e a suas criações, que realmente modificaram o mundo em que vivemos. Um dos jovens que disputam a mão da princesa pertence ao clã dos Macintosh, famosa marca da Apple, e tem um corte de cabelo bem parecido com o que o fundador da empresa da Maça e da Pixar tinha no início dos anos 80. Ao final da película, a animação é dedicada a Steve.

Com tudo isso, os conflitos entre a heroína e sua mãe ganham maior realismo e garantem a torcida, a vibração e a emoção de pequeninos e adultos. Vale a pena a ida ao cinema, onde o filme está em exibição com cópias dubladas e legendadas e versões em 2D e em 3D.

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