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Na manhã desta terça-feira (23), a Polícia Federal cumpre mais de 22 mandados em quatro estados para capturar integrantes de uma organização criminosa responsável por enviar cocaína para a Europa dentro de estatuas do Buda. O núcleo de liderança reside e lavava dinheiro em imóveis da Região Metropolitana do Recife (RMR), Pernambuco. Os principais membros são um alemão casado com uma brasileira e um ex-policial federal, que já foi preso anteriormente.

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Para o cumprimento da Operação Estatueta, a 13ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco expediu 10 mandados de prisão temporária, sendo cinco em Pernambuco, dois no Acre, dois em São Paulo e um no Ceará. Também foram autorizados 12 mandados de busca e apreensão, o bloqueio de nove contas bancárias entre pessoas físicas e jurídicas, apreensão de três veículos, sequestro de seis imóveis em Pernambuco e nove afastamentos de sigilo fiscal de pessoas físicas e jurídicas.

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A quadrilha recolhia a droga na fronteira com a Bolívia e a enviada para a Alemanha dentro das falsas peças decorativas. O lucro do tráfico internacional era lavado na compra de imóveis na Região Metropolitana do Recife, que ultrapassam R$ 5 milhões, de acordo com o declarado.

Os dez envolvidos podem responder por associação e tráfico internacional, lavagem de dinheiro e por constituir organização criminosa. Somadas as condenações, os integrantes podem receber a pena de 65 anos de reclusão.

Um dos membros já está no Presídio Francisco D’Oliveira Conde, em Rio Branco, no Acre, desde outubro de 2018. Ele deu início às investigações após ser pego em flagrante tentando transportar 11,6kg de cocaína para Porto Velho, em Rondônia, em um ônibus.

Um neozelandês e seus dois colegas birmaneses foram condenados nesta terça-feira (17) em Mianmar a dois anos e meio de prisão com trabalhos forçados por insultarem intencionalmente as crenças religiosas, ao usarem uma imagem de Buda para fazer propaganda de seu bar.

O juiz considerou que o neozelandês Philip Blackwood, gerente do bar VGastro, "quis insultar intencionalmente as crenças religiosas" com a imagem publicada no Facebook de um Buda com fones de DJ. A imagem provocou reações iradas nas redes sociais, em um país que está vivendo a ascensão do nacionalismo budista.

Desde 2012, ao menos 250 pessoas morreram em uma série de incidentes entre budistas radicais e muçulmanos, e dezenas de milhares de pessoas foram obrigadas a se deslocar, em sua maioria muçulmanas.

Os três acusados, detidos desde dezembro em uma prisão de Yangun, foram condenados a dois anos de prisão por insulto à religião e a outros seis meses por perturbação da ordem pública, já que ocorreram manifestações perto do bar. As duas penas contam com trabalhos forçados. O juiz declarou que eles poderão apelar da decisão.

O gerente neozelandês do local, de 32 anos e pai de uma menina de sete meses, não fez nenhum comentário após a sentença, e foi levado em um veículo da polícia.

Durante o julgamento, os três homens negaram qualquer intenção de insultar a religião. Foram detidos depois de uma denúncia apresentada por um funcionário do departamento de assuntos religiosos, após a qual o bar foi fechado.

Os pais do neozelandês, entrevistados pela agência de notícia Fairfax Media, disseram que estavam muito surpresos com a sentença. "Esperávamos que o senso comum se impusesse e que ele fosse declarado inocente, porque não foi um ato mal intencionado", disse seu pai.

Uma turista britânica foi detida no Sri Lanka por ter uma tatuagem de Buda no braço direito e teve a deportação ordenada, anunciou a polícia local. A mulher, que não foi identificada, foi detida na segunda-feira (21) no principal aeroporto internacional do país e compareceu a uma audiência com um juiz, que ordenou a deportação.

Ela tem uma tatuagem de Buda sentado sobre uma flor de lótus no braço direito, segundo a polícia. "Foi levada até um juiz de Negombo, que ordenou a prisão preventiva e a deportação", disse uma fonte policial. A britânica chegou ao Sri Lanka em um voo procedente da Índia.

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A polícia não informou se foram apresentadas acusações formais contra a mulher, mas o Sri Lanka proibiu no ano passado a entrada de outro turista britânico por demonstrar "falta de respeito" ao budismo. A medida também foi provocada pela tatuagem de uma imagem de Buda no braço.

O Sri Lanka, país de maioria budista, é muito sensível a tudo que considera ameaças ou ofensas à religião. Em agosto de 2012, três turistas franceses foram condenados a seis meses prisão, mas com suspensão condicional da pena por cinco anos, por terem beijado uma estátua de Buda, o que foi considerado desrespeitoso.

Em 2010, o governo cingalês proibiu uma vista do rapper Akon porque em um dos videoclipes do artista, mulheres de biquíni dançavam diante de uma estátua de Buda. As autoridades não explicaram se a britânica detida na segunda-feira seria deportada imediatamente.

Evidências de uma estrutura de madeira desconhecida, escavada no local onde Buda nasceu, sugerem que o sábio pode ter vivido no século VI a.C., dois séculos antes do que se pensava, afirmaram arqueólogos nesta segunda-feira (25). Traços de uma antiga estrutura de madeira foram encontrados debaixo de um templo de tijolos que fica dentro do Maya Devi, um local sagrado do budismo situado em Lumbini, no sul do Nepal, perto da fronteira indiana.

Seu desenho lembra o templo Asokan, erguido em seu topo e era dotado de uma área aberta, desprotegida dos elementos, onde aparentemente uma árvore nasceu. "Isto lança luz a um debate muito, muito antigo" sobre quando Buda nasceu e, por sua vez, quando a fé nascida de seus ensinamentos fincou raízes, explicou o arqueólogo Robin Coningham em teleconferência.

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É amplamente aceito que Buda nasceu debaixo de uma árvore conhecida na Índia como shorea ('Shorea robusta') em Lumbini e sua mãe, a rainha Maya Devi, esposa do líder de um clã, estava viajando para o reino de seu pai onde daria à luz. Mas muito do que se sabe sobre sua vida tem origem na tradição oral, com poucas evidências científicas para separar os fatos do mito.

Muitos estudiosos sustentam que Buda - que renunciou à riqueza material para buscar uma vida de iluminação - viveu e no século IV a.C. e morreu aos 80 anos. "O que nosso trabalho demonstrou é que este templo foi estabelecido (onde Buda nasceu) no século VI a.C", o que sustenta a hipótese de que Buda viveu bem antes, afirmou Coningham.

Técnicas de radiocarbono e luminescência estimulada opticamente foram usadas para datar os fragmentos de carvão vegetal e grãos de areia encontrados no local. Enquanto isso, pesquisas geoarqueológicas confirmaram a existência de raízes na área aberta do tempo central.

Coningham foi co-diretor de uma equipe internacional de arqueólogos em Lubini, em parte financiada pela National Geographic Society, com sede em Washington. Suas descobertas, revistas por partes, serão publicadas na edição de dezembro do periódico Antiquity. Atualmente, Lumbini integra o patrimônio da Unesco, e é visitada por milhões de peregrinos anualmente.

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