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Até o meio do ano, as seringas e agulhas de outros países entrarão no Brasil sem pagar tarifas. O Comitê-Executivo da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu zerar o imposto de importação até 30 de junho. A medida ajudará a reforçar o combate à pandemia de covid-19.

Até agora, esses produtos pagavam 16% de alíquota para entrar no país. A Camex também suspendeu, até o fim de junho, uma sobretaxa aplicada para as seringas descartáveis importadas da China.

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Desde 2009, o Brasil aplica uma medida antidumping - punição autorizada pelas normas internacionais quando um país julga haver concorrência desleal à indústria nacional - às seringas descartáveis chinesas. Desde 2015, a sobretaxa estava fixada em US$ 4,55 a cada quilograma de mercadoria importada.

Tarifa zerada

Com as duas medidas, a lista de produtos com tarifa zerada para o combate à pandemia de covid-19 aumentou para 303 produtos. Desde março do ano passado, o Comitê-Executivo da Camex avalia o abastecimento brasileiro de produtos de saúde e promove ajustes na lista com base na avaliação do Ministério da Saúde da situação da pandemia no país. Até agora, foram emitidas 16 resoluções de reduções tarifárias.

Na segunda-feira (4), o Ministério da Saúde havia requisitado a fabricantes instalados no país seringas e agulhas de estoques excedentes para a futura campanha de vacinação contra a covid-19.

 

O Conselho da Câmara de Comércio Exterior (Camex) agora será presidido pelo ministro-chefe da Casa Civil e não mais pelo presidente da República, como havia sido definido pelo próprio presidente Michel Temer no início de sua gestão, quando transferiu a Camex para a estrutura da Presidência da República. A mudança consta do Decreto 8.906/2016, publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 22.

O Conselho da Camex é o órgão de deliberação superior e final da Câmara de Comércio e, além da Casa Civil, é composto ainda pelos ministros das Relações Exteriores; Fazenda; Agricultura; Indústria, Comércio Exterior e Serviços; Planejamento; e pelo secretário executivo da Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos.

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A Camex passou a ser presidida por Michel Temer numa tentativa de elevar o status das políticas de comércio exterior. Essa foi uma das principais alterações na estrutura de governo, ainda durante o período de interinidade de Temer.

O colegiado passou para a estrutura da Presidência, sendo secretariado pelo Ministério das Relações Exteriores - que ganhou, assim, um braço mais forte de comércio exterior. A alteração anunciada nesta terça indica a troca de um sinal político por uma fórmula mais operacional.

Anteriormente, a Camex era presidida e secretariada pelo que hoje é o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. No passado, a Camex já esteve sob a supervisão direta do presidente da República.

O governo de Michel Temer incluiu o ministro-chefe da Casa Civil na composição do Conselho da Câmara de Comércio Exterior (Camex). Órgão de deliberação superior e final da Camex, o colegiado é formado pelo presidente da República, que o preside, e também pelos ministros das Relações Exteriores; Fazenda; Agricultura; Indústria, Comércio Exterior e Serviços; Planejamento; além do secretário executivo da Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). A mudança consta de decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 28.

Nesta quarta, o presidente Michel Temer irá conduzir a 111ª Reunião do Conselho da Camex, que ocorrerá no Palácio do Planalto a partir das 15h. O grupo se reúne pelo menos uma vez a cada dois meses, ou sempre que convocado pelo seu presidente. Entre os participantes, estarão no encontro os ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Dyogo Oliveira (Planejamento) e o novo mais novo integrante do Conselho, Eliseu Padilha (Casa Civil).

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