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O árbitro Fernando Hernández, que ganhou o noticiário no final de semana por agredir o ex-cruzeirense Lucas Romero, em jogo do América do México com o León, fez um pedido de desculpas por meio de suas redes sociais nesta segunda-feira. "Ciente disso, vou acatar a resolução que a Comissão Disciplinar tomar como consequência", postou o juiz em seu Twitter.

A entidade que comanda a arbitragem no México se manifestou pelo ato e informou anteriormente que faria uma investigação. Nesta segunda-feira, a posição da Comissão de Arbitragem é de que a punição de Hernández será anunciada em data indeterminada porque quer "conceder às partes envolvidas o direito a uma audiência".

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O lance polêmico aconteceu aos 20 minutos do segundo tempo em partida válida pelo Torneio Clausura. Hernández deu uma joelhada em Lucas Romero, do León, que o enfrentava e cobrava a decisão.

Visivelmente arrependido, Hernández fez um pedido geral de desculpas. "Aos torcedores e ao público em geral, peço desculpas, assim como a Lucas Romero, por minha reação, jamais o atacaria, assim como qualquer jogador de ouro." Aos 39 anos, ele fez sua estreia na primeira divisão em 2015. Três anos depois, entrou para o quadro da FIFA.

O regulamento de sanções da Liga MX contempla uma punição que vai desde um jogo de suspensão com no máximo 15, além de uma sanção econômica. O caso ganhou repercussão e o técnico do León, o argentino Nicolás Larcamón também falou sobre o assunto em questão.

"É uma situação que pode implicar em sanção, mas não precisa ser crucificada", disse nesta segunda-feira o treinador do León. "É uma ação que vai levar a uma sanção, mas considero-o um árbitro muito bom. Ele pode cometer erros, mas você sabe que ele é um cara direto e sério."

Criticado por agredir um jogador neste sábado, Hernández também já foi alvo de violência em uma partida de futebol. Em março de 2017, ele levou uma cabeçada do jogador Pablo Aguilar, que à época defendia o América. Na ocasião, por meio do sindicato de arbitragem, o juiz exigiu uma punição de um ano para o atleta paraguaio, que acabou pegando dez partidas de gancho pela agressão.

Uma imagem do duelo entre León e América pela rodada do Campeonato Mexicano causou espanto em todo o mundo. Na segunda etapa da partida, que aconteceu neste sábado (1) e terminou empatada em 2 a 2, Lucas Romero, meia ex-Cruzeiro, foi agredido pelo árbitro Fernando Hernández com uma joelhada.

O lance aconteceu aos 19 minutos da segunda etapa. Neste momento, os jogadores do León reclamam com o árbitro por conta da validação de um dos gols do América-MEX e Lucas Romero se aproxima de Fernando Hernández. Apesar de estar com as mãos para trás, o meia ex-Cruzeiro falava em tom forte com o juiz e acabou tomando a joelhada.

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Romero ficou caído no chão após a agressão, os demais jogadores do León seguiram reclamando e a partida ficou mais dois minutos parada. Após a partida, a Federação Mexicana de futebol divulgou nota oficial em que confirma a investigação do que aconteceu.

"A Comissão de Arbitragem informa que será instaurado processo de investigação sobre os fatos ocorridos com o árbitro Fernando Hernández no confronto América vs. León, correspondente à Rodada #13 da Liga MX. A resolução será divulgada à opinião pública", diz o comunicado.

Perguntado sobre o ocorrido na partida, Lucas Romero preferiu ser direto e pedir respeito. "Não peço nada, apenas que também nos respeitem como nós os respeitamos em campo porque são a autoridade."

A situação do Chivas Guadalajara não está nada fácil no Torneio Clausura do Campeonato Mexicano, no qual ocupa somente o 15º lugar. Fora da faixa de classificação - avançam os 12 primeiros -, o clube ainda viu sua revoltada torcida protestar com violência no hotel onde o time se hospedou para o duelo deste sábado com o Cruz Azul, na Cidade do México. Os torcedores quebraram uma porta de vidro da concentração e tentaram agredir os jogadores.

Dezenas de torcedores cercaram a entrada do hotel com faixas, bandeiras e instrumentos musicais para protestar contra a má fase. "Deixem todos ir, que não fique ninguém", cantaram, reprovando o time montado para a temporada. Entre as tantas faixas, trouxeram "muito salário e poucos colhões".

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Ainda exigiam que fossem atendidos pelo elenco. Os jogadores desceram até o saguão e dois se dirigiram até onde o grupo estava: o meia Beltrán e o zagueiro Briseño. A dupla tentou argumentar que fariam de tudo para dar a volta por cima.

"Isso é errado, eu sei como vocês se sentem indefesos, mas para nós é pior. Muitos de vocês mexem com nossas famílias. A gente tem medo até de sair na rua, a gente não sai mais, não faz nada. Eu sei que por esse escudo você mata, e eu também vou me matar em campo, é o que eu posso fazer. Com minhas limitações eu morro nos treinos, e posso te dizer que todos os meus companheiros fazem o mesmo", garantiu Briseño.

As justificativas parecem não ter sido aceitas e três mais esquentados queriam partir para a briga. Deixaram os demais ainda mais revoltados e, além dos tantos objetos atirados nos jogadores, ainda tentaram invadir o hotel. A segurança protegeu o time, que voltou para as dependências da concentração, mas uma porta de vidro foi estilhaçada enquanto o assustado grupo procurava se esconder.

Por causa da crise, o gerente de futebol do Chivas Guadalajara, Marcelo Michel Leaño, já havia sido demitido na quinta-feira. Os torcedores, porém, cobram uma reformulação da equipe.

A direção do Chivas soltou uma nota de repúdio aos atos de violência. "Fazemos um chamado energético e categórico: não à violência no futebol e em nossa sociedade. O ocorrido está noite (sexta-feira) no hotel de concentração na Cidade do México não representa nossa verdadeira torcida e se soma a série de atos de violência impulsionados por pseudo torcedores", trouxe parte da nota. "Tomaremos medidas definitivas para recuperar o ambiente familiar que nos foi tirado."

Cenas de violência e brutalidade tomaram todo o estádio La Corregidora, no México, no final da noite de sábado, e chocaram o mundo do futebol. A briga generalizada entre torcedores de Querétaro e Atlas, espalhada da arquibancada ao gramado, deixou pelo menos 22 feridos, de acordo com informações do Governo Estadual de Querétaro, situação que motivou a Federação Mexicana de Futebol a suspender todos os jogos deste domingo e a abrir uma investigação.

A entidade optou por cancelar partidas de futebol de todas as divisões. A primeira divisão mexicana, da qual fazem parte os times protagonistas da confusão, teria três jogos da nona rodada ao longo do dia: Pumas x Mazatlán, Pachuca x Tigres e Xolos de Tijuana x Atlético de San Luis. Todos foram cancelados, assim como eventos de futebol feminino e de categorias de base.

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O futebol mexicano fica, portanto, parado neste domingo em razão da brutalidade ocorrida na noite anterior. Segundo informações das autoridades de segurança, nove feridos foram internados para tratamento médico, dois deles em estado grave. Até o momento, nenhuma morte foi confirmada oficialmente.

Violência brutal

A briga começou durante o segundo tempo da partida, na arquibancada. Conforme foi tomando maiores proporções, torcedores começaram descer para o campo em busca de proteção. De acordo com o jornal mexicano Excelsior, foram os próprios seguranças do estádio que abriram as rampas de acesso ao gramado.

Como é possível ver em imagens que circulam nas redes sociais, crianças e mulheres estavam no campo. Enquanto isso, os jogadores correram para o vestiário. Aos poucos, o local foi tomado por cada vez mais gente, inclusive aqueles dispostos a brigar, que protagonizaram cenas chocantes de violência.

Alguns atletas, como o goleiro do Querétaro, Washington Aguerre, continuaram em campo para tentar conter os torcedores. Imagens da transmissão televisiva e de fotógrafos presentes no estádio mostram Aguerre rodeado por invasores, dialogando com eles. Em outras imagens, aparece com os braços erguidos para cima, pedindo calma.

Até agora, nenhuma punição foi dada ao Querétaro, mandante do jogo, mas as autoridades responsáveis já sinalizaram que isso deve acontecer. Mikel Arriola, presidente da Federação Mexicana, disse que, em breve, serão anunciadas "sanções exemplares". Já o governador de Querétaro, Kuri Gonzáles, afirmou que no estado "não há impunidade" e que deu instruções para que "a lei seja aplicada com todas as suas consequência".

Ídolo mundial e maior nome da história do futebol da Argentina, Diego Maradona falhou na tentativa de conquistar o seu primeiro título como técnico. Comandante do Dorados de Sinaloa, ele perdeu a disputa da final do segundo turno da Liga Ascenso, a segunda divisão do México, com uma derrota para o Atlético de San Luís por 1 a 0 na prorrogação, após empate sem gols nos 90 minutos iniciais - no primeiro jogo da decisão, os times empataram por 1 a 1.

O time do argentino lutava pelo direito de se credenciar para disputar a grande final da 2.ª divisão do país contra o mesmo San Luís, que venceu o primeiro turno. Em caso de vitória do Dorados, os times fariam uma nova final em dois jogos pela vaga na primeira divisão do futebol mexicano. Como o San Luís venceu também o segundo turno, ele foi campeão antecipadamente e, assim, ficou com o acesso.

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Diego Maradona chegou ao estádio Alfonso Lastras sendo vaiado pela torcida local e respondeu com palmas irônicas. Dentro de campo, reagiu emocionadamente aos lances do seu time. Com a bola rolando, os dois times empataram sem gols no tempo normal e foram para a prorrogação. Aos nove minutos do primeiro tempo, Unai Bilbao marcou para o San Luís. Aos seis minutos do segundo tempo extra, o time de Maradona teve um jogador expulso, Julio Cesar Nava, e perdeu força para correr atrás do empate.

"Estive perto da morte, para mim isso... Não é nada", afirmou Maradona logo após a partida, tentando amenizar a dor da eliminação. "Estou triste pelos meus garotos", completou o argentino, que completou 30 jogos no comando do Dorados - são 17 vitórias, oito empates e cinco derrotas.

Diego Maradona iniciou a sua "tortuosa" carreira de técnico ainda nos anos 1990, logo ao se aposentar da carreira de jogador. Ele treinou algumas equipes argentinas, sem sucesso. Depois, voltou a usar a prancheta em 2009, quando assumiu o comando da seleção da Argentina. Com ela, caiu nas quartas de final da Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, para a Alemanha. Depois, foi para o futebol dos Emirados Árabes Unidos, onde também não teve sucesso, e está no Dorados de Sinaloa desde o ano passado.

Uma paralisação dos árbitros cancelou a rodada deste final de semana do Campeonato Mexicano. A decisão foi anunciada poucas horas depois de a comissão disciplinar da liga punir com 10 e oito jogos de suspensão dois jogadores que agrediram - ou tentaram agredir - árbitros durante as partidas de oitavas de final da Copa do México, no meio de semana.

Os árbitros ficaram insatisfeitos com as punições consideradas brandas contra o paraguaio Pablo César Aguilar, do América do México, e o argentino Enrique Luis Triverio, do Toluca. Os dois foram expulsos ao fim de seus jogos, na quarta-feira, quando as respectivas equipes foram eliminadas da competição.

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Aguilar foi protestar contra o árbitro e, conversando cara a cara com ele, acertou-lhe uma leve cabeçada. A comissão disciplinar da Liga MX, que organiza o Campeonato Mexicano e a Copa México, deu a ele uma suspensão de dez jogos. Já Triverio, irritado com a expulsão do goleiro do seu time, colocou a mão no peito do árbitro da partida, com alguma força - não chegou a ser um empurrão.

Para a comissão disciplinar, eles "tentaram agredir" os árbitros, que consideram que foram agredidos. Inconformados, os juízes decidiram pela paralisação e, na sexta-feira à noite, o trio de arbitragem já não apareceu para trabalhar em Veracruz x Puebla. O jogo acabou cancelado.

Não se trata de uma greve, no sentido formal da palavra, porque não existe um sindicato dos árbitros. Mas eles avisaram que não trabalharão em nenhuma partida da 10.ª rodada, marcada para este final de semana. É a primeira vez que acontece uma paralisação deste tipo no México.

Destaque entre os pequenos na última edição do Campeonato Italiano, Verona acertou uma contratação de peso nesta segunda-feira (4). O novo reforço da equipe é o zagueiro Rafa Márquez, que disputou a Copa do Mundo com a seleção mexicana e estava no León, no seu país natal.

Rafa fez longa carreira no Barcelona, sendo titular da equipe em mais durante quase sete temporada. Em 2010, foi um dos primeiros jogadores de renome a ir jogar na MLS (Major League Soccer), defendendo o New York Red Bull. No começo de 2013 acertou com o León, clube que enfrenta o Barcelona em partida amistosa no próximo fim de semana.

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Além do mexicano de 35 anos, o Verona também anunciou nesta segunda-feira a contratação do espanhol Antonio Luna Rodriguez, outro defensor, que estava no Aston Villa. A equipe, porém, perdeu o brasileiro Rômulo para a Juventus e o argentino Iturbe para a Roma.

UDINESE - Ex-jogador do São Paulo, o lateral-direito Piris acertou com a Udinese, tendo sido oficializado nesta segunda-feira. O paraguaio, de 25 anos, pertencia ao Deportivo Maldonado, clube uruguaio utilizado para o empresário Juan Figger inscrever seus atletas. Depois de jogar no Morumbi em 2011 e 2012, sem sucesso, Piris passou por Roma e Sporting.

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