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Não foi desta vez que Marta voltou a ser eleita a melhor jogadora do mundo pela Fifa. Nesta segunda-feira (9), a brasileira viu a norte-americana Carli Lloyd superar a concorrência e ficar com o troféu referente a seu desempenho em 2016. Esta, aliás, é a segunda vez consecutiva que Lloyd fatura a honraria.

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Aos 34 anos, Lloyd se estabeleceu de vez como uma das maiores jogadoras do mundo em 2016. Se não conseguiu levar os Estados Unidos a uma medalha na Olimpíada do Rio - caiu nas quartas de final -, mostrou mais uma vez um grande futebol com as cores do país e de sua equipe, o Houston Dash.

Com isso, a meia desbancou Marta, mas também a alemã Melanie Behringer, tida por muitos como a grande favorita para a premiação. Behringer foi uma das principais responsáveis por levar a Alemanha ao ouro olímpico no Rio ao marcar cinco gols e terminar como artilheira da competição. Ela, aliás, se aposentou logo depois da participação no torneio.

Para Marta, a temporada 2016 foi de ressurgimento, depois de um de seus piores anos em 2015. Na ocasião, a brasileira ficou de fora da lista de 10 indicadas ao prêmio de melhor do mundo e sequer foi lembrada pelos 377 eleitores, que não a citaram em nenhuma das três primeiras colocações para a disputa, o que não acontecia desde 2002, quando ela ainda tinha 16 anos.

"É muito bom voltar aqui, foi um ano muito especial para as atletas, para o País. Quando a gente pensa em uma Olimpíada, a gente quer medalha, o ouro, mas a gente conseguiu reunir o País, o que foi o mais especial de tudo. As pessoas nos acolheram por onde passamos, e a gente só tem a agradecer. Esperamos que isso siga acontecendo com nossa modalidade", chegou a dizer a brasileira do anúncio da vencedora.

Apesar da segunda conquista de Lloyd, Marta segue como a maior vencedora do Prêmio Melhor do Mundo da Fifa, sendo a escolhida por cinco vezes consecutivas, entre 2006 e 2010. Esta, aliás, foi a 12.ª vez que a brasileira foi uma das finalistas da premiação.

MELHOR TREINADORA - O prêmio de melhor treinadora do futebol feminino congratulou uma medalhista de ouro na Olimpíada do Rio. A alemã Silvia Neid foi escolhida pela terceira vez na carreira, depois de conduzir a seleção de seu país ao lugar mais alto do pódio no Brasil.

Silvia já havia sido eleita a melhor treinadora do mundo nos anos de 2010 e 2013, também por seu trabalho à frente da seleção alemã. Curiosamente, no entanto, ela já não ocupa mais este cargo, uma vez que pediu demissão justamente após a conquista do ouro no Rio, em agosto.

Para levar a melhor, Silvia deixou para trás duas concorrentes: Jill Ellis, técnica da seleção norte-americana, e Pia Sundhage, que levou a Suécia à medalha de prata na Olimpíada do Rio.

A craque brasileira Marta e a americana Carli Lloyd, melhor jogadora de futebol do mundo em 2015, poderão se encontrar no Maracanã nas semifinais caso vençam a Austrália e a Suécia nas quartas de final do futebol feminino dos Jogos Olímpicos do Rio. A seleção americana, que defende o ouro ganho em Londres-2012 e ostenta o título mundial, junto com Canadá e França, foi a que mostrou melhor jogo na primeira fase, e disputam com vantagem o ouro olímpico.

Já o time do Brasil, que depois de duas goleadas encerrou a primeira fase com um empate sem gols contra a África do Sul, jogará nesta sexta-feira (12), em Belo Horizonte com a Austrália, que entrou nas quartas de final pela porta dos fundos, como uma das melhores terceiras colocadas dos grupos. "A equipe e as jogadoras devem manter o ritmo de jogo com o qual disputaram a fase inicial. Agora começam as eliminatórias, e a concentração será vital para não sermos surpreendidos", disse Vadão, o técnico das brasileiras, prata em 2004 e 2008.

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Os Estados Unidos, por sua vez, não deverão ter problemas em Brasília contra a Suécia, que foi goleada (5-1) pelo Brasil na segunda partida do Grupo A, venceu a duras penas a África do Sul (1-0) e empatou em 0-0 com a China. As meninas de Jill Ellis foram pressionadas pela Colômbia, empatando em 2-2 e com erros grosseiros de Hope Solo, a melhor goleira do mundo no futebol feminino.

"A viagem até o topo não é sempre perfeita. Temos que manter a cabeça erguida. O melhor está por vir", escreveu a estrela Carli Lloyd em sua conta no Twitter, resumindo o que passaram no jogo contra as colombianas.

Canadá e França se enfrentarão em São Paulo, em uma partida com ares de revanche para as , que perderam o bronze olímpico há quatro anos para as , as únicas que pontuaram em todos os jogos da primeira fase. Alemanha-China completam a rodada das quartas de final em Salvador(nordeste) e sem favorita, já que as duas seleções terminaram a primeira fase com o mesmo número de pontos (4), resultado de uma vitória e um empate.

- Programação das quartas de final de futebol feminino da Rio-2016

Sexta-feira, 12 de agosto

Em Brasília (13H00): Estados Unidos x Suécia

Em Salvador (16H00): China x Alemanha

Em São Paulo (19H00 GMT): Canadá x França

Em Belo Horizonte (22H00): Brasil x Austrália

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