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O Fenerbahçe acionou a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) nesta quarta-feira para tentar reverter a punição que lhe foi imposta pela Uefa por envolvimento em escândalo de manipulação de resultado. O clube está proibido de participar de qualquer competição europeia para qual se classificar nas próximas duas temporadas.

No início da semana, a própria Uefa rejeitou o recurso apresentado pelo Fenerbahçe, deixando ao clube a única alternativa de recorrer à CAS, última instância esportiva para o julgamento do seu caso. A equipe é acusada de envolvimento em escândalo na temporada 2011/2012 do futebol europeu.

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Atual vice-campeão turco, o Fenerbahçe acabou excluído da próxima edição da Liga dos Campeões, cujo sorteio dos confrontos da terceira fase preliminar e classificatória para o estágio de grupos será realizado nesta sexta-feira. O clube alega que a suspensão deveria ser "congelada" enquanto a CAS não se pronuncia.

A punição faria com que o Besiktas, terceiro colocado no último Campeonato Turco, herdasse a vaga em aberto. Porém, a Uefa também rejeitou um recurso apresentado pelo clube contra suspensão aplicada por manipulação de resultado na final da Copa da Turquia de 2011. Desta forma, o Besiktas também decidiu recorrer à CAS.

Ambos os clubes negam qualquer envolvimento em esquemas de manipulação e, tentando convencer a Uefa disso, o Fenerbahçe enviou uma carta de protesto à entidade, assinada pelos seus jogadores. "Sequer ficou provado que somos culpados. Temos muitas questões para a Uefa", chegou a comentar o atacante Dirk Kuyt, ex-Liverpool.

O projeto de lei que autoriza a 'desaposentadoria' foi aprovado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado nesta quarta-feira. Na prática, o mecanismo permite ao aposentado renunciar à aposentadoria e continuar trabalhando para, em seguida, pedir um recálculo do benefício para uma nova aposentadoria.

Visando garantir ao trabalhador a maior contribuição possível, a proposta pode causar um rombo na Previdência Social e tem preocupado o governo, que estima um custo de adicional de R$ 50 bilhões em 20 anos nas contas públicas caso o texto seja aprovado. O Brasil possui hoje cerca de 500 mil aposentados que continuam ativos.

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O projeto de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) limita a revisão da aposentadoria a quem voltar a trabalhar e abrir mão do benefício ao fazê-lo. No entanto, o texto não é claro sobre as condições de renúncia à aposentadoria, abrindo brechas para que aposentados que continuam trabalhando e recebendo o INSS sejam beneficiados. Caso nenhum recurso seja apresentado no Senado, o projeto segue para tramitação na Câmara dos Deputados.

A Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) anunciou nesta segunda-feira que irá montar um tribunal provisório em Londres, durante os Jogos Olímpicos, para julgar com agilidade qualquer dúvida legal e garantir, assim, o bom andamento da Olimpíada no ponto de vista da justiça desportiva.

Serão 12 juízes do CAS que estarão a postos em Londres durante 27 dias, de 17 de julho (dez dias antes do início dos Jogos) até 12 de agosto, data da cerimônia de encerramento. Assim como já vem acontecendo desde os Jogos de Atlanta/1996, eles serão os responsáveis por resolver questões relativas a doping, elegibilidade e outras possíveis denúncias.

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O tribunal em Londres será presidido por Juan Torruella, de Porto Rico, e Gunnar Werner, da Suécia, envolvendo juízes de 12 países diferentes, todos advogados ou professores especializados em leis e arbitragem do esporte. A meta é que os painéis, formados por três juízes, tome decisões finais em até 24 horas.

A Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) manteve a suspensão de três anos imposta pela Fifa a Amos Adamu por ter pedido suborno durante o processo de escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022. O dirigente nigeriano entrou com recurso na corte, mas teve o seu recurso rejeitado.

Assim, a CAS confirmou a decisão do comitê de ética da Fifa de expulsar Adamu de todas as atividades relacionadas ao futebol até outubro de 2013. A corte assinalou, ainda, que a suspensão "é relativamente leve tomando em conta a gravidade do delito" cometido pelo dirigente.

Adamu foi gravado por jornalistas britânicos pedindo US$ 800 mil em troca do seu voto no processo de escolha das sedes dos Mundiais de 2018 e 2022. O dirigente disse que o dinheiro seria usado para pagar a construção de campos de futebol na Nigéria. O escândalo envolveu o nigeriano e outros cinco dirigentes da Fifa.

A Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) anunciou nesta segunda-feira a suspensão do ciclista Alberto Contador por dois anos após considerá-lo culpado em um caso de doping, ocorrido durante a edição de 2010 da Volta da França. Assim, o espanhol também perdeu o título, conquistado há dois anos, da tradicional prova.

A CAS, sediada em Lausanne, na Suíça, não aceitou a justificativa de Contador, que havia declarado ter dado positivo para a substância proibida clembuterol por conta do consumo de uma carne contaminada. Com a decisão, o tribunal reverteu a decisão de Federação Espanhola de Ciclismo, que havia absolvido Contador.

Insatisfeitas com o julgamento da federação, a Agência Mundial Antidoping e a União Ciclística Internacional (UCI) recorreram à CAS pedindo a suspensão do ciclista espanhol por dois anos. E as entidades tiveram sucesso no recurso, que foi julgado por um painel formado por três juristas.

A punição a Contador é retroativa, apesar do ciclista ter participado de competições enquanto o seu caso não recebeu um veredicto definitivo. Assim, o espanhol ficará afastado das competições até o dia 6 de agosto de 2012.

Com a decisão da CAS, Contador se tornou apenas o segundo campeão da Volta da França a ser desclassificado e a perder um título da competição por conta de doping. O primeiro foi o norte-americano Floyd Landis, que teve a conquista de 2006 cassada após testar positivo para testosterona. Andy Schleck, de Luxemburgo, que terminou em segundo na Volta da França de 2010, deverá ser oficializado como campeão.

Contador deu positivo em exame realizado em 21 de julho de 2010, que era um dia de descanso da Volta da França. O resultado positivo não foi confirmado publicamente até setembro de 2010, quando a UCI anunciou a suspensão provisória do ciclista. Em fevereiro de 2011, a Federação Espanhola de Ciclismo rejeitou recomendação de suspender o atleta por um ano e o absolveu. A decisão, porém, foi revertida pela CAS neta segunda-feira.

Agora com a mancha de um caso de doping na sua carreira, Contador segue como apenas um dos cinco atletas que venceram as três principais provas do ciclismo - a Volta da França, Giro da Itália e a Volta da Espanha. Antes de 2010, o espanhol já havia sido campeão da Volta da França em 2007 e 2009.

A Corte Arbitral do Esporte (CAS), instância máxima da justiça desportiva, anulou nesta quinta-feira uma polêmica regra do Comitê Olímpico Internacional (COI) que tinha sido criada em 2008. O tribunal considerou "inválida e inaplicável" a determinação imposta pela entidade de que atletas condenados a mais de seis meses de suspensão por doping não possam disputar a edição seguinte da Olimpíada.

A decisão da CAS afeta vários atletas, mas o caso mais famoso é do norte-americano LaShawn Merritt, justamente quem motivou o Comitê Olímpico dos Estados Unidos a entrar com a ação no tribunal. Atual campeão olímpico dos 400 metros, ele foi condenado a 21 meses de suspensão por doping e agora, como já cumpriu a pena e a regra do COI não vale mais, poderá defender seu título nos Jogos de Londres.

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"Nós, obviamente, estamos felizes com isso. LaShawn cometeu um erro que até ele mesmo reconheceu ter sido um erro bobo. Estamos felizes que ele poderá competir", comemorou o presidente do Comitê Olímpico dos Estados Unidos, Scott Blackmun, lembrando que o campeão olímpico dos 400 metros admitiu ter consumido uma substância proibida num remédio para aumentar o tamanho do seu pênis.

Para justificar sua decisão de vetar a regra do COI, os três juízes do painel do CAS que analisaram o caso alegaram que a medida seria uma segunda punição ao condenado por doping, além da suspensão, e que não está prevista no código de conduta da Agência Mundial Antidoping. Além de LaShawn Merritt, a IAAF divulgou que a novidade deve beneficiar cerca de 50 atletas do atletismo para a Olimpíada de Londres.

O COI já se manifestou oficialmente sobre o caso e disse que irá "respeitar" a decisão da CAS. Mas a entidade lamentou o que considerou uma derrota na luta contra o doping, justamente na primeira Olimpíada em que a regra teria efeito, e prometeu trabalhar para que esse veto olímpico aos dopados seja incluído no regulamento da Agência Mundial Antidoping, o que evitaria novos questionamentos.

"O COI tem tolerância zero para o doping e já mostrou e vai continuar mostrando sua determinação para flagrar trapaceiros. Estamos desapontados porque essa medida foi adotada para manter os valores olímpicos e proteger a grande maioria de atletas que compete honestamente. Entendemos que a regra é uma forma eficiente de avançar na luta contra o doping", diz o comunicado divulgado pela entidade.

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