Tópicos | CAS

Joseph Blatter foi "irresponsável" ao pagar US$ 2 milhões a Michel Platini, uma operação que culminou na suspensão de ambos do esporte, de acordo com o veredicto da Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), que teve seus detalhes divulgados nesta segunda-feira (13).

O ex-presidente da Fifa também ignorou o comitê executivo da entidade ao estender em quatro anos o plano de pagamento de pensão de Platini, adicionando ilegalmente mais US$ 1 milhão para o francês, que era presidente da Uefa.

##RECOMENDA##

Os detalhes da audiência de agosto foram revelados com a publicação do veredicto de 68 páginas escrito pelos juízes da CAS para explicar por que eles rejeitaram em dezembro o recurso de Blatter para reverter a sua suspensão de seis anos.

Como membro do Comitê Executivo da Fifa desde 2002, Platini tinha direito a uma pensão de US$ 1,52 milhão. Mas Blatter aprovou um pedido do francês para que a pensão valesse desde 1998, o que levou a sua compensação a ser de US$ 2,6 milhões. "Foi um presente que não era dele", disseram os três juízes, acrescentando que a suspensão de seis anos imposta a Blatter "não é desproporcional, mas bem razoável e justa".

O relatório final apresenta detalhes que nunca tinham sido revelados pelas comissões de ética e de apelações da Fifa que julgaram Blatter e Platini.

Três painéis diferentes de juízes concordaram que não houve acordo apalavrado ou um contrato válido para que Platini recebesse em 2011 pagamentos atrasados, por seu trabalho como consultor de Blatter, entre 1998 e 2002. As autoridades disseram que havia um consenso para que Platini recebesse 1 milhão de francos suíços (correspondentes a US$ 1 milhão) por ano, mas que mais tarde assinou um contrato de 300 mil francos suíços para não ganhar mais do que o secretário-geral da Fifa.

Platini pediu 2 milhões de francos suíços - não os 2,8 milhões que supostamente lhe deviam, segundo o tribunal -, em 2010 "depois de empreender os arranjos a que haviam chegado (os ex-dirigentes da Fifa) Urs Linsi e Jerome Champagne", de acordo com o veredicto.

"Foi ver o secretário-geral ou o diretor de finanças da Fifa e lhe disse 'a Fifa me deve dinheiro'", acrescentou. "O painel considera a conduta do senhor Blatter como presidente da Fifa irresponsável, ou pelo menos muito descuidada, ao aprovar o pagamento sem verificar o contrato, sem pedir a seus funcionários uma cópia escrita do contrato para revisá-lo ou ter feito qualquer verificação".

Durante as audiências, Platini não parecia ter revisto o contrato antes de pedir o dinheiro que foi pago em 2011, quando Blatter buscava a reeleição. "O senhor Platini disse que ele não sabia que tinha cometido um erro em relação à quantidade de dinheiro que lhe deviam até que o promotor suíço lhe mostrou uma cópia do contrato de agosto de 1999 em setembro de 2015", disse o relatório.

No seu veredicto, a CAS destacou que na Fifa prevalecia uma cultura de bonificações e que dois dias antes da definição das sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022, que serão na Rússia e no Catar, respectivamente, a comissão de finanças aprovou bônus anuais de US$ 200 mil para cada membro do seu comitê executivo para complementar seus salários de US$ 100 mil.

Um médico russo acusado de fornecer substâncias proibidas para melhorar o desempenho de atletas foi banido por toda a vida do esporte. Nesta segunda-feira, a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) disse que "evidências claras" de infrações justificaram a suspensão de Sergei Portugalov, que era diretor médico da Federação Russa de Atletismo.

Portugalov foi acusado por uma comissão da Agência Mundial Antidoping em 2015 de prescrever substâncias proibidas aos atletas, até mesmo aplicando injeções em alguns deles. Em troca, ele receberia parte da premiação em dinheiro deles. A comissão disse que Portugalov mostrou "um completo desprezo pela saúde e bem-estar dos atletas".

##RECOMENDA##

A CAS afirmou que Portugalov, de 66 anos, violou artigos das regras médicas da Associação Internacional das Federações de Atletismo por posse, tráfico e administração de substâncias proibidas.

Além da participação de casos de doping, de acordo com Yulia Stepanova, delatora do esquema de doping na Rússia, afirmou que Portugalov também trabalhou com atletas de outros esportes, como natação e esqui cross-country.

Como vice-diretor de um instituto esportivo do Estado russo, Portugalov comandou uma unidade especial que supervisionava os serviços médicos para a equipe russa que foi ao Jogos Olímpicos de 2012.

O Real Madrid conseguiu nesta sexta-feira (16) uma pequena vitória na Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) ao receber a permissão para utilizar jovens jogadores estrangeiros nas divisões de base enquanto aguarda o veredicto do tribunal do seu recurso contra a proibição de realizar contratações nas duas próximas janelas de transferências, imposta pela Fifa.

"A CAS disse nesta sexta-feira que concedeu ao Real Madrid "90 dias para regularizar a situação dos menores", que foi considerada imprópria para jogar por causa da suposta violação pelo clube das regras de transferências envolvendo atletas com menos de 18 anos.

##RECOMENDA##

O diretor-geral do Real Madrid, José Angel Sanchez, disse à imprensa espanhola que dois filhos de ex-jogador e atual treinador Zinedine Zidane, Theo e Elyaz, estavam entre os menores cujas contratações foram investigados pela Fifa. Além deles, outros oito jogadores agora podem voltar a defender as divisões de base do Real.

A proibição de realizar contratações por um ano, que também foi imposta ao Atlético de Madrid, não foi anulada e será avaliada posteriormente pela CAS. A Fifa rejeitou recentemente recursos dois clubes espanhóis contra a punição que os impedirá de contratar e registrar jogadores em 2017. Além disso, ambos foram multados.

Uma das maiores estrelas do esporte russo, apontada como uma atração de peso para a Olimpíada, Maria Sharapova teve sua chance de participar da Olimpíada do Rio encerrada nesta segunda-feira, quando a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) anunciou o adiamento do julgamento do recurso apresentado pela tenista contra a sua suspensão por doping por dois anos para o dia 19 de setembro.

Na prática, isso significa que seu processo não será avaliado antes dos Jogos do Rio, que começam no dia 5 de agosto. Segundo o tribunal, o adiamento foi acordado com a Federação Internacional de Tênis.

##RECOMENDA##

Sharapova foi pega em um exame antidoping e está suspensa desde fevereiro depois que foi registrado a presença da substância Meldonium em suas amostras. A russa poderia voltar ao circuito mundial do tênis apenas depois da edição de 2018 do Aberto da Austrália.

Assim, o Rio perde uma das maiores estrelas do evento, com 35 títulos internacionais e uma fortuna pessoal de US$ 240 milhões. Seu lugar será ocupado por Daria Kasatkina, de 19 anos.

A jogadora havia admitido que havia consumido o produto. Mas indicou ainda em março que não sabia que o Meldonium passou a ser proibido a partir de janeiro de 2016. A russa alegava que tomava o remédio - indicado para problemas cardíacos - desde 2006. Mas já em setembro de 2015 a Agência Mundial Anti-Doping anunciou que a substância seria proibida a partir de 1º de janeiro de 2016.

A tenista, que acusou a suspensão de ser injusta, recorreu à CAS. Mas esperava uma decisão final antes da Olimpíada. A corte, porém, indicou que decidiu adiar a decisão para o dia 19 de setembro para poder avaliar melhor o caso.

O impasse envolvendo a definição da participação de Park Tae-Hwan na Olimpíada chegou a um final feliz para o nadador. Nesta sexta-feira, o Comitê Olímpico da Coreia do Sul anulou a inelegibilidade do competidor, permitindo que o dono de quatro medalhas olímpicas participe dos Jogos do Rio.

A decisão foi tomada depois de a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) aceitar o pedido do nadador para a adoção de uma decisão rápida, mesmo que de modo provisório, envolvendo o seu caso, o determinando como elegível para a Olimpíada.

##RECOMENDA##

Park Tae-Hwan recorreu ao tribunal superior esportivo após o comitê sul-coreano deixá-lo de fora da equipe nacional por causa de um antigo caso de doping. Ele solicitou uma decisão urgente da CAS, até sexta-feira, por essa ser a data-limite para a Coreia do Sul apresentar a sua lista final de nadadores para os Jogos do Rio.

Em resposta à decisão do CAS, o comitê sul-coreano disse que vai agir para alterar as regras que proíbem a participação de atletas em competições internacionais por três anos após o fim de suas suspensões de doping.

Park Tae-Hwan, o único sul-coreano a ganhar uma medalha olímpica na natação, ficou suspenso até março, em uma pena de 18 meses, após testar positivo para testosterona em um exame antidoping realizado fora do período de competições.

Ele se tornou um herói nacional depois de ganhar a prova dos 400 metros livre nos

Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. Park Tae-Hwan também ganhou outra prata na China, nos 200m. Depois, em Londres, nos Jogos de 2012, faturou pratas nessas duas provas. Para a Olimpíada do Rio, ele conseguiu índices nas provas dos 100, 200, 400 e 1500m livre.

O recurso de Joseph Blatter contra a suspensão de seis anos de afastamento do futebol imposta pela Fifa já tem data para ser avaliado. Nesta sexta-feira, a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) anunciou que a audiência sobre o caso foi agendada para 25 de agosto.

Blatter foi punido após a descoberta de um pagamento de US$ 2 milhões (aproximadamente R$ 6,7 milhões) a Michel Platini sob a alegação de que o valor repassado ao ex-presidente da Uefa foi por um trabalho de consultor. Agora ele tentará reverter a punição na mais alta corte esportiva, em audiência marcada para Lausanne, sede do tribunal.

##RECOMENDA##

A audiência de Blatter ocorrerá mais de três meses após a CAS impor uma suspensão de quatro anos a Platini por conflito de interesses. O painel da CAS responsável pelo caso do ex-jogador disse, na época, que "não estava convencido da legitimidade" do pagamento a Platini. A alegação era de o valor correspondia ao complemento do salário não contemplado em um contrato por trabalhos como assessor presidencial de Blatter entre 1999 e 2002.

Ambos negam irregularidades e afirmam que eles tinham um contrato verbal para o pagamento adicional, que a Fifa não era obrigada a pagar, de acordo com a legislação suíça.

O Comitê de Ética da Fifa suspendeu anteriormente, em dezembro do ano passado, Blatter e Platini por oito anos. Depois, o comitê de apelações da Fifa reduziu em dois anos as sanções como compensação por seus serviços ao esporte.

Os detalhes sobre o pagamento surgiram em setembro de 2015, depois de Blatter anunciar sua decisão de deixar a Fifa, pressionado pelas investigações de corrupção da Justiça dos Estados Unidos e da Suíça envolvendo vários membros da entidade.

Investigadores foram até a sede da Fifa para interrogar Blatter e Platini depois de uma reunião do comitê executivo, e anunciaram que havia sido aberta uma ação judicial contra o suíço por suspeita de má gestão.

O caso também terminou com as aspirações de Platini de suceder seu antigo mentor como presidente da Fifa. Ele indicou em maio que apelará contra o veredicto da CAS na Suprema Corte da Suíça.

Michel Platini compareceu nesta sexta-feira à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) para apresentar seu recurso contra uma suspensão de seis anos imposta pela Fifa por ter recebido um pagamento de 2 milhões de euros (aproximadamente R$ 7,9 milhões), que foi aprovado por Joseph Blatter.

O presidente da Uefa não falou com os repórteres ao chegar para a audiência fechada, prevista para durar pelo menos oito horas. Um veredicto pode ser apresentado na próxima segunda-feira, quando membros da Uefa se reunirão em Budapeste, Hungria, na véspera do congresso anual das suas 54 federações de futebol.

##RECOMENDA##

"Espero que seja no início da próxima semana, talvez um pouco mais tarde", disse o secretário-geral da CAS, Matthieu Reeb. "O tribunal da CAS irá adaptar-se às necessidades das partes", acrescentou.

O painel de três membros da CAS está julgando o caso de Platini e tem autoridade para até impor um banimento pelo resto da vida por corrupção. Anteriormente, os comitês de ética e apelação da Fifa descartaram a acusação de corrupção e apontaram Platini e Blatter como culpados por conflitos de interesse e deslealdade.

A CAS nomeou o italiano Luigi Fumagelli para presidir a comissão julgadora do caso de Platini. Fumagelli foi membro do painel que confirmou uma suspensão de quatro meses para o atacante uruguaio Suárez, do Barcelona, por morder o italiano Chiellini na Copa do Mundo de 2014. A equipe de defesa de Platini escolheu o francês Jan Paulsson, a partir de uma lista elaborada pela CAS, e a Fifa optou pelo belga Bernard Hanotiau.

Ex-presidente da Fifa, Blatter compareceu ao tribunal como testemunha. Ele empregou Platini como conselheiro presidencial entre 1999 e 2002. "Eu aceitei essa tarefa. Estou em boa forma e feliz em ser uma testemunha nesta matéria", disse.

Platini e seu antigo aliado negam ter cometido qualquer irregularidade e afirmam que eles tinham um contrato verbal para a realização do pagamento. A Fifa repassou o valor ao francês três meses antes de Blatter ser reeleito como presidente em 2011.

Ambos são, efetivamente, a principal testemunha no recurso do outro. O recurso de Blatter contra a sua suspensão de seis anos será ouvido em data posterior, e por um outro painel da CAS. É provável que o veredicto de Platini seja anunciado antes da audiência do caso de Blatter, apesar de seus casos envolverem praticamente as mesmas evidências.

Platini mostrou mais urgência para acionar a CAS, pois ele e a Uefa pretendem esclarecer a situação antes do início da Eurocopa, em 10 de junho, com o ex-jogador esperando estar à frente do torneio, disputado na sua França natal pela primeira vez desde 1984, quando ele foi capitão da seleção anfitriã e campeã.

A Uefa pretende organizar uma eleição presidencial, possivelmente em Paris, em junho, para substituir Platini se ele permanecer suspenso. Um dos potenciais candidatos à sucessão de Platini estava entre as testemunhas nesta sexta-feira. Se trata do espanhol, Angel Maria Villar, vice-presidente da Uefa e da Fifa, que não deu declarações públicas.

Uma terceira testemunha é Jacques Lambert, o diretor da Eurocopa de 2016 e um amigo de longa data de Platini. Lambert e Platini lideraram a organização operacional da Copa do Mundo de 1998, antes do craque passar a trabalhar na Fifa.

Visto por muito tempo como sucessor de Blatter, Platini viu suas chances de se tornar presidente da Fifa se encerrarem com a revelação do pagamento, que se tornou de conhecimento público em setembro de 2015, quando promotores federais suíços abriram uma ação penal contra Blatter por suspeita de má gestão. Blatter foi substituído como presidente da Fifa há dois meses por Gianni Infantino, braço direito de longa data de Platini na Uefa.

Michel Platini espera que Joseph Blatter participe como testemunha na avaliação seu recurso na Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), na próxima sexta-feira, contra uma suspensão de seis anos imposta pela Fifa. O escritório de Platini confirmou nesta terça-feira que Blatter foi chamado para testemunhar na audiência em Lausanne, na Suíça.

Platini foi suspenso pelo Comitê de Ética da Fifa por ter recebido um pagamento de 2 milhões de francos suíços (aproximadamente R$ 7,3 milhões) em 2011 de Blatter, que era o presidente da Fifa. Blatter também foi suspenso por seis anos e recorreu da punição. A sua ação será ouvida em uma data posterior.

##RECOMENDA##

Os dois dirigentes negam qualquer irregularidade, e cada um é efetivamente a principal testemunha de defesa do outro. Eles afirmam que tinham um contrato verbal para Platini receber um salário retroativo pelo trabalho como assessor presidencial de Blatter entre 1999 e 2002.

O secretário-geral interino da Fifa, Markus Kattner, é outra potencial testemunha, pessoalmente ou por videoconferência. Kattner foi de diretor de finanças da entidade por mais de uma década e esteve envolvido com o pagamento a Platini em 2010.

O escritório de Platini disse que as acusações de corrupção e falsificação contra ele foram rejeitadas pelo Comitê de Ética da Fifa, que originalmente solicitou um banimento por toda a vida no ano passado.

Os juízes da comissão apontaram Platini como culpado em dezembro por conflito de interesses e falta de lealdade e impuseram uma suspensão de oito anos. A câmara de apelações da Fifa reduziu a sanção para seis anos como recompensa por seu longos serviços ao futebol.

Ainda assim, um painel da CAS, formado por três membros, irá examinar o caso de novo e tem poder para impor o banimento pelo resto da vida se considerar que houve suborno e corrupção. A Fifa realizou o pagamento a Platini três meses antes de Blatter ser reeleito como presidente.

A audiência na sexta-feira será realizada em francês, apesar da oposição da Fifa e preferência pelo inglês, disse o escritório de Platini. O craque francês prefere evitar falar em inglês em eventos formais.

Platini e a Uefa querem um veredicto mais rápido do que Blatter, para esclarecer a sua posição antes da Eurocopa. O torneio de 24 seleções será realizado a partir de 10 de junho na França. Se Platini não tiver a suspensão revogada, a Uefa poderia organizar em caráter de urgência uma eleição presidencial envolvendo as suas 54 federações.

A descoberta do pagamento encerrou a chance de Platini se tornar presidente da Fifa quando o caso se tornou conhecido em setembro passado, depois que promotores federais suíços abriram uma processo penal contra Blatter. A eleição presidencial da Fifa, há dois meses, foi vencida por Gianni Infantino, braço direito de longa data de Platini na Uefa.

A Corte Arbitral do Esporte (CAS) informou nesta quarta-feira que o francês Michel Platini formalizou uma apelação ao órgão contra seu afastamento do futebol por seis anos. O presidente da Uefa foi suspenso do esporte por causa de um caso de conflito de interesses que envolveu também o ex-presidente da Fifa, Joseph Blatter.

Platini já havia anunciado que apelaria contra a decisão à CAS, mas somente nesta quarta-feira oficializou o protesto. A punição impediu que o francês concorresse à presidência da Fifa na eleição realizada na última sexta-feira. Ele era considerado o principal favorito a suceder justamente Joseph Blatter. Sem o ex-jogador, seu ex-braço direito, Gianni Infantino, acabou eleito.

##RECOMENDA##

A CAS explicou em comunicado nesta quarta que ainda não há data marcada para a primeira audiência do caso e garantiu que Platini não pediu urgência no julgamento. O francês e Joseph Blatter haviam sido punidos inicialmente com oito anos de suspensão, mas a pena foi diminuída após julgamento realizado na semana passada. Há ainda a possibilidade de que o Comitê de Apelação da Fifa proteste contra essa redução e tente ampliar novamente a pena de ambos junto à CAS.

A redução de sua pena, aliás, não deixou Platini satisfeito e o dirigente chegou a dizer na semana passada que só teria um julgamento justo na CAS. "Sou uma vítima de um sistema que tinha apenas um objetivo: impedir que eu me tornasse presidente da Fifa para proteger certos interesses que eu estava prestes a trazer à tona."

O julgamento da CAS também deverá definir o futuro de Platini na Uefa. A entidade europeia se recusou a apontar um presidente interino para o lugar do francês, que segue como mandatário da entidade, pelo menos oficialmente. A Uefa explicou que só fará uma possível substituição do dirigente depois que a CAS determinar seu futuro.

Platini é suspeito de ter recebido US$ 2 milhões de Joseph Blatter de forma indevida em 2011. Ele argumenta que era um salário atrasado por um serviço prestado nove anos antes. Mas os juízes e o Ministério Público da Suíça suspeitam que o dinheiro seja um pagamento para que ele não se apresentasse como candidato nas eleições da Fifa daquele ano.

A Fifa explicou nesta terça-feira que o ex-presidente da Uefa, Michel Platini, não poderá apelar diretamente à Corte Arbitral do Esporte (CAS) contra a suspensão que decretou seu afastamento do futebol pelos próximos oito anos. O posicionamento da entidade serviu de alerta para que o ex-jogador francês não sofra punições ainda mais duras em caso de descumprimento das leis.

Platini pretendia pular etapas e protestar contra a punição diretamente no CAS para acelerar o processo e, em caso de sucesso, ter tempo suficiente para concorrer na eleição presidencial da Fifa, que acontecerá no dia 26 de fevereiro do ano que vem.

##RECOMENDA##

Só que as regras da Fifa explicam que somente após o comitê de apelações da própria entidade rejeitar o pedido de apelação, a pessoa poderá tentar recorrer contra a decisão no CAS. E para que não haja qualquer violação das leis, a Fifa enviou uma carta diretamente aos advogados de Platini.

Com isso, o francês deverá mesmo ficar fora da eleição, já que o prazo dado para a confirmação dos candidatos é o dia 26 de janeiro. Platini e Joseph Blatter, ex-presidente da Fifa, foram suspensos do futebol por oito anos na última segunda-feira, graças a um pagamento de dois milhões de francos suíços ao ex-jogador realizado em 2011 com os fundos da entidade, e autorizado secretamente por Blatter.

Os advogados de Joseph Blatter já explicaram que a apelação do ex-dirigente será baseada na alegação de que o juiz de ética da Fifa não encontrou evidência suficiente de corrupção ou suborno no caso. Tanto o suíço quanto Platini foram punidos por conduta antiética.

"Blatter está ansioso para apresentar seus argumentos ao comitê de apelações para que sejam retiradas as acusações restantes, porque a evidência demonstra claramente que a relação com o senhor Platini foi apropriada em todo sentido", explicaram os advogados em comunicado oficial.

Suspenso pelo Comitê de Ética da Fifa por oito anos, nesta segunda-feira, o francês Michel Platini chamou a decisão de "fraude" e avisou que vai recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) para seguir no futebol. Platini é o atual presidente da Uefa e pretende ser um dos candidatos na eleição da Fifa, em 26 de fevereiro.

Em comunicado, Platini classificou a punição de "verdadeira fraude". E disse que não foi surpreendido pela decisão, que seria "orquestrada" para prejudicá-lo, às vésperas das eleições da Fifa.

##RECOMENDA##

##RECOMENDA##

"Estou certo de que meu destino já estava selado antes da audiência de 18 de dezembro e o veredicto não passa de um desejo patético de me eliminar do futebol. Tanto nos gramados quanto nos meus cargos diretivos, meu comportamento foi sempre impecável e eu, de minha parte, estou em paz com a minha consciência", declarou o francês, um dos vice-presidentes da Fifa.

Para tentar anular a punição, Platini vai recorrer à CAS nos próximos dias. No início do mês, o francês sofreu uma derrota no tribunal ao tentar reverter a suspensão provisória de 90 dias aplicada pelo Comitê de Ética da Fifa.

Além disso, ele avisou que vai entrar com um processo civil na Justiça comum para pedir indenização pelos danos sofridos em razão das decisões do comitê da Fifa.

Platini foi punido nesta segunda juntamente com o suíço Joseph Blatter, presidente da Fifa, por conta de um pagamento suspeito de US$ 2 milhões feito pelo suíço ao francês. O pagamento foi efetuado em 2011, sendo apontado como um salário retroativo por ambos, embora não tenha sido formalizado em um contrato. Platini foi um conselheiro presidencial de Blatter entre 1998 e 2002.

Porém, o momento do pagamento levantou suspeitas. Platini foi pago somente em fevereiro de 2011, três meses antes de uma eleição presidencial da Fifa, que Blatter ganhou - na época, o francês era tido como um dos favoritos a vencer o pleito. Como o acordo foi apenas verbal, não entrou nas contas da Fifa, o que também contribuiu para a condenação de ambos pelo Comitê de Ética. O Ministério Público da Suíça abriu um inquérito para também investigar o caso.

Michel Platini não poderá voltar por enquanto à corrida para a presidência da Fifa. Na manhã desta sexta-feira, a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) rejeitou seu recurso contra a decisão da Fifa de suspendê-lo temporariamente de todas as atividades do futebol, o que lhe havia afastado da campanha para o comando da entidade. A CAS, porém, alertou a Fifa que ela não poderá ampliar a suspensão temporária, de 90 dias, por um novo período.

Platini é suspeito de ter, ao lado de Joseph Blatter, fraudado as contas da Fifa ao não declarar um pagamento de US$ 2 milhões feito pelo suíço a ele. O Ministério Público da Suíça abriu um inquérito e, na Fifa, ambos foram temporariamente suspensos.

##RECOMENDA##

O pagamento foi feito a Platini em 2011, sendo apontado como um salário retroativo por ambos, embora não tenha sido formalizado em um contrato. Platini foi um conselheiro presidencial de Blatter entre 1998 e 2002. Porém, o momento do pagamento levantou suspeitas. Platini foi pago somente em fevereiro de 2011, três meses antes de uma eleição presidencial da Fifa, que Blatter ganhou.

Platini, que era o favorito para vencer a eleição presidencial da Fifa, marcada para 26 de fevereiro de 2016, foi obrigado a abandonar sua campanha. Em seu lugar, os europeus indicaram Gianni Infantino, secretário-geral da Uefa.

Agora, porém, o francês esperava poder voltar a ocupar a presidência da Uefa e retomar sua campanha. Em uma audiência preliminar na última terça-feira na CAS, Platini para ser autorizado a trabalhar, mas não teve êxito em seu recurso.

Na semana que vem, a Fifa promete se pronunciar de forma definitiva sobre a pena que aplicará contra Blatter e Platini. Segundo membros do alto escalão da entidade, a suspensão pode ser de seis anos.

Atualmente, estão confirmados como candidatos à presidência da Fifa Ali bin Al Hussein, Salman Bin Ebrahim Al Khalifa, Jérôme Champagne, Tokyo Sexwale e Infantino, que abriria mão de concorrer ao cargo se Platini fosse liberado a participar do pleito.

Conceição do Araguaia, cidade distante 979 quilômetros de Belém, no Pará, costuma receber alguns poucos turistas interessados em conhecer a região onde militantes do Partido Comunista enfrentaram a ditadura militar na "Guerrilha do Araguaia" no início dos anos 70. No futebol, a cidade pequena, de 50 mil habitantes, que vive do plantio de abacaxi, milho e arroz, quer entrar para a história com a recuperação física e emocional do atacante Jobson, seu filho mais famoso.

É lá que o ex-jogador do Botafogo tenta retomar a carreira depois de uma das trajetórias mais polêmicas e conturbadas do futebol recente. Só para ficar nos fatos mais importantes, Jobson foi suspenso por dois anos pelo uso de cocaína em 2009, foi parar na delegacia acusado de agredir a mulher em 2013, foi preso por dirigir embriagado neste ano e está suspenso até 2019 por se negar a fazer exame antidoping quando jogava na Arábia Saudita.

##RECOMENDA##

Agora, ele decidiu começar do começo. Bem do começo mesmo. Atualmente, o atacante disputa um campeonato de futebol amador organizado pela Liga Esportiva de Conceição do Araguaia (Leca). Ele mesmo batizou seu time como Botafogo de Emerêncio, homenagem ao clube que defendeu até junho. Emerêncio é o bairro onde ele nasceu.

Os "parças" de Jobson são amigos de infância, vizinhos, parentes - a maioria do time -, além de jogadores que sonham com uma chance no profissional e até ex-atletas. Um deles é o volante Elson, que atuou no Palmeiras, Cruzeiro e Sttutgart (Alemanha). "O pessoal marca pesado. A gente pensa que o futebol amador tem muita diferença do profissional, mas a pegada é a mesma", disse o jogador aos 27 anos.

Everaldo Lisboa, presidente da Leca, afirma que o atacante ainda está em forma. "Ele é um jogador diferenciado. Em qualquer campo. Precisa ver ele batendo falta", contou o dirigente, que também foi o primeiro treinador de Jobson.

Jobson quer se manter em forma porque ele tem uma chance real de voltar aos gramados no ano que vem. Seus advogados entraram com um recurso no CAS (Corte Arbitral do Esporte), na Suíça, pedindo uma anulação da extensão da punição de quatro anos. O julgamento será no mês de janeiro e o veredicto deve ser conhecido em 60 dias. "Estamos otimistas. É um caso difícil, mas temos chances", afirmou Bichara Neto, advogado do jogador.

Trocando em miúdos, a defesa do jogador argumenta que a punição por se negar ao fazer o antidoping deve ser válida apenas no território da Arábia Saudita e não no mundo todo. Com isso, ele poderá atuar no Brasil. O principal argumento é que a suspensão do Al-Ittihad foi na verdade um retaliação pela cobrança que o jogador fez na Fifa em relação a salários atrasados. O clube saudita tem força nos bastidores da entidade. "O caso tem algumas peculiaridades. Pode ter sido uma forma de pressioná-lo", disse o defensor.

O jogador está otimista. Decidiu participar do torneio para manter a forma quando tiver o aval da Fifa para voltar. Ele também faz exercícios físicos em uma academia da cidade e planeja voltar a morar no Rio no ano que vem para recuperar a forma no próprio Botafogo. Paralelamente, trabalha para melhorar sua imagem e tem participado de jogos beneficentes com frequência. No contato com a reportagem pediu para não comentar o caso na Fifa. "Estou até frequentando a igreja", contou, sem entrar em detalhes.

O Botafogo ainda está com o freio de mão puxado até o último dente nessa questão. Embora não exista um contrato entre as duas partes - ele terminou em junho e não poderia ser renovado por causa da suspensão imposta pela Fifa -, existe um ligação afetiva entre o clube e o atleta. O clube cedeu os uniformes de treino para o time de Emerêncio, mas não quer queimar seu filme com a Fifa. "O Jobson não tem relação com o Botafogo. O contrato acabou em junho e, enquanto houver a punição da Fifa, ele não pode nem frequentar as dependências do clube. Nem no Botafogo nem em qualquer agremiação", disse o presidente Carlos Eduardo Pereira. "Quando acabar a punição, aí é outra história", desconversou.

Por enquanto, o campeonato de Jobson é a Copa Primavera. O estádio Carecão, que tem capacidade para cinco mil pessoas, fica quase cheio para os jogos. Combatente, Cruzeiro, Canudinho, Carajás e Leãozinho são alguns dos times que lutam, todos contra todos, em turno único, para chegarem à final, no dia 12 de dezembro.

Os jogos são pegados mesmo, correria e alguns lances de efeito. O atacante ainda é rápido e habilidoso como em 2009, seu auge. Ele se sente em casa e acredita que voltar a Conceição do Araguaia, que já foi a terra da guerrilha, foi o melhor remédio para colocar a cabeça em paz.

A Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) rejeitou recurso da CBF nesta sexta-feira e manteve a suspensão que vai impedir que Neymar defenda a seleção brasileira nos dois primeiros jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. A CAS decidiu em Lausanne ele precisa cumprir a suspensão durante o evento oficial da Fifa.

O jogador foi punido durante a Copa América no Chile e, naquele momento, a CBF optou por não recorrer. Ele pegou quatro jogos de suspensão depois de se envolver em uma briga com jogadores da Colômbia e insultar o árbitro.

##RECOMENDA##

Metade da suspensão já foi cumprida no próprio torneio. Mas ele perderia os jogos nas Eliminatórias, nos dias 8 e 13 de outubro, contra Chile e Venezuela. Essas serão as duas primeiras partidas do Brasil na busca de uma vaga para a Copa de 2018.

[@#video#@]

Na audiência desta sexta, a CBF enviou os advogados Pedro Fida e Marcos Motta para defender que a suspensão de Neymar possa ser cumprida na próxima edição da Copa América, e não nas Eliminatórias. A audiência também contava com um representante da Fifa. "Ninguém questiona a suspensão, mas sim o momento de sua aplicação", disse Matthieu Reeb, secretário-geral da Corte.

Os advogados da CBF apontaram para a importância de Neymar para o time brasileiro e insistiram na tese de que o torneio da Conmebol precisa ser considerado como tendo suas próprias regras. A Copa América, segundo eles, sequer faz parte do calendário oficial da Fifa. Para os advogados, o caso vai além da pessoa de Neymar e poderia redefinir a relação da Fifa com as confederações regionais.

Já os advogados da entidade máxima do futebol insistiram que não se poderia questionar a hierarquia da estrutura do esporte mundial, sob o risco de ver uma ruptura nas regras do esporte. Numa avaliação realizada ainda em julho, a Fifa indicou que a suspensão teria de ser aplicava já nas Eliminatórias.

Os três juízes indicados para avaliar o caso - o grego Sofoklis Pilavios, o britânico Phillip Sands e o suíço Marco Bolmeli - acabaram dando razão para a Fifa.

Na semana passada, o senador Romário atacou a CBF e culpou a ausência de Marco Polo Del Nero, presidente da entidade, na Copa América, pela punição recebida pelo jogador. Del Nero não viajou sob a ameaça de ser questionado ou até preso no caso envolvendo as suspeitas de corrupção no futebol.

[@#podcast#@]

A Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) confirmou nesta quinta-feira a suspensão por quatro meses do atacante uruguaio Luis Suárez por morder um adversário durante uma partida da última Copa do Mundo, mas decidiu liberá-lo para treinar pelo Barcelona, o seu novo clube, que o adquiriu junto ao Liverpool.

Em sua decisão, a CAS indiciou que as sanções impostas pela Fifa contra o atacante uruguaio são "em geral proporcionais com o delito cometido". Assim, Suárez não pode atuar pelo Barcelona até o dia 26 de outubro, e permanece suspenso dos próximos oito jogos oficiais da seleção do Uruguai. A Fifa também tinha aplicado uma multa de 100 mil francos suíços (aproximadamente R$ 250 mil).

##RECOMENDA##

Anteriormente, Suárez admitiu ter mordido o ombro do zagueiro italiano Giorgio Chiellini durante a vitória do Uruguai por 1 a 0, na Copa do Mundo, em duelo disputado no dia 24 de junho e válido pela fase de grupos. "As sanções impostas ao jogador pela Fifa têm sido geralmente confirmadas", disse o tribunal em um comunicado.

Porém, a CAS descreveu a suspensão imposta pela Fifa de impedir Suárez de participar de qualquer atividade ligada ao futebol como "excessiva". "Contudo, a suspensão de quatro meses será aplicada apenas aos jogos oficiais e não mais às outras atividades relacionadas ao futebol (como treinamentos, atividades promocionais e assuntos administrativos)", disse o tribunal.

De acordo com a CAS, proibir Suárez de treinar significaria que a suspensão "ainda teria um impacto sobre a sua atividade, após o final da suspensão". O uruguaio, que trocou o Liverpool pelo Barcelona após a Copa do Mundo, participou na última sexta-feira de uma audiência no tribunal, em um esforço para reduzir a sua suspensão, mas não teve muito êxito.

A CAS vai publicar as suas razões para a sentença nas próximas semanas, mas já é certo que Suárez só poderá estrear pelo Barcelona após o fim da suspensão, no dia 26 de outubro, exatamente no fim de semana em que está agendado o primeiro clássico com o Real Madrid pelo Campeonato Espanhol. Agora, a expectativa é para que ele enfim possa ser apresentado e também comece a treinar pelo seu novo clube nos próximos dias.

O atacante Luis Suárez deve descobrir na próxima semana se teve êxito na apelação apresentada à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) contra a suspensão de quatro meses importa pela Fifa por morder um adversário durante partida da Copa do Mundo entre as seleções do Uruguai e da Itália.

A CAS confirmou que Suárez será ouvido nesta sexta-feira (6), em uma audiência fechada em Lausanne, e explicou que uma decisão "provavelmente será tomada em alguns dias". E isso deve acontecer porque as partes envolvidas no caso chegaram a um acordo para acelerar o processo.

##RECOMENDA##

Além da punição de quatro meses, a Fifa também suspendeu Suárez por nove jogos da seleção uruguaia, o que o deve deixar de fora da Copa América do próximo ano. Diante dessa dura pena, a Associação Uruguaia de Futebol e o Barcelona, que adquiriu o atacante junto ao Liverpool após a Copa do Mundo, recorreram à CAS da suspensão do jogador.

O Barcelona vai estrear na próxima edição do Campeonato Espanhol no dia 24 de agosto diante do Elche. Se o tribunal decidir pela manutenção da pena imposta pela Fifa, Suárez ficará afastado dos gramados até 25 de outubro, exatamente no fim de semana em que será o disputado o primeiro clássico da temporada entre o time catalão e o Real Madrid.

Durante a vitória do Uruguai por 1 a 0 sobre a Itália, pela fase de grupos da última Copa do Mundo, Suárez mordeu o ombro de Giorgio Chiellini, em ação que não foi vista pela arbitragem. Punido posteriormente pela Fifa, o atacante agora está próximo de saber quando poderá voltar aos gramados.

O Centro de Apoio ao Surdo (CAS) está com inscrições abertas até esta quarta-feira (6) para novas turmas do curso de Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). O curso é gratuito e oferece os níveis Básico I, Básico II, Intermediário, Avançado (com 60 horas cada) e de Intérprete (240h de duração). As inscrições devem ser realizadas na Escola Estadual Governador Barbosa Lima, no bairro do Derby, onde funciona o CAS.

Para se inscrever, basta ter acima de 18 anos.  As aulas acontecem uma vez por semana e os candidatos que escolherem os turnos da manhã, terão aulas no Centro de Atendimento Educacional Especializado, localizado no bairro de Casa Amarela e à noite na Escola Governador Barbosa Lima, no Derby. As aulas têm início no dia 11 de agosto. Outras informações pelo telefone (81) 3183-8545 e no site da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE).

##RECOMENDA##

A Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) aceitou a apelação de Asafa Powell e Sherone Simpson e liberou os dois velocistas jamaicanos para voltarem a competir. Os dois receberam, em abril, uma suspensão de 18 meses depois de serem pegos em exame antidoping no ano passado.

"Os atletas estão livres para competir a partir de agora, mas podem ter de cumprir o

##RECOMENDA##

restante da suspensão mais tarde, se a sanção for confirmada pelo CAS", disse a corte, nesta quarta-feira, em comunicado. Uma audiência foi marcada para os próximos dias 7 e 8 de julho. Os dois velocistas pedem uma redução da pena para três meses.

Powell, de 31 anos, foi punido pela Comissão Antidoping da Jamaica depois de ter testado positivo para o estimulante oxilofrina em seletiva jamaicana para o Mundial de Atletismo, em junho do ano passado. A punição de 18 meses, que é de caráter retroativo (começou a valer em 21 de junho, data que foi coletada a amostra que apontou o uso da substância proibida), foi anunciada em abril.

Medalhista de ouro no revezamento 4x100 metros da Jamaica nos Jogos Olímpicos de Atenas/2004, Sherone Simpson também recebeu uma punição de 18 meses ao também testar positivo para o uso do estimulante oxilofrina. Ela e Powell alegam que um treinador recém-contratado, Christopher Xuereb, teria fornecido suplementos que continham a substância.

O caso do suposto doping do ex-jogador Deco foi definitivamente encerrado. Nesta terça-feira, a Corte Arbitral do Esporte (CAS), em Lausanne, anunciou o fim do caso, inocentando o atleta e deixando claro que Fifa, CBF e Deco entraram em um acordo.

Segundo a Corte, a versão do laboratório carioca que primeiro realizou o teste de doping em Deco foi desmentido por um segundo exame realizado em Lausanne e que deu negativo.

##RECOMENDA##

Em setembro de 2013, Deco foi suspenso por um ano por conta de um suposto exame positivo de doping. Mas, segundo os suíços, o laboratório no Rio de Janeiro, o Ladetec, simplesmente errou em sua conclusão e Deco seria inocente.

O ex-jogador teve a presença da substância furosemida, que contém hidrocloratiazida (diurético) e carboxi-tamoxifeno (hormônio), supostamente identificada em exame feito no jogo entre Fluminense e Boavista, em março de 2013, pelo Campeonato Carioca.

O Ladetec havia sido escolhido pela Fifa para realizar os testes de doping na Copa do Mundo. Mas o laboratório perdeu seu credenciamento internacional diante de uma série de erros em 2013. Agora, a Fifa terá de encaminhar diariamente cada uma das amostras de sangue dos jogadores no Mundial para o centro em Lausanne.

Os trabalhadores terão direito a isenção do custeio do vale-transporte, cabendo ao empregador bancar, integralmente, a despesa. É o que aprovou nesta quarta-feira, 16, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, em decisão terminativa. Agora a proposta, de autoria do senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL), seguirá diretamente para a Câmara, exceto se ocorrer um recurso para levar a matéria para o plenário da Casa.

Por conta de uma lei de 1985, as empresas podem, atualmente, deduzir até 6% do salário dos empregados para os custos com transporte. Cabe aos trabalhadores arcarem com os valores do vale-transporte que excederem esse porcentual. Na justificativa do projeto, Collor argumentou que o vale-transporte, adotado aos poucos pela empresa nesses quase 30 anos de vigência da lei, tornou-se atualmente a "principal fonte de financiamento para o transporte urbano e é responsável por cerca de 50% do faturamento do setor".

##RECOMENDA##

De acordo com Collor, a isenção significa "um aumento muito considerável" para a renda do trabalhador dentro do atual contexto do "acirramento do processo inflacionário e consequente queda do seu poder de compra". A matéria foi apresentada no fim de junho deste ano - após o início dos protestos de rua que tomaram conta do País e tiveram como um dos principais motes iniciais o preço da tarifa do transporte coletivo.

Ele disse que as eventuais despesas adicionais das empresas, em arcar com todo o custo do vale-transporte, são passíveis de serem abatidos da receita para fins de apuração do lucro tributável. O relator da matéria na comissão, senador Paulo Paim (PT-RS), concordou com Collor e destacou que o abatimento não trará prejuízos para as empresas.

"Trata-se, sem dúvida alguma, de medida ousada, porém necessária, para garantir aos trabalhadores do nosso País essa conquista tão necessária, ainda mais se considerado, como muito bem ponderou o autor da proposição, que essa alteração fará grande diferença no impacto do orçamento dos empregados e não causará tanto impacto nos custos das empresas", afirmou Paim, no parecer.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando