Tópicos | Caso Galetus

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Aconteceu nesta sexta-feira (1°) a audiência de instrução do caso do assassinato do professor José Renato de Souza, crime ocorrido no dia 9 de agosto de 2015 no Restaurante Galetus da Avenida Caxangá, Zona Oeste do Recife. Os réus Severino Martins Canha e Marcelo Henrique dos Santos deram versões diferentes do crime durante o inquérito.

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O juiz ouviu a viúva do professor, três funcionários do restaurante, sendo o gerente, o garçom e uma funcionária do caixa. Além deles, outras duas pessoas envolvidas no crime, que na época eram menores de idade, deram seus depoimentos.

Segundo o juiz Cristóvão Tenório de Almeida, todos os quatro suspeitos de participação no latrocínio deram suas versões de como o crime se deu. Após as ouvidas, o representante do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), promotor Sérgio Roberto da Silva Pereira, solicitou que fossem acrescentados aos autos os antecedentes criminais dos dois maiores e a cópia do processo nos quais os então menores respondem por ato infracional.

A promotoria terá cinco dias para acrescentar as alegações finais aos autos e os defensores de Severino e Marcelo terão, em seguida, cinco dias cada para construir a defesa. Ambos os acusados respondem por latrocínio mas as penas, caso sejam aplicadas, serão estabelecidas com base no grau de participação deles no crime. De acordo com o promotor Sérgio Roberto, as versões dos acusados se desencontram sobre quem teria realizado os disparos, mas todos, inclusive os menores, confirmam a participação no latrocínio.

O irmão de José Renato, o jornalista José Roberto, esteve presente para dar apoio à viúva. Segundo ele, a ausência do irmão ainda tem grande impacto na família. “São quase 11 meses de ausência, sofrimento, dor e saudade e de um grande vazio. A minha mãe, todo dia, eu encontro ela chorando”, lamentou. O outro irmão, José Renato, havia sido protagonista de uma confusão durante a 1ª audiência de instrução, que foi cancelada. Transtornado aos ver os suspeitos de matarem José Renato, ele havia partido para cima, sendo parado pelos policiais militares. Desta vez, o Tribunal recomendou que ele não estivesse presente.

A expectativa é que antes de julho a sentença seja proferida. José Renato foi morto no Dia dos Pais durante uma tentativa de assalto ao Restaurante Galetus. Ele já preparava para pagar a conta quando os suspeitos anunciaram o assalto. O professor teria se negado a entregar seus documentos. A vítima recebeu três tiros, sendo um na mão e dois nas costas, que acertaram órgãos vitais. 

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A audiência de instrução que ouviria os dois indiciados pelo assassinato do professor José Renato de Souza após um assalto no restaurante Galetus localizado na Caxangá foi adiada para o dia 1° de Julho. As contradições nas versões dos suspeitos Severino Martins Canha e Marcelo Henrique dos Santos e a informação de que um estaria ameaçando o outro motivou a mudança da data, visto que eles possuíam o mesmo defensor público.

Um momento, entretanto, comoveu quem acompanhava o pacato movimento em frente à 1ª Vara Criminal, no Fórum de Joana Bezerra, na área central do Recife. No momento da chegada dos suspeitos a uma sala próxima de onde seriam ouvidos, o irmão da vítima, José Ricardo de Souza, que em todas as conversas com a imprensa se mostrava muito controlado, partiu para cima dos indiciados. Gritando “assassinos”, “monstros” e “eu quero olhar na cara deles”, José Ricardo precisou ser controlado por familiares e pela Polícia Militar (PM) e depois, passando mal, foi levado ao posto médico do fórum.

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Confira o momento da reação de José Ricardo:

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Ao serem abordados pela imprensa, apenas Severino Martins Canha decidiu falar. Ele reforça que não disparou contra a vítima. “Foi ele [Marcelo Henrique] que atirou, pode perguntar, tem a câmera dizendo, a câmera filmou tudo”, disse. “O adolescente também atirou?”, perguntou um jornalista. “Também”, completou Canha. 

A ação criminosa que resultou na morte do professor contou com quatro suspeitos, sendo Severino, Marcelo e dois adolescentes. O inquérito policial de fato concluiu que os disparos de arma de fogo foram realizados por Marcelo Henrique e um dos adolescentes.

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) havia solicitado o depoimento de sete pessoas na audiência de instrução: três funcionários do Restaurante Galetus, a viúva do professor, os dois adolescentes suspeitos, e uma sétima pessoa. Apenas os funcionários do restaurante, a viúva e um dos adolescentes compareceram. Os dois menores atualmente cumprem pena na Fundação de Atendimento Socioeducativo do Cabo de Santo Agostinho (Funase), na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

Antes da chegada dos suspeitos, José Ricardo, o irmão do professor, conversou com os jornalistas. Ele relatou como, desde o crime, ocorrido no dia 9 de agosto de 2015, a vida da família estava difícil. “Em relação à minha mãe, acabei de falar com ela pelo telefone , ela infelizmente está desabando de lágrimas lá em casa. Eu, inclusive, estou muito preocupado com ela. A viúva, que já tinha um tratamento médico, piorou muito depois disso. Qualquer família que passa pelo que a nossa está passando fica praticamente devastada porque não tem um dia ou uma noite que você não se lembre do fato”, resume.

Confira José Ricardo falar sobre o irmão e o crime: 

O crime

O professor José Renato de Souza almoçava com a esposa no domingo de Dia dos Pais. Ele se preparava para pagar a conta quando foi abordado pelos assaltantes. O professor se recusou a entregar seus documentos, chegando a agarrar a arma na mão de um dos adolescentes, quando foi atingido na mão. Os suspeitos acreditaram que ele seria um policial.

O suspeito Marcelo Henrique, que recolhia o dinheiro do caixa, voltou e atingiu José Renato nas costas. O professor ainda tentou fugir mas levou outro tiro nas costas. Os dois disparos nas costas foram fatais porque acertaram órgãos vitais. 

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Nesta sexta-feira (3), às 9h, ocorrerá a primeira audiência de instrução dos acusados de assassinar um cliente durante tentativa de assalto no Restaurante Galetus, na Caxangá, no dia 9 de agosto de 2015. Os julgados são Severino Martins Canha, de 24 anos, que teria dado a ordem de atirar; e Marcelo Henrique dos Santos, de 23 anos, apontado como autor do primeiro disparo contra a vítima.

Os dois estão presos no Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Outros dois adolescentes, que participaram do crime, atualmente cumprem medida socioeducativa na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) do Cabo de Santo Agostinho, na RMR.

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A audiência desta sexta-feira será presidida pelo Juiz da Vara Criminal Cristovão Tenório de Almeida. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) é representado pelo promotor Sérgio Roberto da Silva pereira. As ouvidas serão iniciadas com as testemunhas de acusação, que são sete, entre elas a esposa da vítima. Logo após, é a vez das testemunhas de defesa e, caso haja tempo, o depoimento dos réus.

O crime – A vítima, o professor José Renato de Souza, almoçava com a mulher no domingo de Dia dos Pais. Ele se preparava para pagar quando foi abordado pelos assaltantes. O professor agarrou a arma na mão de um dos adolescentes e acabou sendo atingido na mão. Devido à recusa em entregar seus pertences, os suspeitos acreditaram que o professor seria policial.

Marcelo Henrique, que recolhia o dinheiro do caixa, teria voltado e atingido José Renato nas costas, segundo a polícia. O professor tentou fugir mas levou outro tiro nas costas. Os dois disparos nas costas foram fatais porque acertaram órgãos vitais. 

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O delegado da Polícia Civil, Bruno Magalhães, contou na tarde desta quinta-feira (27) detalhes sobre a conclusão do caso do assassinato do professor José Renato de Souza, de 39 anos, no Restaurante Galetus, após apresentação do quarto envolvido no assalto

Severino Martins Canha, de 24 anos, vulgo Sílvia, se entregou na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e foi encaminhado ao Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

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Silvia, como era conhecido, estava na casa de uma tia, no bairro do Ibura, Zona Sul do Recife. Mas após divulgação de seu nome na imprensa, e de ter sido expulso de onde estava se escondendo, decidiu se apresentar.

Em depoimento ao delegado que acompanha o caso, ele relatou que a vítima reagiu e chegou a pedir para não morrer. "A vítima chegou a pegar na arma e o Sílvia disse: solte a arma senão atiro. Como não soltou, ele atirou, e aí o Sílvia confessou que escutou ele dizer: atira em mim não", relatou Magalhães.

De acordo com o delegado, Silvia confirmou que não teria disparado os tiros, algo já avaliado durante a investigação. “Ele confessa o roubo, de que agiu junto com os dois adolescentes e o Marcelo. Negou que tivesse atirado e realmente isso nós já tínhamos na investigação, e disse que foi o adolescente e o compassa dele que efetuou o disparo na vítima”, contou, acrescentando que o culpado afirmou ter se arrependido. “Disse que estava arrependido do crime que ocorreu, porque não queria matar ninguém. Disse que teria crianças no restaurante e que poderia ter atingido, mas decidiu se entregar e colaborar com a polícia e com a justiça”, reforçou.

Com a entrega do quarto acusado, se conclui a investigação do caso, mas como foi pedida apenas a prisão temporária primeiramente, o delegado já solicitou a prisão preventiva de Sílvia. A partir de agora os maiores, ambos já com passagem pela polícia, ficarão à disposição da justiça e serão julgados por latrocínio e corrupção de menor, podendo pegar de 20 a 30 anos de prisão. Já os menores serão julgados pelo ato infracional equivalente a latrocínio e deverão ser submetidos a medidas socioeducativas. Até o momento não foram localizadas as armas do crime. 

Participação de cada um – Segundo o delegado Bruno Magalhães, o adolescente que aparece nas gravações cedidas pelo restaurante Galetus com a camisa do Sport, abordou a vítima, mas ela negou a entregar o documento. Neste momento desconfiaram que o professor fosse policial. “Nisso, o Silvia vai até a vítima fazer a caça (ver se ele tinha alguma arma de fogo), como não encontraram e a vítima insistiu em não entregar o documento, além de tentar tomar a arma do adolescente, houve um disparo da arma para cima. O adolescente que estava atrás chega e consegue tomar a arma de fogo”, relatou. 

Ainda sobre a participação dos quatro envolvidos, Magalhães revelou que Marcelo estava no caixa quando escutou o estampido da arma de fogo. “(Ele) vai até a vítima e, segundo Silvia, manda que a vítima solte a arma de fogo, como não soltou, Marcelo também efetua um disparo de espingarda na vítima”, descreveu. Depois desta ação, todos correram para o lado de fora e na porta, o adolescente que tinha retirado a arma de fogo da mão da vítima, efetua dois disparos: um atingindo um carro e um transfixou a vítima pelas costas e saiu pela costela. 

Sobre o planejamento do crime, o delegado informou que ambos os maiores envolvidos na ação afirmam não terem articulado o assalto. “O Marcelo alega que o planejamento foi de Silvia, mas o Silvia disse que recebeu uma ligação do Marcelo para ir para uma parada, e essa parada seria o assalto no Galetus”, ressaltou o Magalhães.  

Um dia após a conclusão do inquérito do caso do professor assassinado no Restaurante Galetus, o último suspeito de envolvimento com o crime se entregou. Severino Martins Canha estava foragido e é apontado pela Polícia como o mandante. Ele seguiu para o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) na tarde desta quinta-feira (27).

O crime foi cometido no dia 9 de agosto, na unidade localizada no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife. A investida contou com a participação de quatro suspeitos, sendo dois menores que se entregaram uma semana depois

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Em entrevista coletiva, o delegado Bruno Magalhães afirmou que o assalto ao restaurante foi premeditado, tendo sido esquematizado na manhã daquele domingo. José Renato de Souza, de 39 anos, teria sido assassinado porque os criminosos suspeitaram que a vítima era da polícia

Dos quatro suspeitos, apenas dois estavam armados: Marcelo Henrique dos Santos Silva, de 23 anos, que usava uma espingarda calibre .22, e um dos adolescentes, com um revólver .38. Severino teria pedido ao adolescente que atirasse na vítima.

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