Tópicos | Ceperj

A deputada federal Dani Cunha. (Reprodução/Facebook)

A deputada federal Dani Cunha (União-RJ), filha do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, nomeou para trabalhar em seu gabinete um ex-servidor da Prefeitura do Rio de Janeiro envolvido no escândalo de corrupção da Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj). Desde o dia 7 de fevereiro, Marlon Philippe dos Santos Bruner atua como secretário parlamentar da deputada fluminense.

##RECOMENDA##

Bruner foi exonerado da Prefeitura do Rio em setembro do ano passado. Seu nome constaria na lista de 263 servidores comissionados que também apareciam no quadro da Ceperj. O acúmulo de funções é proibido por lei.

O caso tornou-se público depois que a Comissão Especial de Auditoria e Transparência do governo do Rio apurou as irregularidades na Ceperj. Também foi observado que 714 pessoas de fora do Rio receberam valores da fundação, bem como 1.220 pessoas lotadas em outros órgãos.

Preso por atropelar e matar o adolescente João Gabriel Cardim, de 16 anos, Bruno Krupp também consta na lista de saques suspeitos do Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj). O Tribunal de Contas do Estado (TCE) instaurou uma auditoria especial para apurar o caso. 

No fim de julho, Bruno pilotava uma moto em alta velocidade quando atingiu o adolescente, na orla da Barra da Tijuca. O modelo, de 25, não possui habilitação e está preso preventivamente desde o início do mês. 

##RECOMENDA##

Ele também passou a ser investigado por dois saques em uma agência na Barra da Tijuca. Bruno teria retirado R$ 4.740, em espécie, nos dias 17 de maio e 13 de junho. Seu nome não está entre os funcionários apresentados no site do Ceperj. Ao todo, o TCE apura os pagamentos de 27 mil pessoas físicas suspeitas de integrar uma lista de cargos secretos. 

O Ceperj não soube informar qual projeto o modelo participou, qual sua função e como ele foi contratado, segundo o Yahoo. Em nota, a fundação informou que ele “não é funcionário da instituição, já que o contrato assinado com a Fundação diz respeito a uma prestação de serviços, sem qualquer tipo de vínculo empregatício”. A defesa do modelo disse que ainda não recebeu a denúncia. 

Bruno também é réu pelo crime de estelionato. Ele é acusado de aplicar um golpe de quase meio milhão de reais no Hotel Nacional. 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando