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A perícia nas fitas masters dos três principais discos de João Gilberto, Chega de Saudade (1959), O Amor, o Sorriso e a Flor (1960) e João Gilberto (1961), além do compacto João Gilberto Cantando as Músicas do Filme Orfeu do Carnaval (1961), começaram a ser realizadas na tarde de ontem, 23, pelo produtor Marco Mazzola, no Rio de Janeiro.

A avaliação técnica do material foi uma determinação da Justiça do Rio para atestar o estado das obras, já que João afirmava que sua gravadora poderia ter abandonado as gravações e mesmo entregue a ele cópias, e não as versões originais de seus discos. Ainda sem um laudo conclusivo, que só deve ficar pronto na semana que vem, uma fonte que teve acesso à perícia inicial informou à reportagem que as primeiras audições apontaram que as fitas não são cópias e que não estão em estado crítico de conservação.

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O perito Marco Mazzola, procurado pela reportagem, não foi localizado. Sua secretária informou que ele estava incomunicável em Guaratiba, no Rio de Janeiro, cuidando da produção das apresentações que serão feitas para o Papa Francisco. Mazzola foi também quem produziu o disco oficial para a Jornada Mundial da Juventude. Já sua assessoria de imprensa disse que o produtor não pode se pronunciar até que o trabalho termine, uma vez que é obrigado a cumprir um acordo de confidencialidade. Nem os advogados das partes puderam acompanhar seus trabalhos no estúdio.

Se a originalidade e o bom estado das masters for confirmado, a gravadora EMI ganha um argumento de peso. Seu advogado Raphael Miranda já defendeu a empresa dizendo que João criou uma "cortina de fumaça" ao dizer que a gravadora havia estragado suas gravações, e até mesmo desaparecido com elas. Na visão da gravadora, João usa esse argumento para ganhar na Justiça a posse de um material que pertence à EMI, já que a gravadora pagou pelas masters quando eles foram gravados nos anos 1960. A posse das masters nada tem a ver com os direitos autorais das obras. "Ele quer dinheiro. Esse homem não é confiável", disse Miranda em recente entrevista.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O projeto VIVA Tom Jobim, que tem a cantora Vanessa da Mata como principal intérprete, chega no Recife no dia 28 de abril, às 17h, no Parque Dona Lindu. As datas da turnê foram anunciadas nesta segunda (08) e conta com o patrocínio da Nivea.

A estreia do projeto, que comemora os 50 anos do primeiro disco solo de Tom Jobim The composer of Desafinado plays, acontece no dia 21 de abril em Salvador, às 16hh30, no Farol da Barra. 

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Além de Salvador e Recife, a turnê passa por Brasília (5 de maio - Parque da Cidade Dona Sarah Kubtschek),  Porto Alegre (19 de maio - Anfiteatro Por do Sol) e São Paulo (26 de maio -  Parque da Juventude). Ainda não foi divulgada a data do show no Rio de Janeiro.

No repertório, 22 músicas que marcaram todas as fases da carreira de Jobim, como as parcerias com Dolores Duran na década de 1950 (Estrada do sol, Por causa de você) até a última parceria com Chico Buarque (Piano na Mangueira), de 1991, feita três anos antes da morte do maestro. Clássicos da bossa nova como Chega de saudade, Garota de Ipanema e Samba do avião também fazem parte do repertório.

Confira as datas e locais da turnê:

Salvador

21 de abril, às 16h30

Farol da Barra (Largo do Farol da Barra, s/n) 

Recife

28 de abril, às 17h

Parque Dona Lindu (Av. Boa Viagem, s/n - Boa Viagem)

Brasília

5 de maio, às 16h30

Parque da Cidade Dona Sarah Kubtschek (Asa Sul de Brasília - Estacionamento 9 – acesso 906/7 Sul) 

Porto Alegre

19 de maio, às 16h30

Anfiteatro Pôr do Sol (Av. Edwaldo Pereira Paiva, s/n) 

São Paulo

26 de maio, às 16h30

Parque da Juventude (Av.Cruzeiro do Sul, 2.630 – Santana/ao lado do metrô Carandiru)

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