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Rey Biannchi participou do podcast Ticaracaticast e afirmou que Chico Anysio estava fazendo o uso de drogas ilícitas, como cocaína, antes de morrer. Filho do comandante da Escolinha do Professor Raimundo, Nizo Neto pediu que o humorista se retratasse para evitar ser processado por calúnia. Diante da polêmica, o famoso se pronunciou sobre sua fala.

Rey compartilhou um vídeo de Chico o elogiando e usou a legenda para enaltecer o artista, além de declarar que não tinha intenção de desonrar sua memória.

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"Tenho uma das MAIORES HONRAS DA MINHA VIDA! Poder ter feito shows com o mestre Chico Anysio e ter um vídeo, dele dizendo que é meu fã há muito tempo! No segundo vídeo tem ele dizendo que eu era o melhor do elenco do grupo em que fazíamos parte. Ele me elogiou também, no camarim, dizendo que eu era vitorioso por ter largado todas as drogas. Na época eu já tinha ajudado mais de mil pessoas a largarem as drogas, e fazia mentoria para muita gente! Jamais eu falaria ou agiria pra desonrar a memória do mestre! Tenho tanta honra de ter esse elogio de ter trabalhado com o mestre! Infelizmente as pessoas gostam de inventar e criar polêmicas e mentiras, distorcendo fatos. Deus abençoe a todos nós, e que Deus tenha o mestre Chico Anysio numa dimensão superior de Luz. A luz de Deus nunca falha."

Nos Stories do Instagram, Biannchi frisou:

"Uma honra ter um elogio de CHICO ANYSIO. Jamais eu iria falar algo para manchar sua imagem!"

O humorista ainda exibiu um registro ao lado de Anysio e escreveu:

"Mestre Chico Anysio na estreia do meu show em 1998, 2001 Uma Odisseia no Hospício (detalhe na minha camisa)."

Nizo Neto decidiu usar as redes sociais para fazer um apelo a Rey Biannchi. No vídeo publicado, o ator aparece bastante irritado com falas do humorista sobre seu pai, Chico Anysio.

Acontece que durante o podcast Ticaracaticast, Biannchi afirmou que Anysio estava fazendo o uso de drogas ilícitas, como cocaína, antes de morrer em 2012, aos 80 anos de idade.

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- Ele estava cheirando [cocaína] direto, direto. Todo dia o cara estava cheirando. Estava com grana, auge da TV, com Chico Total, Baianos e Caetanos [trio musical formado por Chico Anysio, Arnaud Rodrigues e Renato Piau].

A declaração polêmica pegou Nizo de surpresa e por isso ele decidiu se pronunciar sobre o assunto e já deixou avisado que quer um retratação pública, ou irá partir para meios legais de resolver a questão com o humorista.

- Gostaria de pedir, por gentileza, que o senhor Rey Biannchi se retrate publicamente nas redes sociais sobre a calúnia que falou do meu pai em um podcast e ele não está aqui para se defender. Então, senhor Rey, por gentileza se retrate para a gente evitar uma medida legal, porque se você não fizer isso, eu vou te processar por calúnia, danos morais e difamação.

Nizo Neto, um dos filhos de Chico Anysio, participou do canal de youTube "Lisa, Leve e Solta". Em conversa com Lisa Gomes, o ator abriu o jogo sobre a herança deixada pelo seu pai que, há oito anos, causa polêmica.

Primeiro, ele falou sobre o legado de Anysio e a vontade que seu pai tinha de que Nizo fosse o seu sucessor artístico:

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"Eu me lembro muito bem quando o meu pai falou para mim: você tem que ser o meu sucessor. [Eu disse:] Mas você tá louco, eu vou ser comparado com você, não vou conseguir fazer metade do que você faz! E parando para pensar tem até uma certa lógica, mas a gente vai amadurecendo e que bobagem, então eu acho que sim. As pessoas vão comparar de qualquer jeito, eu fazendo os personagens dele ou não, recriando coisas dele ou não".

Depois, ele comentou a frase que havia dito em entrevista ao Leo Dias afirmando que a Globo f***u com o meu pai:

"Foi no sentido de autoestima mesmo, porque é um cara que fez a Globo. Ele estava ali, estava entre os primeiros (...), ele foi muito importante para a história da Globo. E depois, com a mudança de gestão, foi mais difícil. Ele tinha carta branca para fazer tudo o que ele queria. Depois mudou, vinha uma comissão assistir ao programa dele. (...) Então foi muito ruim isso para ele, como ser humano".

Questionado sobre os direitos dos personagens, Nizo confirmou que todos pertencem à Globo:

"São. Ele assinou um contrato que tinha uma cláusula dizendo isso. Os personagens pertencem à Globo. Comercialmente mesmo, tem que pedir autorização", disse, acrescentando que ainda não fez esse pedido para a emissora, já que os personagens que têm feito não são de criação de seu pai.

Sobre a herança, ele voltou a falar que seu pai não deixou dinheiro nenhum:

"Dinheiro? Não tem dinheiro. Não tem bens materiais. Tem um imóvel. (...) O que a gente herdou foi o legado", disse, informando que 150 milhões de reais, que foram divulgados como a herança deixado por Anysio, foi invenção.

Na época do testamento, Anysio estava brigado com o filho, Lug de Paula, e por isso o deixou de fora. Porém, isso é considerado ilegal, então os herdeiros entraram com uma ação para anular o documento.

Por fim, sobre a sua relação com Malga di Paula, a viúva de Anysio, Nizo foi sucinto ao falar que não mantém contato com ela:

"Não. Não tem clima nenhum pra isso".

Malga di Paula, viúva de Chico Anysio, deu uma entrevista reveladora ao canal de YouTube de Antonia Fontenelle, em meio a briga pela herança do ator. A empresária, que atualmente luta na justiça para ser reconhecida como dona do apartamento que morou junto com o humorista na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, avaliado em sete milhões de reais, disse que Chico tinha muitas dívidas, e que a situação piorou quando ele se viciou em comprar cavalos.

- Quando eu casei com ele, ele tinha 67 anos e estava começando uma vida de novo. Ele tinha dinheiro, e foi com parte desse dinheiro que foi comprado a casa de Malibu [Estados Unidos]. O Chico tinha salas em shopping, casa em São Conrado, dinheiro investido, apartamento em Nova York. Ele estava começando de novo, e com o valor que ele recebia da Globo, ele reconstruiria um bom patrimônio durante esses 14 anos que a gente viveu junto. Só que lá por 2003, ele resolveu que queria comprar cavalo. A questão dele não foi aposta em cavalo, foi comprar cavalo para botar para correr. Ele comprou um cavalinho, outro cavalinho, outro cavalinho... Ele se perdeu completamente, pior do que um vício. Foi uma coisa muito triste.

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Malga contou que Chico chegou a ter 300 cavalos e a gastar 450 mil reais apenas com a alimentação, sem contar os veterinários. Ela teria pedido ajuda aos filhos do humorista para controlar a situação, mas todos recusaram.

- Teve uma época que ele gastava 600 mil por mês com cavalos. Ele ganhava isso, e ainda tinha todas as nossas despesas, que não eram poucas: pensão de ex-mulher, mesadas dos filhos e netos... Ele acabou vendendo tudo que a gente tinha, gastou todo o dinheiro que tinha aplicado, pegou empréstimos e adquiriu um monte de dívidas.

Foi aí que os dois decidiram vender a casa em Malibu e usar parte do dinheiro para comprar o apartamento na Barra da Tijuca.

- No final da vida do Chico, ele disse para várias pessoas: eu moro na casa da Malga, se não fosse a Malga salvar esse apartamento, eu não tinha onde morar.

Malga contou, ainda, que após a morte de Chico em 2012, nenhum dos filhos do humorista entrou em contato com ela.

- Nunca ninguém me respondeu. Se hoje, qualquer filho ligasse para mim, eu jamais deixaria de falar com um filho do Chico. Não há advogado no mundo que me proíba a falar com o filho do homem que eu amei. Acho um absurdo. Fico triste.

No testamento, que foi recentemente anulado pela justiça, Malga ficava com todos os bens materiais do ator, enquanto os filhos ficaram com o patrimônio imaterial. De acordo com o jornal Extra, o advogado e inventariante de Chico, Paulo Cesar Pimpa da Silva afirmou que a empresária só teria direto a 50% do apartamento.

Abusos na infância

Durante a entrevista, Malga também revelou que Chico teria sofrido abusos na infância por parte do irmão mais velho, Elano de Paula, e que teria pedido para ela contar ao mundo sobre o assunto, já que ele não tinha coragem.

- Ele pediu pra eu dizer, porque ele não conseguia falar sobre isso. O Chico, se fosse em uma família moderna, ele teria sido tomado dessa família. Não deixariam uma criança viver nas condições que o Chico vivia, porque ele era espancado quase todos os dias. O Chico sofreu todos os tipos de abuso pelo irmão dele mais velho, que se chamava Elano. Essa confusão dos filhos, foi ele quem criou. Ele infernizou a vida do Chico mesmo depois de morto. O irmão abusava dele e a mãe sabia.

Malga explicou, também, o motivo pelo qual Chico continuava perto do irmão apesar disso, tendo até mesmo escrito um livro com ele.

- Muita gente pode achar que não é verdade, porque o Chico tem livro escrito junto com o Elano e o Chico chamava ele pra fazer coisas. O Chico várias vezes me falou: 'eu quero dar a ele a oportunidade de me pedir perdão, por isso que eu fico perto dele. Não é por mim, é por ele. Toda vez que eu falo com ele eu estou dando a ele a oportunidade de me pedir perdão. Isso machucou o Chico todos os dias da vida dele desde que eu o conheci. Eu chorava com ele sabendo apenas sobre o espancamento, do abuso moral, da exposição, porque uma vez o Elano colocou ele pelado em um carro e saiu pela cidade. Ele era uma criança e a mãe permitia tudo. A mãe apoiava e muitas vezes a mãe mandava ele bater.

Relação com o filho

Durante a entrevista, Malga também contou sobre a relação de Chico Anysio com o filho, Lug de Paula, que foi deixado de fora do testamento do humorista. De acordo com a empresária, os dois sempre tiveram uma relação bem complicada, e o ator não foi nem mesmo ao velório do pai:

- Os irmãos ficaram muito chateados com isso. Chamavam ele porque o pai estava morrendo. Ele não veio e dizia que o pai já tinha morrido há muito tempo. Quando o pai morreu, ele não veio, na cremação do pai, ele não veio, na missa de sétimo dia, ele não apareceu. Na missa de um mês, ele ficou furioso com a minha secretária, que deixou um recado para ele.

Apesar das brigas, Malga afirma que Chico considerava Lug o filho mais talentoso que ele tinha, e que poderia ter deixado ele de lado no testamento em um momento de raiva

- Ele estava bravo com o Lug por alguma razão e chamou o testamenteiro incompetente e mandou tirar o filho do testamento. Três meses depois de fazer esse testamento, o Chico foi para o CTI e veio a falecer. Tenho certeza que se o Chico tivesse vivido mais um ano, ele teria mudado.

Procurado pelo jornal Extra, Lug disse que não iria se pronunciar sobre o assunto.

Felipe Batista

Em 2013, um ano após a morte de Chico Anysio, Malga se casou com o empresário Felipe Batista, mas de acordo com o jornal Extra, os dois teriam rompido o relacionamento. Procurada pelo veículo, ela disse que não fala sobre sua vida pessoal.

Na noite da última quarta-feira, dia 28, Jô Soares esteve como convidado do programa Conversa com Bial, que substituiu seu antigo programa da madrugada na TV Globo. Em bate-papo com Bial, o jornalista e apresentador fez grandes revelações sobre seu passado, como um certo ciúme que rolou entre ele e Chico Anysio, quando ele voltou à emissora nos anos 1990.

- Quando voltei para fazer programa de entrevistas criou uma certa ciumeira. Ele escreveu dizendo que jamais iria me dar entrevista. Duas semanas depois, ele estava falando comigo.

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Jô ainda aproveitou a ocasião para elogiar Chico:

- Não havia competição. O Chico foi, na sua época, um dos cinco maiores atores característicos do mundo. Era uma coisa impressionante.

O artista também relembrou os dois acidentes de moto que sofreu ao longo de sua vida. Aos 53 anos de idade, abandonou o hobby:

- Eu andei 50 anos de moto. Não faça, compre coloque na sala, porque é bonito. Os meus dois braços são limitados. Meu padrinho dizia o seguinte: A moto tem duas rodas. Ela foi construída pra cair. Um dia ela ganha.

 

Neste sábado (23), às 21h, o humorista André Lucas apresenta no Recife o show De pai para filho, em homenagem ao seu pai, Chico Anysio. No espetáculo, o protagonista revive os principais personagens da carreira do falecido mestre da comédia. O show será no Teatro Boa Vista, área central da capital pernambucana, e as entradas custam R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia), podendo ser adquiridas na bilheteria do local. 

Conhecido por ter interpretado o 'Seu Aranha', da Escolinha do Professor Raimundo, o artista André Lucas montou uma coletânea com as melhores piadas e personagens dos 50 anos de carreira de Chico. Entre as figuras selecionadas pelo protagonista, os destaques ficam por conta de Coalhada, Azambuja, Lord Black, Pantaleão e Silva.

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André começou na TV em 1984 e trabalhou durante 28 anos com Chico Anysio. Seus primeiros passos na telinha foram com participações no programa Chico Anysio Show. Depois, conseguiu maior repercussão em sua carreira com o assistente Simpson, do xerife Bronco Billy, e o filho Ted, do pastor Tim Tones. Ambos criados pelo mestre homenageado na peça.

Serviço

De pai para filho 

Sábado (23) | 21h

Teatro Boa Vista (R. Dom Bôsco, 551 - Boa Vista)

R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia)

A mãe de Rian Brito de Oliveira Paula, de 25 anos, o neto do humorista Chico Anysio (1931-2012), Márcia Monteiro Brito, criticou, em seu perfil no Facebook, hipóteses levantadas sobre suicídio de seu filho e fez críticas à imprensa. "Não acredito que diante da dor que estamos vivendo pela perda de nosso querido filho Rian, alguém tenha coragem de inventar que foi suicídio. Vocês são monstros. Mais uma vez a imprensa baseada em grana cria uma imagem distorcida da realidade. Nojo de vocês! Brita e Rian", postou Marcia, que é atriz e cantora, conhecida com Brita Brazil.

O jovem estava desaparecido desde o dia 23 e a Polícia Civil encontrou na manhã desta quinta-feira, 03, um corpo na Praia de Flecheiras, na Reserva de Jurubatiba, em Quissamã, no norte fluminense. Segundo o tenente bombeiro militar Amaro Garcias, há 99% de certeza de que seja de Rian. O corpo estava em elevado estado de decomposição, com uma bermuda, um cordão e uma pulseira que pertenciam ao jovem. De acordo com o tenente, é preciso esperar a perícia do Instituto Médico Legal de Macaé para ter certeza absoluta da hipótese.

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O corpo estava há cerca de 25 quilômetros de onde os pertences do Rian, como documentos pessoais, o cartão bancário, uma camisa e os chinelos, foram achados no último domingo, 28. Ele foi encontrado por um pescador, que acionou a Defesa Civil. O rapaz é filho de Marcia com o ator Nizo Neto.

Tio de Rian, o ator Bruno Mazzeo também se manifestou na rede social: "Muito obrigado por todas as manifestações carinhosas durante essa semana de angústia. Meu mais sincero agradecimento."

A atriz e diretora Cininha de Paula, prima do pai de Rian, escreveu em seu perfil: "Meu queridinho, que você encontre paz. Não sei se existe e como existe outra vida só digo que viver esta às vezes é muito doloroso".

Rian cursava Produção Musical em uma faculdade particular do Rio, foi levado pela mãe até uma autoescola em São Conrado, na zona sul do Rio, por volta das 13h30 do dia 23. Às 15h30 ele deveria ligar para ela pedindo que fosse buscá-lo, o que não ocorreu. Os pais telefonaram para o celular do estudante, mas descobriram que o aparelho havia ficado em casa. A família comunicou o sumiço depois de 24 horas sem ter notícias do paradeiro do rapaz. Rian sacou uma quantia em dinheiro em um shopping no mesmo dia em que sumiu e se dirigiu de táxi até a Rodoviária Novo Rio, onde pegou um ônibus para Quissamã.

A polícia encontrou um corpo em uma praia, em Quissamã, no norte fluminense, na manhã desta quinta-feira, 3, próximo ao local onde foram encontrados os pertences de Rian Brito de Oliveira Paula, de 25 anos, o neto desaparecido do humorista Chico Anysio (1931-2012).

Por volta das 11h45, os parentes do jovem que acompanham as buscas estavam indo até o local para fazer o reconhecimento do corpo.

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Rian está desaparecido desde o último dia 23. No dia 28, foram encontrados os documentos pessoais, um cartão bancário, uma camisa e os chinelos de Rian, na Praia do Paulista, em Quissamã.

O rapaz, que cursa Produção Musical em uma faculdade particular do Rio, foi levado pela mãe até uma autoescola em São Conrado, na zona sul da capital, por volta das 13h30 do dia 23.

Às 15h30 ele deveria ligar para ela pedindo que fosse buscá-lo, o que não ocorreu. Os pais telefonaram para o celular do estudante, mas descobriram que o aparelho havia ficado em casa.

A família comunicou o desaparecimento depois de 24 horas sem ter notícias do paradeiro do rapaz. Rian sacou dinheiro em um shopping no mesmo dia em que sumiu e foi de táxi até a Rodoviária Novo Rio. Ali pegou um ônibus para Quissamã.

Objetos pessoais de Rian Brito de Oliveira Paula, de 25 anos, neto do humorista Chico Anysio (1931-2012) que mora no Rio e está desaparecido desde a última terça-feira (23), foram encontrados por um banhista na praia do Paulista, em Quissamã, no norte fluminense, no último domingo (28).

Documentos pessoais, um cartão bancário, uma camisa e um chinelo de Rian, filho de Nizo Neto, foram entregues pelo rapaz à Polícia Civil nesta segunda-feira (29). Policiais da Delegacia de Descoberta de Paradeiros começaram a fazer buscas na região, nesta segunda.

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Rian, que cursa Produção Musical em uma faculdade particular do Rio, foi levado pela mãe até uma autoescola em São Conrado, na zona sul do Rio, por volta das 13h30 de terça-feira. Às 15h30 ele deveria ligar para ela pedindo que fosse buscá-lo, o que não ocorreu. Os pais telefonaram para o celular do estudante, mas descobriram que o aparelho havia ficado em casa. A família comunicou o sumiço depois de 24 horas sem ter notícias do paradeiro do rapaz.

Rian sacou uma quantia em dinheiro no mesmo dia em que sumiu, segundo o pai.

Rian Brito, de 25 anos, neto do humorista Chico Anysio, morto em 2012, está desaparecido desde a última terça-feira, 23. A informação foi divulgada pelo pai do jovem, o ator Nizo Neto, por meio de sua página pessoal no Facebook. O caso é investigado pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros do Rio de Janeiro.

Na internet, Nizo Neto fez um apelo por informações que possam ajudar na localização de Rian. O ator afirma que o filho não foi mais visto depois de deixado em uma auto escola em São Conrado, na zona sul do Rio.

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"Por favor, quem souber de alguma coisa ligue para o fone abaixo. Estamos todos desesperados, por favor compartilhem. Esteja onde você estiver, compartilhar é muito mais importante que curtir", escreveu Nizo Neto. O ator também compartilhou um cartaz produzido pela Polícia Civil.

Em nota, a delegada de Polícia Elen Souto, titular da Delegacia de Descoberta de Paradeiros, informou que um inquérito foi instaurado para apurar o desaparecimento. "Testemunhas e familiares foram ouvidos. Agentes da unidade realizam diligências para localizar o paradeiro dele", diz o texto.

O comediante Deda Lamenha vai interpretar no Recife, em única apresentação nesta quinta-feira (6), vários personagens vividos por Chico Anysio. O show será realizado no Manhattan Café Theatro, Zona Sul do Recife, e terá início às 20h. Os ingressos custam a partir de R$ 50, com direito a rodízio de crepes.

Deda Lamenha é considerado o único cover que consegue interpretar a voz original de Chico Anysio. No espetáculo de uma hora e meia, ele fará imitação de 33 vozes das 209 inventadas pelo mestre do humor. Com 25 anos de carreira, Deda já se apresentou em diversos teatros do país.

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Serviço 

Show de Deda Lamenha

Manhattan Café Theatro (Rua Francisco da Cunha, 881 - Boa Viagem)

Quinta (5) | 20h

A partir de R$ 50

(81) 3325 3372

Em 80 anos de vida, foram tantos personagens que cada pessoa tem uma lembrança diferente do rosto de Chico Anysio. As centenas de feições do humorista vão ressurgir no "Reviva" especial, que o canal Viva exibe nesta segunda-feira, às 23 horas, para marcar um ano da morte do comediante. Além de imagens de arquivo, o programa traz depoimentos de parentes, atores e diretores que trabalharam com o artista, como Paulo Silvino, Heloísa Périssé e Maurício Sherman, hoje responsável pelo "Zorra Total".

Herdeiro de Chico, Bruno Mazzeo, que também participa da atração, acredita que não há substituto para o pai. "Acho muito difícil. Por tudo o que ele fez. Foi o primeiro humorista a ter um programa sozinho em que fazia todos os personagens. Ele revolucionou o videotape, fazia cenas em que conversava com ele mesmo. Foram muitas revoluções. É impossível fazer história como ele fez", disse à reportagem.

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Também ator e roteirista, Mazzeo conta que segue à risca os ensinamentos do pai. "Aprendi com ele o cuidado com o texto. Ele fazia a matemática da piada, cabia pouco improviso no que ele escrevia. Ele sempre teve respeito ao humor, tratava como se fosse poesia. Assim como ele, sempre fui profissional, aprendi a chegar na hora e com o texto decorado."

Entre os programas antigos que serão relembrados estão "Chico City", "Chico Anysio Show" e "Escolinha do Professor Raimundo" - atualmente reprisado no Viva -, humorístico em que Bruno Mazzeo começou a dar expediente com o pai, como roteirista. "Eu era meio café com leite, tinha uns 14 anos e fazia uns programas de TV caseiros. Na época, o Boni (então vice-presidente de Operações da Globo) sugeriu que eu ganhasse um cachê simbólico para cada texto aprovado", relembra ele, hoje com 35 anos.

Em seguida, Mazzeo foi escalado para a equipe do "Chico Total", em que assinava os roteiros e também criava novos personagens, como o quadro que fazia uma sátira de Caetano Veloso e Gilberto Gil, sucesso na atração. "Naquela época, trouxe para trabalhar comigo roteiristas que hoje escrevem outros programas, como A Grande Família e até novela. Foi o último trabalho assim com meu pai, pois fui escrever o Sai de Baixo."

No "Reviva", Mazzeo falará sobre os momentos divertidos ao lado de Chico, quando ficava atrás das câmeras apenas para se divertir. "Desde criança, eu ia às gravações, que aconteciam na Cinédia, mesmo estúdio onde eram feitas as chanchadas da Atlântida. Como tudo era às segundas e terças, eu só ia nos feriados porque tinha colégio. Mas eu acompanhava meu pai nos shows que ele fazia pelo País." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Chico Anysio ganhará um enredo em sua homenagem, no carnaval carioca, em 2013. A escola de samba Paraíso do Tuiuti vai contar a história deste homem, que morreu em abril e é considerado por muitos o maior humorista brasileiro de todos os tempos.

Chico Anysio já foi tema de outros desfiles. Em 1984, foi a Caprichosos de Pilares; a mesma escola homenageou Chico em 2012, vestindo máscaras do Professor Raimundo, personagem mais famoso do mestre. Em 1997 foi a vez da Arranco do Engenho de Dentro e da Unidos do Anil, em 2009.

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As cinzas do corpo de Chico Anysio já estão na Serra de Maranguape, cidade cearense onde o humorista nasceu no dia 12 de abril de 1931. Foram jogadas nesta quinta-feira, do alto de um helicóptero pela viúva dele, Malga Di Paula, e pelo filho adotivo André Lucas. Antes, em Fortaleza, houve uma despedida, no teatro batizado com o nome de Chico Anysio, que fica na Avenida da Universidade, no Benfica. Dela participaram humoristas locais e os irmãos Ciro e Cid Gomes, governador do Ceará.

Visivelmente emocionada, Malga Di Paula cantou em homenagem ao marido. "Esse é um dos piores dias da minha vida. Eu não queria trazer o Chico pra cá assim", disse. "A gente não pensa nessas coisas. Casei com um homem 39 anos mais velho do que eu. Ouvi muito as pessoas dizerem: 'Malga, você sabia que ele era mais velho e que iria partir antes de você'. Mas a gente não espera por esse momento", prosseguiu.

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A viúva falou também do amor que os uniu e da promessa que ela fez ao humorista nos últimos momentos de vida. "Prometi ao Chico. Tínhamos um laço afetivo. Um laço espiritual tão forte. E eu prometi a ele que estaria com ele até o final, até o último momento. E é por isso que eu faço questão de estar aqui, mesmo sendo muito difícil, onde eu vou devolver o Chico para vocês".

Malga também fez questão de mencionar o apego do marido às origens. "Ele tinha muito orgulho de ser cearense. Ele sempre falou muito do Ceará. Ele tinha muito orgulho de Maranguape. Ele disse que os dois lugares onde foi mais feliz na vida dele foram o sítio de Maranguape e o Projac". Durante toda a homenagem a urna com as cinzas ficou em cima de uma mesa no palco do teatro.

Na plateia, Ricardo Di Paula, primo de segundo grau de Chico Anysio, assistiu a tudo muito emocionado. Antes, ele mostrou aos jornalistas, todo orgulhoso, fotografias antigas ao lado do parente famoso. Fotos do tempo em que fora convidado a trabalhar com Chico na produção do programa "Azambuja e Cia", que ficou no ar de março a agosto de 1975, e era exibido segunda-feira à noite, na Rede Globo.

A experiência de trabalhar com o primo foi descrita por Ricardo como "frustrante". Isso porque ele queria estar na frente das câmeras. Mas Chico o colocou como um dos redatores do programa. "Acabei desistindo e voltando para o Ceará. Hoje, eu teria feito diferente. Teria aproveitado a chance que ele estava me dando", comentou.

O governador Cid Gomes lembrou que, em homenagem ao artista ainda em vida, no calendário cearense, 12 de abril é o Dia do Humorista. O deputado federal Raimundo Gomes de Matos, natural de Maranguape, apresentou na Câmara proposta para que a data seja nacionalizada. Ciro Gomes apoiou a iniciativa. "Chico Anysio é a expressão mais alta da raça cearense. Era um talento, um gênio que brilhou no Brasil inteiro e que nunca esqueceu a sua origem, sua nascença entre nós cearenses, e a sua querida Maranguape. Este é um momento de tristeza, mas é também uma ocasião da gente fazer uma homenagem que vai ser o começo de um esforço, que a gente tem que fazer, de imortalizar esse cearense".

Depois da homenagem no teatro, a urna funerária seguiu sobre um carro do Corpo de Bombeiros até a pequena Maranguape, a 30 quilômetros de Fortaleza. O cortejo, formado pela família e autoridades, deu uma volta na cidade e se dirigiu ao Estádio Moraizão. Quando chegaram à entrada da cidade, o governador Cid Gomes e Malga saíram do veículo e subiram no carro do Corpo de Bombeiros. Vários moradores estavam na porta de suas casas com bandeiras do município, esperando o cortejo passar.

Parentes e amigos de Chico Anysio participaram da cerimônia de cremação do humorista, no início da tarde de hoje, no Crematório da Santa Casa da Misericórdia do Rio, no Caju, zona portuária da cidade. Estiveram presentes a viúva, Malga Di Paula, a ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, acompanhada pelos dois filhos que teve com o comediante, os filhos Nizo Neto e Bruno Mazzeo, entre outros familiares.

Depois da cerimônia, Malga Di Paula disse que pretende fundar o Instituto Chico Anysio, que dará apoio a pesquisas sobre doenças pulmonares. O humorista morreu de uma falência múltipla dos órgãos, em decorrência de enfisema pulmonar.

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Emocionado e com a voz embargada, o ator Bruno Mazzeo agradeceu o apoio do publico - no sábado, cerca de 5 mil pessoas compareceram ao velório no Theatro Municipal. "Só tenho que agradecer ao povo pelo carinho. Ver tanta gente no Theatro Municipal ontem foi o que me deixou feliz. Meu pai foi uma pessoa que dedicou 65 anos a alegrar o povo", afirmou.

O artista pediu em testamento que parte de suas cinzas fosse levada para a cidade cearense de Maranguape, onde nasceu, e que o restante fosse espalhado pelo Projac, onde funcionam os estúdios da TV Globo, na zona oeste do Rio.

A cerimônia de cremação do corpo do humorista Chico Anysio terminou às 13h30 deste domingo, 25, no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária da cidade.

De acordo com administração do cemitério, a cerimônia, que estava prevista para ter início às 13h começou com poucos minutos de antecedência e terminou às 13h30. A família já retirou as cinzas do local. De acordo com testamento do humorista, suas cinzas serão dividas e levadas metade para a cidade Maranguape, onde nasceu, no Ceará, e a outra metade para o Projac.

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O corpo do humorista Chico Anysio será cremado amanhã (25), às 13h, no Cemitério do Caju, zona portuária do Rio, em cerimônia particular para a família. De acordo com Paulo César Pimpa, advogado de Chico, o humorista pediu em testamento que metade das cinzas seja levada para Maranguape, no Ceará – sua cidade natal – e a outra, para o estúdio do Projac (da Rede Globo), em Jacarepaguá, zona oeste. Lá, são feitas as gravações dos programas da emissora.

O velório do comediante Chico Anysio, 80 anos, marcado anteriormente para ser liberado ao público ao meio-dia só foi aberto aos fãs a partir das 13h. Centenas de pessoas aguardavam desde o início da manhã, quando o corpo chegou ao Theatro Municipal, a abertura dos portões.

Durante o velório, o irmão mais velho do comediante, Heleno di Paula, leu um texto, escrito por ele há mais de dez anos. Antes, os parentes, amigos e colegas de trabalho, rezaram um padre-nosso e fizeram uma salva de palmas.

A ex-ministra Zélia Cardoso de Mello chegou ao velório, acompanhada do casal de filhos que teve com o comediante, quando foram casados. Ela veio de Nova York, onde mora.

O governador do Rio, Sérgio Cabral, disse na saída do velório que Chico era um artista extraordinário. “Um gênio do humor que realizou com maestria a transição do rádio para a televisão". Ele citou o professor Raimundo como um dos seus personagens preferidos.

Chico estava internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul da capital fluminense, desde o dia 22 de dezembro do ano passado, quando teve uma hemorragia digestiva. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, Chico Anysio teve duas paradas cardíacas.

Parentes e amigos dão último adeus ao humorista Chico Anysio, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na área central da cidade. O corpo chegou por volta das 6h30, e os fãs já se aglomeravam do lado de fora, esperando que o local fosse liberado para visitação, o que ocorreu pouco depois do meio-dia.

Para o ator Milton Gonçalves, Chico Anysio era tranquilo, sem estrelismo. “Um ser humano que fazia humor de maneira muito boa e é uma pena que ele tenha ido”, disse. O ator Paulo César Grande destacou que Chico foi um dos maiores humoristas do país. “[Pessoa] maravilhosa que fez tudo de maravilhoso e nós vamos relembrá-lo sempre através dos videoteipes da vida”.

A atriz Cláudia Mauro – que teve a carreira lançada na Escolinha do Professor Raimundo (programa comandado por Chico Anysio, na Rede Globo, na década de 1990) – disse que foi um privilégio conviver com o ator. “[Ele] é meu padrinho, que me levou para a televisão. Uma das pessoas mais incríveis e mais generosas que eu já conheci. Aprendi muito com ele e levo no meu coração toda a experiência que eu vivi com ele.”

O ator David Pinheiro, que interpretava o personagem Armando Volta e que usava o bordão “Sambarilove”, na Escolinha do Professor Raimundo, disse que Chico foi mais do que um ator, um comediante. “'Sambarilove' Chico. Meu querido, meu amor, vai com Deus. Muito obrigado por tudo. Descanse em paz.”

O cantor e compositor Juca Chaves, amigo pessoal de Chico durante décadas, fez uma crítica pelo em tempo que o humorista ficou fora da televisão, com a retirada do ar do programa Escolinha do Professor Raimundo. “É uma pena. Não vamos ter outro, muito difícil”, disse. “Um profissional que não atrasa, que cumpre as negociações e um cara de talento eclético e bom amigo.”

Os fãs também foram ao Theatro Municipal prestar homenagem ao grande humorista. Esse é o caso de Mirlene da Silva, de 53 anos. Ela, que é cearense assim como Chico, levava nas mãos um cartaz com a frase: “Vai com Deus, mestre”.

Rio, 24 - Seguranças contratados pela TV Globo tentam proteger a entrada de artistas do assédio dos fãs e da imprensa no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde ocorre o velório do humorista Chico Anysio desde o início da manhã. Há pouco, dois "ex-alunos" da Escolinha do Professor Raimundo chegaram ao Teatro Municipal: David Pinheiro, que interpretava o Armando Volta, que chamava o professor de "Somebodylove", e Claudia Mauro, que fazia a Dona Capitu, a aluna preferida.

"Foi meu mestre, meu amigo querido. Uma das pessoas mais incríveis e mais generosas que eu conheci na minha vida", disse Claudia, emocionada. O marido dela, Paulo César Grande, classificou Chico Anysio de um "dos maiores humoristas que o Brasil já teve".

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Marcos Veras, colega de Chico no Zorra Total, contou que o humorista vinha gravando no Projac, mesmo em cadeiras de rodas. "Durante a gravação, ninguém percebia a fragilidade do estado de saúde dele. Ele só gravou uma vez em casa. Isso demonstra o profissionalismo dele e a paixão pelo trabalho. Toda família de artistas vai continuar o legado dele. A despedida é sempre muito triste. Perdemos um grande artista, além do homem maravilhoso", disse. (Daniela Amorim)

Rio, 24 - Fãs e curiosos se aglomeram na porta do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde ocorre o velório do humorista Chico Anysio desde o início da manhã. A cerimônia ainda está fechada ao público e à imprensa. Apenas parentes e amigos podem entrar no teatro.

A diretora Cininha de Paula, sobrinha do humorista, foi a única da família a falar com a imprensa ao chegar ao teatro. "Uma vez me perguntaram o que é ser sobrinha do Chico. É um privilégio de poucos", disse. A atriz Arlete Salles chegou visivelmente abalada pela morte do amigo. "É um patrimônio do País, um gênio. Depois dele não haverá outro".

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O também humorista Hélio de la Peña foi um dos muitos da classe artística que foram se despedir de Chico Anysio. "O Chico é a grande referência para os humoristas do Brasil. Gostaria muito do Coalhada jogando no Tabajara Futebol Clube". (Daniela Amorim)

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