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Quando menos esperamos, ela pode aparecer. A morte nos cerca, e mesmo que estejamos preparados para a partida de algum ente querido, seja por idade ou por doença terminal, o momento da despedida é sentido de diversas formas. No entanto, as famílias ainda têm que arcar com os custos para realizar o velório e o funeral, e esse valor pode variar bastante.  

O LeiaJá procurou saber alguns valores de funerárias no Recife para compreender a média que uma família custeia para o funeral de alguém. Uma das empresas procuradas pela reportagem, localizada no bairro de Santo Amaro, no centro do Recife, compartilhou que o valor do pacote básico custa a partir de R$ 1450,00, incluindo traslado, cova no cemitério, higienização e preparação do corpo, e velório. “Desde a pandemia ficou estabelecido que não devemos manusear tanto os corpos, então as roupas nós cortamos e colocamos por cima do corpo”, informou um funcionário, por telefone. 

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Na mesma empresa, o pacote mais caro pode chegar a R$ 30 mil, devido à confecção do caixão com madeira específica, que garante a conservação do corpo por mais tempo. Esse pacote, segundo o funcionário, é mais procurado por famílias que já possuem um jazigo próprio em algum cemitério na cidade. 

Valores altos são facilmente encontrados em cemitérios privados, como o caso do Morada da Paz, localizado no município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Segundo a gerência comercial do Grupo, o pacote básico disponível custa a partir de R$ 2.400,00, onde é contemplado o serviço funeral completo. 

Serviços para famílias baixa renda 

Porém, é sabido que nem todas as famílias possuem as mesmas condições econômicas para arcar com os custos de um funeral. Um serviço gratuito é oferecido pela prefeitura do Recife, por meio do Instituto de Assistência Social e Cidadania (Iasc), que intercede pelos entes que não têm renda suficiente. O órgão possui um convênio fixo com uma funerária para custear o pacote básico para enterro nos cemitérios de Santo Amaro e Parque das Flores, localizado no bairro de Tejipió, zona Oeste da cidade. 

Segundo Adriano Freitas, diretor administrativo e de finanças da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb), órgão responsável pela gestão dos cemitérios públicos da capital pernambucana, a solicitação feita pelo Iasc é enviada para que seja aberta uma cova, e todos os procedimentos padrão são realizados, pagos pelo poder público. A prefeitura, no entanto, não cobre no pacote básico a higienização do corpo, acarretando uma diminuição do tempo do velório, devido ao estado de decomposição natural. 

A Emlurb ainda disponibiliza a tabela de preços constando os valores cobrados para demais serviços, como reserva de velório, taxa de cartório, autorizações para construção ou reforma, concessão de licença para traslado de ossos, entre outros. 

 

O corpo da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos, do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), foi cremado na manhã deste sábado (26), no bairro do Caju, na região central do Rio de Janeiro.

Ela foi assassinada a facadas na véspera do Natal pelo ex-marido, o engenheiro Paulo José Arronenzi, de 52 anos, preso em flagrante. O crime, gravado por uma testemunha, ocorreu na frente das filhas, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense.

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O caso gerou comoção e despertou manifestações de órgãos do Judiciário. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luiz Fux, divulgou nota oficial em que os órgãos "se comprometem com o desenvolvimento de ações que identifiquem a melhor forma de prevenir e de erradicar" o feminicídio.

Há três meses, a juíza chegou a denunciar o ex-marido por lesão corporal e ameaças. O próprio TJ providenciou uma escolta para Viviane, mas ela abriu mão da proteção. Em 2007, uma ex-namorada de Paulo José Arronenzi já havia denunciado o engenheiro por agressão.

O crime ocorreu por volta das 18h30, quando a juíza levava as três filhas (duas gêmeas de 7 anos e uma de 9 anos) para passar o Natal com o pai. Ela se encontrou com o ex-marido na rua Raquel de Queiroz. Num vídeo que chegou a circular nas redes sociais e está sendo usado como prova pela polícia, o ex-marido ataca a juíza na frente das filhas, a despeito dos pedidos das meninas para que parasse.

Testemunhas ainda pediram socorro aos guardas municipais do 2º SubGrupamento de Operações de Praia, que estavam na base ao lado do Bosque da Barra, próximo ao local do crime. Os agentes encontraram a juíza desacordada, caída ao chão. Apontado por testemunhas como autor das facadas, Paulo José Arronenzi foi preso pelos guardas municipais sem mostrar resistência.

Policiais do 31º Batalhão da Polícia Militar, do Recreio dos Bandeirantes, e agentes do Corpo de Bombeiros também foram acionados, mas já encontraram Viviane morta no local do crime. A faca usada no assassinato não foi encontrada, mas a polícia achou uma mochila dentro do carro de Arronenzi com três facões de churrasco, o que indicaria um crime premeditado.

A Delegacia de Homicídios investiga as circunstâncias do assassinato. Arronenzi foi conduzido pelos guardas municipais à delegacia, na Barra, mas precisou ser levado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, no mesmo bairro, por causa de um corte na mão. O acusado foi atendido e liberado pelos médicos, sendo reconduzido por policiais militares à delegacia.

Arronenzi não falou com os policiais e disse que só prestará depoimento em juízo. A audiência de custódia do engenheiro ocorreu na tarde desta sexta-feira, e a prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva - que não tem prazo para expirar. Ele foi transferido para um presídio nesta sexta-feira.

Repercussão

Em nota, o ministro Luiz Fux lembrou que há um grupo de trabalho no CNJ especificamente para o enfrentamento da violência doméstica. "Tal forma brutal de violência assola mulheres de todas as faixas etárias, níveis e classes sociais, uma triste realidade que precisa ser enfrentada", escreveu.

A nota diz ainda que "o esforço integrado entre os poderes constituídos e a sensibilização da sociedade civil no cumprimento das lei e da Constituição da República, com atenção aos tratados internacionais ratificados pelo Brasil, são indispensáveis e urgentes para que uma nova era se inicie e a morte dessa grande juíza, mãe, filha, irmã, amiga, não ocorra em vão".

Outro integrante do STF, o ministro Gilmar Mendes, se manifestou pelo Twitter sobre o crime. "O gravíssimo assassinato da juíza mostra que o feminicídio é endêmico no País: não conhece limites de idade, cor, ou classe econômica. O combate a essa forma bárbara de criminalidade quotidiana contra as mulheres deve ser prioritário", escreveu Gilmar.

O governador em exercício do Rio de Janeiro, Claudio Castro, também comentou o crime no Twitter. "É inadmissível que o feminicídio continue acontecendo", disse.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) também publicou uma nota de pesar pela morte de Viviane. O órgão lembra que a juíza integrava a Magistratura do Estado do Rio de Janeiro havia 15 anos, com passagem pela 16ª Vara de Fazenda Pública, e atuava atualmente na 24ª Vara Cível da Capital.

"O MPRJ, por meio da Promotoria de Justiça com atribuição, irá acompanhar a investigação deste bárbaro crime e repudia o feminicídio", disse o órgão.

A Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) emitiram também nota de pesar afirmando que o assassinato da juíza não ficará impune.

"Nesta Nota Oficial conjunta, as entidades representativas dos magistrados fluminenses e brasileiros se solidarizam com os parentes e amigos da pranteada magistrada. Este crime bárbaro não ficará impune, asseguramos", publicaram as entidades.

A Defensoria Pública se colocou a disposição das mulheres que precisem denunciar crimes de feminicídio.

A Justiça da Argentina proibiu a cremação do corpo do ex-craque Diego Maradona, morto no último dia 25 de novembro, devido a um processo de paternidade movido por uma jovem.

Maradona teve duas filhas (Dalma e Giannina) em seu casamento com Claudia Villafañe e ao longo de sua vida reconheceu três outros filhos (Diego Jr, Jana e Diego Fernando).

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Após a morte do ídolo, a argentina Magalí Gil, de 25 anos, solicitou um teste de DNA para tentar comprovar que Maradona é seu pai biológico.

Gil, que foi adotada, declarou que há dois anos sua mãe biológica, Claudia Mariana, revelou que seu verdadeiro pai poderia ser Maradona.

"Minha mãe biológica entrou em contato comigo para afirmar que meu pai seria Maradona. Eu sempre soube que era adotada e conhecia o nome da minha mãe biológica. No entanto, o que não sabia, era quem era meu pai. A surpresa da notícia me comoveu e despertou a necessidade de conhecer minha identidade, um direito universal", disse a suposta filha de Maradona em um vídeo nas redes sociais.

Outros seis casos de paternidade tramitam na Justiça e todos os envolvidos possuem idades entre 19 e 25 anos. Entre eles estão dos cubanos, Javielito, Lu, Johanna e Harold, e dos argentinos Santiago Lara e Magalí.

Os restos mortais do "Pibe de Oro" estão enterrados no cemitério Jardín de Bella Vista, localizado na periferia de Buenos Aires, para serem cremados. No entanto, a ação foi barrada pela Justiça de San Isidro até que as investigações sejam concluídas.

    Maradona morreu no último dia 25, aos 60 anos de idade, após sofrer uma parada cardiorrespiratória em sua casa em Tigre, na Argentina.

Da Ansa

O juiz da comarca de Esplanada, Augusto Yuzo Jouti, acolheu pedido do Ministério Público da Bahia e proibiu a cremação do corpo do capitão Adriano, morto em ação policial na cidade, no interior do Estado. As informações foram divulgadas pela Promotoria da Bahia.

O ex-policial foi morto pela Polícia Militar baiana, em cerco em Esplanada (BA), no domingo (9). Fora localizado após fugir, por mais de um ano, da Polícia fluminense. Segundo o IML, os tiros que o mataram foram disparados a pelo menos um metro e meio de distância.

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O pedido havia sido feito pelos promotores de justiça Dario Kist e Gilber de Oliveira após o juiz Gustavo Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio, determinar na segunda-feira, 17 que não é mais necessário conservar o corpo do ex-policial.

Segundo o Ministério Público, o 'corpo do ex-policial do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) do Rio de Janeiro, Adriano Magalhães da Nóbrega, deverá ser submetido a perícia necroscópica complementar pelo IML do Rio de Janeiro e não poderá ser cremado até à realização do exame'.

De acordo com a Promotoria, "a decisão do magistrado atendeu a pedidos cautelares de antecipação de provas formulados pelo Ministério Público do Estado da Bahia e por familiares do ex-policial, morto no último dia 9 de fevereiro durante diligência para cumprimento de mandado de busca e apreensão e mandado de prisão". "O laudo do novo exame deve ser apresentado à Justiça baiana em 15 dias".

Na decisão, segundo o MP, "o juiz também determinou que a Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia disponibilize as gravações dos rádios transmissores utilizados pelos agentes policiais no dia da operação policial e realize exame papiloscópico nas munições não deflagradas da pistola supostamente encontrada com Adriano". "As provas deverão ser apresentadas no procedimento em trâmite no Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), em Salvador".

No último sábado, 15, Bolsonaro responsabilizou a "PM da Bahia do PT" pela morte de Adriano e declarou que o caso é "semelhante à queima de arquivo do ex-prefeito Celso Daniel". O presidente chegou a afirmar neste domingo, 16, que espera que as investigações cheguem a 'um bom termo'.

Entenda o caso

Ao Estado, o advogado Paulo Emilio Catta Preta, que defendia Adriano, afirmou ter recebido uma ligação de seu cliente na quarta, 7. O ex-PM disse que tinha "certeza" de que queriam matá-lo para "queimar arquivo". A viúva do miliciano também fez o mesmo relato.

Mônica Benício, viúva da ex-vereadora Marielle Franco, e o PSOL, cobraram explicações sobre a morte de Adriano. O partido vai pedir uma audiência com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia para cobrar esclarecimentos sobre a morte.

O capitão Adriano estava foragido desde a Operação Os Intocáveis, deflagrada em janeiro de 2019, contra uma milícia que atua em Rio das Pedras, comunidade pobre da Barra da Tijuca. De acordo com a Promotoria do Rio, o grupo atuava na grilagem de terras, na compra, venda e aluguel irregular de imóveis, na cobrança de taxas da população local e na receptação de mercadoria roubada, entre outros crimes. A Receita Federal chegou a fazer uma parceria com a Promotoria do Rio para compartilhar dados fiscais colhidos na Operação Os Intocáveis, com o fim de também elucidar o suposto esquema de desvio de salários.

A mulher do ex-capitão, Danielle Mendonça da Costa Nóbrega, trabalhou no gabinete de Flávio de 6 de setembro de 2007 até 14 de novembro do ano passado. Já a mãe de Nóbrega, Raimunda Veras Magalhães, esteve lotada no mesmo gabinete de 11 de maio de 2016 também até 14 de novembro de 2018. Ambas recebiam salário de R$ 6.490,35. Raimunda é citada no relatório do Coaf que investiga corrupção no Legislativo fluminense. Ela repassou R$ 4.600 para a conta de Queiroz.

Quando o Ministério Público Estadual do Rio pediu a quebra de sigilo de Flávio Bolsonaro e seus assessores, na lista dos alvos constavam os nomes de Raimunda e Danielle. Seus nomes eram marcados em negrito no documento, para ressaltar o elo com o miliciano.

Em dezembro, o MP do Rio concluiu que o Capitão Adriano era beneficiado pelo dinheiro do suposto esquema de "rachadinha" que existia no gabinete do senador Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual no Rio. Os promotores chegaram a essa conclusão depois de analisar conversas via WhatsApp e dados de transações financeiras do ex-PM. As informações constavam no pedido do Ministério Público Estadual do Rio para que fossem deflagradas buscas e apreensões no Caso Queiroz.

Adriano foi homenageado por Flávio em 2003 e 2004 na Assembleia Legislativa por sua atuação como policial. Tanto o senador, quanto seu homem de confiança, Fabrício Queiroz, tinham a mesma versão sobre a nomeação. Queiroz afirmou que ele mesmo quem indicou a contratação da mãe e da mulher do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega para o gabinete do então deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio.

Nota assinada pelo advogado Paulo Márcio Ennes Klein, à época na defesa de Queiroz, informava que o seu cliente "é ex-policial militar e conheceu o sr. Adriano na época em que ambos trabalhavam no 18º Batalhão da Polícia Militar e, após a nomeação dele como assessor do ex-deputado estadual solicitou ao gabinete moção para o sr. Adriano, bem como a nomeação dele para trabalhar no referido gabinete, em razão dos elevados índices de êxito na condução das ocorrências policiais registradas, até então, na equipe em que trabalhava na PM."

A Justiça do Rio de Janeiro impediu a cremação do corpo do ex-policial militar Adriano da Nóbrega, de 43 anos, morto no domingo passado (9), durante troca de tiros com a polícia no município de Esplanada, na Bahia. Ele é acusado de chefiar a milícia Escritório do Crime, que atua na zona oeste do Rio. Além disso, teve o nome citado na investigação que apura prática de "rachadinha" no gabinete do então deputado (hoje senador) Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e de ter ligação com o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) ocorrido em março de 2018.

A cremação estava marcada para as 10h desta quarta-feira (12) no crematório do Cemitério São Francisco Xavier, no Caju (zona norte do Rio). Para que fosse realizada, no entanto, era necessária uma autorização judicial. O pedido de alvará de cremação foi apresentado na segunda-feira (10) ao Plantão Judiciário pela mãe de Adriano, Raimunda Veras Magalhães, e por duas irmãs dele, Daniela e Tatiana Magalhães da Nóbrega.

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Consultado, o Ministério Público do Estado do Rio manifestou-se contra a cremação. A juíza Maria Izabel Pena Pieranti decidiu não autorizar o procedimento, afirmando que faltam documentos, como a guia de remoção de cadáver e o registro de ocorrência. Além disso, segundo a magistrada, eventual cremação impediria exames que podem elucidar as circunstâncias da morte de Nóbrega. "Acaso fosse deferida a cremação, inviabilizadas estariam eventuais providências a serem levadas a efeito pela autoridade policial", escreveu Maria Izabel, que completou: "O interesse público na cabal elucidação dos fatos tem preponderância sobre o desejo de seus familiares".

Pelo Twitter, o senador Flávio Bolsonaro afirmou por volta do meio-dia desta quarta-feira que "acaba de chegar a meu conhecimento que há pessoas acelerando a cremação de Adriano da Nóbrega para sumir com as evidências de que ele foi brutalmente assassinado na Bahia. Rogo às autoridades competentes que impeçam isso e elucidem o que de fato houve".

Como já diz a sabedoria popular, a única certeza que temos nesta existência é de que um dia vamos morrer. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, cerca de 3.500 pessoas morrem diariamente no Brasil e, ainda de acordo com o órgão, dentro de 28 anos o país terá mais mortes do que nascimentos anualmente. Esses números garantem a manutenção de um segmento que desconhece o significado da palavra crise - o funerário -, que fatura até R$ 7 bilhões por ano, segundo o Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep).

Com clientela permanente - e numerosa - este mercado precisa estar atento às demandas e necessidades de quem atende. Os modelos de funerária com caixões, ou melhor, urnas, simplórias, e cemitérios 'gelados' e cavernosos estão ultrapassados. A tendência atual do segmento é humanizar ao máximo o processo de luto dos que ficam, prestando um serviço cada vez mais personalizado, leve e, em alguns casos, bastante luxuoso.

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Para dar conta das novidades, o mercado funerário conta com uma grande quantidade de feiras e exposições dentro e fora do Brasil, relacionadas a esse universo. Nelas, empresários e profissionais do ramo se atualizam acerca dos novos modelos, estilos e formatos existentes para velórios e sepultamentos e os importam a partir da compatibilidade com a cultura de cada país. Nesses eventos, é possível encontrar opções das mais variadas e inusitadas, como urnas com glitter, produzidas pela empresa inglesa The Glitter Cofin Company; e as cerimônias que velam o morto como se ainda estivessem vivos, como os realizados pela Funerária Marín, de Porto Rico. 

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No Brasil, a tendência que está dominando o mercado é a do 'menos é mais'. As empresas estão buscando maior leveza para velórios e sepultamentos, sem contar na busca pela personalização dos serviços. Os cemitérios, sobretudo os particulares, também estão buscando tornar-se locais mais agradáveis oferecendo paisagens de muito verde em um ambiente de bastante tranquilidade.

Esse é o conceito de 'cemitério parque', empregado no Morada da Paz, cemitério do Grupo Vila, localizado em Paulista, Região Metropolitana do Recife. O lugar conta com 150.000 m², nos quais estão espalhados jardins, árvores e fontes que compõem o que eles chamam de “Campo Santo”, o local onde são sepultados os corpos. Os jazigos são sinalizados com pedras de mármore para que tenham maior leveza e elegância. Além disso, o espaço é pet friendly e é possível visitar os seus acompanhado pelo animalzinho de estimação. 

Paulyana Beltrão é supervisora administrativa do cemitério e há 11 anos trabalha no segmento. Ela começou como cerimonialista fúnebre e já acompanhou muitas mudanças no que diz respeito a velar e sepultar. "Eu comecei em 2008, quando eu botava no Google: 'cerimonialista fúnebre', não aparecia nada, era uma coisa nova. Fui a primeira no Grupo Vila, era tudo novo, a gente foi construindo (o trabalho)  de acordo com as necessidades das famílias". 

Ela explica que de lá para cá, a função do cerimonial se tornou quase indispensável e são esses profissionais que cuidam de todos os detalhes na hora de organizar e realizar as cerimônias de despedida. A personalização do serviço, formatando os velórios de acordo com o que cada cliente deseja, é o que pede o mercado atual. "A gente sabe que em uma cerimônia fúnebre preparada de acordo com o que a família pediu, a gente vai ser um facilitador do processo de luto. O feedback dessas famílias é algo maravilhoso", diz Paulyana. 

Paulyana trabalha no mercado funerário há 11 anos. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

A humanização na despedida dos entes queridos é buscada nos menores detalhes e ao longo de todo o processo. Para isso, são criados ambientes com tons neutros, mobília confortável e espaço de convivência para os visitantes, onde pode ser servido um coffee break. No Morada da Paz, uma sala específica, com banheiros privativos, área de integração e de estar, além de espaço mais reservado para a colocação da urna, foi criada pensando em oferecer maior privacidade e comodidade aos clientes. Segundo Paulyana, essa tendência é recente e foi trazida da Europa. "Querendo ou não, é um encontro social, é um momento de se amparar, mas também há muito papo colocado em dia, as pessoas se reencontram e conversam", explica. A sala não tem qualquer paramentação religiosa mas isso pode ser revertido caso seja do desejo da família.

No Grupo Baptista, localizado no bairro de Santo Amaro, região central do Recife, as salas de velório seguem modelo parecido. Pintadas em cores claras, com sofás confortáveis e climatização, elas também contam com telões que podem exibir mensagens espirituais ou fotos do falecido, tudo acompanhado por música neutra ou religiosa. “A gente procura montar sempre um ambiente leve para que as pessoas fiquem mais tranquilas e confortáveis, é a tendência do mercado. O menos nessa hora ele se torna mais”, explica Herton Viana, proprietário da empresa. 

O grupo é remanescente da Casa Baptista, funerária com mais de 100 anos que funcionou na capital e acabou se desmembrando. Herton tem mais de duas décadas atuando no segmento funerário: "Quando eu cheguei, há uns 22 anos, a gente ainda fazia aquelas urnas roxa, preta, branca - eram no máximo quatro cores. Não tinha a variedade que a gente tem hoje", diz em referência à diversidade do mercado atual. 

Essa variedade pode ser encontrada não só nos serviços oferecidos como também nos produtos. As urnas funerárias, os caixões, vão do mais simples ao mais luxuoso, acompanhados pelos valores que podem ir de R$ 1.500 a R$ 17 mil, em diante. Elas vêm em cores e formatos variados, podendo ter escudo de time de futebol, bandeira LGBT, pinturas perolizadas, brilhantes cravados, tamanhos especiais para pessoas obesas  e interior confortável revestido de veludo, rendas e cetim. Sem esquecer do acolchoamento no fundo e o travesseiro. Em algumas indústrias, os modelos são desenvolvidos a partir de conceitos que vão do “glamour” ao “requinte francês” com destino a pessoas que foram “símbolo de liderança”, que “transcenderam” ou ainda as que tiveram uma “trajetória de proteção e união” em vida. 

Herton está há mais de 20 anos no segmento. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Para quem opta pela cremação, o mercado também dispõe de grande variedade de modelos. As urnas podem ser biodegradáveis - podendo ser cultivadas em vasos e jardins -, de madeira, de bronze, e até assinadas por renomados artistas plásticos, como as desenhadas pelo pernambucano Ricardo Brennand para o Morada da Paz. Também é possível guardar as cinzas de um ente querido em pequenos pingentes em formatos diversos que podem ser levados em colares ou pulseiras. Essas urnas podem ser mais acessíveis, com preços começando em R$ 500. Já as desenvolvidas por Brennand saem pelo valor de R$ 4.000. 

A cremação também é uma tendência que vem crescendo no país. Nos últimos 20 anos, o número de crematórios aumentou em 1.000 %. Os motivos que levam uma família a cremar o seu falecido são os mais diversos, os custos, um pouco menores que os de um sepultamento tradicional, costumam pesar na hora da escolha. Os donos de pet já contam com o serviço em alguns lugares do Brasil e para os animaizinhos também há pompas e circunstâncias na hora do adeus final. 

No entanto, o Nordeste ainda não prioriza essa opção. Segundo Paulyana Beltrão, no cemitério em que ela trabalha apenas 27% dos serviços são os de cremação. Apesar disso, já há uma preocupação em atender de forma confortável os clientes que escolhem essa maneira de se despedir. No Morada da Paz, a cerimônia de cremação envolve homenagens ao falecido com projeções de vídeos e música, chuva de pétalas  e na hora da entrega das cinzas uma sala especial é usada para que a família possa reviver a emoção da despedida. 

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Funeral personalizado

A personalização de velórios e sepultamentos é tendência absoluta no mercado atualmente. O objetivo dos chamados profissionais do luto - pessoas que trabalham em função dos que já se foram e seus familiares - é transformar cada despedida em um momento especial, realizada exatamente como deseja cada cliente. Para isso, agentes funerários e cerimonialistas precisam estar atentos às necessidades de cada família para transformar o momento do adeus em algo marcante e o menos doloroso possível.

"Antigamente se vendia o caixão, botava o corpo e ia pro cemitério, hoje não, hoje a gente faz uma homenagem a quem está partindo e aos familiares. A mudança do nosso segmento foi bem considerável", diz Herton Viana, que relembra de uma vez em que precisou mandar fabricar em uma indústria do Rio Grande do Sul uma urna roxa para atender ao último pedido de uma cliente.  

Os cerimonialistas ficam responsáveis por todo o processo do funeral, do começo ao fim. Eles preparam discursos, ornamentam salas e capelas e, em alguns casos, até mandam produzir camisas em homenagem ao morto, posts em redes sociais e o que mais a família pedir. Tudo é feito de acordo com os gostos e preferências que o falecido tinha em vida para que o último contato dos familiares seja percebido como uma celebração de sua passagem nesta existência.

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Os profissionais que fazem a necromaquiagem também se esforçam para dar ao momento um outro colorido. Eles fazem escova nos cabelos, reconstroem partes do rosto se preciso e colocam o perfume preferido do morto no corpo. As estratégias, na verdade, são voltadas para os vivos, que a partir delas acabam passando pelo momento de forma mais confortável e acolhedora. 

"Preparar uma cerimônia fúnebre é uma caixinha de surpresa. Quando a  gente pensa que já viu tudo a família vem e pede coisas que a gente nunca pensou", diz Paulyana. Ela conta que, certa vez, a irmã de um artista plástico falecido pediu que fossem misturadas às suas cinzas um pouco de glitter. A purpurina e a cinza seriam colocadas em um quadro feito pelo morto como última homenagem. 

Profissionais do luto

Cerimonialistas e agentes funerários trabalham para atender todos os pedidos dos familiares. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Entender o luto com um processo maior e mais profundo é importante para que agentes, cerimonialistas, atendendentes e demais profissionais do ramo possam oferecer um melhor serviço. A partir dessa compreensão, o mercado vem adequando seus produtos e serviços para que despedir-se torne-se uma experiência menos traumática e dolorosa. "Nós somos a extensão de cada família, nós precisamos fazer uma leitura da dor dela para atender suas necessidades", diz Herton. 

Apesar do tabu que ainda existe na sociedade em relação a esses lugares, como cemitério e funerária, e serviços, as pessoas que se dedicam a esse ramo, no entanto, não se detém a isso. Eles se vêem como "servidores" e entendem a importância do seu ofício como sendo ferramentas de apoio aos que estão passando por um momento de sofrimento. "A gente tem a guarda de pessoas muito especiais para os seus, é uma responsabilidade e é muito importante. É entender a dor do outro e fazer o possível para que aquilo se torne mais leve", sintetiza Paulyana.  

 

A Tailândia parou às 15h52 (horário local) desta sexta-feira, hora exata da morte, há um ano, do rei Bhumibol Adulyadej, para prestar uma homenagem que incluiu elefantes, em um culto alimentado habilmente pela junta militar no poder.

Neste dia declarado festivo, milhares de tailandeses vestidos de preto se reuniram perto do palácio na antiga capital Ayuttaya, ao norte de Bangkok, onde os elefantes - símbolo da monarquia - também participam da cerimônia.

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Ali são conservados há um ano, os restos mortais do homem que reinou na Tailândia durante 70 anos.

"Quero que fique conosco para a eternidade", disse à AFP Chalita U-sap, de 61 anos, com os olhos inchados pelo choro.

Perto do local em um grande parque agora fechado ao público, finalizavam-se os preparativos para a cremação, prevista para 26 de outubro.

"Não quero que a cremação seja feita, simplesmente não posso aceitar isso", lamenta outra moradora de Bangkok, Kanokporn Chavasith.

Em vida, o rei Bhumibol tinha um status de semi-deus, após décadas de um culto à personalidade que o apresentava como pai da nação, garantidor da estabilidade de um país marcado por profundas divisões políticas.

Essas divisões se resumem, de modo geral, à luta entre os "camisas amarelas" ultramonárquicos e os "camisas vermelhas" que querem promover uma sociedade mais conservadora.

A monarquia é uma questão tão importante na Tailândia que em nome de sua proteção o exército deu um golpe de Estado em maio de 2014, enquanto a saúde do rei deteriorava.

- O novo rei -

Desde então, os generais ultramonárquicos seguem no poder. Mas não sabe a orientação que o novo rei, Maha Vajiralongkorn, dará à instituição real.

Aos 65 anos, o novo monarca continua passando a maior parte do tempo na Alemanha. Mas, apesar da distância geográfica, dá a impressão de querer tomar o controle, especialmente do Crown Property Bureau (CPB), que administra bilhões de dólares da família real, uma das mais ricas do mundo.

Uma reforma em vigor desde 17 de julho permite ao rei nomear todos os membros do comitê supervisor do CPB, sem que o ministro das Finanças faça parte, para dar uma impressão de controle civil.

O novo rei, que será coroado após a cremação de seu pai, participou nesta sexta-feira de uma cerimônia de homenagem budista no palácio, diante do caixão de seu pai.

Para muitos tailandeses Bhumibol sempre será seu monarca: a maior parte da população só conhece o seu reinado. Por isso o interesse dos militares no poder em se apresentar como garantidores de sua herança.

O Vaticano divulgou nesta terça-feira (25) regras para a cremação de católicos, que incluem a proibição à conservação das cinzas do morto em casa, evitando que elas se tornem "lembranças comemorativas".

As normas estão presentes em uma instrução da Congregação para a Doutrina da Fé aprovada pelo papa Francisco. De acordo com o documento, se for escolhida a cremação, as "cinzas do defunto devem ser mantidas em um lugar sacro, ou seja, nos cemitérios, e a conservação das cinzas no ambiente doméstico não é permitida".

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O Vaticano abre exceção apenas para casos envolvendo circunstâncias graves e excepcionais, dependendo das condições culturais de caráter local. "No entanto, as cinzas não podem ser divididas entre os membros da família e devem ser respeitadas as condições adequadas de conservação", acrescenta a instrução.

Além disso, a Igreja Católica proíbe que o resultado da cremação seja transformado em "lembranças comemorativas" e "objetos de joalheria", indo contra a prática de colocar as cinzas em adereços como colares, para recordar o ente querido.

Outro hábito comum, o de espalhar as cinzas no mar ou em qualquer outro tipo de ambiente, também foi vetado pela Congregação para a Doutrina da Fé. "Para evitar qualquer tipo de equívoco panteísta, naturalista ou niilista, não é permitida a dispersão das cinzas no ar, na terra, na água ou de outro modo", afirma o documento.

Caso o morto tenha expressado em vida o desejo de ser cremado por razões contrárias à fé cristã, a Igreja deve negar a realização de seu funeral. "A Igreja não pode permitir abordagens e ritos que envolvam concepções erradas da morte, como a anulação definitiva da pessoa,  o momento de sua fusão com a mãe natureza ou com o universo, uma etapa no processo de reencarnação ou a libertação definitiva da prisão do corpo", indica a instrução aprovada pelo papa.

Embora diga que a cremação de um cadáver não é por si só a negação da fé cristã, o documento ressalta que a preferência continua sendo pelo sepultamento dos corpos. As regras são uma forma encontrada pelo Vaticano de regulamentar uma prática difundida em muitos países, mas que em alguns casos está baseada em ideias que contrariam a doutrina católica.

A cremação é permitida pela Santa Sé desde 1963, desde que não seja um ato de contestação da fé. "A Igreja não tem razões doutrinárias para impedir tal praxe, já que a cremação do cadáver não atinge a alma e não impede a onipotência divina de ressuscitar o corpo. Mas a Igreja continua preferindo o sepultamento porque assim se mostra uma estima maior em relação aos mortos", acrescenta o documento.

O corpo de Rian Brito de Oliveira Paula, de 25 anos, neto do humorista Chico Anysio (1931-2012), foi cremado na tarde deste domingo, no Rio. A cerimônia, no Cemitério São Francisco Xavier, na zona portuária, foi restrita a parentes e amigos da família.

O corpo de Rian foi encontrado numa praia em Flecheiras, na Reserva de Jurubatiba, em Quissamã, no norte fluminense, na manhã de quinta-feira (3), após o músico ter passado mais de uma semana desaparecido.

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A necropsia realizada no corpo do rapaz apontou que a morte foi causada por asfixia por afogamento. O corpo foi encontrado em avançado estado de decomposição, a cerca de 25 quilômetros de onde foram achados os pertences de Rian, como documentos pessoais, cartão bancário, camisa e chinelos.

Os pais de Rian, o ator Nizo Neto e a atriz e cantora Márcia Monteiro Brito, conhecida com Brita Brazil, publicaram no fim de semana homenagens ao filho em seus perfis numa rede social. Brita Brazil postou vídeos do rapaz tocando baixo, enquanto Nizo fez um texto sobre Rian.

"Este é aquele momento na vida que a gente acha que nunca vai acontecer com a gente. Isso acontece em filme ou na vida dos outros, nunca na nossa. Rian sempre foi meu grande amigo e companheiro, um filho maravilhoso com um sorriso que ilumina qualquer ambiente. Sempre fui seu grande fã, não só como o músico maravilhoso que é, mas principalmente como pessoa, com seu bom humor, seu jeito carinhoso e educado, sua inteligência e enorme sensibilidade. Uma pessoa de caráter irretocável e uma aura que você vê de longe. Me recuso a escrever no passado, porque ele nunca vai sair do meu coração. Vou tentar preencher esse buraco que ficou nele com todo esse amor que sinto por ele e tentar transformar isso em uma coisa positiva", escreveu Nizo Neto.

Um bebê chinês voltou à vida milagrosamente quando ia ser incinerado depois de ter sido declarado morto e ter passado a noite na câmara frigorífica de um necrotério. Apesar do milagre, os médicos estão pessimistas sobre as possibilidades de sobrevivência do bebê.

Os funcionários de uma agência funerária do distrito de Pan'an, numa província do leste, preparavam a cremação de um bebê quando, de repente, ele começou a gemer, contou uma tv local. O bebê havia sido declarado morto na véspera e passou cerca de 15 horas no frigorífico do necrotério, a uma temperatura de -12 graus.

Assombrados, os funcionários avisam o padre e os serviços de socorro, que hospitalizaram a criança na CTI. O caso ocorreu durante o fim de semana de festas do Ano Novo lunar chinês e ganhou a imprensa.

Depois de nascer, no início de janeiro, o bebê passou 23 dias em uma incubadora, mas seu pai o retirou para poder passar em família as festas do Ano Novo. Dois dias depois, o pai levou o bebê de novo para o hospital, em estado grave, e a criança veio a falecer em 4 de fevereiro.

Um médico atestou que coração do bebê havia parado de bater. Antes de colocá-lo de câmara frigorífica, o pai o envolveu numa roupinha de lã e um saco de dormir, o que talvez tenha salvado sua vida.

A semana começou de uma maneira muito difícil, não é mesmo? Isso porque no domingo (10) o músico David Bowie morreu aos 69 anos de idade, depois de lutar por um ano e meio contra um câncer no fígado. E mesmo com uma legião de fãs, o momento em que ele foi cremado aconteceu secretamente.

Isso porque, de acordo com o The Mirror, tudo aconteceu em segredo, sem qualquer membro de sua família ou de seus amigos por lá, por um desejo do próprio cantor, que revelou aos entes queridos que queria ir sem qualquer problema e não gostaria de ter um funeral ou memorial público. Uma fonte revelou ao veículo que isso era realmente a despedida que David desejava. "Não há nenhum funeral ou um memorial público. Não há nada".

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Sem o conhecimento de seus admiradores ao redor do mundo, seu corpo foi cremado em silêncio logo depois que ele morreu. David pode até não ganhar um memorial, mas com certeza terá um no coração de cada fã, não é mesmo? Uma grande perda.

O corpo da menina Sofia Gonçalves de Lacerda, que morreu na segunda-feira (14), quando se recuperava de um transplante de cinco órgãos do aparelho digestivo, será cremado nos Estados Unidos. A decisão foi comunicada pela mãe, Patrícia Lacerda, em postagem no Facebook, nesta terça-feira (15). "Se fôssemos fazer o traslado (para o Brasil) seria muito mais demorado, burocrático e dolorido. E também porque quero ela sempre ao meu lado, mesmo que sejam as cinzas", postou a mãe.

A cremação será marcada depois que o corpo da criança passar pela confirmação da causa da morte e for liberado pelas autoridades americanas. "Iremos fazer uma cerimônia para ela, mas pode demorar uma ou duas semanas para a liberação do corpo. Deixaremos todos informados do dia e hora", escreveu Patrícia.

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A criança se recuperava do transplante quando adquiriu um vírus resistente que atacou o pulmão. "Por ironia do destino, ela nos deixou por causa de algo que não tinha a ver com o transplante, pois os órgãos dela até o último momento estavam perfeitos", afirmou Patrícia.

A mãe agradeceu a equipe médica do Jackson Memorial Hospital, de Miami, onde a menina ficou internada, e a todos que apoiaram a luta de Sofia. "Desde já agradeço as mensagens de carinho, as orações e por nunca terem nos abandonado nesta luta com nossa menina."

A menina nasceu com Síndrome de Berdon, uma doença rara, e conseguiu o tratamento no exterior, custeado pelo governo brasileiro por ordem da Justiça, após intensa campanha pelas redes sociais.

O corpo da atriz Betty Lago será cremado nesta segunda-feira (14), no Memorial do Carmo, no Rio de Janeiro. Segundo informações da Globo, empresa pela qual a artista trabalhou boa parte da sua carreira, a cremação está marcada para às 17h.

Betty Lago morreu na manhã deste domingo (13), em sua residência no Rio de Janeiro. Há três anos ela lutava contra um câncer na vesícula e nunca escondeu que estava doente.

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De acordo com informações da Globo, a artista iniciou sua carreira como modelo e por cerca de 15 anos atuou no exterior. Na minissérie “Anos Rebeldes”, de Gilberto Braga, Betty fez seu primeiro papel na televisão, em 1992.

Recentemente, a atriz participou da quarta temporada do programa “Desafio da Beleza”, no Canal GNT. A novela “Pecado Mortal”, da TV Record, foi o trabalho mais recente de Betty.

 

O corpo de um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT), Antonio de Neiva Moreira Neto, será cremado nesta segunda-feira (25), às 17h30, no Rio de Janeiro. O petista faleceu na manhã de desse domingo (24), na capital carioca. Segundo nota divulgada pelo partido, ele estava internado com pneumonia e morreu depois do quadro se agravar para infecção generalizada.

Neiva tinha 66 anos e iniciou sua trajetória política no movimento estudantil, durante o regime militar. Militante da Ala Vermelha, uma setor dissidente do PCdoB, foi preso político e, posteriormente, dirigente do PT e da Força Socialista.

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Nos últimos anos, participou de campanhas eleitorais de candidatos petistas. “(Lamentamos a morte de) mais um guerreiro da luta dos trabalhadores, de um líder encantador e incansável, mas ficamos felizes com seu legado e com as sementes que ele plantou”, diz a nota do PT. 

*Com a Agência Brasil.

A capacidade de articulação política visando à conciliação e o alto astral do ex-deputado federal Pedro Eugênio (PT) foram lembrados, nesta quarta-feira (22), durante o velório do petista que faleceu na última segunda-feira (20). Políticos, amigos e familiares participaram da cerimônia fúnebre que aconteceu no cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Durante toda a manhã lideranças locais e nacionais se despediram do ex-parlamentar. Entre os aliados, a deputada e presidente do PT em Pernambuco, Teresa Leitão, destacou o companheirismo do dirigente. "Companheiro. Essa era a saudação dele com todos nós e exatamente a palavra que o expressava. Em toda luta de Pedro, ao pé da letra, ele foi companheiro e dividiu conosco sua sabedoria, bom humor e capacidade política de conciliar", afirmou, com a voz embargada. “Pedro tinha uma atuação única no PT. Será insubstituível”, acrescentou Teresa.

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Colega de bancada na Câmara Federal e de partido, o ex-deputado João Paulo contou detalhes sobre a última conversa que teve com Pedro Eugênio. “Foi no plenário da Câmara. Ele me confidenciou que ia fazer uma cirurgia grave e delicada, mas com ânimo de quem venceria a batalha. Infelizmente perdeu, se foi jovem. Ele ainda teria uma grande contribuição para dar a Pernambuco e ao Brasil”, detalhou. 

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Apesar de comporem campos opostos, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), esteve no velório para prestar as condolências à família e homenagear o petista. O Chefe do Executivo afirmou que Pedro Eugênio fará falta a política local e nacional, principalmente na conjuntura atual onde o diálogo se faz necessário. 

“O momento que o país passa agora exige muito diálogo. Pedro Eugênio tinha esta capacidade”, disse. “Ele atuou em muitas frentes e sempre esteve antenado com os anseios de Pernambuco, da sua gente. Fez uma grande contribuição como agente público e formou uma geração como professor”, acrescentou o socialista, que também estudou economia da Universidade Federal de Pernambuco e teve o petista como professor. 

O ex-deputado federal, antes de ingressar no Partido dos Trabalhadores, foi filiado ao PSB. A atuação dele na legenda socialista e como secretário do ex-governador Miguel Arraes foi enaltecida pelo prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). “Tive uma amizade pessoal com Pedro, fomos do mesmo partido. Ele sempre tratava as questões de Pernambuco com a maior seriedade possível. Era uma figura muito admirada por todos os que viviam no campo político”, pontuou. 

Além desses, outros nomes passaram pelo velório, como o deputado federal Cadoca (PCdoB), os ex-deputados federais Fernando Ferro (PT), Paulo Rubem (PDT) e o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes. O vice-governador de Pernambuco, Raul Henry (PMDB), e o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), também participaram da cerimônia. 

Por volta das 10h, familiares e amigos iniciaram a proferir discursos de despedida. A dedicação de Eugênio ao campo político, o zelo pela democracia, a alegria e o amor do deputado pela esposa, Carmem, e as filhas, Renata e Marina, foram enaltecidos pelos presentes. Às 11h10 o corpo do petista deixou a Capela Central do Morada da Paz em cortejo para a sala onde seria cremado. O ato de cremação foi restrito aos familiares.  

Histórico 

Pedro Eugênio de Castro Toledo Cabral nasceu no Recife em 29 de março de 1949. Formou-se em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em 1975 e foi professor da mesma instituição. 

Integrante do PSB, em 1987 ele foi secretário estadual de Agricultura, depois assumiu a pasta do Planejamento (1989-1990) e da Fazenda (1995-1996). 

O primeiro mandato do pernambucano foi conquistado em 1994 quando ele foi eleito deputado estadual. Em 1998, ainda pelo PSB, Pedro Eugênio foi eleito para o primeiro mandato federal. Já pelo PT, o economista voltou à Câmara Federal em 2006 e foi reeleito em 2010. Em outubro do ano passado, Pedro Eugênio pleiteou a reeleição, no entanto, não conquistou os votos necessários para obter o mandato. 

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O cenário do mercado funerário no Recife e na Região Metropolitana mudou nos últimos dez anos. Essa realidade se dá devido à alteração do perfil do setor, principalmente em âmbito nacional, e que chega de forma destacada na capital pernambucana e nos municípios adjacentes. Segundo a Associação Brasileira Empresas do Setor de Informações Funerárias (Abrasif), em 2013, o ramo movimentou R$ 2,5 bilhões.

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Com o desenvolvimento do nicho de mercado e o crescimento da variedade dos serviços, a categoria espera o crescimento de ao menos 15% em 2014. Quem almejou esse aumento na Região Nordeste,com atuação no mercado há 65 anos, foi o Morada da Paz, localizado no município de Paulista. Representado pelo empresário Eduardo Vila e há dez anos atuando em terras pernambucanas, o empreendedor afirma que com a mudança do mercado, as funerárias também ampliaram as opções de serviços.

“Nosso trabalho é tentar amenizar o momento doloroso de perda e, para isso, buscamos variadas opções como, o serviço ‘Árvore da Vida’, que utiliza as cinzas para o plantio de uma muda dentro do cemitério, onde a família poderá depositar quantas cinzas desejar, transformando o local em uma espécie de árvore familiar; o Relicário, caixa depositada embaixo da lápide onde podem ser guardados objetos pessoais e que lembrem o ente querido; cortejo de luxo com o Cadillac; entre tantos outros”, diz Vila, conforme informações da assessoria de imprensa.

De acordo com os dados do IBGE, em 2013 o número de falecimentos passou de um milhão no Brasil e existe uma grande dificuldade para encontrar espaços para a construção de novos cemitérios. Já no Recife, segundo a Empresa Municipal de Limpeza Urbana (Emlurb), por mês são registrados 1.500 óbitos. De acordo com o diretor financeiro-administrativo da Emlurb, Adriano Freitas, a região apresenta crescimento representativo para suprir a demanda. “Os novos cemitérios conseguem, de certa forma, desafogar a demanda e isso é muito positivo. Sem contar que os moradores possuem mais opções de escolha”, relata.  

Atualmente, o Recife conta com cinco cemitérios. Veja no infográfico abaixo essa distribuição e a quantidade de jazigos:

Mesmo com essa quantidade de jazigos, há carência de espaços vagos nesses cemitérios. Ainda em entrevista ao Portal LeiJá, Adriano Freitas revelou que existe projetos para concessão de novos jazigos e a construção de uma área de cremação, ou no Cemitério de Santo Amaro ou no Parque das Flores. “Em relação aos valores, o preço vai seguir a tendência do mercado e ainda será autorizado pelo prefeito”, explica o gestor.

Observando essa carência, o diretor comercial do Memorial Guararapes - organização que existe há quatro anos, situada no município de Jaboatão dos Guararapes -, Ricardo Credidio, falou em entrevista a equipe de reportagem do Portal LeiaJá como surgiu o interesse em empreender nesse ramo. Assista ao vídeo abaixo:

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O diretor administrativo do empreendimento Guararapes, Heitor Laurentys, revelou quanto foi investido e apresentou os serviços, bem como o investimento para aquisição de um jazigo. “O Grupo investiu aproximadamente R$ 15 milhões. E atualmente estamos na fase de iniciação no negócio”, explica. Quanto à comercialização dos espaços, Laurentys enumera as opções: “Oferecemos jazigos a partir de quatro gavetas e os valores podem variar de R$ 7 mil a R$ 14 mil, dependendo da localização e o investimento também pode ser negociado em parcelas”, lembra o gestor.

Como todo mercado, o empreendedor ainda relata que a direção do Cemitério possui serviços diferenciados para atender a demanda e exigência dos clientes. “Sala de espera reservada, cremação e a câmara fria são alguns deles”, conclui Heitor. Com a demanda de oferta e procura, um novo estabelecimento será inaugurado, o Cemitério Vale da Saudade. Ele terá suas instalações erguidas próximo a cidade de Abreu e Lima, também na Região Metropolitana do Recife.

Funerárias

Outro segmento do ramo são as funerárias. Um delas é a Funerária Santa Paula, há 20 anos no mercado. A sócia da empresa, Eliana Veríssimo, considera que o mercado vem mudando nos últimos anos. “Hoje em dia o público de um modo geral tem outra visão. Considero, inclusive, que menos preconceituosa”, opina a gestora. A empreendedora, que arriscou tocar a área de farmácia, por ter sido assaltada diversas vezes, lembra que no início não teve a aprovação da família.

“Recordo-me como hoje, quando reuni a família para comunicar que mudaria de ramo e percebi a reticência deles. Hoje afirmo que amo o que faço, porque atuo com dedicação e amor”, declara de forma espontânea e sorridente. Seguindo os caminhos da matriarca, o seu filho e também sócio do negócio, João Paulo Veríssimo (foto à esquerda), fala que a principal preocupação da organização é o atendimento personalizado e de qualidade.

 “É um momento delicado. As famílias estão sensibilizadas e precisamos ouvir as suas necessidades e anseios para fornecer um serviço de qualidade”, ressalta João. Ele ainda relatou as novidades que o mercado funerário possui nos dias atuais. “Agora é possível oferecer véus de vários estilos, flores e inclusive veículos com design exclusivo para esse fim”, diz. Quanto ao valor, ele informa que pode variar de R$ 700 a R$ 16 mil. “Esses preços mudam de acordo com a urna funerária e os serviços agregados contratados pelos clientes. Lembramos que disponibilizamos urnas funerárias, providência do atestado de óbito, liberação do corpo, velório e traslados, sendo terrestre ou aéreo”, finaliza. 

Foram divulgados nesta manhã os detalhes dos velórios do fotógrafo Alexandre Severo e do cinegrafista Marcelo Lyra, vítimas do acidente aéreo que também matou o candidato à presidência Eduardo Campos e seu assessor, Carlos Percol. O corpo de  Alexandre Severo será cremado, já o de Marcelo Lyra será sepultado, ambos no Cemitério e Crematório Morada da Paz, no município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O corpo de Severo está sendo velado junto com Eduardo Campos e Carlos Percol no Palácio do Campo das Princesas, já o corpo de Marcelo Lyra, por escolha da família, não está presente na cerimônia, tendo seguido para o cemitério logo após chegar no Recife, na noite desse sábado (16).

Alexandre Severo será velado na capela 4 do Cemitério e Crematório Morada da Paz. Em seguida será realizada a cremação dos corpos, às 17h. As cinzas serão entregues à família na segunda-feira (18) em uma urna biodegradável, chamada de “Árvore da Vida”. O sepultamento de Marcelo Lyra está agendado para as 17h na Capela 3. Ambas as cerimônias serão acompanhadas de música e chuva de pétalas de rosas.

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Árvore da  Vida – É o nome dado ao serviço que propõe utilizar as cinzas pós-cremação para o plantio de uma muda de árvore. O Grupo Vila oferece este serviço desde janeiro de 2013, no Cemitério e Crematório Morada da Paz. Em 2013 o serviço começou a ser oferecido também no Morada da Paz de Natal.

* Com informeções da assessoria

O corpo do escritor e educador Rubem Alves será cremado neste domingo (20) à tarde, no Crematório Metropolitano Primaveras, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Ele morreu às 11h50 de ontem (19) após nove dias internado com um quadro de pneumonia. O corpo foi velado no plenário da Câmara Municipal de Campinas, no interior paulista, cidade onde o  escritor mineiro morava.

A cerimônia da cremação será restrita à família e as cinzas deverão ser espalhadas sob um ipê amarelo, para atender a um desejo do escritor, segundo anunciou um amigo dele, Carlos Brandão, durante o velório.

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Rubem alves completaria 81 anos no dia 15 de setembro. Eles nasceu na cidade de Boa Esperança, no sul de Minas Gerais, e vivia há 42 anos em Campinas, onde mantinha um instituto para promover a inserção social por meio da educação. O Instituto Rubem Alves também dá assistência a educadores.

Além de escritor e pedagogo, Rubem Alves era poeta, filósofo, cronista, contador de histórias, ensaísta, teólogo, psicanalista e acadêmico. É considerado uma das principais referências no pensamento sobre educação e tem uma bibliografia que conta com mais de 160 títulos distribuídos em 12 países.

Falecido nessa quarta-feira (21), vítima de infarto, o corpo do pai do senador Humberto Costa (PT), Manuel de Barros Lima, 85 anos, está sendo velado durante toda esta quinta-feira (23), no Cemitério Morada da Paz, na cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife. Após velório, o corpo de Lima será cremado no mesmo local, às 14h.

Em virtude da morte do pai, o parlamentar seguiu para o Recife, não participará na sessão plenária do Senado hoje e cancelou todas as agendas marcadas. Segundo assessoria do político, o petista deverá chegar ao cemitério ainda na manhã de hoje. 

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As cinzas do escritor colombiano Gabriel García Márquez, que morreu na última quinta-feira (17), deverão ser espalhadas no México e na Colômbia, informou o embaixador colombiano no México, José Gabriel Ortiz. A família do autor optou pela cremação do corpo em uma cerimônia privada na capital mexicana, onde García Márquez morava desde o início da década de 1960.

Na segunda-feira (21), o governo mexicano prestará uma homenagem, no Palácio das Belas Artes, ao ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1982. O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, que decretou três dias de luto no país pela morte do escritor, deverá participar da cerimônia.

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Conhecido como um dos principais nomes da escola literária chamada realismo fantástico, o autor colombiano morreu aos 87 anos em casa. Poucas horas após a morte, frases, fotos e citações do autor invadiram as páginas de redes sociais. Colegas de profissão, como o escritor moçambicano Mia Couto, que participou da 2ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, em Brasília, também homenagearam García Márquez.

Na última segunda-feira (14), a mulher e os filhos do escritor haviam informado que seu estado se saúde era "muito frágil", havendo "risco de complicações". Após ser hospitalizado por uma semana devido a uma infecção pulmonar, o autor de Cem Anos de Solidão e de O Amor nos Tempos do Cólera havia retornado para casa no início do mês.

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