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A Apple disse que todos os iPhones, iPads e computadores Mac foram afetados por duas falhas de segurança que deixam os dispositivos vulveráveis à pirataria. Os erros, chamados de Spectre e Meltdown, foram revelados por pesquisadores nesta semana, mas já eram conhecidos pelo menos desde julho de 2017. As informações são do jornal britânico The Independent.

"Essas questões se aplicam a todos os processadores modernos e afetam quase todos os dispositivos de computação e sistemas operacionais. Todos os sistemas Mac e dispositivos iOS são afetados, mas não há explorações conhecidas que afetem clientes no momento", disse a Apple, em comunicado.

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Isso significa que os dispositivos Apple são potencialmente vulneráveis ​​a hackers, que podem usar um software malicioso para roubar dados confidenciais, como senhas ou fotos particulares. A empresa, porém, informou que o primeiro dos erros, Meltdown, foi parcialmente resolvido por atualizações de software lançadas em dezembro e que não havia evidências de que os cibercriminosos conseguiram explorá-lo.

Para contornar a brecha do Spectre, a empresa informou que vai lançar dentro de alguns dias uma correção em forma de atualização para o navegador Safari. Por ora, os donos de iPhones, iPads e Macs precisam manter atualizados os sistemas operacionais destes dispositivos.

Tanto o Meltdown quanto o Spectre permitem que programas maliciosos explorem brechas na forma como processadores funcionam. Por meio destes erros, é possível invadir a memória de destes chipsets e, a partir daí, acessar informações sensíveis.

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Uma nova tecnologia para produção de smartphones será testada e validada por indústrias instaladas no Brasil. A tecnologia, que pode ter impacto sobre tamanho, performance, velocidade e custo de fabricação dos telefones, deve chegar ao mercado entre o final deste ano e o início do próximo

Os testes em empresas brasileiras ocorrerão em função de acordo firmado nesta quinta-feira (8) por três ministérios – Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Ciência, Tecnologia e Inovação e das Comunicações –, com a desenvolvedora de semicondutores e de celulares norte-americana Qualcomm. A empresa fará transferência de tecnologia às companhias brasileiras.

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“Terá transferência de tecnologia do ponto de vista do projeto, de linhas de produção e montagem e de validação comercial. A ideia é que a produção se dê este ano no Brasil. O primeiro ganho é a experiência que [a indústria brasileira obterá]. A validação sendo positiva, o Brasil sai na frente dos outros países nas exportações desse produto”, disse Ricardo Schaefer, secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Segundo ele, duas empresas com sede no Brasil devem participar do processo, mas os nomes não foram divulgados. De acordo com Rafael Steinhouser, vice-presidente sênior e presidente para a América Latina da Qualcomm, o Brasil será uma plataforma de testes para o novo produto. Ele disse que não poderia dar detalhes sobre a tecnologia por questões estratégicas. O acordo assinado não prevê exclusividade com os brasileiros.

A Qualcomm faz design de componentes e contrata parceiros para a fabricação dos produtos. “Dependemos de uma grande quantidade de empresas muito sofisticadas que fazem esses produtos, centenas de milhões de dispositivos por ano”, explicou Steinhouser.

Além dos testes e da validação de tecnologia, a empresa norte-americana acertou com o governo brasileiro a participação em um grupo de trabalho que pesquisará estratégias para a inserção do Brasil no mercado de semicondutores. “Nos últimos anos, o Brasil conseguiu criar um pequeno ecossistema de semicondutores. Temos vários investimentos no País na produção de chips. Agora vamos dar um salto de qualidade nesse trabalho”, destacou o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento.

Segundo Ricardo Schaefer, o mercado movimentará US$ 351 bilhões em 2014. No entanto, segundo o governo, a balança comercial brasileira é deficitária em US$ 25 bilhões em microeletrônicos, dos quais de US$ 11 bilhões a US$ 12 bilhões dizem respeito a semicondutores. “O smartphone hoje é o grande instrumento de inclusão digital. Se não trabalharmos nesses componentes, vamos gerar déficit na balança maior do que nós temos anualmente”, declarou.

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