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Um ciclista de 60 anos foi atropelado por um carro na manhã deste domingo (6), na pista local da Marginal do Pinheiros no sentido Castello Branco, na região da Vila Leopoldina, zona oeste da capital. Segundo a Polícia Civil, um Celta atingiu o idoso em uma das conversões da via na pista local.

A Polícia Militar foi acionada e a vítima, levada de helicóptero até o Hospital das Clínicas. O estado de saúde do ciclista não foi divulgado e o caso foi registrado como lesão corporal culposa (sem intenção) e atropelamento.

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Um ciclista de 42 anos morreu na manhã de sábado (23) após levar um tiro na cabeça durante uma tentativa de assalto em Itaquera, na zona leste da capital. O auxiliar de vendas Vladimir dos Santos Nogueira estava acompanhado do filho de 16 anos quando ambos foram abordados pelos criminosos em um cruzamento da Avenida Jacu-Pêssego, por volta das 8h.

Um adolescente de 16 anos e um rapaz de 18 foram detidos duas horas depois da tentativa de assalto. Eles foram identificados pelo filho da vítima. Na casa dos suspeitos, a Polícia Militar localizou outras três bicicletas de roubos anteriores.

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Segundo a PM, Nogueira pedalava com o filho, quando os criminosos se aproximaram e seguraram a bicicleta ainda em movimento. Ele tentou se desvencilhar dos assaltantes, mas foi atingido por uma bala na cabeça. O ciclista foi levado para o Hospital Santa Marcelina de Itaquaquecetuba, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Os assaltantes fugiram sem levar nada.

Ainda de acordo com a PM, por volta das 9h30, policiais receberam uma denúncia anônima e chegaram à casa do suspeito de 18 anos. No local, eles encontraram uma bicicleta, que o rapaz admitiu ser roubada. Ele levou os policiais até a casa do adolescente de 16 anos, onde encontraram outras duas bicicletas que também teriam sido roubadas.

Os dois foram levados para o 32º Distrito Policial (Itaquera) e foram reconhecidos pelo filho do ciclista.

Rio

Em maio do ano passado, o médico Jaime Gold, de 56 anos, foi esfaqueado enquanto passeava de bicicleta pela Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio. Dois assaltantes levaram a bicicleta dele e o atacaram. Ele não reagiu. Dois adolescentes, de 16 e 17 anos, foram condenados pela morte do médico.

O caso motivou diversos protestos no Rio e a aprovação de uma lei estadual que proíbe o porte de "armas brancas destinadas usualmente à ação ofensiva, como faca, punhal ou similares, cuja lâmina tenha mais de dez centímetros de comprimento, salvo quando as circunstâncias justifiquem o fabrico, comércio ou uso desses objetos como instrumento de trabalho ou utensílios".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um ciclista foi esfaqueado na noite desta terça-feira (17) no Aterro do Flamengo, zona sul do Rio. O estudante Alex Tietre, de 38 anos, pedalava da Faculdade Pinheiro Guimarães, no Catete (zona sul), para a Praça XV (centro), quando foi atacado no trajeto.

Tietre teria sido abordado por três homens próximo a um posto de gasolina em frente ao Hotel Glória, na Glória (zona sul). Os bandidos atingiram o estudante nas costas e em um braço. A vítima foi medicada no Hospital Municipal Souza Aguiar (centro). De lá, foi transferido para o Hospital São Lucas, em Niterói, cidade na região metropolitana.

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O universitário costuma fazer o percurso todos os dias para pegar a barca para Niterói, onde mora. Segundo a Polícia Civil, Tietre ainda não fez registro do caso na 9ª Delegacia de Polícia (Catete).

A Polícia Civil prendeu, na manhã desta terça-feira (13), em Jundiaí, cidade do interior de São Paulo, o motorista acusado de passar um sinal vermelho, atropelar e matar um ciclista, fugindo sem prestar socorro. O acidente aconteceu no dia 27 de setembro, durante a madrugada. Câmeras gravaram o momento do acidente.

A vítima, Luan Serra Cezar, de 21 anos, pedalava em uma passagem de pedestres, quando o veículo o atingiu. Cezar foi lançado a dez metros e chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

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O acusado, Rodrigues Santos Oliveira, de 41 anos, foi preso quando chegava ao trabalho. De acordo com o delegado do 7.º Distrito Policial, Josias Guimarães, ele confessou o atropelamento, mas disse que o sinal estava amarelo e que parou mais adiante para prestar socorro. Porém, desistiu ao ver que havia muitas pessoas no local.

O delegado contestou a versão. "Não há nada que indique que ele fale a verdade. Apuramos que o sinal estava vermelho e imagens mostram que ele nem reduziu a marcha após atingir a vítima."

Familiares do ciclista, que neste ano se formaria em Educação Física, chegaram a fazer manifestações pedindo justiça. A polícia chegou ao suspeito depois de analisar as imagens do vídeo e rastrear os veículos com características semelhantes.

Oliveira prestou depoimento e foi liberado no início da tarde. Como ele fugiu após o acidente, não foi possível realizar o exame para apurar se dirigia embriagado. Ele vai responder por homicídio culposo, sem intenção de matar, e omissão de socorro. Segundo o delegado, o acusado tentou se livrar do veículo, entregando-o a uma concessionária. O carro foi apreendido e passará por perícia.

Um ciclista ficou ferido ao colidir com um ônibus na noite desta quinta-feira (1°). O acidente ocorreu na Avenida Brasil, em Maranguape 1, Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

A central do Corpo de Bombeiros (CBMPE) foi acionada e enviou uma equipe ao local. A vítima, um homem de 37 anos, sofreu escoriações nas pernas e nos braços e se queixava de dores na região do quadril.

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O ciclista foi levado consciente e orientado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Olinda.

Um caminhão carregado de caçambas com entulho tombou sobre um ciclista que pedalava pelo acostamento na Rodovia Régis Bittencourt na madrugada desta sexta-feira, 25. O ciclista, soterrado pela carga, morreu na hora, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ele não carregava documentos. O acidente aconteceu no quilômetro 274, no sentido de Curitiba, na divisa entre Embu das Artes e Taboão da Serra, na Grande São Paulo.

À PRF, o motorista do caminhão disse que dirigia pela faixa da esquerda quando perdeu o controle da direção e o caminhou tombou na faixa da direita. A carga de entulhos e caçambas ficou espalhada pelo acostamento. O caminhoneiro não se feriu.

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Por volta das 7h20, a via tinha quatro quilômetros de lentidão, do 271 ao 275. A faixa da direita estava bloqueada e o trânsito fluía pela esquerda.

Um ciclista de 35 anos morreu na tarde desta terça-feira, 15, após ser atropelado por um caminhão no meio da Rua Pedro Vicente, próximo ao cruzamento com a Avenida do Estado, no bairro Ponte Pequena, região central de São Paulo. Segundo testemunhas, o autônomo Elisangelo Lobo de Barros havia deixado a ciclovia para cruzar a via quando se deparou com a carreta. Ele se assustou, caiu da bicicleta e foi esmagado pelas rodas do meio da carroceria.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu por volta das 16h20, próximo à estação Armênia da Linha 1-Azul do Metrô. Barros, que era locutor na Feira da Madrugada, popular centro de compras da capital, morreu na hora. A massa cefálica do ciclista ficou totalmente exposta e o tórax foi esmagado, de acordo com a Polícia Militar.

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Até as 20h desta terça-feira, o motorista do caminhão, Luiz Aparecido Paes, de 51 anos, ainda prestava depoimento no 12º Distrito Policial (Pari). O rapaz, de acordo com policiais, estava em estado de choque. Segundo a vendedora ambulante Jaqueline Cruz Hermínio, de 20 anos, que testemunhou o acidente, não foi possível ver quem teve culpa.

"Ele [Barros] se assustou e gritou antes de bater no caminhão. Na hora, só olhei para o acidente. Não vi se o farol estava aberto ou fechado. Eu conhecia ele, comprava doce na loja onde eu trabalho. É uma imagem que não sai da minha cabeça", relatou Jaqueline, após ser ouvida pelos policiais.

Outros casos

Esta foi a terceira morte, ao menos, envolvendo ciclistas na cidade de São Paulo. No dia 3 de setembro, a modelo gaúcha Mariana Livinalli Rodriguez, de 25 anos, morreu após um acidente com um ônibus quando andava de bicicleta na Avenida Brigadeiro Faria Lima, em Pinheiros.

Em 19 de agosto, o zelador aposentado Florisvaldo Carvalho Rocha, de 78 anos, morreu após ser atropelado por uma bicicleta na Avenida Amaral Gurgel, sob o Minhocão, em Santa Cecília, no centro. Na ocasião, o ciclista que provocou o acidente estava fora da ciclovia e o pedestre distante da faixa.

Um jovem de 14 anos se machucou ao ser atropelado na tarde desta sexta-feira (7). O adolescente guiava uma bicicleta pela Rua Camomila, nas proximidades da Praça do Vôlei, em Outro Preto, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR), quando foi atingido pelo veículo.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros (CBMPE) foi enviada ao local e socorreu a vítima. O jovem apresentava ferimento na boca, escoriações nas pernas, espasmos e náuseas.

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De acordo com o CBMPE, o adolescente estava consciente e orientado. Ele foi levado para o Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, área central do Recife. Não há informações sobre o condutor do carro.

A Polícia Civil prendeu na manhã desta quarta-feira (22) dois suspeitos de matar uma ciclista na Rodovia Fernão Dias, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Segundo investigações, Igor Tenório dos Santos e Leonardo da Silva Souza, ambos de 19 anos, seriam os responsáveis pelo assassinato de Consuelita Rosário da Silva Freitas, de 43, no último domingo (19).

Os dois foram presos nas proximidades da favela Vila São Rafael, em Guarulhos, onde moram. Os policiais do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), da Seccional de Guarulhos, chegaram até os suspeitos após o marido da vítima, Leonardo Ferreira de Freitas, de 46 anos, fazer reconhecimento fotográfico.

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A prisão temporária de 30 dias da dupla foi decretada nesta terça-feira (21). Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Santos e Souza ainda vão passar por exame de corpo de delito e serão ouvidos formalmente. Eles ficarão detidos na carceragem do 1º Distrito Policial de Guarulhos. Agora, os policiais tentam recuperar as bicicletas roubadas e apreender a arma utilizada no crime.

Consuelita foi baleada e morta com um tiro no peito na manhã de domingo, durante um assalto na altura do quilômetro 87 da Rodovia Fernão Dias. O marido dela estava junto e também foi atingido de raspão por um disparo, mas sobreviveu. Segundo a polícia, os criminosos surgiram de um dos acostamentos da pista e as vítimas não reagiram ao assalto.

Uma ciclista de 43 anos foi baleada e morta com um tiro no peito, na manhã deste domingo, 19, durante um assalto na altura do quilômetro 87 da Rodovia Fernão Dias, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Um amigo que pedalava com ela também foi atingido, mas sobreviveu ao tiro.

De acordo com a polícia, Consuelita Rosário da Silva Freitas e o amigo, de 46 anos, tiveram as bicicletas levadas por um bando de marginais, que surgiu de um dos acostamentos na pista sentido Belo Horizonte da rodovia federal. As vítimas não reagiram ao assalto.

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Um equipe do Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi até o local, mas quando chegou Consuelita já estava sem vida. O amigo dela foi levado para o Hospital Nove de Julho, em São Paulo. Nenhum suspeito foi preso. O caso será investigado pelo Setor de Homicídios da Polícia Civil de Guarulhos.

Latrocínios

Até o mesmo de maio, a cidade de Guarulhos já tinha registrado oito casos de assalto seguido de morte (latrocínio), de acordo com as estatísticas criminais da Secretaria de Estado de Segurança Pública. Em todo Estado, são 148 casos.

Os três adolescentes suspeitos da morte do médico Jaime Gold voltaram ao Fórum Regional da Leopoldina, em Olaria, na zona norte do Rio, nesta quarta-feira, 17, para a continuação da audiência sobre o caso. Desta vez, entretanto, eles não foram ouvidos: a palavra cabe às testemunhas de acusação e de defesa e aos representantes do Ministério Público.

A audiência só começou às 15h45, com duas horas e quarenta e cinco minutos de atraso por conta da greve de agentes do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase). Faltaram agentes para escoltar os jovens entre as salas de espera e de audiência.

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Ao todo, 12 testemunhas foram arroladas para depor na audiência, presidida pela juíza Michelle Gouvêa. Entre as seis de acusação estão a delegada Patrícia Aguiar, da Delegacia de Homicídios, o frentista que presenciou o crime e quatro policiais civis da área de inteligência.

Já a defesa dos jovens convocou a delegada titular da 14ª DP, Monique Vidal, que não compareceu, o advogado Rodrigo Mondego, que defendeu por um dia o segundo adolescente apreendido, e moradores da comunidade de Manguinhos, onde morava o primeiro suspeito de 16 anos apreendido. O subsecretário de Proteção Social Especial do município do Rio, Rodrigo Abel, compareceu ao fórum para prestar depoimento, mas foi dispensado pelos advogados do primeiro adolescente apreendido.

O advogado Rodrigo Mondego afirmou ter reproduzido em depoimento suas acusações sobre a ação da polícia na apreensão do segundo jovem, de 15 anos. "Não pude entrar no carro da polícia com ele. Não era uma apreensão em flagrante", argumenta. Ele diz que foi impedido de orientar seu então cliente ao chegar à delegacia, e que ele mencionou dois nomes diferentes ao ser confrontado com a foto do primeiro adolescente apreendido.

Os promotores Luciana Benisti e Renato Lisboa são os responsáveis pela acusação dos adolescentes e podem solicitar a realização de novas diligências em busca de mais provas contra algum deles.

Os jovens foram ouvidos pela primeira vez em audiência de apresentação no mesmo fórum no dia 8 de junho. A partir deste dia, os advogados dos três tiveram três dias para entregar à Justiça a defesa dos jovens por escrito. O processo tramita em segredo de Justiça.

Todos os suspeitos, a pedido do MP, estão sob os cuidados do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase). Em depoimento na audiência do dia 8 de junho, os dois últimos adolescentes apreendidos inocentaram o primeiro, de 16 anos. Os advogados de defesa dele, Alberto Júnior e Djefferson Amadeus, impetraram um habeas corpus em favor do jovem, negado pela desembargadora Denise Vaccari, da 5ª Câmara Criminal.

Um adolescente apreendido na tarde desta quarta-feira (27), em Vilar dos Teles, distrito de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, admitiu ter esfaqueado o médico Jaime Gold, de 56 anos, em 19 de maio, na Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul do Rio, segundo a Polícia Civil do Rio.

O médico estava de bicicleta e foi alvo de um assalto. Socorrido, morreu horas mais tarde. Dois dias depois, a Divisão de Homicídios do Rio apreendeu um adolescente de 16 anos que foi acusado pelo crime. Esse adolescente negou, mas continua em um abrigo do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase).

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O menor detido hoje mora com o pai e os irmãos na favela do Jacaré, na zona norte do Rio, e na última segunda-feira contou à mãe sobre o episódio ocorrido na Lagoa. Na manhã de hoje, o padrasto e uma avó do adolescente procuraram uma entidade assistencial para intermediar a entrega dele à Polícia Civil.

A delegada Patrícia Aguiar, da Divisão de Homicídios do Rio, foi até Vilar dos Teles e conduziu o adolescente até a sede da especializada, na Barra da Tijuca, zona oeste, onde, em depoimento, ele admitiu o crime, segundo a polícia.

O adolescente apreendido sob acusação de ter assaltado e esfaqueado o médico Jaime Gold, de 56 anos, quando ele passeava de bicicleta ao redor da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio, em 19 de maio, negou mais uma vez ter cometido o crime. Ele prestou depoimento nesta quarta-feira (27) à 2ª Vara da Infância e da Juventude, que promoveu audiência sobre o caso no Fórum Regional da Leopoldina, em Olaria, na zona norte do Rio.

Nos próximos dias devem ser ouvidas testemunhas de defesa e no dia 17 de junho será a vez de testemunhas do esfaqueamento e policiais que investigaram o caso. Nesse dia deve ser emitida a sentença, e o adolescente, que desde o dia 21 está internado provisoriamente em um abrigo do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), pode ter uma eventual punição definida. Segundo o advogado do adolescente, Alberto Júnior, ele estava em casa na noite em que o médico foi esfaqueado.

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O adolescente de 16 anos acusado pela morte do médico Jaime Gold, esfaqueado na ciclovia da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio, na semana passada, prestou depoimento na tarde desta segunda-feira (25) à promotora Luciana Beniste e voltou a negar participação no crime.

A mãe do adolescente deixou o Fórum de Olaria, na zona norte, chorando, e não falou com os repórteres. De acordo o advogada do suspeito, Caroline Bispo, ele está apreendido por descumprir medida socioeducativa. O adolescente cumpria pena de semiliberdade em fevereiro, quando deixou a instituição e não voltou mais.

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No fim da tarde desta segunda, a Justiça deve decidir se ele ficará internado também sob acusação de ter matado o médico. Se não houver provas suficientes no inquérito, ele será liberado. "Esse caso vai trazer muita discussão. Nós teremos que discutir se queremos um Estado Democrático de Direito ou um Estado autoritário", disse outro advogado do jovem, Djeferson Amadeus.

As facadas desferidas por assaltantes que mataram o médico Jaime Gold, esfaqueado no dia 19 deste mês na Lagoa Rodrigo de Freitas, atingiram o pulmão esquerdo e até o rim esquerdo da vítima. Um dos golpes - a polícia afirma que foram quatro facadas - rasgou uma axila da vítima.

As informações constam no laudo de necropsia, recebido pela Delegacia de Homicídios (DH) na última semana. No documento, consta que o médico morreu por causa de hemorragia interna decorrente das perfurações.

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Na ocasião, Gold chegou a ser levado para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, e passar por cirurgia, mas não resistiu e morreu na madrugada do dia 20. Os golpes de faca, além da axila, acertaram o tórax e o abdômen do médico.

Investigações

De acordo com o delegado titular da unidade especializada, Rivaldo Barbosa, os dois assaltantes que levaram a bicicleta do médico não chegaram sequer a abordá-lo e não deram chance de defesa à vítima. Um dos adolescentes, de 16 anos, suspeito de participar do crime foi apreendido na última quinta-feira, 21.

"Ele e o outro (suspeito) não deram qualquer oportunidade de defesa. Quando o médico caiu, eles continuaram a esfaqueá-lo", disse Barbosa, logo após a apreensão do menor. Nesta segunda-feira, 25, ele afirmou que a bicicleta levada do médico ainda não foi localizada.

As buscas pelo segundo suspeito prosseguem, comandadas pela delegada adjunta responsável pelo caso, Patrícia Aguiar. Até agora, a identificação do primeiro adolescente está baseada apenas no reconhecimento de uma única testemunha, que presenciou o crime. Ainda assim, os investigadores da DH estão certos de que um dos assaltantes era o rapaz apreendido. Em conversa informal com policiais, ele teria admitido praticar assaltos na região usando facas para roubar bicicletas.

Após buscas na última sexta-feira, 22, nas proximidades da Curva do Calombo, região da Lagoa onde Gold foi roubado e esfaqueado, policiais acharam vídeos de câmeras que mostravam os dois autores do crime em uma única bicicleta, mas as imagens estão "distantes" e pouco nítidas.

Ainda assim, de acordo com a equipe que investiga o caso, o tipo físico e a cor da pele são condizentes com a do menor de idade apreendido na quinta-feira. Na sexta-feira, 22, uma outra vítima de roubo de bicicleta, um fotógrafo de 36 anos que teve o objeto roubado por dois jovens no Aterro do Flamengo, também na zona sul, reconheceu por foto o adolescente suspeito de ter matado Gold como um dos assaltantes.

Os investigadores consideram que esse depoimento reforça os indícios contra o adolescente apreendido, apesar de se referir a um caso distinto, ocorrido no dia 30 de abril deste ano. No total, o jovem, que começou a cometer crimes aos 12 anos também em um assalto na Lagoa, em 2010, tem 15 anotações criminais.

 

 

#ET

Cerca de cem ciclistas se reuniram às 10 horas deste sábado numa área ao redor da Lagoa Rodrigo de Freitas, em frente ao Corte do Cantagalo, na zona sul do Rio, para um novo ato contra a violência na capital fluminense. Uma missa foi celebrada pelo padre polonês Krysztof Sopicki, de 56 anos, que pratica mountain bike, e depois o grupo pedalou até o Palácio Guanabara, sede do governo do Estado do Rio, em Laranjeiras, também na zona sul. Embora o ato tenha sido motivado pelo latrocínio do médico Jaime Gold, ocorrido na Lagoa na última terça-feira, a missa não foi em homenagem a ele porque Gold era judeu. "Seria um desrespeito à sua religião, então rezamos por todos os ciclistas, vítimas ou não de criminosos", afirmou o padre.

Durante o ato, o ciclista Raphael Pazos, de 40 anos, presidente da Comissão de Segurança no Ciclismo da Cidade do Rio de Janeiro, anunciou medidas para tentar reduzir a insegurança dos ciclistas no Rio.

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"Roubos de bicicletas são comuns há pelo menos um ano, mas até hoje não há estatísticas. O caso é registrado genericamente, como roubo a transeunte. Na próxima semana deve ser votado em regime de urgência na Assembleia Legislativa do Rio um projeto de lei da deputada Martha Rocha que inclui o item subtração de bicicleta na lista de tipos penais da Secretaria de Segurança. Isso permitirá saber onde os roubos se concentram, para orientar o policiamento", afirma Raphael.

O projeto de lei cria também um cadastro estadual de bicicletas roubadas, que facilitará a identificação, pelos proprietários, das bicicletas recuperadas pela polícia. "Hoje a polícia faz seu trabalho, recupera muitas bicicletas. Mas elas são encontradas em lugares muito diferentes de onde foram roubadas, vão para a delegacia da área e ficam lá enferrujando e ocupando espaço, porque o dono não é informado", argumenta Raphael.

Segundo ele, atualmente são roubadas, em média, três bicicletas por dia na cidade do Rio, a maioria dentro das ciclovias. "A ciclovia do Maracanã é a faixa de Gaza do ciclismo carioca", classifica.

Um grupo de aproximadamente 150 pessoas que costumam correr ao redor da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio, promoveu um ato na manhã deste sábado para cobrar mais segurança na região e homenagear o médico Jaime Gold, que morreu após ser esfaqueado enquanto pedalava na Lagoa na última terça-feira. Os manifestantes são alunos de empresas que orientam as atividades físicas, oferecendo técnicos e mantendo barracas com água e alimentos em trechos da Lagoa, do Aterro e de outros lugares frequentados por atletas.

"Quando me mudei para o Rio, em 2002, me sentia bem mais seguro do que em São Paulo, onde morava até então. Hoje, na maioria dos lugares cariocas, tenho a mesma sensação de insegurança que tinha lá", conta o administrador de empresas Luiz Felipe Bessa, de 55 anos, que levou ao ato um cartaz com a foto do Cristo Redentor envolto em uma faixa preta indicativa de luto. "Há um ano deixei de correr no Aterro, e agora me afastei da Lagoa. Estou correndo na praia do Leblon (zona sul), que até agora não tem sido alvo dos ladrões", diz o morador do Flamengo, também na zona sul. Bessa nunca foi assaltado no Rio. "Já tive o celular furtado, no centro, mas não fiquei com medo. Agora a situação é mais grave", avalia.

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O grupo, que também lançou um abaixo assinado pelas redes sociais em que cobra mais policiamento no Rio, fez um minuto de silêncio em homenagem ao ciclista morto e em seguida deu uma volta completa pela Lagoa. Antes, treinadores das equipes discursaram alertando os corredores e ciclistas a não praticar atividades físicas sozinhos, preferir realizá-las durante o dia e não expor objetos de valor durante a prática.

O adolescente de 16 anos apreendido na quinta-feira (21), suspeito de ter participado da morte do médico Jaime Gold, de 56 anos, contou informalmente a policiais que costumava roubar cinco bicicletas por mês. Os modelos geralmente eram esportivos, com funcionalidades especiais. O jovem costumava praticar os roubos em Ipanema, Lebron e Lagoa, regiões nobres da zona sul do Rio de Janeiro.

Com 15 anotações criminais, sendo cinco por roubo com emprego de armas brancas, como facas e tesouras, o adolescente admitiu que utilizava esses objetos para assaltar ciclistas. Ele geralmente procurava pelos modelos Giant, modelo esportivo avaliado entre R$ 7 mil e R$ 10 mil em sites especializados, e a Burnett, uma bicicleta italiana com preço variando entre R$ 2 mil e R$ 2,5 mil.

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Nas comunidades de Manguinhos, onde o jovem vivia, e Jacarezinho, ambas na zona norte, funciona um centro de receptação de bicicletas roubadas, segundo a polícia. No esquema, agiriam pessoas de dentro e de fora dessas comunidades. As bicicletas e suas peças eram roubadas e revendidas.

Encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente na noite de quinta-feira, após prestar depoimento na Delegacia de Homicídios, o jovem será ouvido pela primeira vez em uma Vara da Infância e da Juventude na tarde desta sexta-feira (22). Pela manhã, ele estava em um abrigo para menores.

O adolescente foi preso em casa, na comunidade de Manguinhos, na zona norte do Rio, por volta de 5h, por agentes da Delegacia de Homicídios. Ele morava com a mãe, uma catadora de lixo, em um condomínio do programa Minha Casa Minha Vida. O segundo suspeito do crime ainda não foi localizado.

A Polícia Civil afirmou que o menor de idade foi reconhecido por uma testemunha ocular do esfaqueamento.

O adolescente suspeito de esfaquear o médico Jaime Gold, de 56 anos, na noite da última terça-feira na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul, já havia sido detido 15 vezes, antes de ser apreendido novamente nesta quinta-feira, 21. O jovem costumava praticar roubos na região de Ipanema, Leblon e Lagoa, na zona sul, segundo a Polícia Civil.

"Em conversa informal ele foi categórico em dizer que furta e rouba bicicletas na zona sul e vende para algumas pessoas da própria comunidade em Manguinhos", informou o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Rivaldo Barbosa.

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Ele foi preso em casa, por volta de 5h, na comunidade de Manguinhos, zona norte do Rio, por agentes da Delegacia de Homicídios. Levado para a delegacia na Barra da Tijuca, o jovem está prestando depoimento em companhia da mãe e de uma irmã. O segundo suspeito de participar do crime ainda não foi localizado.

A Polícia Civil afirmou que o menor de idade foi reconhecido por testemunhas.

De acordo com Barbosa, as investigações apontam que a região funcionaria como um centro de receptação de bicicletas roubadas na zona sul da cidade. Agentes identificaram e apreenderam nove bicicletas próximas à casa do adolescente, com indícios de que tenham sido roubadas - não se sabe ainda por quem. A bicicleta do médico Jaime Gold não foi encontrada.

"Existe bicicleta ali que custa 30 mil reais, ao que parece", informou o delegado. No corredor em frente à casa do adolescente em Manguinhos, foram encontradas quatro facas, incluindo um facão, e duas tesouras. Ainda não se sabe se uma delas foi a arma utilizada no crime da última terça-feira.

O delegado afirma que o jovem foi apreendido pela primeira vez em 2010, aos 11 anos, por crime contra o patrimônio, na mesma rua onde o médico foi assassinado, a Epitácio Pessoa, na Lagoa. Depois dessa apreensão, foram mais quatorze. As últimas três passagens pela polícia, em 2014, foram todas na zona sul, nos bairros do Leblon e Ipanema, duas por roubo e uma por fato administrativo.

Depois de ouvido por um policial civil e um psicólogo, o adolescente será encaminhado a um juiz da infância e da juventude, que pode determinar a internação do menor em uma unidade socioeducativa.

Redução da maioridade

Ao falar sobre a apreensão do menor de 16 anos, suspeito de ter roubado e matado o médico Jaime Gold, de 56 anos, o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Rivaldo Barbosa, afirmou que reduzir a maioridade penal é "abrir mão desses adolescentes".

"Se você baixar a maioridade penal, vai estar abrindo mão desses adolescentes. A gente tem que pensar em um trabalho de ressocialização", ressaltou o delegado.

Mesmo se dizendo surpreso com "a frieza e a forma covarde sem nenhum sentimento com o ser humano" que mostraram os autores do crime, o delegado destacou que o caso "supera a fase da polícia". "Há que se pensar com um pensamento social", defendeu.

Atualmente, tramita no Congresso um Projeto de Emenda Constitucional (PEC) que reduz a maioridade penal no País de 18 para 16 anos.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), foi duro nesta quinta-feira (21) ao falar sobre os suspeitos da morte do médico Jaime Gold, vítima de latrocínio na noite de terça-feira (19) na Lagoa Rodrigo de Freitas. Para o prefeito, caso seja confirmada a participação de menores no crime, eles precisam ser tratados como "delinquentes". Paes foi mais longe e afirmou que "isso não é um problema social". "O que a gente vê nesses casos é uma pessoa que sai armada de uma faca, agride, a ponto de levar essa pessoa à morte. Esse não é um criminoso que tem que ser tratado. É um delinquente que tem que ser tratado com a dureza da força policial. Não tem jeito. Isso não é um problema social", sustentou o prefeito.

Horas mais cedo, um menor de 16 anos foi apreendido pela polícia suspeito de participação no crime na Lagoa Rodrigo de Freitas. Questionado sobre isso, Paes foi direto. "Criança, menor, praticando crime é um problema de polícia, não é um problema social. O Poder Público tem a responsabilidade de acolher, mas quando você tem alguém esfaqueando a ponto de matar, isso deixa de ser um problema social e passa a ser uma ação criminosa", defendeu. "A gente precisa diferenciar o delinquente do problema social. Não se pode justificar tudo pelo problema social. Tem que ter ação contundente, e eu confio muito na reação do governador (Luiz Fernando) Pezão e do secretário (José Mariano) Beltrame nesse assunto", continuou o prefeito.

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Na avaliação de Paes, muitas vezes crimes são atenuados com a justificativa de que são praticados por menores em vulnerabilidade social, o que nem sempre é o caso. "Isso ficou claro naquele episódio que teve na Rio Branco que a TV Globo mostrou e se dizia 'ah, o menor, o problema social', e depois se viu que ele tinha 24 anos na cara e estava pela Rio Branco esfaqueando. Quando a polícia entrou acabou essa história", destacou o prefeito, lembrando do caso em que um homem sofreu facadas numa parada de ônibus. "A gente tem desafios enormes no Rio no campo social, mas isso não pode justificar tudo. Isso levou o Rio a muitos problemas no passado."

Sobre as críticas à insegurança na região da lagoa, Paes considerou que "não é um lugar mal cuidado". Ele disse que a iluminação foi trocada há cerca de dois anos, com a instalação de postes abaixo da copa das árvores e com luzes de Led.

Maioridade penal

Ao comentar a apreensão do adolescente, o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Rivaldo Barbosa, afirmou que reduzir a maioridade penal é "abrir mão desses adolescentes". "Se você baixar a maioridade penal, vai estar abrindo mão desses adolescentes. A gente tem que pensar em um trabalho de ressocialização", ressaltou o delegado.

Mesmo se dizendo surpreso com "a frieza e a forma covarde sem nenhum sentimento com o ser humano" que demonstraram os autores do crime, o delegado destacou que o caso "supera a fase da polícia". "Há que se pensar com um pensamento social", defendeu.

Morador de Manguinhos, uma comunidade do subúrbio do Rio, o adolescente, de apenas 16 anos, já foi apreendido 15 vezes, todas entre 2010 e 2015. Atualmente, tramita na Câmara dos Deputados um Projeto de Emenda Constitucional (PEC) que reduz a maioridade penal no país de 18 para 16 anos.

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