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A justiça americana suspendeu nesta sexta-feira (17) a venda de um suposto remédio milagroso contra o novo coronavírus, feito à base de cloro e que o grupo religioso "A Igreja do Gênese" promove há anos.

Um tribunal da Flórida emitiu uma proibição temporária para a venda do produto, vendido como uma "solução mineral milagrosa" (MMS) que, segundo o site de seus promotores, "cura 95% das doenças", como câncer, aids, cólera e agora, a COVID-19.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que entrou com a ação, revelou que a MMS é na verdade "um produto químico que, misturado com um ativador incluído, produz cloro".

A agência federal de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos (FDA) fez há vários anos as primeiras advertências sobre o produto, que pode causar náuseas, vômitos e desidratação.

Na França, as autoridades sanitárias também haviam alertado em 2010 para o risco de intoxicação relacionada ao MMS, que foi promovido para curar o autismo.

Vários vendedores foram condenados pela Justiça, mas a "Igreja do Gênese" nunca suspendeu sua venda.

Em 8 de abril, as autoridades emitiram uma última advertência a seus promotores.

Em seu site na Internet, eles defenderam seu produto, que descrevem como "sagrado" e "santo" e se negaram a cumprir as ordens judiciais.

"Continuam colocando em risco os consumidores com o potencialmente perigoso dióxido de cloro, não vamos tolerar isso", disse Stephen Hahn, um funcionário da FDA citado em um comunicado.

Os Estados Unidos criaram unidades especializadas contra fraudes para combater delitos relacionados com a nova pandemia do coronavírus, que provocou a morte de 33.000 pessoas.

Diferentes tipos de fraudes têm sido identificados, como o roubo de máscaras cirúrgicas ou equipamentos de proteção, venda de tratamentos falsos ou ligações para fazer doações falsas.

Homem morre após intoxicação por cloro em academia Um homem de 38 anos morreu na noite da sexta-feira (30) após uma intoxicação aguda por inalação de cloro. Samuel Rodrigues Squarisi estava internado na UTI do Hospital de Clínicas da Unicamp desde a quinta (29).

Ele e mais dois alunos de uma academia de natação em Campinas, em São Paulo, foram intoxicados após um funcionário misturar, de forma involuntária, dois tipos de cloro, usados tradicionalmente para tratamento de piscinas de maneira individual.

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"Essas substâncias têm de ser usadas separadamente. A junção delas, mais a água, fez uma reação química que liberou uma quantidade muito grande de cloro, livre, que é um gás, o cloro livre é uma das substâncias mais tóxicas para o pulmão", explicou o médico Eduardo de Capitani, do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) da Unicamp, em entrevista ao portal G1.

Por meio de nota, a academia HydroCenter lamentou o ocorrido. "É com profundo pesar e intenso sofrimento que anunciamos o falecimento do aluno Samuel Rodrigues Squarizi. A academia, seus familiares, professores, demais familiares e parceiros expressam sincera solidariedade á família e seus amigos neste momento de tanta dor", diz o texto.

A produção brasileira de cloro e soda fechou 2017 em queda pelo terceiro ano consecutivo. De janeiro a dezembro do ano passado, a produção de cloro foi de 1,174 milhão de toneladas, retração de 2,2% em relação ao volume registrado no ano anterior. No caso da soda cáustica, o volume produzido atingiu 1,290 milhão de toneladas, também baixa de 2,2% na comparação anual, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor).

No mercado interno, as vendas de soda cáustica registraram variação negativa de 3,3% comparadas a 2016. Em relação ao cloro, as vendas totais diminuíram 4,9%. A taxa média de utilização da capacidade instalada no ano foi de 76,8%, 2,2% menor do que a anotada em 2016. A indústria foi impactada negativamente por paradas de produção em algumas unidades, o que prejudicou o nível de utilização.

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Para 2018, a expectativa é de que o setor mostre reação, seguindo a melhora observada em outros segmentos da atividade econômica. O desempenho da indústria tem uma forte correlação com outras cadeias produtivas que consomem cloro, soda cáustica em seus processos produtivos.

"Se não houver nenhuma surpresa negativa do lado macroeconômico e problemas técnicos de produção, deveremos ter um resultado positivo", estima o presidente do Conselho Diretor da Abiclor, Alexandre de Castro. Mas a taxa de utilização da capacidade instalada deve demorar para voltar à média histórica do setor, que é de 87%, diz, em nota.

Cloro, soda cáustica e seus derivados são utilizados em larga escala para a produção de diversos produtos de uso industrial, sendo matéria prima fundamental para a produção de papel e celulose, alumínio, produtos químicos de uso industrial, indústria siderúrgica, produtos de higiene e limpeza, indústria farmacêutica, indústria automobilística, indústria têxtil, construção civil, alimentos e bebidas, tratamento de água e saneamento, entre outros.

Na tentativa de curar o autismo de algumas crianças com o transtorno, pelo menos seis famílias estão sendo investigadas por darem alvejante para os menores, na Grã-Bretanha, Reino Unido. No entanto, segundo levantamentos científicos, não há cura para esse espectro autista, tampouco qualquer indicativo de que a solução, que é química, ajude num melhor desenvolvimento das pessoas.

 

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Em apurações do site Extra, uma pesquisa publicada pelo jornal Dail Mirror cita o "guru" inglês, conhecido como Danny Glass, responsável por essa afirmação de que o produto, conhecido Como "Mirecle Mineral", pode ajudar a remover os parasitas causadores do autismo. A substância, que consiste num coquetel de cloreto de sódio e ácido cítrico, que formam o dióxido de cloro, usado como um cloro industrial, pode causar diarreia, vômitos e desidratação.

Um vazamento químico liberou fumaça tóxica e interditou uma área de Barueri, na Grande São Paulo, no final da noite desta segunda-feira (30). A reação causada entre o cloro armazenado exposto ao ar ambiente e a água da chuva que caiu na cidade gerou uma densa nuvem branca em uma empresa de coleta de resíduos industriais, informou o Corpo de Bombeiros. Ninguém ficou ferido.

A companhia tinha uma licença prévia de instalação após uma mudança de endereço, porém, não tinha autorização para operar na altura do número 1351 da Estrada dos Altos, segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

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Ruas nas proximidades tiveram de ser interditadas pelos bombeiros até o início da manhã desta terça, 31. Pelo menos 24 homens da corporação trabalharam com máscaras para combater o vazamento, e técnicos de emergências químicas da Cetesb acompanharam a ação.

Se inalada, a fumaça pode causar irritação nos olhos e problemas respiratórios, como edema pulmonar. No início, os bombeiros foram informados de que havia um incêndio no local.

A produção brasileira de cloro caiu 2,7% no primeiro trimestre do ano na comparação com o mesmo período de 2015, para 305,3 mil toneladas, enquanto a de soda cáustica teve retração de 3,6%, para 333,9 mil toneladas, segundo informações da Associação Brasileira das Indústrias de Cloro, Álcalis e Derivados (Abiclor).

A taxa de utilização da capacidade instalada da indústria foi de 80,6%, uma redução de 3,8% ante os primeiros três meses do ano passado.

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As vendas totais de cloro de janeiro a março caíram 14,5% e as de soda recuaram 5,2%.

O consumo aparente (produção mais importações menos exportações) de soda cáustica no trimestre foi de 541,1 mil toneladas, 12,2% abaixo do registrado em igual intervalo de 2015. Já o consumo aparente de cloro teve queda de 2,7% no mesmo período, para 306,6 mil toneladas.

O cloro e a soda são usados por 16 setores de atividade econômica, como metalurgia e siderurgia, papel e celulose, alumínio, têxtil, sabões e detergentes, alimentos e bebidas, tratamento de água, entre outros, além da própria indústria do setor, cujas empresas integradas reservam parte da produção para uso cativo.

A produção de cloro recuou 1,5% de janeiro a junho deste ano em comparação com o mesmo intervalo de 2014, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Cloro, Álcalis e Derivados (Abiclor). Durante esse período, foram produzidas 621,7 mil toneladas de cloro.

Com relação à soda cáustica, a produção caiu 1,4%, para 684,7 mil toneladas, ante 694,2 mil do mesmo período de 2014. O consumo setorial de cloro (vendas totais somadas aos usos cativos) também apresentou variação negativa de 2,0%. O uso cativo teve redução de 2,3%, para 538.493 toneladas.

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As vendas totais de soda cáustica recuaram 0,4% em relação ao primeiro semestre de 2014, para 607,7 mil toneladas. As importações do produto tiveram queda de 12,9%, com 511,7 mil toneladas importadas no período. A taxa de utilização da capacidade instalada foi de 82,4%, o que representa queda de 2,7% ante janeiro-junho de 2014.

De acordo com o presidente da Abiclor, Aníbal do Vale, o primeiro semestre foi caracterizado por incertezas macroeconômicas. "A indústria de cloro-álcalis sofreu esses impactos e também foi atingida em cheio com o aumento de energia elétrica, que reduziu substancialmente a já combalida competitividade quando olhamos para o cenário internacional", afirma, em nota.

"O segundo semestre promete ser imensamente desafiador e não se vislumbra mudança a curto prazo do cenário vigente", diz. Segundo ele, eventuais medidas que venham a ser tomadas para aumento de competitividade ou aumento de demanda tendem a ter período longo de maturação, "o que nos leva para 2016".

O cloro e a soda abastecem mais de 16 setores da atividade econômica, atendendo à demanda de diferentes segmentos das indústrias de defensivos agrícolas, limpeza, papel e celulose, componentes eletrônicos, metalurgia, têxtil, tratamento de água, entre outras.

A indústria de cloro-álcalis registrou uma queda de 2,1% na produção entre janeiro e maio ante o mesmo período do ano passado. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Cloro-Álcalis e Derivados (Abiclor), o setor é impactado pelos custos elevados com energia elétrica, por paradas técnicas para manutenção e pela desaceleração da economia.

Com a retração, foram produzidas 515.378 toneladas de cloro no período, enquanto em 2014 o volume produzido foi de 526.609 toneladas. O recuo para a soda cáustica neste intervalo foi o mesmo: 2,1%. Foram produzidas 567.135 toneladas, ante 579.341 em 2014.

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A taxa de utilização da capacidade instalada da produção de cloro diminuiu para 82,0%, redução de 3,2% em comparação com os cinco primeiros meses de 2014, e distante da média histórica da indústria, que é de 87%.

Apesar da queda na produção, as vendas totais de cloro subiram 1,8%, atingindo 69.142 toneladas. Para a soda, as vendas totais aumentaram 0,8% na comparação com o período de janeiro a maio de 2014. O consumo setorial de cloro (vendas totais somadas ao uso cativo) apresentou variação negativa de 2,4%. O uso cativo caiu 3%, para 445.640.

O cloro e a soda abastecem pelo menos 16 setores da atividade econômica, atendendo à demanda de diferentes segmentos das indústrias de defensivos agrícolas, limpeza, papel e celulose, componentes eletrônicos, metalurgia, têxtil, tratamento de água, entre outras.

A produção de cloro teve variação negativa de 1,6% de janeiro a março deste ano, atingindo 313.790 toneladas, na comparação com o mesmo período de 2014, de acordo com a Associação Brasileira de Cloro, Álcalis e Derivados (Abiclor). A produção de soda cáustica também caiu 1,6% no mesmo período, para 346.311 toneladas.

O cloro e a soda abastecem mais de 16 setores da atividade econômica, atendendo à demanda de diferentes segmentos das indústrias de defensivos agrícolas, limpeza, papel e celulose, componentes eletrônicos, metalurgia, têxtil, tratamento de água, entre outras.

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O consumo setorial de cloro (vendas totais somadas ao uso cativo dos próprios produtores para obtenção de dicloretano e óxido de propeno, entre outros) caiu 1,7% no período. Já as vendas totais do produto tiveram aumento de 2,7%, para 41.893 toneladas.

A importação de soda recuou 1,4%, para 275.034 toneladas e as vendas internas aumentaram 3,1%, para 306.152 toneladas.

O nível de capacidade instalada da indústria foi de 83,8%, ou seja, 2,7% menor que no mesmo trimestre de 2014.

"Se as condições adversas da economia forem mantidas, o setor deverá continuar operando com baixo nível de utilização de sua capacidade instalada nos próximos meses", afirma o presidente da Abiclor, Aníbal do Vale.

A produção de cloro teve alta de 0,6% de janeiro a julho deste ano, alcançando 744,3 mil toneladas, segundo dados da Associação Brasileira de Cloro, Álcalis e Derivados (Abiclor). A taxa média de capacidade instalada do setor foi de 85,3%, ainda abaixo da média histórica do setor, que é de 87%. "Os números mostram que os vários segmentos atendidos pelo setor sofreram queda em suas demandas, o que é um reflexo da desaceleração gradativa da atividade econômica", diz o presidente da Abiclor, Anibal do Vale, em comunicado.

O consumo setorial de cloro - demonstrado pelas vendas totais somadas aos usos cativos - também apresentou leve alta, de 0,4%, totalizando 747,2 mil toneladas. A expansão foi impulsionada pelo aumento de 2,7% nas vendas totais, que somaram 95,7 mil toneladas nos sete primeiros meses de 2014. Segundo a Abiclor, o uso cativo - dos próprios produtores de cloro na elaboração de produtos como o dicloroetano (DCE) e óxido de propeno - se manteve estável.

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Soda cáustica

Ainda de acordo com informações da Abiclor, a produção de soda cáustica nos primeiros sete meses do ano se manteve estável em relação ao mesmo intervalo do ano passado, totalizando 818,4 mil toneladas. As vendas totais do insumo cresceram 1,6%, impulsionadas pelo aumento de 39,5% das vendas externas, que somaram 15,7 mil toneladas. As vendas internas aumentaram 1%, chegando em 693 mil toneladas. As importações somaram 681,3 mil toneladas, aumento de 3,5%. Já o uso cativo de soda cáustica consumiu 79,5 mil toneladas, um recuo de 10,4% nos primeiros sete meses deste ano se comparado ao mesmo período de 2013. O consumo aparente de soda cáustica somou 1,483 milhão de toneladas.

"O cloro e a soda abastecem mais de 16 setores da atividade econômica. Os produtos atendem à demanda de diferentes segmentos das indústrias de defensivos agrícolas, limpeza, papel e celulose, componentes eletrônicos, metalurgia, têxtil, tratamento de água, entre outras", explica Abiclor em nota.

A produção de cloro registrou alta de 0,7% no primeiro semestre deste ano, comparado ao mesmo período de 2013, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor). O consumo setorial do insumo (vendas totais somadas aos usos cativos) apresentou leve variação positiva de 0,4% de janeiro a junho, atingindo 634 mil toneladas. As vendas totais de cloro avançaram 1%.

Já a produção de soda cáustica no período teve ligeira variação positiva de 0,1%, para 694 mil toneladas, e as vendas totais cresceram 1,4%, alcançando 597 mil toneladas. Nos primeiros seis meses do ano, as importações de soda subiram 2,1% em comparação anual.

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"Trata-se de uma melhora pontual. O cenário continua desolador para indústria de maneira geral, em especial a área química", afirma, em nota, o diretor executivo da Abiclor, Martim Afonso Penna. Ele atribui a leve melhora apresentada pelas indústrias de cloro e soda no primeiro semestre ao consumo mais alto de soda na indústria de papel e celulose e na indústria de sabões e detergentes. Quanto ao consumo de cloro, houve aumento na demanda de óxido de propeno (PO) e hipoclorito de sódio.

Capacidade instalada

A taxa de utilização da capacidade instalada ficou em 85%, ainda abaixo da média histórica do setor, que é de 87%. O uso cativo, utilização do produto pelas próprias fábricas para a produção de produtos derivados, subiu 0,4% no primeiro semestre, para 552,7 mil toneladas. No Brasil, segundo a Abicloro, cerca de 87% do cloro produzido são para uso cativo, especialmente para a produção de dicloretano (DCE), matéria-prima do PVC, que apresentou uma queda na produção da ordem de 1,8% no período.

No período de 12 meses (média móvel) terminado em junho, a produção de cloro teve alta de 0,3% e a de soda, de 0,2%.

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