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A partir desta quinta-feira (13) os candidatos a governador de Pernambuco vão debater as propostas para a gestão da área cultural com artistas pernambucanos. As sabatinas com os postulantes estão sendo organizadas pelo Coletivo Pernambuco, que é formado por nomes como Nena Queiroga, Ed Carlos, Almir Rouche, Nonô Germano, Marrom Brasileiro, Maestro Spok, Karynna Spinelli e Quinteto Violado, além do Grupo De Pau e Corda e do Maestro Forró e Orquestra Popular da Bomba do Hemetério.

O primeiro candidato a expor o plano de governo para a cultura será Julio Lossio (Rede). O debate dos artistas com ele será nesta quinta, a partir das 19h, em Boa Viagem. Outro postulante já confirmado é Maurício Rands (Pros), que irá ao encontro do coletivo na próxima segunda-feira (17), também a partir das 19h. 

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O Coletivo Pernambuco é formado por artista e bandas do Estado e foi criado com objetivo de denunciar atrasos no pagamento dos cachês referentes ao Carnaval

O grupo, em coletiva de imprensa realizada no lançamento do projeto em 2017, chegou a fazer crítica ao que chamou de “falta de respeito e compromisso” por parte do Governo do Estado e “ausência de justificativas” da Fundação de Cultura de Pernambuco (Fundarpe) e Empetur, que são responsáveis pelos festejos de Momo nos municípios pernambucanos, para o atraso do repasse de verbas.

O Coletivo Pernambuco, formado por artista e bandas do Estado, denunciam atrasos no pagamento dos cachês referentes ao Carnaval. O grupo alega, por meio de nota, desrespeito e falta de compromisso por parte do Governo do Estado e ausência de justificativas da Fundação de Cultura de Pernambuco (Fundarpe) e Empetur, que são responsáveis pelos festejos de Momo nos municípios pernambucanos.

"Apesar de exigirem dos artistas o profissionalismo necessário para lidar com a burocracia imposta pelo Estado, o governo parece acreditar que os artistas trabalham apenas por amor à arte. Vale destacar que para cada show realizado durante o carnaval, os artistas pernambucanos precisam investir recursos em ensaios, figurino, equipe técnica, transporte, etc. Ao se apresentarem no carnaval e passarem meses sem receber seus cachês, os artistas perdem seu poder de investimento, de promover a renovação e expansão da nossa arte, paralisando suas carreiras e prejudicando, inclusive, a divulgação da música pernambucana para além das fronteiras de nosso estado. Isso prejudica, mais uma vez, a carreira dos cantores da nossa região", diz trecho do comunicado enviado à imprensa.

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O documento foi assinado pelos grupos Banda de Pau e Corda, Coral Edgard Moraes, Som da Terra, Quinteto Violado, Maestro Forró & OPBH e por artistas como Nena Queiroga, homenageada do Carnaval do Recife, Spok, André Rio, Nonô Germano e Almir Rouche.

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Artistas pernambucanos estão juntando forças para pleitear, junto ao poder público, antigas reivindicações no sentido de melhorar as oportunidades e condições de trabalho para a classe artística. Nesta segunda (27), Nena Queiroga, Marrom Brasileiro, André Rio, Rominho e Maestro Forró, entre outros, apresentaram o Coletivo Pernambuco, grupo formado por estes e outros 11 cantores e cantoras com o objetivo de sanar algumas dificuldades da classe.

Em coletiva de imprensa, os músicos apresentaram o projeto - que iniciou com uma comissão formada pela cantora Nena Queiroga, em 2012 -, e explicaram quais as pautas do, agora, Coletivo Pernambuco: “A cultura é de todo mundo, a gente tem que cuidar. Tudo que a gente pleiteia é para toda nossa classe”, disse Nena, que será a homenageada do Carnaval do Recife no ano de 2018. André Rio acrescentou: “Se a gente deixar como anda, nossa vida cultural do jeito que está, a gente vai ter dificuldade de colocar nossa mensagem que é a de um Pernambuco Forte.”

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Dentre as reivindicações do Coletivo Pernambuco estão uma maior valorização dos artistas do estado, reajuste dos cachês praticados e o pagamento destes dentro dos prazos estipulados, discussão de editais e publicação das grades dos eventos culturais, além de melhoria nas cláusulas dos contratos, hoje, segundo a classe, feitas de maneira unilateral. Segundo os artistas presentes na coletiva, como Karyna Spinelli e Rominho, do grupo Som da Terra, algumas conquistas já foram alcançadas como a abertura do diálogo com a gestão municipal, reuniões com o Ministério Público de Pernambuco e Tribunal de Contas e, também, com o vice-governador de Pernambuco, Raul Henry.  O grupo está, agora, à espera de um encontro com o governador Paulo Câmara e com o secretário de turismo do estado, Felipe Carreras.

[@#galeria#@]Contando ainda com nomes como Nonô Germano, Maestro SPok e ALmir Rouche, que não puderem estar presentes nesta segunda (27), o coletivo se mostrou otimista e garantiu que o propósito é deixar um legado de melhores condições para as próximas gerações de artistas. “A gente quer voltar a ter uma autoestima, para que o público não olhe mais para o artista com pena”, disse Nena. Também confiante, o cantor Marrom Brasileiro pontuou: “Se acontecer ‘tudo’ amanhã, partiu da junção desses artistas em prol de toda a classe artística. E se ‘nada’ acontecer, pode ficar certo que não foi porque não fizemos nada”.

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