Tópicos | Colinas de Golã

Após o confronto entre rebeldes e o exército sírio na região de Kuneitra, o governo austríaco decidiu retirar seus 377 soldados do local. Esse ato representa uma baixa de 42% no contingente da ONU, que é composto por aproximadamente 900 soldados. Segundo o chanceler austríaco, Werner Fayman, e o Ministro de Relações Exteriores, Michael Spindelegger, o desenvolvimento da situação mostrou que esperar mais para tomar tal atitude não seria justificável.

Nesta quinta-feira, pela manhã, os rebeldes sírios conquistaram uma posição próxima à cidade de Kuneitra (área que separa Israel da Síria). Horas mais tarde, as tropas do governo Assad retomaram o local. Essa região fronteiriça é essencial porque é através dela que as forças de paz recebem seus suprimentos.

##RECOMENDA##

Devido aos novos acontecimentos na área, o líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahri, convocou sunitas de todas as regiões para entregarem suas vidas, seu conhecimento e seu dinheiro com o objetivo de derrubar o regime e evitar que algum governo aliado aos EUA tome controle do país após a queda de Assad.

Grupos militares islâmicos, como o Jabhat al-Nusra, ligado a Al-Qaeda, são as forças mais organizadas e mais efetivas que lutam ao lado dos rebeldes sírios. Os EUA e seus aliados europeus, que têm apoiado a oposição, dividem a mesma preocupação com Israel: o aumento da influência de facções radicais islâmicas entre os rebeldes. Fonte: Associated Press.

Tropas israelenses e sírias trocaram disparos nesta terça-feira na tensa fronteira entre os dois países nas Colinas de Golã, o que fez o governo israelense declarar que o líder sírio vai "arcar com as consequências" da intensificação da violência e elevou os temores de que a guerra civil na Síria pode se transformar num conflito regional.

O incidente marcou a primeira vez que o Exército sírio reconheceu ter disparado intencionalmente contra tropas israelenses desde que a guerra civil no país teve início, mais de dois anos atrás. O regime do presidente Bashar Assad parece querer mostrar obstinação em resposta a três ataques aéreos israelenses perto de Damasco realizados nos últimos meses.

##RECOMENDA##

Durante o confronto, um jipe israelense foi alvejado durante uma patrulha noturna nas Colinas de Golã, um platô estratégico que Israel tomou da Síria em 1967 e posteriormente anexou ao seu território. A Síria disse que destruiu o veículo depois de ele ter cruzado a linha de cessar-fogo.

Israel disse que o jipe estava do lado israelense da linha, sofreu apenas pequenos danos e ninguém ficou ferido. O governo israelense afirmou que respondeu aos disparos e fez um "ataque direto" contra a origem dos tiros, sem dar maiores detalhes.

Trata-se do mais recente de uma série de incidentes nos quais disparos de armas e de morteiros atingiram o lado israelense das Colina de Golã nos últimos meses. Israel acredita que, na maioria das vezes, os disparos da guerra civil foram acidentalmente parar em seu território, mas em outras, dentre elas o episódio desta terça-feira, os ataques foram intencionais.

O chefe do Exército de Israel, brigadeiro general Benny Gantz, acusou o líder sírio de encorajar e direcionar operações contra Israel. Segundo ele, a patrulha israelense foi atacada várias vezes nesta terça-feira por uma "posição síria claramente marcada"

Em seu discurso, ele fez claras alusões à possibilidade de que hostilidades possam surgir entre Israel e Síria, países que travaram várias guerras nos últimos anos e são inimigos. As informações são da Associated Press.

Militares de Israel afirmam ter realizado disparos contra um posto militar sírio em resposta a ataques recebidos na região de fronteira das Colinas de Golã. O território é controlado pelo Estado judeu desde a Guerra do Oriente Médio de 1967, quando foi tomado da Síria. Os tiroteios ao longo da fronteira nas Colinas de Golã foram o incidente mais sério entre os dois países desde o início da guerra civil da Síria, há dois anos.

Segundo militares, os soldados estavam numa patrulha de rotina das colinas de Golã neste domingo quando os ataques começaram. "Nós fomos forçados a agir de forma defensiva, tivemos de atacar e destruir o posto de onde partiram os disparos", disse o chefe militar, general Benny Gantz. "Nós vamos continuar atuando nas Colinas de Golã com razão e cautela, mas onde forem necessárias ações ofensivas, assertivas e determinantes, elas serão tomadas."

##RECOMENDA##

Um porta-voz militar, que falou sob condição de anonimato, disse que os soldados responderam com "fogo preciso em direção ao posto sírio de onde partiram os ataques". Ele não soube dizer se os ataques vieram do governo sírio ou de rebeldes. Na última semana, rebeldes sírios avançaram e tomaram o território sírio localizado ao pé das Colinas de Golã.

Israel teme que o regime do presidente sírio, Bashar Assad, possa tentar provocar um combate no Estado judeu numa tentativa de desviar a atenção da guerra do civil de seu país. "O regime sírio é responsável por cada violação de soberania. Nós não vamos permitir que o exército sírio ou qualquer outro grupo viole a soberania de Israel de forma alguma", disse o Ministro de Defesa de Israel, Moshe Yaalon. As informações são da Associated Press.

O Exército de Israel disse que uma série de morteiros disparados da Síria atingiu neste sábado a parte do território nas Colinas de Golã que é ocupada pelo país. Segundo um porta-voz, os morteiros caíram em uma área vazia e não causaram danos.

O representante do Exército israelense disse que soldados ainda estavam vasculhando a região e que o número de morteiros que caiu na área ainda não é conhecido. Segundo a imprensa local, houve pelo menos três explosões.

##RECOMENDA##

Ataques oriundos da guerra civil na Síria têm atingindo ocasionalmente o território israelense nos últimos meses e gerado temores de que o conflito possa se espalhar para além das fronteiras sírias. Israel tomou as Colinas de Golã da Síria em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias, e posteriormente anexou o território, em uma decisão que não foi reconhecida pela comunidade internacional. As informações são da Associated Press.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando