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Duas bombas de morteiro caíram hoje (4) na zona verde de Bagdad, onde está localizada a embaixada dos Estados Unidos,  que foi cercada e atacada na terça-feira (31) por milhares de simpatizantes do regime do Irã, disseram as autoridades iraquianas.

Até agora, não foi identificada a origem do ataque e não há indicações dos danos provocados pelas explosões, que teriam ocorrido numa área onde estão estacionadas as forças militares norte-americanas.

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A embaixada norte-americana em Bagdad aguarda a chegada de centenas de soldados que foram destacados para proteger a sua chancelaria no Iraque, no momento em que cresce o sentimento antiamericano após o ataque aéreo dos Estados Unidos da América (EUA) que vitimou o comandante da força de elite iraniana Al-Quds, Qassem Soleimani.

O general Qassem Soleimani morreu na sexta-feira (3) num ataque aéreo contra o aeroporto internacional de Bagdad, que o Pentágono declarou ter sido ordenado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

No mesmo ataque morreu também Abu Mehdi, número dois da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, conhecida como Mobilização Popular (Hachd al-Chaabi), além de mais seis pessoas.

O ataque ocorreu três dias depois de um assalto inédito à embaixada norte-americana que durou dois dias e apenas terminou quando Trump anunciou o envio de mais 750 soldados para o Oriente Médio .

A morte de Soleimani já suscitou várias reações, tendo quatro dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) -- Rússia, França, Reino Unido e China - alertado para o inevitável aumento das tensões na região, pedindo às partes envolvidas que reduzam a tensão. O quinto membro permanente do Conselho de Segurança da ONU são os Estados Unidos.

No Irã, o sentimento é de vingança, com o presidente e os Guardas da Revolução garantirem que o país e "outras nações livres da região" vão vingar-se dos Estados Unidos.

O líder supremo do Irã, o aiatollá Ali Khamenei, prometeu vingar a morte do general e declarou três dias de luto nacional, enquanto o chefe da diplomacia considerou estar em causa "um ato de terrorismo internacional".

Do lado iraquiano, o primeiro-ministro demissionário, Adel Abdel Mahdi, advertiu que este assassinato vai "desencadear uma guerra devastadora no Iraque" e o grande aiatolá Ali al-Sistani, figura principal da política iraquiana, considerou o assassinato do general iraniano Qassem Soleimani "um ataque injustificado" e "uma violação flagrante da soberania iraquiana".

Uma enxurrada de morteiros atingiu áreas controladas pelo governo na cidade de Idlib, no norte da Síria, nesta segunda-feira (30), matando 14 pessoas e ferindo pelo menos 50, informou a mídia estatal síria.

Idlib é uma capital provincial no noroeste da Síria e está sob o controle das tropas do presidente Bashar Assad desde o começo do conflito sírio, em março de 2011. Os rebeldes que tentam derrubar o governo de Assad controlam as áreas em torno da cidade. Eles estão sitiando Idlib há mais de dois anos, disparando morteiros contra as áreas controladas pelo governo e entrando em confronto com tropas de Assad nos arredores da cidade.

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A agência de notícias estatal Sana informou que morteiros caíram em várias partes de Idlib na segunda-feira à tarde, incluindo uma área residencial e um mercado. Segundo a TV estatal, crianças estavam entre os mortos, e pelo menos 50 pessoas ficaram feridas. Nenhum grupo assumiu imediatamente a responsabilidade pelos ataques.

Também nesta segunda-feira ativistas relataram confrontos pesados entre várias facções rebeldes sírias e o Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) pelo controle de uma passagem de fronteira com o Iraque no leste da Síria. Fonte: Associated Press.

O Exército de Israel disse que uma série de morteiros disparados da Síria atingiu neste sábado a parte do território nas Colinas de Golã que é ocupada pelo país. Segundo um porta-voz, os morteiros caíram em uma área vazia e não causaram danos.

O representante do Exército israelense disse que soldados ainda estavam vasculhando a região e que o número de morteiros que caiu na área ainda não é conhecido. Segundo a imprensa local, houve pelo menos três explosões.

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Ataques oriundos da guerra civil na Síria têm atingindo ocasionalmente o território israelense nos últimos meses e gerado temores de que o conflito possa se espalhar para além das fronteiras sírias. Israel tomou as Colinas de Golã da Síria em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias, e posteriormente anexou o território, em uma decisão que não foi reconhecida pela comunidade internacional. As informações são da Associated Press.

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