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Através de suas redes sociais o cantor Xand Avião, da banda Aviões do Forró, anunciou, nesta terça (24), que ele e sua esposa, Isabele Temoteo, testaram positivo para o coronavírus. Artista também informou que sua filha, Maria Isabella, testou negativo para a doença.

Xand e Isabele estão de quarentena há dez dias. “Desde segunda (16) que a gente fez o exame. A Isa, no domingo de noite, sentiu febre nada demais. Eu não senti nada. O resultado da Isa saiu antes de ontem e o meu ontem”, comentou Xand.

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O artista pediu aos fãs que mantenham o isolamento adotado em todo o país. “A gente fez esse vídeo para vocês verem que, infelizmente, ninguém está livre disso. Há dez dias, estamos só da cama para a TV”, completou.

Cansaço extremo, falta de ar e dor nas pernas. No trajeto de pouco mais de trinta metros que separam sua casa da escola em que estuda, Davi Ryan Querino, de nove anos, precisa superar os rígidos limites de seu corpo para não interromper os estudos. O garoto, residente da zona rural do município do Exu, no sertão do Araripe pernambucano, percorre a pequena distância de bicicleta, parando, ofegante, diversas vezes no caminho. Com 128 kg, ele sofre de obesidade, diabetes e transtorno de ansiedade, contando com a solidariedade de conterrâneos, que aos poucos se articulam em campanha, para viabilizar seu tratamento médico.

“Essa noite não dormi, porque fiquei o tempo inteiro segurando David. Ele não consegue mais dormir deitado, por causa da dificuldade para respirar. Vocês não imaginam o sofrimento que passo com essa criança. Estou tomando remédio controlado para dormir, devido às preocupações que tenho”, conta a mãe de David, Francisca Maria Querino. Dona de casa, ela mora com o garoto e seus dois irmãos, contando apenas com a renda do bolsa família e uma ajuda financeira dada pelo pai das crianças. A falta de dinheiro torna ainda mais difícil o estabelecimento de uma rotina alimentar adequada à condição de David. “É complicado demais o controle da alimentação, esse menino chora me pedindo comida, como posso negar? Ainda tem a questão dos remédios. Se fosse comprar tudo que a nutricionista pediu, gastaria perto de mil reais, mas o benefício só me passa R$ 350”, lamenta Francisca.

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A situação chegou ao conhecimento de um grupo de comunicadores da cidade, que resolveu gravar um vídeo apresentando a situação do garoto. Através das imagens, é possível observar que o sobrepeso já compromete uma das pernas de Ryan, dificultando ainda mais sua mobilidade. “Quero que vocês me ajudem a emagrecer”, pede o garoto.

Diante do material, profissionais de saúde da cidade de Juazeiro do Norte (CE), a cerca de 83km do Exu, cederam consultas gratuitas para Ryan. “Um endocrinologista, um psicólogo e um nutricionista vão receber a gente. As pessoas me perguntam como podem ajudar, mas não recebo dinheiro vivo. Vou abrir uma conta com o nome dele para correr atrás de um tratamento mais profundo”, confessa Francisca. Quem tiver interesse em contribuir com Ryan e sua família pode obter mais informações através do telefone (87) 99638-7283.

A Berlinale aplaudiu nesta sexta-feira a estreia de "Taxi", de Jafar Panahi, um filme sobre Teerã do cineasta dissidente, que teve a cadeira vazia em Berlim porque não pode sair do país.

O diretor de 54 anos é celebrado pelos cinéfilos em todo o mundo, mas está proibido de realizar sua atividade no Irã, onde o regime considera subversiva sua visão crítica da sociedade.

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Panahi foi detido por causa de um documentário que estava filmando sobre os distúrbios a respeito da polêmica eleição presidencial de 2009 e foi proibido de fazer novos filmes por 20 anos "por atentado contra a segurança do Estado e ato de propaganda contra o regime".

"Taxi" é o terceiro filme que Panahi dirige após a condenação. Apesar de não ter permissão de viajar ao exterior, o iraniano foi muito aplaudido em Berlim e recebeu estímulo para seguir desafiando a proibição.

"Sou um cineasta. Não posso fazer outra coisa a não ser filmes. O cinema é meu modo de expressão e a razão da minha vida", disse.

"Por isto, preciso continuar fazendo filmes sob qualquer circunstância".

Em "Taxi", Panahi oferece suas impressões da Teerã contemporânea através das janelas de um carro.

Cada passageiro que ele transporta apresenta uma história.

Na primeira viagem, duas pessoas que não se conhecem e seguem para o mesmo local debatem sobre a 'sharia' (lei islâmica) e a pena capital.

O homem afirma que os ladrões de autopeças deveriam ser enforcados, enquanto a professora sentada atrás responde que a aplicação da pena de morte não é eficaz para impor a ordem social.

"Depois da China somos os que temos o maior número de execuções", protesta, em um momento mais intenso da discussão.

Com as histórias e pontos de vista, os passageiros do táxi falam muito da realidade do país.

Cinema dentro do cinema

O filme ganha força com a diversidade de personagens e situações. Alguns passageiros reconhecem o cineasta, outros suspeitam que ele não é taxista de verdade.

Em um momento, o diretor transporta um homem que diz reconhecer Panahi e então começa um filme dentro do filme no qual o homem, que vende DVDs piratas, faz piada com o cineasta sobre a qualidade dos passageiros anteriores enquanto atores.

O filme, que está entre os 19 na disputa pelo Urso de Ouro, é o terceiro dirigido por Panahi em desafio às autoridades, depois de "Isto não é um filme" e "Cortinas Fechadas".

Condenado a seis anos de prisão e 20 anos de proibição de fazer cinema ou viajar, o cineasta conseguiu recuperar uma liberdade precária que lhe permite filmar clandestinamente, mas não sair do país.

O diretor da Berlinale, Dieter Kosslick, afirmou na semana passada que o festival "continuará convidando o cineasta até que possa viajar".

Panahi ganhou fama como um observador comprometido da sociedade. Representante da "nova onda" do cinema iraniano, ao lado de Abbas Kiarostmi, de quem foi assistente, Panahi recebeu vários prêmios em festivais internacionais por filmes como "O Balão Branco" e "O Círculo".

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