Tópicos | Complexo Prisional Aníbal Bruno

Um presidiário foi decapitado nesta segunda-feira (20), no ASP Marcelo Francisco de Araújo, situado no Complexo Aníbal Bruno, no Curado, zona Oeste do Recife. Uma briga entre duas gangues de presos teria provocado a morte de Marcelo Henrique Xavier, de 34 anos. Ele teve a cabeça cortada com um facão, segundo a perícia do Instituto de Criminalística (IC).

O tumulto começou quando os presidiários tomavam banho de sol. "Os presos começaram o tumulto justamente nessa hora, segundo informações dos agentes. Na perícia, percebemos que a vítima tentou se defender bastante. Além da cabeça cortada, ele estava com cortes profundos nos dois braços. As facadas estavam concentradas, além dos braços, na nuca", afirmou o perito Antonio Neto.

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Um preso que teria participado do crime teve o dedo cortado e foi socorrido para o Hospital Otávio de Freitas. Equipes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) foram até o local para fazer a segurança no presídio, além da equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com o delegado de plantão, Germano Cunha.

Depois que o caso for distribuído, o delegado da área, Breno Maia, ficará responsável pelas investigações. A Secretaria de Ressocialização (Seres) informou que não sabe como foi iniciado o tumulto e que as investigações são de responsabilidade da Polícia Civil. O Instituto de Medicina Legal (IML) já recolheu o corpo do local.

Uma mulher foi presa após tentar entrar com 31 facas, no Complexo Prisional do Curado – antigo Aníbal Bruno, no bairro do Sancho, Zona Oeste do Recife. Entre os objetos encontrados com Amanda Domingos dos Santos, de 28 anos, estavam seis aparelhos celular, três carregadores e três garrafas de 2 litros com cola de sapateiro. Apreensão aconteceu durante uma ação de revista no plantão deste último sábado (15). 

A acusada estava visitando seu marido, Marinaldo Timóteo dos Santos (27), preso por tráfico de drogas, quando durante o procedimento de Raios-X, os agentes penitenciários desconfiaram do material carregado por ela. Amanda Domingos, que já tinha passagem pela polícia, foi encaminhada para a delegacia de Campo Grande.

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Um princípio de tumulto ocorreu neste domingo (27) após a fuga de 21 presos do antigo Complexo Aníbal Bruno, na unidade prisional Frei Damião de Bozzano, localizada no bairro do Sancho, Zona Oeste do Recife neste sábado (26). De acordo com o capitão Mascarenhas, da Polícia Militar, o tumulto foi controlado pelos próprios agentes do presídio e não foi necessária a intervenção da PM.

Ainda segundo o capitão, alguns disparos foram efetuados dentro da prisão. “Alguns tentaram criar tumulto e, para amenizar a situação, os agentes dispararam tiros, mas ninguém ficou ferido. Foi só uma advertência para conter a confusão”, relatou.

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O princípio de conflito teve início por volta das 6h30 da manha deste de hoje (27), após rebelião de ontem (26), quando 21 presos fugiram da unidade. A PM continua na busca pelos quatro fugitivos ainda não capturados. Os outros 17 já foram pegos e se encontram na unidade Frei Damião de Bozzano.

Cerca de 300 gramas de maconha foram apreendidas na unidade prisional ASP Marcelo Francisco de Araújo, que integra o Aníbal Bruno, na manhã deste domingo (15). A droga estava em poder de Valéria Cosme da Silva, que foi autuada em flagrante por porte ilegal de drogas.

De acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), Valéria foi encaminhada à delegacia da Várzea, Zona Oeste do Recife.

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Com informações da assessoria

Durante uma vistoria nesta terça-feira no Presídio Frei Damião de Bozano, que faz parte do Complexo Prisional Aníbal Bruno, em Tejipió, a Secretaria de Ressocialização (Seres), em parceria com a Polícia Militar, destruiu diversas construções que estavam devidamente irregulares e que estavam servindo de moradia para os reeducandos e esconderijo de materiais ilegais.

Celulares, entorpecentes, aparelhos eletrônicos, televisores acima do tamanho permitido, bebidas alcoólicas e facas (duas delas fabricadas pelos próprios presos), foram apreendidos no local. 

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Cerca de 18 jovens estão sedo transferidos para outros presídios do Estado. O Seres está investigando a origem dos materiais e como eles entraram no presídio.

A rebelião que aconteceu na manhã deste domingo, no presídio Aníbal Bruno, no bairro do Sancho, na Região Metropolitana do Recife, resultou em dois mortos e quatro feridos. Uma dos presos que chegou a óbito foi Danilo da Silva Bezerra, de 20 anos de idade. A irmã dele, Daniela Maria Bezerra da Costa (foto à direita), estava do lado de fora do presídio, revoltada por causa da morte do irmão. Daniela chegou após o término da confusão e afirmou ter conversado com pessoas que estavam dentro do presídio no momento do levante.

A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) apresentou à imprensa, nesta terça-feira (7), o novo Complexo Prisional Professor Aníbal Bruno.O espaço, que custou aos cofres públicos R$25 milhões em 19 mil m², é divido em três unidades independentes. Cada presídio é gerenciado por um diretor e terá seu próprio refeitório, escola, sala de laborterapia, cozinha, redes de água e esgoto, telefonia e energia elétrica.

A primeira unidade, o Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros, é o maior de todos e tem capacidade para 2.800 detentos. O Presídio ASP Marcelo Francisco de Araújo tem cerca de 1.100 vagas e o Presídio Frei Damião de Bozzano, onde ficam os detentos considerados mais perigosos, tem por volta de 900 reeducandos.

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De acordo com o Secretário de Ressocialização, Romero Ribeiro, a nova estrutura do complexo garante uma segurança mais intensificada tanto para os encarcerados quanto para a população, passando de 11 para 24 guaritas em ativa e a instalação de 72 câmeras de vigilância interna. Policiais militares que eram responsáveis pela guarda interna do Complexo foram substituídos por 300 agentes penitenciários, que também farão o contato direto com os detentos, sem a presença do chaveiro.Além das modificações operacionais, o Complexo conta ainda com muros de concretos delimitando as áreas de cada unidade, o que acaba facilitando o controle dos agentes.

Moradores que moram perto do Complexo se sentem desprotegidos

Além de toda a estrutura modificada, a Seres adquiriu aparelhos de Raio-x, detectores de metais e de armamentos letais e não letais. Os reeducandos foram divididos por gravidade do crime que cometeram e a quantidade de processos aos quais respondem.

Mas, ao contrário da segurança dentro do presídio, algumas pessoas que moram no entorno do Complexo não se sentem nem um pouco protegidas. Segundo uma moradora que não quis se identificar (foto), a retirada dos detentos para se locomoverem é feita nas calçadas dos Presídios, onde é possível ver os detentos algemados entrando nos carros penitenciários.

Além da insegurança do espaço, a moradora também relatou um fato vivenciado, em que uma agente penitenciária, ao descer do carro deixou, sua arma cair no chão. “Aqui tem escolas por perto, crianças passando na rua. A presença constante dos policiais não garante a segurança 24 horas por dia. Pode ser que tenha segurança em relação a assalto ou coisa assim, mas os próprios policiais ficam desfilando com as armas aí na frente”, pontua.

 

A retirada dos detentos de dentro dos presídios é feita na calçada

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