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Um homem, identificado por Ozael Azevedo dos Santos Junior, morreu decapitado na manhã desta segunda-feira (20) devido a uma explosão durante a manutenção de um caminhão na empresa onde trabalhava. O acidente aconteceu por volta das 9h58 na empresa LDA, especializada em equipamentos agrícolas, às Estrada Municipal Valêncio Calegari, na região de Nova Veneza, em Sumaré (SP).

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima realizava a limpeza em uma válvula de cilindro da carga do caminhão. A explosão aconteceu no momento em que ele usou um maçarico para retirar a cola da válvula, mas ainda havia resquícios de gás de um equipamento de limpa fossa no local.

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Com a explosão, a tampa do cilindro que Ozael limpava arremessou seu corpo para cerca de 15 metros de distância. A parte mais atingida foi sua cabeça que, separada do corpo devido ao impacto, foi arremessada por cima do alambrado, e caiu a cerca de 300 metros do local do acidente.

Um boletim de morte suspeita foi registrado no 3º Distrito Policial de Sumaré, e o corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Americana. A Polícia Civil vai apurar e dar prosseguimento às investigações.

"Para vocês, o que é a liberdade de expressão?". Escolas da França homenagearam nesta sexta-feira (15) Samuel Paty, um professor decapitado há um ano por mostrar caricaturas de Maomé em aula.

Minutos de silêncio, debates em aula sobre a liberdade de expressão ou sobre o direito às críticas, exibição de documentários sobre o secularismo... as homenagens adotaram formas diferentes em cada centro educativo.

Em Villeneuve-d'Ascq (norte), os alunos do colégio Raymond-Queneau debateram durante uma hora sobre a liberdade de expressão. "Vocês se sentem livres para se expressarem no dia a dia sem ferir outros?", perguntou aos seus alunos de 15 anos Anne-Sophie Branque, professora de Geografia e História.

"Samuel Paty deu uma aula falando do profeta", disse Chaymae, uma aluna. "Não, deu uma aula sobre a liberdade de expressão utilizando caricaturas do Charlie Hebdo como exemplo", corrigiu a professora.

Em 16 de outubro de 2020, Paty, professor de Geografia e História de 47 anos, foi decapitado perto da escola onde trabalhava por Abdoullakh Anzorov, um refugiado checheno que foi morto pela polícia logo depois.

O jovem de 18 anos, que acusava Paty de ter mostrado caricaturas de Maomé em aula, soube da polêmica por um vídeo na internet de Brahim Chnina, pai de uma aluna da escola.

A adolescente mentiu para seu pai, dizendo a ele que foi punida por protestar, segundo ela, contra um pedido de Paty aos alunos muçulmanos para que se identificassem durante a aula.

É "muito difícil" explicar às crianças o que aconteceu em 16 de outubro de 2020, mas "é importante dizer a verdade", afirmou a ministra Frédérique Vidal, responsável pela universidades, à France Info.

Seu colega da Educação, Jean-Michel Blanquer, já alertou que se essas homenagens forem "perturbadas", os alunos responsáveis serão "punidos".

"Existe a vontade de homenageá-lo dignamente", disse Sophie Vénétitay, secretária-geral do principal sindicato de Ensino Médio Snes-FSU, que destacou a crescente "emoção" entre os professores na véspera do primeiro aniversário de sua morte.

No sábado, um ato será organizado no ministério da Educação na presença do primeiro-ministro Jean Castex e dos familiares de Paty, os quais o presidente Emmanuel Macron receberá horas depois no Palácio do Eliseu.

No mesmo dia será inaugurada uma praça Samuel Paty em frente à Universidade Sorbonne, em uma cerimônia que a prefeitura de Paris deseja que seja simples e coletiva.

O pai de uma aluna e um militante islamita radical emitiram uma "fatwa", ou decreto religioso, contra o professor francês Samuel Paty, decapitado na sexta-feira na região de Paris depois de exibir durante uma aula algumas caricaturas de Maomé, afirmou o ministro do Interior, Gérald Darmanin.

"Lançaram claramente uma fatwa contra o professor", disse o ministro à rádio Europe 1.

A fatwa é um pronunciamento legal emitido por um especialista em islamismo, normalmente um mufti.

O pai da aluna e o militante islamita Abdelhakim Sefrioui estão entre as 11 pessoas detidas pelo crime, executado por um checheno de 18 anos.

Nesta segunda-feira a polícia efetuou várias operações de busca em círculos islamistas, anunciou o ministro do Interior.

Desde o assassinato na sexta-feira do professor Samuel Paty, várias pessoas foram detidas e quase 80 investigações foram iniciadas por um suposto crime de ódio nas redes sociais, informou Darmanin.

Dezenas de milhares de pessoas compareceram no domingo a homenagens ao professor decapitado na França, um atentado que comoveu o país, cenário de vários atentados jihadistas desde 2015 que provocaram mais de 250 mortes.

A Polícia Militar foi acionada, na manhã desta segunda-feira (7), para averiguar um cadáver em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife (RMR). Chegando ao local, os policiais encontraram apenas a cabeça da vítima em cima de uma pedra.

Populares informaram que a vítima era um homem conhecido pela alcunha de Nhonho. Ele teria envolvimento com o tráfico de drogas local.

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Nhonho também é suspeito de participar de um homicídio no distrito de Matriz da Luz. As investigações ficarão com a Polícia Civil.

 

Um adolescente de 15 anos é acusado de ter decapitado um colega de escola e depois abandonado o corpo no Rio Merrimack, no estado de Massachusetts, nos Estados Unidos. O crime aconteceu no dia 18 de novembro.

Na última segunda-feira (5), Mathew Borges alegou ser inocente pelo assassinato de Lee Manuel Viloria-Paulino, que tinha 16 anos. Segundo o jornal Daily Mail, o corpo da vítima foi encontrado por uma mulher que passeava com seu cachorro nas proximidades do Rio Merrimack. A cabeça foi encontrada pela polícia em um local próximo. Os antebraços também foram cortados, mas não há informações se foram recuperados.

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Borges falou à polícia que ele e Vitoria-Paulinho haviam ido ao rio para fumar maconha e que depois eles seguiram rumos diferentes. Mas no relatório da polícia consta que o adolescente disse a uma testemunha que esfaqueou e arrancou a cabeça de um jovem. A motivação do crime ainda está sob investigação, diz o Daily Mail.

Em uma coletiva, o advogado de defesa disse que a mutilação no corpo de Viloria-Paulino foi tão séria que a autópsia durou 11 horas para ser concluída. Borges está sendo indiciado como adulto e já teve a fiança negada na última segunda. 

O filho de um famoso arqueólogo sírio decapitado em Palmira pelo grupo Estado Islâmico (EI) estabeleceu como meta encontrar o corpo do pai para proporcionar um enterro digno na cidade, que está sob o controle do regime há alguns dias.

Khaled al-Asaad, considerado o "pai de Palmira", foi executado em uma praça em 18 agosto de 2015, três meses depois de o EI ter conquistado a cidade.

"Os jihadistas o decapitaram e colocaram sua cabeça no chão, abaixo do corpo pendurado em um poste de energia elétrica na principal praça de Palmira", conta o filho Tarek al-Asaad à AFP no Museu de Damasco.

"A primeira coisa que quero fazer, agora que Palmira foi libertada do Daesh (acrônimo árabe do EI), é encontrar as pessoas que conservaram sua cabeça e achar o corpo para enterrá-lo de maneira digna no jazigo da família no cemitério da cidade", completou o homem de 35 anos.

Ele pretende visitar a área antiga de Palmira, recuperada no domingo pelo exército sírio com a ajuda da aliada Rússia, após uma ofensiva de 20 dias.

"Sentimos que a alma jovial de meu pai vaga sobre Palmira e saúda a libertação", disse Tarek el-Assad.

"Minha sobrinha Myriam, de 10 anos, sonhou que o avô estava sentado no jardim, feliz e sorridente".

40 anos em Palmira

Considerado um dos pioneiros da arqueologia síria, Khaled al-Asaad foi o diretor do departamento de Antiguidades de Palmira durante 40 anos, de 1963 a 2003.

Ele coordenou a descoberta, entre outros locais, de vários cemitérios antigos e supervisionou as escavações e restauração deste patrimônio histórico, com 1.000 colunas e uma formidável necrópole de 500 tumbas.

Também foi o idealizador do projeto de inscrever a cidade, conhecida como "pérola do deserto", na lista de patrimônio mundial da humanidade la Unesco.

Quando os jihadistas se aproximaram da cidade, em maio de 2015, os filhos de Khaled al-Asaad e vários guardas conseguiram salvar 400 bustos e peças arqueológicas únicas.

No dia 20 de maio, apenas 10 minutos antes da chegada dos extremistas, o último veículo deixou o museu.

O irmão de Tarek, Walid, que substituiu o pai como diretor do departamento de Antiguidades de Palmira, foi torturado e caminha com a ajuda de muletas.

"Os jihadistas procuravam duas toneladas de ouro, mas meu irmão disse que não existiam. Para que ele falasse, desfiguraram estátuas, como a da deusa Alat, que estavam no museu".

Após a queda de Palmira, Khaled al-Asaad se instalou a 100 km do local, em Qasr al-Hayr Sharqi. No dia 20 de julho de 2015, homens encapuzados o buscaram para uma "reeducação islâmica".

O arqueólogo octogenário foi condenado à morte. Ele pediu para ver pela última vez o museu e depois foi levado, com as mãos amarradas e descalço, para o centro da cidade.

"Se negou a ajoelhar-se para a decapitação. Disse que desejava permanecer reto como as colunas e palmeiras de Palmira", recorda o filho.

Em um cartaz preso a seu corpo, os jihadistas o acusaram de ser partidário do regime, de ter representado a Síria em conferências no exterior com "infiéis" e de ter sido o diretor dos "ídolos" de Palmira.

O filho está convencido que ele foi executado porque se negou a jurar lealdade ao EI.

"Os assassinos deixaram o corpo durante três dias sob vigilância e depois o jogaram em um lixão perto da cidade. Dois amigos do meu pai vigiaram a caminhonete e esperaram a saída dos jihadistas. Recuperaram o corpo e nos avisaram que o enterraram", recorda Tarek, sem conter as lágrimas.

O filho não esconde o remorso.

"Me sinto culpado. Vejo meu pai na prisão perguntando por quê os filhos que educou o deixaram sozinho. Se soubesse que iriam executá-lo, teria retornado para salvá-lo".

Um motorista teve a cabeça decapitada em um acidente de trânsito na madrugada desta segunda-feira (25). A ocorrência foi registrada na BR-101, na entrada de Jardim Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

A vítima, de 52 anos, conduzia um caminhão, que quebrou na altura do quilômetro 55,7 da rodovia federal. Quando estava tentando consertar o veículo, ele foi atropelado por outro caminhão; com o impacto teve a cabeça cortada.

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Quando a equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) chegou ao local do acidente não havia sinalização para alertar sobre o veículo quebrado. O motorista foi encaminhado para a delegacia; não há informações se ele ficou detido.

Um presidiário foi decapitado nesta segunda-feira (20), no ASP Marcelo Francisco de Araújo, situado no Complexo Aníbal Bruno, no Curado, zona Oeste do Recife. Uma briga entre duas gangues de presos teria provocado a morte de Marcelo Henrique Xavier, de 34 anos. Ele teve a cabeça cortada com um facão, segundo a perícia do Instituto de Criminalística (IC).

O tumulto começou quando os presidiários tomavam banho de sol. "Os presos começaram o tumulto justamente nessa hora, segundo informações dos agentes. Na perícia, percebemos que a vítima tentou se defender bastante. Além da cabeça cortada, ele estava com cortes profundos nos dois braços. As facadas estavam concentradas, além dos braços, na nuca", afirmou o perito Antonio Neto.

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Um preso que teria participado do crime teve o dedo cortado e foi socorrido para o Hospital Otávio de Freitas. Equipes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) foram até o local para fazer a segurança no presídio, além da equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com o delegado de plantão, Germano Cunha.

Depois que o caso for distribuído, o delegado da área, Breno Maia, ficará responsável pelas investigações. A Secretaria de Ressocialização (Seres) informou que não sabe como foi iniciado o tumulto e que as investigações são de responsabilidade da Polícia Civil. O Instituto de Medicina Legal (IML) já recolheu o corpo do local.

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