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Até maio do próximo ano, os gastos públicos do Distrito Federal e dos estados do Ceará, Minas Gerais, Pará e Rio Grande do Sul serão mapeadas pelo Sebrae e o Conselho Nacional de Secretários de Estados de Administração (Consad). O diagnóstico tem como objetivo identificar oportunidades de negócios para as micro e pequenas empresas nas compras públicas dos governos. Os trabalhos, que iniciam neste mês de setembro, permitirão saber, por exemplo, o que o poder público mais procura e as atividades com maior carência de fornecedores.

Para o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, esse diagnóstico poderá criar um ambiente favorável para os pequenos negócios aumentarem a sua participação nas compras públicas. “Esse é um importante instrumento de receitas para as micro e pequenas empresas e um mecanismo de desenvolvimento econômico regional muito forte”, afirma Barretto. Por meio de cruzamento de dados, também será possível saber quais micro e pequenas empresas ofertam os produtos de interesse dos governos. Isso permitirá uma aproximação entre ofertantes e compradores.

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Além do levantamento, será feito um trabalho de conscientização junto aos gestores públicos sobre a importância da participação dos pequenos negócios nas licitações. “Quando uma prefeitura ou governo contrata uma micro ou pequena empresa, o dinheiro da cidade continua dentro dela. Isso gera mais renda e emprego para a população, e consequentemente, uma melhor qualidade de vida para todos”, declarou Barretto.

Apenas com a aplicação da norma no governo federal, a participação das micro e pequenas empresas cresceu 531% em dez anos. Em 2002, as vendas para o Governo Federal foram de R$ 2,9 bilhões, contra os cerca de 15 bilhões atuais. Em 2012, o Governo Federal gastou R$ 72,6 bilhões em compras de produtos e serviços. Desse total, R$ 15,4 bilhões foram empenhados em aquisições realizadas junto às micro e pequenas empresas.

A participação dos pequenos negócios nas compras públicas está previsto pela Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, sancionada em 2006. Essa norma deu aos pequenos negócios o direito a um tratamento diferenciado nas licitações de até R$ 80 mil e na participação – de até 30% - dos contratos junto a grandes fornecedores onde existe a necessidade de subcontratações.

A aplicação da lei em todas as instâncias do poder público – municipal, estadual e federal – poderá, no entanto, elevar a receita das micro e pequenas empresas fornecedoras desse segmento ao patamar de R$ 120 bilhões por ano, considerando um total de R$ 400 bilhões gastos no país pelas três esferas administrativas.

Com informações da assessoria.

A partir deste mês, os gastos públicos do Distrito Federal e dos estados de Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Sul e Ceará serão mapeados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pelo Conselho Nacional de Secretários de Estados de Administração (Consad). O objetivo da iniciativa, que vai durar até o mês de maio do próximo ano, é identificar oportunidades de negócios para as micro e pequenas empresas nas compras públicas dos governos.

De acordo com o Sebrae, a análise permitirá, por exemplo, identificar o que o poder público mais procura e as atividades com maior carência de fornecedores. “Esse é um importante instrumento de receitas para as micro e pequenas empresas e um mecanismo de desenvolvimento econômico regional muito forte”, comenta o presidente do Sebrae, Luiz Barreto, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

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Ainda segundo a instituição, além do levantamento, será realizado um trabalho para conscientizar os gestores públicos sobre a importância da participação dos pequenos negócios nas licitações. Os pequenos negócios têm participação prevista nas compras públicas graças a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, sancionada em 2006. Os empresários têm o direito a um tratamento diferenciado nas licitações de até R$ 80 mil, bem como na participação de até 30% dos contratos junto a grandes fornecedores.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

Os interessados em apresentar propostas durante o VI Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (Consad) têm até o dia 15 de janeiro para se inscrever. Para participar do painel é preciso preencher o formulário de inscrição. O evento, considerado o maior fórum do país sobre gestão pública, será realizado em Brasília, nos dias 16 a 18 de abril.

As áreas temáticas são as seguintes: orçamento, contabilidade, finanças, compras e patrimônio; gestão de pessoas; gestão por resultados, monitoramento e avaliação; novos formatos organizacionais; governança, participação e controle social; e governo eletrônico e transparência.

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As propostas selecionadas serão divulgadas no dia 1º de fevereiro. Após isso, os autores deverão enviar novamente o trabalho por escrito ao comitê científico do congresso.

Mais informações através do e-mail  congresso@consad.org.br ou pelos telefones (61) 3322.5520 e (61) 3326.6569.

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