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O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) oferece, a partir desta quinta-feira (4), consultorias gratuitas sobre biossegurança para pequenos negócios dos setores de bares e restaurantes, salões de beleza e ambientes comerciais. Para solicitar um atendimento, os interessados devem preencher um formulário eletrônico.

Por meio do programa Sebraetec Express, os empreendedores dos pequenos negócios terão consultorias totalmente remotas, com carga horária total de nove horas, certificação e um manual para empreendedores que fizerem a capacitação. A consultoria é dividida em duas etapas. Na primeira, com duração de três horas, o consultor do Sebrae vai se reunir com o cliente, de maneira digital, para alinhar e dar o diagnóstico, isto é, entender de fato com funciona o negócio. Já na segunda etapa, com duração acima de seis horas, após o estudo do empreendimento do empresário atendido, vai ser emitido um manual para o cliente, no qual serão dadas também todas as orientações de boas práticas de saúde, segurança e higiene para serem adotadas no negócio.

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De acordo com Polliana Luna, gerente da Unidade de Design de Produtos e Conteúdos do Sebrae/PE, a instituição visa atender a demanda urgente do empreendedor para voltar às atividades. “O nosso objetivo é o de orientar o empreendedor sobre como ele deve proceder nas questões de biossegurança e atendimento ao cliente no combate ao coronavírus. Então, desde as empresas que estão abertas agora, a exemplo das áreas de alimentos e delivery, até as que estão se preparando para reabrir. Serão orientações segmentadas, direcionadas aos novos procedimentos de higienização (local, funcionários, clientes e delivery)”, explica.

Para saber mais informações, acesse a central de atendimento do Sebrae através do número 0800-570-0800 ou entre em contato pelo Whatsapp da instituição: (81) 9.9194-6690.

O ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu disse ao juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, que enfrenta "dificuldades financeiras". Ele disse na audiência de sexta-feira (29) que ganhou R$ 40 milhões em "consultorias", mas que tinha "muitas despesas".

Preso desde 3 de agosto de 2015 - alvo da Operação Pixuleco, desdobramento da Lava Jato -, Dirceu é réu em ação penal por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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A força-tarefa do Ministério Público Federal afirma que, por meio de uma empresa de "fachada", a JD Assessoria e Consultoria, o ex-ministro recebeu propinas do esquema de corrupção instalado na Petrobras entre 2004 e 2014.

O relato de Dirceu não convenceu os investigadores da Lava Jato porque, segundo eles, as dificuldades e as despesas não o impediram de gastar R$ 1,5 milhão com a reforma de sua casa.

A Operação Lava Jato, da Polícia Federal, revelou a existência de um esquema bilionário de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo a Petrobras e as maiores empreiteiras do País. Apesar de ter afetado fortemente os investimentos nos setores envolvidos, algumas atividades estão ganhando com a crise. É o caso das consultorias especializadas em compliance - medidas de aderência às normas legais - e prevenção e combate a fraudes.

A FTI Consulting, norte-americana que é uma das maiores players globais nesse segmento, chegou no Brasil há oito anos, mas viu sua operação crescer forte mais recentemente, com a promulgação da nova Lei de Lavagem de Dinheiro (nº 12.683), em 2012, da Lei Anticorrupção (nº 12.846), em 2013, e com a deflagração da Lava Jato, no início do ano passado. A receita da consultoria na divisão América Latina cresceu 12,3% no segundo trimestre deste ano, na comparação com o primeiro.

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"Na última década começaram a surgir no Brasil as consultorias que fazem esse tipo de serviço, e todas cresceram muito nos últimos cincos anos", comenta Cynthia Catlett, diretora-gerente na FTI da área de Prática de Investigações e Riscos Globais (que na sigla em inglês faz um trocadilho com o verbo "grip", que pode ser traduzido como "agarrar com firmeza"). Segundo ela, esse segmento vem crescendo bastante no Brasil e nos últimos meses a companhia ampliou significativamente sua equipe.

O mesmo movimento é observado por José Compagno, sócio-líder da área de investigação e fraude da EY no Brasil e América do Sul. "Nos últimos três, quatro anos houve um boom. É um mercado absolutamente quente", comenta.

Leonardo Lopes, sócio da PWC que atua na área de Forensics, também relata um grande crescimento na demanda no último ano, tanto em função da Lava Jato como em consequência da entrada em vigor da Lei Anticorrupção. "Tem aumentado muito a procura de serviços de consultoria para implementar os controles necessários para as empresas estarem em compliance com a nova lei, além de mapeamentos de riscos de corrupção, testes internos de controle", conta.

Em alguns aspectos, esse tipo de trabalho se assemelha ao de um detetive, com investigações sobre movimentações financeiras, varredura de dados em computadores e celulares, cruzamento de informações e até mesmo entrevistas presenciais que se assemelham a interrogatórios. No exterior, a FTI, por exemplo, conta em seus quadros com ex-agentes da CIA, FBI, Departamento de Justiça dos EUA e da SEC, a comissão de valores mobiliários norte-americana, além de especialistas contábeis, tecnológicos, juristas e mesmo dois prêmios Nobel de economia.

Os principais clientes são grandes companhias de capital aberto, multinacionais (que geralmente estão sujeitas às leis mais rígidas dos EUA) e escritórios de advocacia, que contatam essas consultorias para ajudar nos seus casos. Porém, como no Brasil empresas com faturamento bruto anual acima de R$ 300 milhões também precisam ter seus resultados auditados, mesmo companhias com estrutura familiar estão começando a recorrer cada vez mais a esse tipo de investigação.

Obviamente essas consultorias têm acordos de confidencialidade com seus clientes, mas Cynthia, da FTI, revela que a companhia trabalha com alguns envolvidos na Lava Jato. No caso da OAS, por exemplo, a consultoria foi contratada na verdade pelos credores da empreiteira e ajudou no projeto de reestruturação financeira.

"Nós estamos com um cliente agora que está sendo investigado pela Polícia Federal (em outra operação que não a Lava Jato) e outro dia os policiais foram à sede da empresa e levaram computadores, HDs externos, celulares. A matriz dessa multinacional nos contratou, até porque precisava saber o que a PF tinha levado, pois muitas vezes a própria empresa não tem o controle de toda a comunicação que passa pelos seus servidores", conta Cynthia.

Na EY, Compagno revela que a área forense representa atualmente entre 5% e 7% da receita da empresa no Brasil, sendo que a divisão foi criada há cerca de dez anos. Ele explica que, mesmo com as novas legislações, a Lava Jato teve um papel essencial. "Sempre é preciso existir duas coisas: a lei e o chamado enforcement, ou seja, uma estrutura que faça com que a lei seja cumprida. A Lava Jato veio como um sinal muito forte de que vai haver esse enforcement", afirma.

Consultoria x autoridades

A relação com as autoridades geralmente é pacífica, até porque esse tipo de consultoria atua estritamente dentro dos limites da lei, ou seja, não tem poder de quebrar sigilo bancário de ninguém, por exemplo, obtendo apenas informações disponíveis de forma lícita e rastreando a rota do dinheiro só até o momento em que ele sai da empresa analisada.

Como muitas vezes essas consultorias são contratadas pelos escritórios de advocacia, estão protegidas pela confidencialidade advogado-cliente e não são obrigadas a repassar para as autoridades todas as informações obtidas. Mesmo assim, com a nova lei de lavagem de dinheiro determinadas irregularidades precisam ser reportadas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Cynthia, da FTI, começou a atuar nessa área após ingressar na divisão de Integridade Institucional do Banco Mundial, onde investigava grandes casos de corrupção em projetos financiados pela instituição no mundo inteiro. "Às vezes a gente enfrenta certa resistência dos gestores das empresas, mas sempre conseguimos coletar um grande volume de informação. Se alguém sabe que vai ser investigado e um dia antes de entregar o computador deleta mil e-mails, minha investigação vai começar justamente por aí", aponta.

Legislação

A especialista da FTI comenta que a legislação brasileira avançou bastante nos últimos anos e que se a nova lei de lavagem de dinheiro já estivesse em vigor na época do Mensalão, muitos dos réus teriam sido condenados por esse crime. A lei anticorrupção também é um marco e pela primeira vez vai permitir responsabilizar também a pessoa jurídica, que pode ser multada em até 20% do faturamento bruto.

Nos EUA, a Lei de Práticas Corruptas no Exterior (FCPA, na sigla em inglês) foi aprovada em 1977, em meio à Guerra Fria e na esteira do escândalo de Watergate, que terminou com a renúncia do presidente Richard Nixon. Cynthia traça um paralelo entre esse caso e a Lava Jato. "Apesar do impacto negativo de confiança no governo, acredito que, bem geridos, escândalos como o Petrolão podem causar grandes e positivas transformações de ramificação internacional".

Apesar de ter quase 40 anos, a legislação anticorrupção nos EUA só começou a ser aplicada com mais rigor nos últimos dez anos, possivelmente impulsionada pelas repercussões da crise do subprime. Atualmente, no sistema jurídico norte-americano existe uma cultura muito forte de acordos, por meio dos quais as empresas pagam uma multa, sem necessariamente admitir qualquer irregularidade, e o processo é encerrado. "O governo norte-americano é temido pelas multinacionais. Elas não questionam, elas não vão até o fim do processo. Só um ou dois casos foram julgados até hoje", comenta Cynthia.

Donos de empresas de consultoria e assessoria investigados na Operação Lava Jato tiveram um enriquecimento meteórico entre 2003 e 2013, período em que o esquema de corrupção na Petrobras funcionou, segundo seus delatores, de forma "institucionalizada". Conforme o caso, o patrimônio dos envolvidos se multiplicou por até 97 vezes.

Os dados constam de relatório da Receita Federal elaborado a pedido da força-tarefa encarregada das investigações. O Fisco avaliou as finanças declaradas por 11 pessoas apontadas como operadoras do esquema e descobriu que, apenas entre 2006 e 2013, elas movimentaram R$ 311,2 milhões.

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O lobista Milton Pascowitch, preso preventivamente nessa quinta-feira, 21, era dono de bens e direitos que somavam R$ 574 mil em 2003. As posses se multiplicaram por 50 no período, saltando para R$ 28,2 milhões.

Pascowitch é dono da Jamp Engenheiros, uma das empresas que teria usado para pagar, em nome de empreiteiras, propinas ao PT e à Diretoria de Serviços da Petrobras. Entre 2006 e 2013, ele movimentou, sozinho, R$ 51 milhões.

A Receita também fez um pente-fino nas contas de Luís Eduardo Campos Barbosa da Silva. Ele é um dos sócios da Oildrive Consultoria, uma das representantes da multinacional holandesa SBM Offshore, suspeita de pagar subornos em troca de contratos na Petrobras. Ele tinha R$ 517 mil em 2003, valor que saltou para R$ 50 milhões em 2013. Uma evolução de 97 vezes, destacou a Receita.

Também investigado como um dos operadores, Zwi Sckornicki, dono da consultoria Eagle, tinha R$ 1,8 milhão em 2003, patrimônio que "engordou" bastante, passando para R$ 63,2 milhões - 35 vezes mais.

No documento, a Receita destaca a necessidade de quebrar os sigilos não só dos operadores, mas das empresas mantidas por eles. Justifica que, na Lava Jato, identificou-se a constituição de diversos escritórios para a prestação de "serviços falsos de consultoria e assessoria" a gigantes do setor de infraestrutura.

"As empresas serviriam, em tese, como instrumento para que, a partir da celebração de contratos fraudulentos e da emissão de notas fiscais inidôneas, as citadas empreiteiras efetuassem pagamentos de vantagens indevidas a agentes públicos e privados, inclusive a empregados públicos ligados à Petrobras", sustenta.

O relatório também cita as finanças do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso na Lava Jato. Os analistas explicam que a maioria dos bens do petista estão em nome da mulher, Giselda de Lima, e sugerem a quebra do sigilo fiscal dela.

A consultoria Tendências anunciou, na segunda-feira, 28, a criação de uma aliança com empresas da América Latina para análise econômica. Além da brasileira, farão parte da Aliança Latino-Americana de Consultorias Econômicas (Laeco) as empresas Ecolatina (Argentina), Macroconsult (Peru), Gemines (Chile), Econcept (Colômbia) e Ecoanalítica (Venezuela).

Essa aliança, de acordo com as consultorias, deve facilitar a trocar de informação sobre as economias de cada país. "O acordo ampliará a capacidade de análise política e econômica. A aliança tem múltiplos objetivos, como servir melhor aos nossos clientes e aumentar o conhecimento específico sobre cada local", disse Mailson da Nóbrega, sócio da Tendências e ex-ministro da Fazenda.

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Os seis países representados pela Laeco respondem por 95% do Produto Interno Bruto (PIB) da América do Sul - estimado em US$ 4,2 trilhões - e por 69% da economia latino-americana. "O que faz falta (para aumentar a representatividade na América Latina) é o México, mas em breve deveremos ver um mexicano compondo o quadro de consultorias na aliança", afirmou Juan Jensen, economista e também sócio da Tendências.

As conversas para a criação da aliança começaram há aproximadamentetrês anos. Nesse período, o processo de concretização do acordo envolveu a busca por consultorias renomadas de cada país, troca de informações e relatórios entre cada empresa para que se chegasse ao modelo atual e existisse uma visão similar sobre o modelo econômico.

"As seis consultorias têm uma visão de mundo muito comum. Elas acreditam no livre mercado e nas ideias liberais e não se envergonham de pertencer a uma corrente de pensamento dita ortodoxa", afirmou Maílson. "As empresas da aliança são independentes e, por isso, não se alinham a qualquer espécie de credo."

Na avaliação dele, a aliança se forma em um momento "importante" em que se intensifica um processo de internacionalização no continente. "Tudo indica que a integração da região - que é uma expectativa antiga - vai começar a se materializar de forma mais intensa pela força de participação das empresas privadas", afirmou.

Mercado

Os últimos anos têm sido marcado pela movimentação das consultorias econômicas em busca de uma fatia maior de mercado de análise econômica. Em abril do ano passado, a LCA Consultores acertou a compra da MCM. Na época, os valores do negócios não foram divulgados.

A Tendências e LCA Consultores disputam o mercado com MB Associados, do ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda José Roberto Mendonça de Barros, Rosenberg & Associados, além da AC Pastore & Associados, do ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O resultado do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de setembro, divulgado nesta quinta-feira, 14, pelo Banco Central, reduziu o otimismo de consultorias e economistas para o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre do ano, que será conhecido no início de dezembro. O recuo de 0,01% do índice no mês acima, em relação a agosto, reforçou, na opinião do banco ABC Brasil, a expectativa de que o resultado do PIB no penúltimo trimestre de 2013 seja negativo.

Diante do resultado mais fraco do que o esperado no indicador, o Banco ABC Brasil decidiu revisar a projeção para o PIB do período para uma variação negativa de 0,10%. Antes, a instituição previa estabilidade na passagem do segundo para o terceiro trimestre. "Veio pior do que estávamos esperando (o IBC-Br), o que reforça a ideia de um PIB do terceiro trimestre fraco", comentou o economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luis Otavio de Souza Leal. O ABC Brasil esperava que o IBC-Br viesse próximo a 0,30% em setembro ante agosto.

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Para o quarto trimestre, a expectativa, no entanto, é de recuperação, com previsão de número próximo a 0,5%. "Esse recuo foi muito na margem, podemos ter uma surpresa positiva no quarto trimestre", disse Leal, explicando: "Até pela discussão da renovação ou não do PSI (Programa de Sustentação do Investimento), que pode gerar uma antecipação de compras de caminhões e puxar os investimentos".

O economista ressalta, contudo, que as projeções para o PIB levam em conta os modelos atuais, mas o IBGE irá inserir novas pesquisas no cálculo, o que pode alterar o resultado. "Ninguém sabe como a incorporação de novos resultados vai influenciar o indicador e isso pode trazer alterações bastante razoáveis no resultado final", disse Leal. Mesmo assim, ele aponta que, "sem dúvida", o pior período do ano será o terceiro trimestre. O Banco ABC Brasil projeta crescimento de 2,6% no PIB neste ano.

Tendências

O economista Rafael Bacciotti, da Tendências consultoria, estima queda de 0,3% do PIB no terceiro trimestre em função do resultado do IBC-Br de setembro. Ele cita dois indicadores que teriam colaborado para a pequena redução do nível da atividade entre julho e setembro: a queda de 1,4% da indústria de transformação no período e uma redução expressiva da velocidade das vendas no varejo pelo conceito ampliado, que inclui os setores de automóveis e construção civil. Em sua avaliação, esse indicador apresentou uma alta 0,2% no terceiro trimestre, na margem, depois de ter registrado avanço de 1% entre abril e junho pelo mesmo critério de comparação.

Diferentemente do economista do ABC, Bacciotti opina que o PIB do quarto trimestre não deve ter uma evolução significativa, pois estima estabilidade na margem. Um dos fatores, diz ele, que devem influenciar esse desempenho do nível de atividade no último trimestre do ano é um fraco ritmo para a produção industrial. Para ele, o setor manufatureiro deve ter registrado alta de 0,1% em outubro, na margem, o que é bem mais fraco do que a elevação de 0,7% registrada em setembro ante agosto.

"Um fator que deve colaborar para isso é a produção de automóveis. Com base em dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) dessazonalizados, a fabricação de veículos subiu 9,8% em setembro ante agosto, mas registrou retração de 8,4% em outubro em relação a setembro", comentou.

O economista destaca que a desaceleração do nível de atividade no segundo semestre em relação à primeira metade deste ano está sendo em boa parte causada por uma redução da velocidade dos investimentos. Para ele, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) cresceu 7,4% no primeiro semestre ante o segundo de 2012. No entanto, prevê que esse indicador deve apresentar retração de 1,1% entre julho e dezembro deste ano em relação aos primeiros seis meses de 2013. "Deve influenciar essa redução do ritmo dos investimentos a diminuição da confiança de empresários e consumidores que começou a ser registrada há alguns meses."

LCA

Já a LCA Consultores projeta que o PIB do terceiro trimestre fique no intervalo entre uma queda de 0,2% e uma alta de 0,2%, na série dessazonalizada. Para a consultoria, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de setembro divulgado nesta quinta-feira, 14, foi mais fraco do que a estimativa. "Comparativamente ao terceiro trimestre de 2012, o IBC-Br apresentou uma taxa de variação positiva de 2,7%, sugerindo variação semelhante para o PIB", aponta a consultoria, em nota.

A LCA ressalta ainda que, quando se dessazonaliza a série trimestralizada do IBC-Br com o mesmo procedimento adotado pelo IBGE para ajustar o PIB, o resultado do terceiro trimestre é de contração de 0,5% na atividade econômica.

O valor gasto com o primeiro evento da Copa do Mundo, o sorteio dos grupos das eliminatórias, 2014 foi de R$ 30 milhões. Pagos em partes iguais pela prefeitura carioca e pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro. Achou caro? Esse valor é apenas um terço do que foi gasto pelo Ministério dos Esportes para a candidatura da capital fluminense a sede das olimpíadas 2016.

O dinheiro foi usado entre os anos de 2008 e 2009 com a contratação de consultorias. As informações sobre os gastos oficiais são da Controladoria Geral da União.

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Os R$ 90 milhões foram liberados pelo Ministério dos Esportes para os projetos elaborados pelo Comitê Olímpico Brasileiro. Só com consultorias internacionais foram gastos R$ 18 milhões. A Fundação Instituto de Administração, de São Paulo recebeu R$ 12,9 milhões para realizar um estudo sobre o legado dos Jogos Pan-Americanos e apoio na implantação do plano estratégico de ações governamentais na elaboração do dossiê com vistas à candidatura dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.

Para a Fundação Getúlio Vargas foram pagos R$ 11,9 milhões com o objetivo de fazer uma “consultoria técnica especializada na elaboração de sistema de orçamentação e de estudos em instalações esportivas e acomodações".

É bom lembrar que o Tribunal de Contas da União analisou 36 processos sobre o que Pan 2007 deixaria para o Brasil e não cobrou nada de ninguém.  Só este ano o Ministério capitaneado por Orlando Silva irá destinar R$ 307 milhões para dar apoio à implantação de infraesturutra para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos.

Paralelamente, cerca de 100 atletas, que estão classificados para o Pan-Americano de Guadalajara, que será realizado daqui a dois meses, não recebem a Bolsa Atleta desde o ano passado. Porém, a agência de publicidade que produziu os anúncios do Bolsa Atleta, já recebeu R$ 3 milhões.  

Ainda faltam cinco anos para os jogos do Rio. E até lá... haja calculadoras.

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