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O Brasil todo já está se mobilizando e unindo forças para acompanhar a final da Copa das Confederações 2013, neste domingo, às 19h, entre a seleção anfitriã e a Espanha. No Recife, uma opção para os torcedores acompanharem a partida é na Casa da Copa, localizada no Círculo Militar. Desde às 16h, embalados por muito forró os recifenses aguardarem o início da partida. Algumas horas antes da partida o verde e amarelo já começou a ganhar predominância.

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"Eu não poderia deixar de assistir a final da Copa das Confederações aqui na Casa da Copa. Acompanhar as partidas com os meus amigos é ainda melhor. Assisti a todos os jogos aqui e na final não poderia ir para outro lugar. Aqui deu sorte", comentou otimista a torcedora, Rafaela Costa, 22 anos, que apostou na vitória brasileira por 2x0.

Festa antes e após

A festa iniciou às 16h, o sistema de som colocou os pernambucanos para forrozar. Às 17h, a banda Agravo de Instrumentos subiu ao palco e animou ainda mais o público. O que todos torcedores da Casa da Copa esperam é que após a partida. O Brasil já consagrado campeão do Torneio dos Campeões, a festa continue.

Relíquias

Os torcedores pernambucanos poderam conferir pela primeira vez troféus, camisas, chuteiras importantes na história do futebol nacional. O evento da Federação Pernambucana de Futebol em parceria com a CBF iniciou no dia 10 de junho e se estendeu até o dia 30, na final da Copa das Confederações 2013. 

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O Brasil todo já está se mobilizando e unindo forças para acompanhar a final da Copa das Confederações 2013, neste domingo, às 19h, entre a seleção anfitriã e a Espanha. No Recife, uma opção para os torcedores acompanharem a partida é na Casa da Copa, localizada no Círculo Militar. Desde às 16h, embalados por muito forró os recifenses aguardarem o início da partida. Algumas horas antes da partida o verde e amarelo já começou a ganhar predominância.

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A festa iniciou às 16h, o sistema de som colocou os pernambucanos para forrozar. Às 17h, a banda Agravo de Instrumentos subiu ao palco e animou ainda mais o público. O que todos torcedores da Casa da Copa esperam é que após a partida. O Brasil já consagrado campeão do Torneio dos Campeões, a festa continue.

Relíquias

Os torcedores pernambucanos poderam conferir pela primeira vez troféus, camisas, chuteiras importantes na história do futebol nacional. O evento da Federação Pernambucana de Futebol em parceria com a CBF iniciou no dia 10 de junho e se estendeu até o dia 30, na final da Copa das Confederações 2013. 

SALVADOR (BA) – A simples premiação de terceiro lugar da Copa das Confederações não ficou marcada pela simples comemoração dos italianos, que venceram o Uruguai por 3x2 nos pênaltis, após empate por 2x2 no tempo regulamentar e prorrogação. O momento que mais chamou atenção na cerimônia veio das arquibancadas da Fonte Nova.

Assim que o locutor do estádio anunciou os nomes do secretário geral da Fifa, Jérôme Valcke, e do governador da Bahia, Jaques Wagner, para a entrega das medalhas, as vaias ecoaram com veemência. Mesmo com a Fonte Nova praticamente vazia, já grande parte dos 43.382 torcedores já havia deixado o local.

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Curiosamente, mesmo sendo anunciado pelo locutor, Jaques Wagner não estava no pódio para a entrega das medalhas.

Vale lembrar que na cerimônia de abertura no Mané Garrincha, em Brasília, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, e a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, receberam o mesmo tratamento do público que estava presente no estádio para assistir Brasil x Japão.

Dissipou-se há pouco o protesto que começou na manhã deste domingo no Rio. Os manifestantes, impedidos por barreira policial de chegar ao Maracanã, seguiram pacificamente até a Praça Afonso Penna, na Tijuca, zona norte da cidade. Lá, as pessoas se dispersaram. Muitas voltaram para a Praça Saens Peña, de onde partirá a segunda manifestação prevista do dia - neste momento, cerca de duas mil pessoas estão no local.

Os integrantes da Frente Nacional de Torcedores, que na manhã deste domingo invadiram e ocuparam por cerca de 30 minutos o prédio da nova sede da CBF, na Barra da Tijuca, também estão na Praça Saens Peña para o protesto em direção ao Maracanã, onde acontecerá a final da Copa das Confederações, entre Brasil e Espanha, a partir das 19 horas.

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Há outros movimentos sociais: um grupo pede a volta do bonde de Santa Teresa e critica a Secretaria Estadual de Transporte, responsável pela gestão do bonde; a ONG A Partir do Rio, que atua em comunidades; e manifestantes com bandeira da Palestina.

A ONG A Partir do Rio protesta contra a operação policial de segunda-feira na Favela Nova Holanda, que deixou um PM e nove moradores mortos. "Nós que trabalhamos na favela sabemos o que significa aquilo que se viu na Lapa, no dia 20, com repressão policial aos manifestantes da passeata; é o que estamos acostumados a ver todo dia nas comunidades", afirmou o vice-presidente da ONG, Leonardo Lima, de 37 anos.

Neste momento, 50 policiais militares estão na praça. Um carro da Força Nacional reforça a segurança, enquanto um helicóptero da PM sobrevoa o local.

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SALVADOR (BA) – Antes do apito inicial, às 13h, todos torciam para o ponteiro correr mais rápido. Era um domingo de Brasil x Espanha. De final no lendário Maracanã. Quando a bola rolou na Fonte Nova, os 43.382 torcedores presentes na arena esqueceram o duelo no Rio de Janeiro. E por mais de 90 minutos Uruguai e Itália protagonizaram um clássico digno de suas tradições.

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Após o 2x2 no tempo regulamentar, com gols de Astori e Diamanti para a Azzurra, e Cavani empatando duas vezes para a Celeste, aplausos para a prorrogação. Todos queriam mais futebol. O tempo extra não trouxe a emoção esperada. Sem problemas, já que emoção e pênaltis vestem a mesma camisa.

Ainda mais quando um gigante como Buffon veste a camisa 1. O goleiro pegou três cobranças e a Itália venceu o Uruguai por 3x2 nas penalidades.

Um primeiro tempo para deixar Brasil x Espanha de lado

Em todos os jogos da Copa das Confederações a torcida escolheu alguém para torcer. A seleção, quase sempre, era a mais fraca do confronto. Mas a tarde deste domingo (30) era diferente. Antes de a bola rolar, grande parte do público que esteve na Fonte Nova pouco se importava com o duelo entre Uruguai e Itália. Os gritos das arquibancadas ecoavam “Brasil, Brasil”.

Era um esquenta para a final contra Espanha, às 19h, no Maracanã. O verde e amarelo predominava na capital baiana. “Vou sair daqui direto para assistir ao jogo do Brasil”, bradava a maioria absoluta dos torcedores quando questionados sobre a importância desse duelo de terceiro lugar.

Some esse interesse ao calor de quase 30° graus que fazia em Salvador. Ingredientes que, teoricamente, produziriam um jogo fraco. Não com seleções campeões do mundo em campo. Os minutos iniciais já mudavam a postura dos torcedores desinteressados. O grito preferido se tornou o popular “uuuuh”.

Oportunidades aos montes na etapa inicial. Chiellini, de cabeça, e Fórlan, de falta, assustaram antes dos dez minutos. Faltava capricho na hora da finalização. Então, nada como a sorte para ajudar a arrancar outro grito das gargantas. Aos 23, Diamanti tentou cruzar em cobrança de falta, a bola bateu no travessão e voltou nas costas do goleiro Muslera. O zagueirão Astori chegou para completar. Golaço Itália... E da sorte. 1x0.

Cansaço e jogão!

Ainda na etapa inicial, o trio ofensivo uruguaio formado por Fórlan, Suárez e Cavani deu trabalho a Buffon. Pelo menos quatro boas defesas do goleiro da Itália. Ainda na etapa inicial, com o jogo rolando, vários jogadores corriam para a área técnica. O desespero não era para escutar as instruções dos treinadores. Todos queriam simplesmente tomar água. Resultado do desumano horário escolhido pela Fifa para agradar, ironicamente, o mercado europeu.

Era evidente o cansaço maior dos italianos. A desgastante disputa de pênaltis contra a Espanha, em Fortaleza, também com um calor infernal, pesava. Desequilibrava ao ponto de desmontar o forte sistema defensivo. Cavani aproveito uma das falhas aos 12. Após bela troca de passes, Gargano achou o camisa 21 na ponta para, com um toque de categoria, tirar de Buffon e empatar. 1x1.

Fórlan até teve a chance de virar, mas Buffon salvou de forma brilhante dois chutes do camisa 10. Oportunidades desperdiçadas viraram castigo. Aos 28, Diamanti, dessa vez com intenção e direto, fez de falta para Itália. 2x1. Isso porque, logo em seguida, Cavani também marcaria de falta. Um golaço. 2x2 e prorrogação.

Pênaltis e emoção vestem a mesma camisa

A torcida estava sedenta por mais futebol. Não viu durante toda a prorrogação. Para se ter uma ideia, o lance mais emocionante foi a expulsão do italiano Montolivo após falta dura em Luiz Suárez.

Porém, quem disse que pênalti não faz parte do futebol? Os torcedores que estavam posicionados atrás das barras começaram a gritar, desesperadamente, “aqui, aqui, aqui”. Referência ao local das cobranças. A arbitragem escolheu o lado contrário do Dique do Tororó, onde a capacidade é maior.

Logo na primeira cobrança, Buffon pegou o chute de Fórlan. Aquiliani deixou a Itália na frente até a terceira cobrança, quando De Sciglio perdeu e Suárez igualou para a Celetes. Mas aí, em seguida, o gigante Buffon decidiu. Caceres e Gargano pararam nas mãos do lendário goleiro italiano. 3x2 e terceiro lugar para a Azzurra.

Ficha técnica

Uruguai 2 (2)

Muslera; Maxi Pereira (Alvaro Pereira), Lugano, Godín e Cáceres; Gargano, Arevalo (Diego Perez) e Rodríguez (González); Forlán, Suárez e Cavani; Técnico: Óscar Tabárez

Itália 2 (3)
Buffon; Maggio, Chiellini, Astori (Bonucci) e De Sciglio; De Rossi (Aquilani), Montolivo e Candreva; Diamanti (Giaccherini), El Shaarawy e Gilardino; Técnico: Cesare Prandelli

Local: Arena Fonte Nova, em Salvador-BA

Cartões amarelos: Pereira, Suárez (Uruguai)

Cartão vermelho: Montolivo (Itália)

Gols: Cavani (12min/2ºT e 32min/2ºT) (Uruguai); Astori (23min/1ºT) e Diamanti (23min/2ºT) (Itália)

Público: 43.382

Pênaltis:                 

Uruguai 2
Fórlan (x), Cavani (o), Suárez (o), Caceres (x) e Gargano (x)

Itália 3

Aquilani (o), El Shaarawy (o), De Sciglio (x), Giaccherini (o)

Uma barreira policial impediu a passagem de cerca de cinco mil manifestantes, que pretendiam chegar até o Maracanã para protestar contra a privatização do estádio e a remoção de famílias por conta das obras motivadas pela Copa do Mundo de 2014. Por conta do protesto pelas ruas do Rio, a polícia antecipou o fechamento das vias próximas ao Maracanã, que estava inicialmente previsto para as 13 horas - o local receberá a final da Copa das Confederações, entre Brasil e Espanha, a partir das 19 horas.

Na tentativa de sensibilizar a PM a liberar os acessos ao local, os ativistas chegaram a sentar no chão da Rua São Francisco Xavier e soltaram gritos de ordem como "Você aí fardado, também é explorado". Sem sucesso, os organizadores do protesto resolveram desviar o trajeto e seguir até a Praça Afonso Pena, na Tijuca.

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O ato ocorreu sem maiores transtornos. Mas um integrante do Comitê Popular da Copa, Vitor Mariano, informou que o carro de som foi desligado a pedido da PM, que teria informado aos manifestantes ser uma ordem direta do governo do Estado.

"Nosso objetivo era ir até a estátua do Bellini no Maracanã, fazer um minuto de silêncio, ler nossa pauta de reivindicações e bater em retirada. Mas colocaram a barreira antes do previsto", disse Marcelo Edmundo, um dos líderes do Comitê Popular da Copa.

O movimento deste domingo agregou membros de partidos políticos, representantes de movimentos sociais, líderes estudantis e sindicalistas. Partidos como o PSTU e PSOL participaram sem serem hostilizados, como em outras manifestações populares este mês no Rio.

Do Estadão Conteúdo

Seja qual for o resultado da final deste domingo entre Brasil e Espanha, a partir das 19 horas, no Maracanã, a seleção brasileira já "cumpriu seu papel" e "reconquistou" a torcida. A avaliação é do presidente da CBF, José Maria Marin. Em declarações ao jornal "O Estado de S. Paulo", o cartola, que está sob forte pressão no cargo, deixou claro sua satisfação com o time do técnico Luiz Felipe Scolari e com o desempenho na Copa das Confederações.

"A realidade é que a seleção cumpriu já o seu papel", declarou Marin. "Chegar à final da forma que a seleção chegou já valeu a pena", insistiu o presidente da CBF, que também acumula a presidência do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo.

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Marin já vinha dizendo que a permanência de Felipão como técnico da seleção não dependeria da campanha na Copa das Confederações, assegurando sua continuidade até mesmo depois da Copa do Mundo de 2014. "Enquanto eu for presidente da CBF, Felipão é o técnico", disse.

O cartola, questionado por muitos e isolado pelo governo federal, faz questão de se apoiar no sucesso da seleção para tentar dar uma imagem de que sua situação é confortável na presidência da CBF. "A torcida está reconquistada e está empolgada com o time", avaliou.

Na manhã deste domingo, a sede da CBF no Rio foi ocupada por alguns instantes por manifestantes. Mas, antes da própria polícia chegar, o grupo já deixou o local, alegando que seu objetivo havia sido cumprido.

Do Estadão Conteúdo

Os fãs do futebol estão em êxtase. A decisão da Copa das Confederações reúne no Maracanã todos os elementos que fazem desse esporte, o mais adorado do planeta. É o encontro do talento e da tática. Da magia e da aplicação. De quem criou o futebol arte contra o time que teve a ousadia de tentar revolucioná-lo.

Nos últimos cinco anos os espanhóis pintaram o futebol de vermelho. Ganharam duas Eurocopas, um Mundial e não perdem uma partida oficial desde 2010. São 29 jogos sem saber o que é sair de campo derrotado. A revolução do futebol proposta pela seleção espanhola tem como símbolos os baixinhos Xavi e Iniesta. Jogadores que têm como características o passe rápido, curto, velocidade nas trocações, além da incrível obediência tática. Com um futebol de bola no chão, a Espanha possui todo o domínio de posse de bola, durante as partidas.

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Com esse futebol, a Fúria conseguiu o que seria impossível há alguns anos. Em uma final, contra o Brasil, no Brasil, tirar o favoritismo dos anfitriões. Porém, durante todos esses anos de domínio espanhol no futebol, faltou um desafio. A partida que colocaria os novos reis do futebol, diante da seleção penta campeã mundial. E ela chegou. Preparada pelos deuses do futebol, não poderia chegar em uma ocasião melhor.

A final da Copa das Confederações 2013 coloca frente a frente à seleção mais temida atualmente com a seleção mais vitoriosa da história. E o palco dessa partida histórica não poderia ser outro, o Maracanã, estádio que já presenciou uma final de Copa do Mundo, receberá na noite de hoje 80 mil pessoas apaixonadas e esperançosas para ver o ressurgimento da seleção brasileira, diante da atual campeã mundial.

A partida de hoje pode ser o renascimento da seleção brasileira, que busca uma identidade e a reconquista da confiança própria e dos torcedores. Já para a Espanha, uma vitória pode ser a confirmação do futebol mais vistoso da atualidade e que já vem sendo apresentado ao longo desses últimos anos.

Segundo o treinador espanhol, Vicente Del Bosque, a Espanha não se considera favorita para o confronto e diz que a equipe deve se preocupar com o contra-ataque do Brasil, que é uma das armas mais fortes da seleção canarinha. “Há uma parte positiva no Brasil que é ser um time compacto, com uma boa defesa e que sai muito rápido para o ataque”, disse, Del Bosque.

Já Luis Felipe Scolari, depois de ver a Itália quase bater a seleção espanhola na semifinal, refutou qualquer ideia de tentar adotar uma estratégia parecida para tentar vencer Fúria. "Aquilo lá é uma forma de jogar que é típica da Itália, nós não podemos ter de um dia para o outro essa formação. Temos que ter a formação que foi formatada durante essa competição e nos dois amistosos antes", disse Felipão.

Independente do resultado, Scolari espera que o Brasil deixe a mensagem de que será candidato ao título na Copa do Mundo em 2014, também no Brasil. "Se vencermos, mandamos uma mensagem para todas as outras seleções que vamos disputar o título de 2014 contra outras sete ou outras seleções. Se jogarmos bem, criarmos, mas não ganhar o jogo, também mandaremos uma mensagem. Era esse o nosso propósito quando começamos a Copa das Confederações", finalizou

Os treinadores não devem ter nenhum desfalque para a partida. O que eleva ainda mais as expectativas para o duelo, já que as duas seleções vão com força máxima para o jogo.

Ficha do jogo
Brasil x Espanha

Brasil - Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Fred e Neymar. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Espanha - Casillas; Arbeloa, Piqué, Sérgio Ramos e Jordi Alba; Busquets, Xavi, Iniesta e David Silva; Pedro e Fernando Torres . Técnico: Vicente Del Bosque

Local: Maracanã (Rio de Janeiro)

Horário: 19h

Árbitro: Bjorn Kuipers (Holanda)

Assistentes: Sander Van Roekel e Erwin Zeinstra

Os cerca de cinco mil manifestantes agora estão reunidos pacificamente na praça Afonso Pena, na Tijuca, zona norte do Rio. No centro da praça, líderes do protesto leem os pontos principais da manifestação, como o fim do processo de concessão do Maracanã à iniciativa privada, a reabertura do Parque Aquático Julio Delamare e a reconstrução da pista de atletismo do Estádio Célio de Barros, destruída na reforma do Maracanã para a Copa das Confederações e a Copa do Mundo de 2014.

Uma grande bandeira, que cobre pelo menos 10 janelas de dois andares, foi estendida no topo de um prédio que fica em frente à praça. Ela traz a mensagem: "Unfair players: Fifa, Police, Cabral e Paes", em referência ao governador e prefeito do Rio, brincando com a bandeira de "Fair play" da Fifa, estendida em todos os campeonatos e eventos da entidade.

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Integrantes da comissão de direitos humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seção Rio, acompanham a ação policial na manifestação. "Até agora, tudo tranquilo. Mas estamos atentos para evitar excessos por parte da polícia e garantir o direito dos cidadãos à manifestação pacífica", disse Luiz Peixoto, um dos integrantes da comissão.

A manifestação deste domingo tentou se aproximar do Maracanã, mas uma barreira policial impediu o acesso ao estádio onde acontecerá, a partir das 19 horas, a final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha. Assim, o protesto se deslocou pacificamente para a praça Afonso Pena.

Os mais de 70 mil felizardos que têm seu lugar garantido para a decisão da Copa das Confederações, no jogo mais esperado dos últimos anos, precisam chegar cedo ao Maracanã neste domingo (30) para não correr o risco de se atrasar em razão dos muitos protestos programados que têm o estádio como destino final. Como atrativo para o torcedor se antecipar - o jogo entre Brasil e Espanha será às 19 horas - a organização programou a cerimônia de encerramento da competição para às 17h25.

Será um show de R$ 7 milhões essencialmente musical, e o público terá a oportunidade de ver cantores de destaque em vários estilos tipicamente brasileiros. Com o tema "Juntos num só ritmo", se apresentarão o sambista Arlindo Cruz, a dupla sertaneja Victor & Leo, Ivete Sangalo, representado o axé baiano, e Jorge Ben Jor, ícone da MPB.

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Eles receberão o suporte da bateria da escola de samba Acadêmicos do Grande Rio. O show terá duração de 18 minutos e pretende exaltar o espírito alegre do brasileiro. Além dos artistas, 1.250 voluntários, selecionados entre sete mil candidatos, vão participar da festa.

Os organizadores aconselham fortemente que o público chegue com antecedência. Para isso, os portões serão abertos às 15 horas, uma hora antes do habitual com relação ao horário do pontapé inicial. A indicação das autoridades públicas é utilizar o transporte público, principalmente o metrô e o trem, que deixarão os torcedores próximos ao estádio.

Quem deixar para chegar próximo ao horário do jogo poderá ter problemas. Duas manifestações estão agendas para o entorno do Maracanã. Uma é organizada pelo Comitê Popular da Copa e Olimpíada, que critica a privatização do estádio e a derrubada do Parque Aquático Júlio Delamare e do estádio de atletismo Célio de Barros. Outra pretende se reunir mais tarde e encontrar o outro protesto às portas do local da partida.

Um inédito efetivo policial está de prontidão, com mais de 11 mil policias militares trabalhando nas cercanias do Maracanã e montando cordões de isolamento num raio de 2 km da arena. Só entrarão nesse perímetro aqueles que estiverem com os ingressos para a final. Além do aparato da polícia, 7,4 mil militares das Forças Armadas vão se posicionar em pontos estratégicos da cidade.

Itália e Uruguai disputam neste domingo (30), em Salvador, o terceiro lugar no pódio da Copa das Confederações. O jogo para muitos poderia ser o da final, pois nos jogos das semifinais  as duas seleções jogaram melhor que os adversários. A disputa pela medalha de bronze simbólica se inicia às 13h00, na Arena Fonte Nova.

Desprestigiado por muitos torcedores, a disputa do terceiro lugar para muitos não tem importância. Com a justificativa de que as equipes não terão a mesma motivação caso jogassem a final. E parece que esse desinteresse dos espectadores chegou até as seleções. O próprio treinador da Itália, Cesare Prandelli, decidiu poupar os principais jogadores da Azzurra para esta partida, e junto com os machucados, pelo menos sete titulares não deverão entrar em campo logo mais. Prandelli cogita até mesmo dar um descanso para o goleiro Buffon, um dos atletas mais experientes do grupo e titular nas quatro partidas anteriores.

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Segundo Prandelli, a medida de poupar alguns jogadores não é pela falta de importância do jogo e sim por conta do desgaste físico que os atletas estão sofrendo. “A Copa das Confederações serviu para nos mostrar que diante de eventualidades precisamos estar fisicamente preparados. Estamos no limite do infortúnio”, disse.

Pelo lado uruguaio, o treinador Oscár Tabárez está escondendo a escalação, mas deu provas de que deve escalar a equipe com força total para o duelo. Depois de boas atuações na competição, uma vitória sobre o Uruguai pode motivar ainda mais a equipe para os desafios seguintes que estão por vir. “É muito importante para nós ganhar esse jogo e coroar o bom mês de junho que tivemos. Ainda falta muito para o jogo contra o Peru, pelas Eliminatórias, mas é sempre bom estar motivado antes de um confronto importante como será esse de setembro”, afirmou o técnico Tabárez.

Ainda de acordo com o treinador da Celeste a disputa entre Uruguai e Itália poderia ter acontecido na final, se não fosse o número de oportunidades perdidas das duas seleções, nos jogos das semifinais. “As duas seleções fazem essa partida em Salvador, porque não aproveitaram as boas chances que tiveram. A história poderia ter sido outra”.

Ficha do Jogo:
Itália x Uruguai

Uruguai: Muslera, Maximiliano Pereira, Lugano, Godín e Cáceres; Arévalo Ríos, Álvaro González e Cristian Rodríguez; Forlán, Suárez e Cavani. Técnico: Óscar Tabárez.

Itália: Marchetti; Maggio, Bonucci e Astori e De Sciglio; Aquilani, Montolivo, Candreva, Giaccherini e Giovinco; Gilardino. Técnico: Cesare Prandelli

Local: Arena Fonte Nova (Salvador)

Horário: 13h

Árbitro: Djamel Haimoudi (Argélia)

A capital baiana terá mais um protesto antes de uma partida pela Copa das Confederações, neste domingo, 30, quando Uruguai e Itália se enfrentam na Fonte Nova, às 13h, pela disputa do terceiro lugar do torneio. Integrantes do Movimento Passe Livre de Salvador realizaram uma reunião na tarde do sábado e decidiram que o protesto terá concentração às 9h, na praça do Campo Grande. De lá, caminharão em direção ao acesso sul da Fonte Nova, pela região conhecida como Vale dos Barris. A ideia é que os manifestantes cheguem ao entorno do estádio horas antes do início da partida.

Segundo o estudante Marcos Botelho, um dos manifestantes que participaram da reunião, a ideia é aproveitar a visibilidade da penúltima partida do torneio para chamar a atenção das autoridades à lista de reivindicações do movimento. Ele garante que os participantes já sabem que haverá bloqueio policial no entorno do estádio, mas pretendem dialogar para que alguns representantes possam entrar no perímetro de segurança.

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Na última quarta-feira, o Passe Livre de Salvador divulgou uma carta aberta colocando suas reivindicações. São 21 exigências, a maioria cobrando melhorias no transporte público da capital baiana, entre elas a adoção do passe livre para estudantes; a ativação das linhas de metrô; a integração entre as diversas modalidades de transporte e uma auditoria para investigar as contas das empresas de ônibus e os gastos públicos na obra do metrô da cidade.

Este será o terceiro protesto antes de uma partida pela Copa das Confederações na capital baiana. No primeiro jogo, entre Uruguai e Nigéria, no dia 20, houve confronto entre policiais e manifestantes em dois pontos de acesso à Fonte Nova. No dia 22, data da partida entre Brasil e Itália, um grupo menor de manifestantes tentou se aproximar do estádio pelo acesso sul, mas também foi dispersado pela Polícia Militar.

Salvador – Assim como a Seleção Brasileira, a Celeste iniciou a Copa das Confederações com o peso da desconfiança. Mesmo fora da disputa pelo título, já que briga pelo terceiro lugar contra a Itália, os jogadores do Uruguai vêm destacando a campanha da equipe e o colocando um saldo positivo no que foi apresentado durante a competição.

“Ganhar é sempre importante. Tanto para um time quanto para uma seleção. Dá segurança e confiança ao grupo. Por mais que saibamos que é diferente da Copa do Mundo, seria importante ganhar pelo fato que estamos vindo de um mês intenso, onde tivemos muito jogos e demonstramos um bom nível de atuações”, afirmou o atacante Cavani, deixando de lado o clima amistoso da decisão de terceiro lugar.

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Artilheiro do último Campeonato Italiano com 29 gols atuando pelo Napoli, o jogador prefere não falar sobre o futuro. Questionado sobre os interesses de gigantes como Chelsea, Manchester City e Real Madrid, Cavani ficou irritado e preferiu para focar apenas na partida deste domingo. “No início do torneio, eu tentei não prestar muita atenção nos boatos. É algo até normal nessa época do ano. Na realidade isso interfere um pouco no torneio porque são coisas irrelevantes neste momento. Quero apenas me concentrar no jogo. Fico chateado com toda a situação, mas quero levar o meu país ao topo do futebol sempre. Vi as notícias que foram publicadas na Itália, mas quero apenas pensar no jogo contra os italianos”, disse.

A bola rola para Espanha e Uruguai a partir das 13h, neste domingo (30), na Fonte Nova, em Salvador.

A campanha na Copa das Confederações enche o técnico Óscar Tabárez de orgulho. Claro que ele esperava estar disputando a final da competição neste domingo e não o terceiro lugar, mas o comandante do Uruguai vibrou com o reencontro de sua equipe com o bom futebol. "Conquistamos de volta as coisas que eram desse grupo, como a intensidade da nossa defesa e o grande espírito de equipe. Muitos jogadores atuam fora do país, são estrelas, mas entre o grupo isso não se nota. Não ganhamos nada, mas rebatemos algumas definições categóricas de fim do ciclo. Esse grupo está vivo e tem vontade de fazer coisas", avisou o treinador neste sábado.

Depois de chegar às semifinais da Copa de 2010, na África do Sul, e vencer a Copa América no ano seguinte, o Uruguai começou bem as Eliminatórias Sul-Americanas, mas repentinamente teve uma grande queda de rendimento. "Nos surpreendeu muito o que aconteceu. Em setembro e outubro do ano passado começou o que continuou como um período de queda, com derrotas e goleadas. Isso é a realidade do futebol", explica o treinador, citando as derrotas de 4 a 0 para a Colômbia, 3 a 0 para a Argentina, 4 a 1 para a Bolívia e o empate por 1 a 1 com o Peru.

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Os resultados negativos diminuíram as chances de classificação para o Mundial no Brasil e colocou o grupo em xeque. "Temos os detalhes que estudamos para tentar buscar as coisas. O primeiro jogo que perdemos, deixamos para trás uma invencibilidade de 18 partidas. Depois perdemos em La Paz, e nós não temos experiência de atuar em 100 metros de altitude, aí fizemos alguns amistosos, como contra a Polônia, a seleção até deu um sinal de recuperação, mas dos seis pontos tivemos apenas um", conta Tabárez.

A partir daí, o treinador passou a tentar entender a situação de maneira mais profunda e refletiu muito sobre o momento da seleção. "Vimos que as circunstâncias eram diferentes, tanto positivas como negativas, como um vento que nos empurra para frente e para trás. Mas sempre falamos de sair disso, com confiança de que poderíamos fazer. Contra a Venezuela, se não vencêssemos tudo iria embora, e essa satisfação de ganhar nos deu um grande ânimo para a disputa da Copa das Confederações", diz.

Ele acredita que a seleção uruguaia mostrou no torneio que voltou aos eixos e isso dá otimismo para o futuro. "Os quatro jogos que temos pelas Eliminatórias são muito complicados (Peru, Colômbia, Equador e Argentina), mas contra o Brasil na semifinal também era e lutamos até o fim. Não sabemos se vamos conseguir a classificação, pois isso não é questão apenas de desejo. Mas o que aprendemos por experiência própria é que, se tem uma pequena luz no fim do túnel, temos de continuar trabalhando para fazer com que essa luz aumente para chegarmos até lá. Isso foi reforçado aqui."

A seleção brasileira respeita a espanhola. Mas também é respeitada por ela. Quem diz isso é o lateral-esquerdo Marcelo, que conhece muito bem os rivais deste domingo, na decisão da Copa das Confederações. O jogador do Real Madrid diz que, apesar de melhor equipe do futebol mundial, a Fúria sabe que não pode desprezar uma seleção com a tradição da brasileira. "A seleção brasileira tem cinco títulos mundial e não é à toa. No Real, tem sempre um pouco de respeito sobre a seleção. Temos vários jogadores de qualidade, todos com muita vontade de vencer", disse no início da tarde deste sábado, em entrevista coletiva.

Marcelo afirma que ser campeão da Copa das Confederações é um sonho. "Aliás, a gente tem um sonho de ganhar qualquer título que dispute com a seleção, ainda mais agora na nossa casa. A gente vai ter o apoio total da torcida."

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Ele define a Espanha como uma "seleção incrível" e diz que o Brasil tem bastante respeito pelo adversário da final. Mas não acha certo que se compare a decisão como um jogo entre Real e Barcelona. "É seleção brasileira e seleção espanhola. Óbvio que tem Iniesta e Xavi. Na seleção o jogo deles é praticamente igual ao do Barcelona", disse.

Para Marcelo, o jogo deste domingo será uma espécie de tira-teima. "A gente sabe que a seleção espanhola é muito boa, tem sempre posse bola maior, mas a gente nunca jogou contra a Espanha e não tem como saber como será. A gente vai tentar fazer o nosso jogo e ver o que acontece."

A exemplo do técnico Luiz Felipe Scolari e de outros jogadores, Marcelo também joga o favoritismo para a Espanha na decisão deste domingo. Mas não acha que os europeus já podem contar com o título. "A seleção campeã aqui é a Espanha. A gente está muito bem, mas está montando um time ainda. Eles já vêm há tempo juntos, estão acostumados a disputar finais. A gente foi entrosando desde o primeiro jogo da Copa das Confederações e agora está bem. Dá para fazer um grande jogo."

O lateral-direito Daniel Alves conhece muito bem os adversários que terá pela frente na final deste domingo, entre Brasil e Espanha, no Maracanã. E, embora admita que hoje a seleção espanhola seja a melhor do mundo, esbanjou confiança neste sábado em um triunfo da equipe comandada por Luiz Felipe Scolari.

Em entrevista coletiva concedida no Rio, o jogador do Barcelona deixou claro que está encarando a decisão da Copa das Confederações como um primeiro passo visando a Copa do Mundo de 2014. "Espero que a gente possa vencer para coroar de vez essa campanha e apresentar a nossa candidatura para a Copa do Mundo de 2014. Essa é a nossa postura neste momento. Falta um passo para confirmar a nossa candidatura ao título de 2014", analisou o jogador.

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Daniel Alves também lembrou que é preciso acreditar desde o começo que o Brasil pode ser melhor do que a Espanha. "Você tem de pensar que é melhor. Se você entrar em campo já achando que o rival é melhor, já está 2 a 0 para eles", enfatizou, lembrando que o fato de estar jogando no Brasil, apoiado pela torcida, no lendário Maracanã, faz qualquer esforço se tornar pequeno diante do objetivo que se tem pela frente.

"Somos conscientes de que temos uma oportunidade única e quando você tem esse tipo de oportunidade você tem de aproveitar. Onde o corpo não chegar, o coração tem de chegar", ressaltou o lateral, cobrando foco na capacidade do próprio brasileiro de "improvisar", de mostrar que pode ser melhor e saber explorar as deficiências do poderoso adversário.

"Todos times têm pontos fontes e pontos fracos, e é evidente que eles (espanhóis) também têm pontos fracos. Todas as filosofias são válidas. Não conseguimos ganhar a Champions (Liga dos Campeões, pelo Barcelona) por causa de uma filosofia que foi imposta à nós (pelo Bayern de Munique nas semifinais). Se você se fixar muito no rival, você esquece de focar a sua filosofia e temos de mostrar o que temos de melhor em campo... Com esse poder do público ao nosso lado, a gente iguala essa força deles", disse.

Para chegar ao título, Daniel Alves também admite que o Brasil talvez necessite de uma atuação "extraordinária", mas destacou que o time nacional tem a obrigação de mostrar aos espanhóis desde o início que, em casa, precisa ser respeitado e temido. "É um dia especial e você tem fazer coisas especiais se você quer ser campeão. Na nossa casa, nós temos que nos impor e mostrar que isso aqui é Brasil, e que o 'Brasil é muito Brasil'", completou.

Por motivo do jogo do Brasil, que jogará a final da Copa das Confederações contra a Espanha, o Shopping Tacaruna, localizado no bairro de Santo Amaro, funcionará das 12h às 18h neste domingo (30). Fechando uma hora antes do jogo, e duas horas antes de seu horário normal de funcionamento aos domingos.

A Fifa anunciou neste sábado os seis jogadores indicados à Bola de Ouro desta edição da Copa das Confederações. A premiação irá eleger o maior craque da competição, cuja final será realizada neste domingo, às 19 horas, no Maracanã, palco do esperado confronto entre Brasil e Espanha. Paulinho e Neymar, da seleção brasileira, além de Iniesta e Sergio Ramos, da equipe espanhola, estão entre os finalistas ao prêmio.

Todos os seis indicados ao prêmio fazem parte das quatro seleções que foram às semifinais do torneio, pois os outros dois finalistas são o meia Andrea Pirlo, da Itália, e o atacante Luís Suárez, da Uruguai. Italianos e uruguaios jogam pela terceira posição da Copa das Confederações neste domingo, a partir das 13 horas, na Arena Fonte Nova, em Salvador.

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Ao anunciar os finalistas, a Fifa informou que o vencedor da premiação será escolhido pelos profissionais de imprensa credenciados para cobrir esta edição da competição, assim como revelou que o anúncio do ganhador desta honraria acontecerá logo após o apito final da decisão deste domingo.

Além do vencedor, o segundo e o terceiro colocados desta premiação receberão, respectivamente, a Bola de Prata e a Bola de Bronze do torneio. Até hoje, o Brasil teve vencedores de quatro das seis edições da Bola de Ouro da Copa das Confederações. O primeiro a ganhá-la foi Denilson, em 1997, antes de Ronaldinho Gaúcho conquistá-la dois anos depois. Em seguida, os franceses Robert Pires e Thierry Henry ficaram com a honraria respectivamente em 2011 e 2003. Já em 2005 o prêmio foi dado ao atacante Adriano, antes de Kaká ter se consagrado o vencedor em 2009, quando ocorreu a última edição do torneio que serve como principal evento-teste para a Copa do Mundo.

Por trás de uma estação de metrô, onde torcedores passaram para assistir três jogos da Copa das Confederações em Pernambuco, existe uma população que há mais de 40 anos pede melhorias nas ruas onde moram.

A Estação Cosme e Damião, localizada no Recife, fica na divisa com a cidade de Camaragibe e recebeu grande público com destino à Arena Pernambuco neste mês de junho. O equipamento, que foi fundamental na mobilidade dos torcedores, beneficiou também os moradores do local, que, no entanto, esperam há muito tempo por melhorias nas ruas de acesso, que alagam sempre que chove.

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A via em frente à estação foi calçada, já as do entorno têm os mesmos problemas de décadas atrás. “Melhorou por causa do funcionamento da estação e das pequenas vias de acesso, mas algumas ruas continuam com lama, barro, água de chuva e esgoto a céu aberto. No verão é muita poeira e no inverno muita lama. As crianças chegam à escola todas sujas”, relatou o policial reformado Marcelo Cabral, de 61 anos.

Apesar de considerar importante a vinda da Copa das Confederações para Pernambuco, o ambulante Eduardo Marques, 43, espera que as coisas melhorem em 2014. “O movimento não foi essas coisas, a gente espera que melhore na Copa do Mundo. De melhorias para a população, tem só a estação”, disse.

As ruas alvo de reclamação dos moradores são as Dom Antônio de Macedo, Frei Amador, Augusto Rabelo, Jacinto Freire de Andrade e Barão de Serro Largo. De acordo com a Prefeitura do Recife, algumas delas já têm projeto pronto, mas a maioria ainda deve esperar um bom tempo, pois a melhoria de suas condições ainda dependem de estudos e captação de recursos.

O porteiro Sandro Silva, 48, morador de São Lourenço da Mata, avalia que com a chegada dos eventos, mais pessoas tiveram a oportunidade de conseguir um emprego. “Em termos de Arena, de estádio de futebol, muita gente está trabalhando. Por conta disso, na cidade as pessoas aumentaram muito as coisas, aluguel... Mas o estádio é mais perto de Cosme e Damião do que o centro de São Lourenço”, relatou.

Para Pernambuco, um dos maiores legados será a cidade da Copa, mas esta só estará concluída em 2025. De acordo com a prefeitura de São Lourenço da Mata, não há como mensurar um legado deixado para a cidade por conta da Copa das Confederações, mas sim, o que vai ficar em virtude da Copa do Mundo de 2014.  

No entanto, segundo a Prefeitura, a construção da Arena Pernambuco movimentou economicamente e mudou o perfil do município, até então considerado apenas cidade dormitório. Veja abaixo os setores que serão beneficiados com as mudanças na cidade:

- CIDADE DA COPA: O projeto de Pernambuco se diferencia dos demais estados porque não se trata apenas de uma arena, mas sim de uma cidade da copa, que será a primeira cidade inteligente do brasil.

- GERAÇÃO DE EMPREGOS: São Lourenço até pouco tempo viva no ostracismo, uma cidade dormitório que não gerava oportunidades para a sua população, e que via suas fontes geradoras de economia se perdendo ao longo dos anos. A construção da Arena Pernambuco gerou novas oportunidades de emprego para a população. Dos mais de cinco mil operários da arena, 3.400 eram de São Lourenço da Mata.

- COMÉRCIO: Com parcela da população reintroduzida ao mercado de trabalho, o giro de capital da cidade aumentou, e o comércio cresceu com a chegada de grandes empresas, como as Lojas Americanas, e de bancos, como o Itaú.

- SETOR IMOBILIÁRIO: Além das unidades residenciais da futura Cidade da Copa, outros investimentos imobiliários privados chegam ao município. A prefeitura avalia pedidos de mais de 5.000 novas unidades habitacionais, fora as que já estão em construção. Nesta área, também estão sendo construídas habitações pelo programa Minha casa Minha Vida, para a classe mais necessitada. A previsão é que o número de habitantes dobre nos próximos dez anos.

- ATIVIDADE INDUSTRIAL: Com a duplicação da BR-408 e a parceria com o Governo do Estado, São Lourenço da Mata também recuperou a atividade industrial. Atualmente existem dois grandes distritos, um em Matriz da Luz que prevê a chegada de seis empresas, e o Distrito Pau Brasil, que poderá acomodar mais de 40 empresas de pequeno e médio porte. No local já há a extensão da fábrica da Mectronic, a finalização das obras da Famastil Taurus. 

Outras indústrias também chegaram ao município se instalando em outras áreas. Só o Distrito Pau Brasil, quando em total funcionamento, deverá gerar aproximadamente 4.000 empregos diretos.

Os laterais da seleção brasileira enfrentarão velhos conhecidos na final deste domingo no Maracanã. Daniel Alves joga no Barcelona, equipe que tem nove jogadores na seleção da Espanha - sete deles titulares -, desde 2008. Marcelo está no Real Madrid, time com quatro convocados pelo técnico Vicente del Bosque, três dos quais titulares, desde 2007. Ou seja, conhecem bem os rivais da decisão da Copa das Confederações - e também são bastante conhecidos por eles. Podem passar, portanto, dicas importantes para Felipão e seus companheiros, mas não fazem segredos sobre o óbvio: o Brasil vai ter de jogar muita bola para ficar com o título.

Na sexta-feira, durante o treino da seleção brasileira em São Januário, Daniel Alves conversou longamente com Felipão. No papo de quase meia hora, ambos gesticulavam bastante virados para o campo, dando a entender que discutiam posicionamento.

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Daniel Alves, companheiro no Barcelona de Piqué, Jordi Alba, Busquets, Iniesta, Xavi, Fàbregas, Pedro, Valdés e David Villa, não destaca nenhum deles individualmente. Entende que a seleção espanhola é forte como equipe. "A maior virtude da Espanha é que cada jogador conhece as qualidades dos outros", avaliou.

O lateral-direito disse ter a receita para o Brasil quebrar a série de 29 jogos da Espanha de invencibilidade em competições oficiais. "Teremos de jogar com intensidade e coragem", recomendou Daniel Alves. "E temos de manter a bola, não podemos dar a posse para a Espanha, senão vamos correr muito atrás dela."

Ele admitiu pequena vantagem da Espanha, pelo fato de ter um time entrosado e que conserva a base há vários anos, ponderando, porém, que em uma decisão não há favoritos. E o desgaste dos jogadores da Espanha, em fim de temporada como muitos dos brasileiros, mas mais desgastados pelo calor e principalmente pela árdua partida da semifinal contra a Itália, decidida apenas nos pênaltis, pode jogar a favor do Brasil.

Marcelo preferiu, nos últimos dias, falar menos sobre a Espanha do que o companheiro que joga na outra lateral. Entendia que a seleção brasileira deveria se concentrar, primeiro, nos adversários que apareciam pelo caminho. O lateral-esquerdo chegou até a se irritar com as perguntas sobre o time espanhol que eram feitas a ele ainda na primeira fase da Copa das Confederações. Mesmo assim, acabou dando boas dicas sobre os rivais.

O lateral-esquerdo revelou, por exemplo, que o goleiro Casillas, seu companheiro no Real Madrid, falou com ele várias vezes sobre o desejo de enfrentar o Brasil. "Ele me falava que tinha essa vontade. E posso garantir que todos os espanhóis respeitam muito a nossa seleção", disse Marcelo, que elogiou bastante a equipe espanhola e alertou que o ponto forte é ter vários jogadores capazes de decidir uma partida.

Daniel Alves e Marcelo também foram elogiados por técnico da Espanha. "Os dois laterais brasileiros, que jogam na Espanha, são extraordinários, podem mudar a cara de uma partida", afirmou Vicente del Bosque.

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