Tópicos | Copa das Confederações

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Faz exatamente um mês e, naquele momento, o ponteiro do relógio ainda não havia passado das 9h. O calendário marcava 14 de junho de 2013. Com os olhos esbugalhados, o repórter fotográfico Francisco Peixoto me acordou: “levanta, corre... Vamos para o Mané Garrincha, está rolando um protesto lá”. Mesmo que involuntariamente, meio que instintivamente, aquilo chamava atenção de alguma forma. Era estranho. Era atípico. Era a expressão do inacreditável.

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Faltava apenas um dia para a abertura da Copa das Confederações. Véspera de Brasil x Japão, no estádio de um bilhão de reais. Mesmo que sem saber, não era apenas o futebol que estava no caminho. Pela primeira vez escutava algo que se perpetuaria na história do país: “o Gigante acordou”. O Gigante. Sim, com letra maiúscula. Assim como uma instituição. Mas essa não tinha um representante.  Passou de centenas para milhares. Milhões. Multiplicação de pernas, gritos, cartazes, gargantas. Multiplicação de sonhos. Também de bombas, tiros, pedradas, vitórias, derrotas. A pauta, definitivamente, virou.

Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Não necessariamente nessa ordem. Não apenas as seis cidades-sede da competição. O Brasil pulsou forte. Explodiu forte. O povo ganhou as ruas ou as ruas ganharam o povo?  Parceria que andava apagada no Brasil. Deu certo. Como sempre. Um privilégio viver e contar cada uma dessas tabelas.

Cada um por seu motivo ou razão. Seja ela qual for. Mesmo que seja a causa do “nada”. Era a instigante atmosfera do “basta”! Talvez, justamente por isso, fosse envolvente. Ninguém sabia ao certo porque estava ali ou acolá. Mas, certamente, sabia que deveria estar. Que era essencial naquilo.

Mas e o crachá no peito? Estampar o emblema da Fifa ofendia. E as máscaras dos ativistas? E as fardas sem identificação dos policiais? Manifestantes, populares, policiais, jornalistas. Intimidam. Incomodam. Cada um com sua postura e peculiaridades. Relação indecifrável. Misteriosa e perigosa. Convívio perigoso. Um tiro de bala de borracha machuca. Spray de pimenta arde. Gás lacrimogêneo rouba o precioso ar. Mas existem ações que não debulham o corpo, mas lanceiam a honra.

Ironicamente, no dia que presenciei a postura mais exemplar (e preparada) da Polícia Militar, em Fortaleza, quando evitaram o confronto contra os ativistas diversas vezes, fui ameaçado por um soldado da Força Nacional. O cano daquele fuzil apontado para as pernas e os gritos de bravata machucaram. Era o reflexo do incômodo desse convívio perigoso entre as três partes. A partir dali, já com a ação da Força Nacional, começava mais um desnecessário conflito. Esse sem testemunhas usando crachá. Assim como tantos outros desse período, apenas com máscaras e fardas sem identificação.

Convivo com a certeza que o poder público nunca se arrependeu tanto. 20 centavos nunca custaram tão caro. Convivo com a certeza que os homens de paletó viveram, mesmo que por algumas semanas, um desespero ímpar. Ficaram incomodados. Era o desespero do possível adeus da vida pão e circo. “A terra do humor fala sério”, chorava um cartaz também na capital cearense.

O Brasil ganhou a Copa das Confederações, antes mesmo de Fred, deitado no chão, marcar aquele gol. Antes mesmo de David Luiz (incrível e também gingante) salvar aquele gol. Antes mesmo de Felipão, exalando patriotismo, mandar um jornalista inglês olhar os problemas do país dele.

A Copa das Confederações acabou e o Gigante adormeceu novamente. Porém, deixou o recado. O lençol encobrindo a cabeça e deixando os pés nus incomoda. Não deve demorar muito para atacar (e ser atacado) novamente. Algumas coisas mudaram. Outras não. Faz parte. Existiu um legado, é inegável.

A pauta virou. Acrescentei alguns quilômetros nas canelas. Senti orgulho e medo. À minha memória peço, com complacência, que nunca esqueça desse período. O coração, esse sim, já fez um voto de eternidade. Faz exatamente um mês que acordar cedo, uma das coisas que mais expurgo, mudou minha vida.

Gigante, um grande abraço e até 2014,

Victor Bastos 

Uma pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), encomendada pelo Ministério do Turismo, apontou que pelo menos 230 mil turistas brasileiros circularam pelas seis cidades-sede durante a realização dos jogos da Copa das Confederações - Brasília, Rio, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Fortaleza. Entre os estrangeiros, foram cerca de 20 mil que visitaram o Brasil para acompanhar a competição.

"A Copa das Confederações é um torneio local, que atrai turistas do país. Foi assim no Brasil e também em outros países, como África do Sul (na edição de 2009) e Alemanha (em 2005). O turismo interno, no entanto, mostrou grande vitalidade, e movimentou cerca de R$ 740 milhões", afirmou o ministro do Turismo, Gastão Vieira.

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Para a Copa do Mundo de 2014, no entanto, a expectativa é de que o número de turistas estrangeiros seja bem maior. Mesmo porque, a disputa conta com 32 seleções participantes, contra apenas oito da Copa das Confederações, e tem um mês de duração (de 12 de junho a 13 de julho) - a competição realizada agora em junho teve 15 dias.

"A meta é atrair 600 mil turistas estrangeiros na Copa do Mundo, um evento com maior interesse do público internacional", explicou o ministro Gastão Vieira.

Nesta terça-feira (9), o Cinefoot Tour Copa das Confederações divulgou o balanço do evento especial que percorreu as seis cidades-sede da Copa das Confederações. No total, foram 12.462 espectadores, composto por 70 sessões e 218 exibições em 20 dias. No Recife foram exibidos 17 filmes (quatro longas e treze curtas metragens) no Cinema São Luiz e cerca de 1.500 pessoas estiveram presentes.

Além das sessões abertas para todas as faixas de público, o Cinefoot realizou a Mostra  Dente de Leite (destinada ao público infanto-juvenil) em todas as cidades, reunindo milhares de jovens em torno de uma ampla programação de curtas-metragens. 

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Esta foi a primeira vez que o Cinefoot realizou uma turnê pelo País, oferecendo aos espectadores de Brasília, Fortaleza, Recife, Belo Horizonte, Salvador e Rio de Janeiro, a oportunidade de apreciar uma programação especial de filmes de futebol com entrada franca.

Esta experiência reforça a expectativa do festival em marcar presença nas doze cidades sede da Copa do Mundo em 2014, contribuindo para a diversificação da agenda cultural das localidades que receberão as partidas do Mundial no Brasil.

Com informações da assessoria

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) divulgou, nesta terça-feira (9), o balanço das ocorrências registradas pelos plantões especiais durante a Copa das Confederações. Entre os dia 14 e 28 de junho foram contabilizados 91 atendimentos no Juizado Cível e na Vara da Infância e Juventudes, localizados no 1º andar do Aeroporto Internacional Gilberto Freyre.

De acordo com o TJPE, a Vara da Infância concedeu 53 autorizações de viagens nacionais e 12 internacionais de crianças e adolescentes. Já o plantão do Juizado Especial Cível registrou 26 ocorrências sobre atrasos de voo, overbooking, problemas com bagagem e falta de assistência. 

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Desse total, houve 13 acordos, uma desistência e as outras 12 queixas continuaram tramitando em unidades dos Juizados Especiais localizados no Recife. Além dos plantões no Aeroporto, o TJPE instalou pontos de atendimento na Arena Pernambuco e na Comarca de São Lourenço da Mata. 

No estádio, uma unidade do Juizado do Torcedor atuou em regime de plantão para processar e julgar crimes de menor potencial ofensivo. Um prédio anexo ao fórum da comarca recebeu plantões Cível, Criminal e da Infância e Juventude. Uma equipe de 30 magistrados e 22 servidores trabalhou nesses postos de atendimento.

Com informações da assessoria

A Copa das Confederações não movimentou o turismo interno nem atraiu muitos turistas estrangeiros, informou nesta segunda-feira (8), o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). De acordo com pesquisa encomendada pelo órgão junto a torcedores das seis cidades sede do evento, 85% das pessoas que foram aos estádios moravam no Estado em que o jogo foi realizado. O SPC Brasil informou ainda que, segundo dados da Fifa, apenas 3% dos ingressos foram comprados por torcedores estrangeiros.

"Uma pesquisa anterior, realizada em abril deste ano, mostrou que 83% dos comerciantes acreditavam que a Copa das Confederações traria novas oportunidades de desenvolvimento para os negócios locais. A falta de turistas no evento, aliada aos resultados das manifestações nas ruas, frustraram essas expectativas", disse o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior.

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A pesquisa também traçou o perfil do consumidor que foi aos estádios durante a Copa das Confederações. De acordo com o levantamento, a maioria dos torcedores eram homens (62%), solteiros (59%), com idade na faixa de 18 a 34 anos (60%), pertencentes às classes A e B (75%) e que foram aos jogos com amigos (45%).

Os dados mostram ainda que o consumo durante o evento foi direcionado para o setor de serviços, como restaurantes, bares e boates. Segundo a sondagem, cerca de 70% das pessoas que foram aos estádios não compraram produtos para levar para casa, como suvenires, roupas e artigos esportivos.

A nota média dada pelos entrevistados para a Copa das Confederações foi sete, em uma escala de zero a dez. Os estádios ficaram com o maior porcentual de avaliações positivas (88%), seguidos de hospedagem (58%), comércio em geral (57%), bares e restaurantes (56%) e turismo/cultura/eventos (52%). Já os piores foram transporte público (48%), estacionamento (46%), mobilidade urbana (40%) e aeroportos (29%).

A pesquisa mostrou que 85% dos torcedores acham que o investimento pessoal para ir aos estádios valeu a pena, porém 62% ainda consideram o Brasil despreparado, de uma maneira geral, para a Copa do Mundo de 2014. "O público considerou a preparação adequada para um evento teste como a Copa das Confederações, mas ainda falta melhorar para o evento principal", disse o gerente financeiro do SPC Brasil, Flávio Borges.

O coordenador técnico da seleção brasileira Carlos Alberto Parreira carrega no currículo o título da Copa do Mundo de 1994. Treinador de equipe, Luiz Felipe Scolari foi campeão em 2002. Flávio Murtosa, Paulo Paixão, e praticamente toda a comissão técnica também já conquistaram o mundo com o Brasil. É nessa experiência que Parreira confia para que o hexa venha na Copa do ano que vem, em casa.

"Felipão é um campeão do mundo e eu também. Todo mundo na equipe por aqui - preparadores físicos, médicos e fisioterapeutas - são todos campeões do mundo e eles sabem exatamente o que precisamos e o que queremos", disse Parreira, em entrevista publicada nesta sexta-feira no site oficial da Fifa.

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Para Parreira, a evolução da equipe desde que Felipão assumiu até o fim da Copa das Confederações está ligada ao tempo que o treinador teve para trabalhar com o grupo. "O objetivo era encontrar um estilo de jogo e fizemos isso. Quando você tem 15 dias seguidos para se preparar para um torneio é que você pode começar a ver um plano tático, você pode trabalhar em detalhes e trazer de volta jogadores experientes que não estavam em boa fase, mas tinham potencial", disse o coordenador técnico.

Na entrevista ao site da Fifa, ele também falou do meio-campo marcador da seleção, que tem apenas um meia: Oscar. "Toda aquela conversa sobre um meio-campista goleador é ótimo para a mídia. É ótimo para eles, mas não é tão bom para o treinador ou para a equipe. Quando você tem laterais que atacam bem como o nossos, como Daniel Alves e Marcelo, você precisa ter proteção", explicou Parreira, justificando a aposta em Luiz Gustavo e Paulinho.

SALVADOR – A capital da Bahia obteve o pior desempenho no quesito mobilidade urbana entre as capitais que receberam jogos da competição da Copa das Confederações segundo avaliação realizada pelo Observatório da Mobilidade Urbana que foi apresentado quinta-feira (4), no Seminário Nacional NTU 2013 & Transpúblico, em São Paulo. Segundo o documento, Salvador “não conseguiu dar um tratamento diferenciado ao transporte público, em detrimento dos automóveis particulares”. Em uma escala que passa por péssimo, razoável, satisfatório, bom e excelente a capital baiana recebeu a avaliação de razoável, que foi reforçada pela falta de obras de mobilidade urbana e infraestrutura na cidade.

A NTU observou as operações de trânsito em transporte em Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza e Rio de Janeiro, durante uma das partidas realizadas em cada uma das capitais. Brasília, Recife e Fortaleza tiveram desempenho considerado satisfatório, enquanto Belo Horizonte e Rio de Janeiro foram avaliadas com a nota bom.

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Sobre a má avaliação da capital baiana a Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador) emitiu nesta sexta-feira (05) uma nota por meio da qual o Superitendente do orgão, Fabrízzio Muller, rebateu a valiação. Acompanhe o documento na integra:

"Sobre o desempenho de Salvador durante a Copa das Confederações, divulgada no Seminário Nacional NTU 2013 & Transpúblico, em São Paulo, Todos sabem que Salvador não estava preparada para receber a Copa das Confederações, porque não foram feitas nas gestões passadas investimentos em infraestrutura e mobilidade. Mas, mesmo assim, o Comitê Organizador Local (COL) e a própria Fifa elogiaram bastante o nosso desempenho, inclusive nessa área", salientou.

Fabrizzio afirmou que nos dias de jogos na Arena Fonte Nova, após o término das partidas, toda a operação de saída do estádio durou no máximo uma hora. Inclusive durante o confronto entre Brasil e Itália, com o maior público nos jogos da cidade. "Fizemos um trabalho de operação de trânsito e transporte que foi bastante positivo e elogiado por todos que foram ao estádio e pela organização da Copa. Não tivemos problemas que outras cidades que receberam partidas tiveram E vamos melhorar muito na Copa do Mundo de 2014", frisou."

 

 

Foram três partidas e três derrotas. 24 gols sofridos, apenas um convertido – por Jonathan Tehau, eternizado. Números que não fizeram a diferença. Não fora de campo. Os taitianos comemoraram bastante a chance única de participar de uma competição internacional. Emocionaram a todos os amantes do esporte. Os campeões de simpatia ganharam o Brasil. Ou melhor, o mundo.

Para eternizar ainda mais o feito, nesta quinta-feira (04) a Assembléia do país deu à federação de futebol um cartaz com declaração dada por Fernando Torres, atacante da seleção espanhola – após a segunda partida do torneio que terminou com o placar mais elástico da história da competição 10x0 e, quatro gols do atacante.

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“O Taiti jogou com 100% de paixão, de amor ao futebol e fair play. Eles são um exemplo para muitas outras equipes. Eles não têm o nível para competir, mas mesmo assim eles tentam jogar para desfrutar. Eles sorriem até o último minuto. Eles não tentam quebrar o jogo para prejudicar seus oponentes ou jogar um jogo ruim. Em vez disso, eles tentam brincar e se divertir. Estes são exemplos para muitas outras equipes e isso é o que vamos lembrar-nos desse jogo. Nós nos tornamos grandes fãs desta equipe”, expressava o cartaz que reproduzia a declaração do atacante espanhol.

A Fifa divulgou nesta quinta-feira que a final da edição brasileira da Copa das Confederações, encerrada no último domingo com título do Brasil sobre a Espanha, teve recorde de audiência em todo mundo. Segundo a entidade que organizou a competição, mais de 69,3 milhões de pessoas assistiram a esta partida.

Em nota, a Fifa destaca que a final da Copa das Confederações foi o evento esportivo que obteve a maior audiência televisiva no Brasil em 2013, alcançando 42 milhões de pessoas, um público 50% maior do que o da final da edição de 2009, entre Brasil e Estados Unidos. A decisão do Maracanã atingiu também 10,7 milhões de pessoas na Espanha, recorde anual de audiência, apesar de o jogo ter começado às 0h de segunda-feira no horário local.

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Ainda de acordo com a Fifa, "a competição definiu novos recordes de audiência, da fase de grupos à final, em alguns dos principais mercados, sedimentando o status como um dos principais eventos do calendário esportivo mundial". Segundo a entidade, a média de telespectadores nos "principais mercados" foi 50% maior que na edição de 2009.

Só no que a Fifa chama de "dez mercados principais" mais de 69,3 milhões de pessoas viram o jogo entre Brasil e Espanha. Isso significa um aumento superior a 11 milhões de espectadores na comparação com a audiência nesses mercados da final da edição de 2009, disputada na África do Sul.

Pelos números divulgados pela entidade, porém, nota-se que o Brasil é o responsável pelo incremento de audiência. Na comparação com 2009, 14 milhões de pessoas a mais viram a decisão de 2013 no País. Assim, exceção ao Brasil, a audiência da final atingiu 3 milhões de pessoas a menos no resto do mundo na comparação com a edição anterior do torneio.

Depois de ser campeã da Copa das Confederações com cinco vitórias, quatro delas sobre equipes mais bem ranqueadas, e também ter vencido a França em partida amistosa, a seleção brasileira subiu 13 posições no ranking da Fifa atualizado nesta quinta-feira. O time de Luiz Felipe Scolari agora aparece no nono lugar, apenas quatro pontos atrás de Portugal, o sétimo colocado.Em todo o ranking aconteceram muitas mudanças neste mês, porque em junho houve rodada das Eliminatórias para a Copa, além da disputa da Copa das Confederações. Além disso, resultados antigos de competições continentais e da Copa do Mundo de 2010 perderam peso.

No topo do ranking, só não houve mudança nas duas primeiras posições. A Espanha segue na liderança, com 1.532 pontos, 82 a menos do que tinha na atualização do último dia 6 de junho. A Alemanha perdeu 143 pontos, mas segue em segundo, com 1.273.

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Logo abaixo, muitas mudanças. Vice-líder das Eliminatórias Sul-Americanas, a Colômbia ganhou quatro lugares e está em terceiro, à frente da Argentina, que lidera as Eliminatórias e está em quarto. O curioso é que os colombianos não jogaram a Copa do Mundo de 2010 e sequer chegaram à semifinal da última Copa América, principais competições consideradas no ranking.

A Croácia, que estava em quarto, despencou para o oitavo lugar. A Holanda segue em quinto, agora seguida pela Itália, que ganhou duas posições, e por Portugal, que caiu para sétimo. Logo abaixo do Brasil estão a Bélgica, a Grécia e o Uruguai.

Por conta das seis vitórias no mês, quatro delas sobre campeões do mundo, o Brasil ganhou 223 pontos, saltando 13 posições, do 22º para o nono lugar. O Uruguai, semifinalista da Copa das Confederações, também se deu bem, ganhando sete lugares.

Dentre os times que já foram campeões do mundo, a pior é a França, em 23º, oito posições atrás da Inglaterra, a 15ª. A novidade no grupo dos 20 primeiros é o Peru, em 19º. Por conta do fracasso na Copa das Confederações, o Taiti perdeu 16 lugares e agora é o 154º do ranking. Próxima adversária do Brasil, a Suíça aparece em 16º.

Confira como ficou o ranking da Fifa:

1) Espanha, 1.532 pontos

2) Alemanha, 1.273

3) Colômbia, 1.206

4) Argentina, 1.204

5) Holanda, 1.180

6) Itália, 1.142

7) Portugal, 1.099

8) Croácia, 1.098

9) Brasil, 1.095

10) Bélgica, 1.079

11) Grécia, 1.038

12) Uruguai, 1.016

13) Costa do Marfim, 1.009

14) Bósnia-Herzegovina, 995

15) Inglaterra, 994

16) Suíça, 987

17) Rússia, 979

18) Equador, 932

19) Peru, 898

20) México, 880

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O programa dessa semana vai mostrar os melhores momentos de uma das quatro apresentações do coreógrafo Tadashi Endo, que, depois de passar por cidades como Brasília, Rio de Janeiro, Frankfurt e Hannover, veio ao Recife com o espetáculo IKIRU - Um Réquiem para Pina Bausch. A coreógrafa alemã faleceu em 2009, vítima de câncer e é considerada um dos principais nomes da dança mundial.

Na segunda matéria você vai assistir como foi a comemoração dos recifenses no último domingo, quando aconteceu a final da Copa das Confederações. O Classificação Livre foi até a Praça do Arsenal para mostrar a expectativa que tomou conta do público durante o jogo entre Brasil e Espanha, que deu o título de tetracampeão aos brasileiros com um placar de 3 x 0.

Você também vai ficar por dentro das principais notícias do mundo audiovisual e da agenda cultural do fim de semana.

O Classificação Livre é produzido pela TV LeiaJá, em parceria com o Núcleo de Comunicação Social da UNINASSAU, e apresentado por Areli Quirino. Toda quarta-feira um novo programa é publicado aqui, no Portal LeiaJá.

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O preço da alimentação nos estádios foi a principal reclamação de quem esteve nas seis sedes da Copa das Confederações para assistir aos jogos, conforme pesquisa encomendada à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas pelo Ministério do Turismo. Os valores cobrados foram considerados "ruins" ou "muito ruins" por 78% das pessoas ouvidas nas perguntas induzidas (com opções de resposta). Outros itens citados como negativos, estes na pesquisa espontânea (em aberto), foram as condições dos estádios (citadas por 8,2% dos entrevistados), o trânsito (7,8%), a acessibilidade (6%), a sinalização da cidade visitada (5,3%) e a organização do evento (4,6%).

O levantamento foi feito nas seis cidades onde foram realizados jogos (Rio, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza) e também no aeroporto internacional de São Paulo, por onde passaram visitantes em conexões. Começou em 10 de junho, cinco dias antes do início da competição. Como há quem ainda não tenha voltado para casa, entrevistas continuam sendo realizadas.

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Foram ouvidos tanto brasileiros como estrangeiros, nos aeroportos, arenas, hotéis e pontos de retiradas de ingressos, num total de dez mil pessoas entrevistadas. Apenas um quinto dos resultados havia sido computado até a tarde desta quarta-feira. Os números, considerados preliminares (o consolidado só sairá no fim do mês), nortearão iniciativas com vistas à Copa do Mundo de 2014 - o material será enviado à Fifa.

Os turistas estrangeiros, a maioria (47,2%) com ingressos nas áreas mais caras dos estádios, permaneceram em média 14 noites no Brasil e elogiaram os serviços de táxi (83,1% consideraram bons), limpeza pública (78,3%), segurança (71,7%), sinalização turística (62,9%) e telecomunicações e internet (53,6%).

Restaurantes, opções de diversão noturna e alojamentos também tiveram avaliação positiva. Já os serviços bancários foram considerados insatisfatórios por 28,8% dos entrevistados e o atendimento em idiomas estrangeiros, por 43,4% deles.

"A pesquisa produziu resultados que serão trabalhados para a Copa e para sempre, pois turismo é todo dia. Muita coisa vai dar para fazer no curto prazo", avaliou o diretor do departamento de estudos e pesquisas do ministério, José Francisco Salles Lopes. "Todo grande evento é um desafio, em qualquer setor, e mesmo os pontos considerados positivos podem ser melhorados."

Fortaleza (CE) - Fortaleza foi a segunda cidade a atrair o maior público durante os jogos da Copa das Confederações FIFA Brasil 2013, ficando atrás apenas da cidade do Rio de Janeiro. A Arena Castelão teve lotação superior a 93%, recebendo 165.150 espectadores nos jogos do Brasil e México, Nigéria e Espanha e a semifinal entre Espanha e Itália.

Somente no dia do jogo do Brasil contra a seleção do México, o estádio teve 57.804 espectadores em todos os setores. O São João da Copa também contou com a presença do público que lotou o Aterro da Praia de Iracema para assistir os jogos nos quatro telões que estiveram à disposição dos torcedores. Foram cerca de 30 mil pessoas no aterro por partida.

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O São João da Copa também contou com apresentações de quadrilhas juninas, humoristas, DJs e artistas locais.

Público das partidas realizadas em Fortaleza:

Brasil 2x0 México - 57.804 pessoas

Nigéria 0x3 Espanha - 51.263 pessoas

Espanha 0x0 Itália - 56.083 pessoas

Total: 165.150 pessoas

A Fifa divulgou nesta quarta-feira o resultado da enquete que promoveu no seu site oficial para escolher a seleção ideal da Copa das Confederações. A lista, com 11 jogadores e um técnico, tem nada menos que oito jogadores do Brasil, que foi o campeão do torneio encerrado no domingo. A Espanha, vice-campeã, colocou três na relação.

Pra votar na seleção da Copa das Confederações, o internauta tinha que se inscrever no site da Fifa e escolher um goleiro, quatro defensores, três meias, três atacantes e um técnico a partir da lista de atletas e treinadores que disputou o torneio.

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Da seleção brasileira foram escolhidos Julio Cesar, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz, Paulinho, Pirlo, Iniesta, Neymar e Fred, além do técnico Luiz Felipe Scolari. Dos titulares, ficaram de fora o lateral-esquerdo Marcelo, o volante Luiz Gustavo, o meia Oscar e o atacante Hulk.

Eles cederam seus lugares ao zagueiro espanhol Sérgio Ramos (não havia a necessidade de um lateral ser escolhido, uma vez que a eleição era por setores), as meias Iniesta e Pirlo, e ao atacante Fernando Torres, que acabou premiado com a chuteira de ouro, pelos cinco gols que marcou no torneio.

Vale lembrar que Neymar foi escolhido o melhor jogador do torneio, seguido de Iniesta e Paulinho. Fred ficou com a chuteira de prata (também marcou cinco gols, mas atuou por mais minutos que Torres) e Neymar com a de bronze. Julio Cesar foi eleito o melhor goleiro.

Antes mesmo de a bola rolar, a Copa das Confederações recebeu críticas que foram ouvidas e lidas no mundo todo. Estádios inacabados, trânsito complicado, furtos em hotéis... A lista é grande e não passou despercebida pelos atletas. O atacante Fernando Torres, da Espanha, foi um dos primeiros, após a competição, a puxar o coro de reclamações.

“Foi complicado para todos, pelo clima e pelas insatisfações. Para a Copa do Mundo, dependeremos da sorte para saber a cidade para onde iremos. É preciso pensar no sorteio da Copa, já que ele pode fazer a diferença”, disse o atacante à Agência Efe, exemplicando alguns dos problemas.

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“Já sabemos o que vamos encontrar: deslocamentos gigantescos para treinar e condições abaixo do esperado”, afirmou Fernando Torres. Um dos locais que fizeram os espanhóis reclamarem foi o Recife. Primeiro por causa do trânsito e depois pela polêmica de um possível furto no hotel em que a Fúria estava hospedada. 

A Copa das Confederações não aqueceu o setor hoteleiro do Rio, apesar de a cidade ter recebido a final da competição, entre Brasil e Espanha, no último domingo. Nesta terça-feira, a ABIH-RJ (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis - Rio de Janeiro) divulgou os dados de ocupação hoteleira na cidade no fim de semana da decisão e apontou que apenas 83,05% da rede fluminense foi ocupada.

Como comparação, durante todo o mês de junho do ano passado, quando nenhum evento do mesmo porte foi realizado, a ocupação dos leitos hoteleiros do Rio chegou a 75,05%. Ainda segundo a ABIH-JR, 67,26% dos quartos de hotéis da cidade foram vendidos para a Copa das Confederações.

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Para o presidente da ABIH-RJ, Alfredo Lopes, o resultado foi considerado morno. "O evento não trouxe grandes incrementos para a hotelaria. Mesmo com a ação promocional, quando os hotéis chegaram a dar até 50% de desconto nas tarifas, não tivemos grande incremento para a data. Isso só afasta os rumores de que o valor das tarifas estaria afugentando os turistas. Sabemos que a crise econômica internacional tem tido forte impacto na queda dos visitantes internacionais", comentou.

FORTALEZA (CE) - Em balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta segunda-feira (1) sobre as ocorrências durante a Copa das Confederações, foram registradas 123 prisões e 11 menores infratores foram apreendidos. Ainda durante os 27 dias de operação, foram recuperados 24 carros e 11 motos que haviam sido roubados, além de 12 armas de fogo e 100 kg de maconha.

Foram também efetuados 1.088 testes do bafômetro. Destes, 52 motoristas foram multados e outros 27 motoristas que dirigiam alcoolizados foram presos, com base na lei seca. Aproximadamente 800 policiais trabalharam para garantir a segurança da população, torcedores e turistas que estiveram no Ceará durante os jogos da Copa das Confederações.



Tomando todo o cuidado para não soar antipático, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, deixou claro nesta segunda-feira o incômodo que lhe causou, e ainda causa, a onda de protestos que tomou de assalto o Brasil e a Copa das Confederações. Na entrevista coletiva que concedeu em um luxuoso hotel do Rio para fazer uma avaliação do torneio, o suíço mencionou várias vezes as manifestações, mesmo quando não foi perguntado sobre isso.

E sempre exibiu seu desconforto por ter de lidar com um problema que não esperava encontrar no Brasil. "Quando começamos, havia um certo temor do que iríamos encontrar", comentou o cartola. "Mesmo que tenha existido a inquietação social, agora temos certeza de que essa inquietação está esfriando, não sei por quanto tempo."

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Ao dizer que não sabe quanto tempo os protestos vão durar, Blatter escancara sua preocupação com a Copa do Mundo de 2014. São grandes as chances de as manifestações se repetirem no Mundial, talvez até de maneira mais intensa do que na Copa das Confederações.

Por isso, o chefão da Fifa tenta a todo custo diminuir a importância dos protestos contra os torneios organizados por sua entidade no Brasil. "Não quero opinar sobre problemas internos do Brasil", disse ele. "O futebol serve para conectar as pessoas. Nunca dá para satisfazer a todos, então nós tentamos satisfazer o máximo de pessoas possível."

Também presente à entrevista, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, defendeu a legitimidade das manifestações e lembrou que em nenhum momento o governo federal prometeu um evento completamente livre de problemas. "Creio que cumprimos o desafio de realizar o torneio, mas em nenhum país em que se faz um evento desse tamanho o desafio é 100% cumprido."

O ministro voltou a defender o investimento do governo na Copa das Confederações e na Copa do Mundo e garantiu que as obras de infraestrutura prometidas para o torneio do ano que vem estarão todas prontas, embora a maioria delas esteja muito atrasada.

"As obras têm de ficar prontas para a Copa do Mundo, não para a Copa das Confederações. E quero lembrar que elas são para a população, não para a Copa. Elas já seriam feitas de qualquer maneira, apenas o calendário foi modificado."

Campeões da Copa das Confederações no último domingo, quando o Brasil bateu a Espanha por 3 a 0, no Maracanã, Thiago Silva e David Luiz estiveram entre os principais protagonistas da conquista. O zagueiro do Paris Saint-Germain teve atuação segura e depois levantou a taça como capitão, enquanto o defensor do Chelsea teve papel fundamental ao salvar em cima da linha um gol de Pedro na etapa inicial, quando os brasileiros venciam por 1 a 0.

Nesta segunda-feira, ao comentarem o desempenho do Brasil no torneio, os dois jogadores trocaram elogios e festejaram o fato de que triunfaram depois de terem cometido deslizes na semifinal contra o Uruguai. David Luiz cometeu um pênalti em Lugano, que acabou sendo defendido por Julio Cesar após cobrança de Forlán, enquanto Thiago Silva deu passe errado dentro da própria grande área que resultou em um gol marcado por Cavani.

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Agora, porém, o sentimento é apenas de alegria e de alívio pela conquista do tetracampeonato da Copa das Confederações. "É um orgulho muito grande ser capitão da seleção brasileira. E ontem (domingo) passou um filme muito grande na minha cabeça, quando lembrei das dificuldade que eu passei até chegar até aqui. E levantar a taça em um palco como o Maracanã foi uma emoção muito grande", disse Thiago Silva, em entrevista para a TV Globo, com David Luiz sentado ao seu lado.

David Luiz, por sinal, destacou que foi feliz ao antever o tipo de finalização que Pedro faria no lance em que poderia ter empatado o jogo para a Espanha. "Tentei salvar a equipe me jogando na bola, e graças a Deus fui feliz. Sabia que era um lance praticamente definido, e conheço o Pedro muito bem, sei que ele faz muitos gols tirando do goleiro. Foi essa leitura que fiz. Salvar um gol praticamente feito é muito bom. Esse foi um lance que jamais vou esquecer", ressaltou.

O papel de Julio Cesar para esta conquista da seleção também foi exaltado pela dupla de zagueiros. Thiago Silva ainda enfatizou que o goleiro "emocionou todo mundo" do grupo de Felipão ao dizer aos companheiros que precisou ir para o modesto Queen's Park Rangers, da Inglaterra, depois de ter sido dispensado pela Inter de Milão.

"O Julio teve que ir para um clube que ninguém conhecia para se reerguer. Ele falou que não deseja para ninguém o que ele passou", ressaltou o zagueiro.

David Luiz, por sua vez, voltou a lembrar que o gol que conseguiu evitar na final de domingo foi uma espécie de "pagamento" pelo pênalti agarrado por Julio Cesar na semifinal diante dos uruguaios. "O Julio é um grande exemplo não só como jogador, mas também como pessoa. E ontem (domingo) estava falando que de alguma forma eu iria retribuir o que ele fez por mim", destacou.

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Eleito o melhor goleiro da Copa das Confederações, Julio Cesar recomeçou em grande estilo a sua retomada como dono da camisa 1 da seleção brasileira. Com a confiança de Luiz Felipe Scolari, ele teve atuação segura na decisão deste domingo, diante da Espanha, no Maracanã, e já havia sido eleito o melhor jogador da semifinal entre Brasil e Uruguai, no Mineirão, em Belo Horizonte, onde agarrou um pênalti batido por Forlán.

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E, após o 3 a 0 aplicado pelo Brasil na final, fez questão de lembrar aos espanhóis que o seu país ainda é o maior campeão mundial de todos os tempos e possui a camisa mais pesada do planeta. "Com todo respeito à Espanha, que é uma grande seleção e vem encantando o mundo, futebol tem uma hierarquia e o Brasil é cinco vezes campeão do mundo. Eles respeitam. Não tiveram oportunidade de jogar com o Brasil quando foram campeões. Agora eles sabem que jogar contra o Brasil não é fácil. O mesmo respeito que a gente entrou contra eles, eles vão entrar contra a gente. No Mundial a gente vai ser um adversário que eles vão querer driblar", disse o goleiro.

Fred, autor de dois gols da vitória brasileira neste domingo, também revelou que Carlos Alberto Parreira, hoje coordenador técnico da seleção e antes comandante do tetracampeonato de 1994, foi muito feliz na preleção da decisão deste domingo ao reforçar a importância histórica do time nacional.

"Dava (para esperar o título) porque nossa equipe trabalha muito, tem muito valor. O Parreira falou pra gente na preleção uma das coisas mais certas, que o futebol tem hierarquia e a nossa seleção é a mais vitoriosa do mundo, jogávamos em casa", destacou o goleador.

Julio Cesar, por sua vez, enfatizou que a sua história na seleção brasileira ainda não acabou, sendo que agora ele vive novamente um momento de glória após ter sido um dos destaques negativos do Brasil na traumática eliminação diante da Holanda, nas quartas de final da Copa do Mundo de 2010.

"Venho batendo na mesma tecla, que minha página ainda não fechou. Tem um capítulo em aberto, tem muita coisa para acontecer. Falta um ano pra Copa, que é o sonho maior. Gostaria muito que esse troféu fosse aquele que vamos erguer daqui um ano", disse. "Foi uma experiência maravilhosa pra todos para ver o que vai acontecer daqui a um ano, estádios maravilhosos, torcida apoiando, jogadores, foi tudo perfeito e agora é manter o foco", completou.

O jogador também aproveitou para agradecer a Felipão e Parreira, que apostaram no seu retorno à seleção. "A comissão (técnica) está de parabéns, os jogadores também. Jogar a Copa das Confederações em casa é momento de muita pressão, os jogadores foram espremidos até o último e agora é descansar", encerrou.

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