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O Ministério de Estratégia e Finanças da Coreia do Sul informou neste domingo (17) que o governo vai monitorar de perto os mercados financeiros internos e tomar ações se o resultado da eleição na Grécia agitar os mercados locais.

"Estamos em estado de alerta. Ficaremos em estreitas consultas para qualquer ação rápida no caso de os mercados se tornarem voláteis como resultado da eleição grega", informou o ministério em um comunicado. A pasta disse ainda que vai convocar uma reunião de emergência para amanhã a fim de analisar o resultado da eleição na Grécia e discutir medidas de estabilização do mercado.

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Além disso, o governo sul-coreano vai cortar sua previsão de crescimento econômico para este ano, de 3,7% para 3,4%, por causa do aprofundamento da crise econômica global, reportou o jornal Korea Economic Dialy, citando fontes do governo. É bastante aguardada a decisão do governo de reduzir sua projeção de crescimento após medidas similares do banco central e de organizações internacionais, com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Na semana passada, o FMI informou que espera que o Produto Interno Bruto (PIB) da Coreia do Sul cresça 3,25% este ano, abaixo da estimativa anterior, de 3,5%, em razão da piora da situação da crise da dívida na Europa. O Banco da Coreia também rebaixou sua projeção, de 3,7% para 3,5%. As informações são da Dow Jones.

O Japão entrou em acordo com a China e a Coreia do Sul, neste sábado, para que os três países continuem incitando a Coreia do Norte a cancelar seu plano de lançamento de um foguete carregando um satélite na quinta-feira, o que muitos acreditam que será uma violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU, de acordo com a agência de notícias Kyodo News.

"Japão e China compartilham a preocupação sobre o caso, e concordam em monitorar as ocorrências e em dar continuidade aos esforços até o último minuto para fazer com que a Coreia do Norte (se imponha) limites", em relação ao lançamento planejado, disse o ministro das Relações Exteriores, Koichiro Gemba, para jornalistas, depois das conversas, em separado, com o ministro das Relações Exteriores da China, Yang Jiechi, e das Relações Exteriores e do Comércio da Coreia do Sul, Kim Sung Hwan, na China.

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"O lançamento, sem dúvida, seria uma violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Poderia minar a razão de ser do Conselho de Segurança", segundo um representante do ministério japonês.

A Coreia do Norte disse que o lançamento seria efetuado em algum momento entre a próxima quinta-feira e a segunda-feira seguinte e que seria para uso pacífico. Mas Japão, Coreia do Sul e os Estados Unidos, entre outros países, suspeitam que o lançamento seria um teste de um míssil balístico, desafiando as resoluções da ONU. As informações são da Dow Jones.

A Coreia do Norte deslocou um foguete para uma base no nordeste do país em preparação para o seu lançamento no próximo mês, informaram autoridades da Coreia do Sul neste domingo. A continuidade dos planos de lançamento do foguete foi classificada pelo governo dos Estados Unidos como uma operação disfarçada de teste de mísseis de longo alcance.

O presidente americano Barack Obama e o presidente sul-coreano Lee Myung-Bank pediram para o governo da Coreia do Norte para interromper imediatamente os planos de lançamento do foguete, alertando que os dois países vão lidar severamente com qualquer provocação. Obama disse que a ação colocaria em risco um acordo pelo qual os Estados Unidos enviariam ajuda de alimentos para a Coreia do Norte em troca de um congelamento do programa nuclear dos norte-coreanos.

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"Um mau comportamento não será premiado", disse Obama numa entrevista coletiva conjunta com o presidente Lee. "Tem havido um padrão, eu creio, por décadas pelo qual a Coreia do Norte sempre achou que se eles agirem provocativamente, então de alguma forma eles seriam subornados para acabarem com a provocação".

Obama fez, logo cedo no domingo, uma visita simbólica à tensa e pesadamente armada fronteira que divide as Coreias há seis décadas, depois que a Guerra da Coreia terminou com um cessar-fogo que deixou a península tecnicamente em guerra.

Os preparativos para o lançamento do foguete pela Coreia do Norte devem dominar as discussões paralelas de uma cúpula de segurança nuclear internacional que se realiza em Seul nesta segunda e terça-feira, na qual o presidente Obama e outros líderes mundiais já confirmaram presença. Os preparativos para o lançamento do foguete acontecem no momento em que os norte-coreanos e seu novo líder Kim Jong Un celebram 100 dias da morte do pai do novo líder, Kim Jong Il. As informações são da Associated Press.

As três maiores agências de classificação de risco do mundo afirmaram que a morte do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong Il, não afetará imediatamente a visão sobre o rating de crédito soberano da vizinha Coreia do Sul. No entanto, as agências destacaram que se a sucessão de governo não ocorrer tranquilamente, o rating sul-coreano poderá ser modificado.

"A morte de Kim Jong Il levantou incertezas na península coreana", afirmou a S&P em um comunicado. Se os riscos de segurança e políticos aumentarem, "a Coreia do Sul poderá ter implicações de segurança e financeira adversas como resultado. Se forem suficientemente sérias, o rating de crédito da Coreia do Sul pode ser afetado negativamente", acrescentou a agência.

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A transferência de poder para o filho mais novo do ditador, Kim Jong Eun, será mais difícil do que a transição para Kim Jong Il de seu pai, Kim Il Sung, porque ele já havia se preparado para o cargo durante anos, comentou Thomas Byrne, vice-presidente da Moody's. "Poderá haver alguma briga interna sobre o posto de liderança", disse, acrescentando, porém, que "uma mudança radical na estratégia geral é um cenário improvável".

Mais cedo a Fitch havia afirmado que um colapso do regime norte-coreano ou uma escalada nas hostilidades entre as Coreias imporia custos para a Coreia do Sul que poderiam afetar seu rating.

A Moody's classifica a Coreia do Sul com rating A1 e perspectiva estável, enquanto a S&P classifica a Coreia do Sul como A e perspectiva estável. A Fitch elevou em novembro a perspectiva do rating A+ da Coreia do Sul de estável para positiva. As informações são da Dow Jones.

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