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Um novo ministro japonês visitou neste domingo (20) o controvertido santuário de Yasukuni em Tóquio, dois dias depois da visita de um de seus colegas de governo, o que provocou um protesto da China.

Keiji Furuya, ministro encarregado da questão dos japoneses sequestrados pela Coreia do Norte compareceu ao festival de outono neste local de culto, onde é homenageada a memória de 2,5 milhões de soldados mortos pelo Japão nas guerras modernas.

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Furuya assegurou não ter intenção de irritar os países vizinhos. Mas as autoridades chinesas convocaram o embaixador do Japão em Pequim para protestar contra a visita do ministro japonês para Assuntos Internos e Comunicação, Yoshitaka Shindo, a Yasukuni.

Cerca de 160 parlamentares japoneses também visitaram na sexta-feira o santuário, segundo informação do templo. Em 1978 foram acrescidos ao santuário os nomes de 14 criminosos de guerra condenados pelos Aliados depois da Segunda Guerra Mundial, motivo da controvérsia.

As relações do Japão com seus vizinhos continuam marcadas pela recordação das atrocidades cometidas pelas tropas imperiais durante a colonização da península coreana (1910-1945) e a ocupação parcial da China (1931-1945). Além disso, várias disputas territoriais avivam a tensão nas relações do Japão com alguns vizinhos.

O grupo sul-coreano Samsung lançou nesta quinta-feira em seu mercado nacional um smartphone com tela curva, uma inovação tecnológica com a qual quer reafirmar sua posição de número um mundial no setor dos smartphones. O Galaxy Round, um dispositivo de 5,7 polegadas (14,48 cm) com tela curva, é vendido desde o meio-dia desta quinta-feira na Coreia do Sul, informou a SK Telecom, primeira operadora do país e distribuidora deste novo smartphone.

O desenvolvimento das telas curvas, que são mais leves e finas que as conhecidas até agora, está engatinhando. O objetivo que se persegue é criar telas flexíveis que podem ser enroladas ou dobradas.

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O Galaxy Round tem integrado o sistema operacional Android, do Google, e seu preço de venda é de 1,08 milhão de wons (745 euros, 1.000 dólares), informou a Samsung, que não informou quando será possível adquiri-lo fora da Coreia do Sul.

Sua forma está adaptada "à curvatura da mão, e engloba confortavelmente a bochecha e a orelha", explicou a SK Telecom em um comunicado. Para que uma tela realmente possa ser flexível, se retorça ou enrole, é preciso que os demais componentes do telefone, como a bateria, também o sejam, algo que até o momento não foi possível.

As duas Coreias concordaram em reabrir o complexo industrial de Kaesong na próxima semana, cinco meses após o parque industrial ser fechado durante crescentes tensões militares.

Segundo o Ministério da Unificação de Seul, após uma longa reunião de negociação, a Coreia do Sul e a Coreia do Norte decidiram reabrir o complexo de Kaesong em 16 de setembro. Empresas sul-coreanas em Kaesong foram autorizadas a retomar as operações após um teste na segunda-feira.

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O acordo entrou em uma segunda rodada de negociações entre os membros do comitê conjunto de Kaesong.

Fundada em 2004 como um símbolo raro de cooperação entre as duas Coreias, Kaesong não tinha sido afetada por uma série de crises na península coreana. Em abril, com a escalada de tensões militares na península, as operações do complexo industrial foram interrompidas. Em agosto, os países assinaram um acordo para reabrir Kaesong.

Como parte do acordo, a Coreia do Norte aceitou a sugestão da Coreia do Sul para quem o complexo seja aberto a investimentos estrangeiros. O acordo inclui planos para sediar uma road show para investidores estrangeiros em Kaesong, em outubro. Fonte: Dow Jones Newswires.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Coreia do Sul subiu a um ritmo ligeiramente mais lento do que no mês anterior, mantendo-se abaixo da banda da meta do Banco Central do país asiático, mostram dados do governo sul-coreano.

Segundo o escritório de estatísticas da Coreia do Sul, a inflação subiu 1,3% no oitavo mês em relação ao mesmo período de 2012, abaixo dos 1,4% registrados em julho deste ano. O resultado ficou abaixo das expectativas dos analistas consultados pela Dow Jones, que esperavam alta de 1,4%. Na comparação mensal, o CPI sul-coreano avançou 0,3% em agosto, frente ao avanço de 0,2% em julho.

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O núcleo do CPI, que exclui os preços da energia volátil e dos alimentos, registrou alta de 1,3% em agosto frente ao mesmo período do ano anterior. Em julho, a alta havia sido de 1,5%. Na comparação mensal, o índice permaneceu estável.

A inflação no oitavo mês do ano ficou confortavelmente abaixo da banda da meta do Banco da Coreia que é de 2,5% a 3,5%.

Fonte: Dow Jones Newswires.

O Banco da Coreia do Sul (BoK, na sigla em inglês) afirmou nesta quinta-feira que a manutenção da política monetária tem como objetivo melhorar o crescimento econômico do país, mas avaliou que a possível redução dos estímulos à economia dos Estados Unidos pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e a desaceleração da China representam riscos que podem deteriorar a situação financeira sul-coreana.

"A economia coreana deve manter a tendência de recuperação. Em relação ao crescimento econômico, no entanto, existem riscos relacionados com a possibilidade de uma desaceleração econômica na China e uma intensificação das incertezas em torno da redução de compra de ativos pelo Fed para estimular a economia norte-americana", afirmou o BOK.

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Mais cedo, o banco central sul-coreano manteve inalterada a sua taxa básica de juro em 2,5% pelo terceiro mês consecutivo. A instituição manteve a sua visão otimista sobre a economia local. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo do Japão está analisando a reabertura de conversas oficiais com a Coreia do Norte para resolver questões sobre sequestros de cidadãos japoneses há décadas, levantando preocupações entre os aliados de que o foco de Tóquio sobre essa questão pode enfraquecer os esforços para controlar o programa de armas nucleares de Pyongyang.

O secretário-chefe do gabinete do governo do Japão, Yoshihide Suga, disse nesta quarta-feira que negociações com a Coreia do Norte são possíveis se elas levarem a um avanço sobre os sequestros. O primeiro-ministro Shinzo Abe indicou no início desta semana que está aberto à realização de uma reunião de cúpula com o líder norte-coreano Kim Jong Un, se tal avanço puder ocorrer.

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Abe enviou um assessor para Pyongyang na semana passada, pegando Seul e Washington desprevenidos. Ambos disseram que não receberam aviso prévio. As informações são da Associated Press.

O novo smartphone Galaxy S4, produzido pela Samsung, chegará a mais de 10 milhões de encomendas na próxima semana, menos de um mês após o dispositivo ter sido anunciado. A declaração vem do CEO Shin Jong-kyun, ao jornal Korea Times.

O lançamento internacional do S4 foi em 27 de abril, um dia depois de ser lançado na Coréia. "O S4 está vendendo muito mais rápido que o modelo S3", confirmou o executivo num fórum de empresários em Seul. É o primeiro aparelho lançado pela empresa que aparenta ter fôlego suficiente para alcançar a marca dos dez milhões em um mês, o celular com vendagem mais rápida da história da empresa.

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É importante notar que essas encomendas não automaticamente se traduzem em vendas, já que também incluem as encomendas das próprias operadoras que revendem os aparelhos, mas mostram a espectativa da chegada do telefone aos mercados mundiais. Porém, a empresa coreana está longe de bater sua principal concorrente no mercado de smartphones de alto desempenho, a Apple. A empresa de Cupertino declarou que o fim de semana de lançamento iPhone5 vendeu mais de cinco milhões de unidades em menos de 50 horas, e 37.4 milhões em quatro meses.

Eles são jovens, bonitos e encantam as garotas, mesmo que elas não entendam nada do que eles estão falando. O grupo de k-pop Super Junior pode não aparecer na TV ou tocar nas rádios brasileiras, mas deve lotar o Credicard Hall no domingo, quando vem pela primeira vez ao País com a turnê Super Show 5.

Um dos principais nomes da música sul-coreana, a boy band lembra mais um N Sync atualizado do que o cantor Psy, que se transformou na estrela mundial do k-pop com o superhit Gangnam Style (lembra da 'dança do cavalo?'). Mas ambos os casos não fogem à fórmula do gênero oriental que se consolidou no fim dos anos 2000: a mistura de música eletrônica, rap, e uma grande dose de pop chiclete. Junte a isso coreografias sincronizadas, palavras em inglês (às vezes erradas) e performances amplamente divulgadas na internet.

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Os nove integrantes do Super Junior são mais um dos produtos das fábricas de sucessos do k-pop, de onde saem até 50 novos grupos por ano, que se somam a centenas de artistas já em atividade.

O entretenimento da Coreia do Sul já invadiu massivamente países como Japão e China - a chamada onda coreana, ou Hallyu -, mas ainda não conseguiu se solidificar no Ocidente, em especial nos Estados Unidos. Essa barreira vem sendo quebrada, aos poucos, pela internet, mais especificamente pelo YouTube. "Mr. Simple", a mais famosa canção do Super Junior, tem mais de 60 milhões de visualizações - fora do mundo virtual, é o grupo de k-pop que vendeu mais discos por três anos seguidos. Lançado no sábado, "Gentleman", novo clipe de Psy, quebrou o recorde de visualizações em apenas um dia: foram mais de 20 milhões em 24 horas. E não dá para esquecer de "Gangnam Style", que ainda mantém o posto de vídeo mais assistido do YouTube, com mais de 1,5 bilhão de visualizações. Comparado ao fenômeno, os 100 milhões de hits de "Gee", do supergrupo feminino Girls Generation, até parecem pouco. Mas o grande número de acessos às estrelas do k-pop no YouTube vindos dos Estados Unidos rendeu a elas um contrato com a Interscope, selo da Universal.

Esses vídeos também ajudam a divulgar as bandas a partir de suas danças. Essa "viralização" é um elemento importantíssimo do k-pop - basta lembrar, sim, de Psy.

A influência desses artistas, claro, chega na moda. Um bom exemplo é o rapper G-Dragon, ex-integrante do Big Bang, que virou ícone fashion e tem seus cabelos e roupas coloridos copiados. O estilista Jeremy Scott dedicou um dos tênis criados para a Adidas ao grupo feminino 2NE1, cuja integrante CL é sua amiga e musa.

A existência de tantos artistas influentes e lucrativos ganhou escala industrial. As bandas são formadas em empresas de caça-talentos como SM Entertainment, YG Entertainment e JYP Entertainment, que fazem audições com crianças na faixa dos 10 anos e treinam as selecionadas para que virem ídolos da cultura pop coreana, com aulas de canto e dança. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

SUPER JUNIOR

Credicard Hall (Av. das Nações Unidas, 17.955, Sto. Amaro). Tel. 2846-6010. Dom. (21), 19h30. R$ 45/R$ 400. Ingressos à venda no site ticketsforfun.com.br

O cantor sul-coreano Psy fez neste sábado um grande show transmitido ao vivo pelo YouTube para promover seu novo hit, "Gentleman", e seu novo videoclipe, que foi um elemento fundamental para o sucesso mundial de "Gangnam Style".

Apesar da tensão militar com a Coreia do Norte, que ameaça com um conflito nuclear na Península Coreana e preocupa o mundo inteiro, 50.000 fãs vão apreciar o espetáculo no estádio de Seul, construído para a Copa do Mundo de 2002.

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Psy lançou na sexta-feira seu novo single, "Gentleman", uma canção com ritmos eletrônicos contagiantes e que se refere a um "cavalheiro" que tenta seduzir as mulheres durante uma noitada. A melodia é rítmica e o texto contém mais palavras em inglês que Gangnam Style - que em sua maior parte estava em sul-coreano -, demonstrando que Psy se dirige agora a um público internacional.

"Permita-me descrever como sou. Sou um homem encantador, tenho audácia e humor", canta em sul-coreano este artista gordinho de 35 anos, antes de acrescentar em inglês: "I'm a mother-father gentleman".

"Vou te fazer suar. Vou te fazer se molhar. Sabem quem eu sou? O Psy molhadinho", continua em inglês.

A canção, disponível na internet desde a madrugada da sexta-feira, ocupou diretamente o topo das vendas em meia dúzia de sites on-line na Coreia do Sul.

As reações nas redes sociais eram contraditórias.

Uma pesquisa entre 2.000 pessoas no Daum.net, um dos principais sites de informação na Coreia do Sul, indica que 38,9% das pessoas questionadas classificam esta canção de "boa ou muito boa" e 48,3% e "medíocre ou chata".

O cantor sul-coreano Psy poderá repetir o sucesso de "Gangnam Style" com "Gentleman", seu novo hit? Esta incógnita gera na Coreia do Sul muito mais interesse que as ameaças de guerra do vizinho do Norte, pelo menos nas redes sociais.

O single "Gentleman" começará a ser vendido na internet na sexta-feira em 119 países, lançamento que será acompanhado de um show em Seul para 50.000 espectadores.

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O cantor sul-coreano Psy, desconhecido fora de seu país, conquistou o planeta em 2012 graças à internet, com uma música cativante em sul-coreano acompanhada por uma dança em um cavalo invisível, imitada e comentada por milhares de pessoas em todo o mundo.

Divulgado no Youtube em julho de 2012, "Gangnam Style", que parodia a vida dos ricos ociosos de um bairro chique de Seul, virou o vídeo mais visto da história deste site e no primeiro a superar um bilhão de visualizações, em dezembro de 2012. Atualmente, já tem mais de 1,5 bilhão de visitas.

Sabe-se pouco da nova canção de Psy, como também do vídeo que a acompanha. Há apenas a informação de que a coreografia será inspirada nas danças tradicionais sul-coreanas, de acordo com o cantor, de 35 anos.

"É outra canção com muito ritmo (...). A dança é conhecida por todos os coreanos, mas não pelos estrangeiros. Vamos apresentá-la no 'estilo Psy'", declarou recentemente o artista, que em maio iniciará uma turnê por Ásia e Europa.

A gravadora de Psy na Coreia do Sul, YG Entertainment, ainda não fixou a data para a divulgação do vídeo, que contou com a participação de vários atores e de uma cantora sul-coreanos. A filmagem terminou na terça-feira, disse uma porta-voz, que acrescentou que há muita pressão para a sua divulgação.

Nas redes sociais e nos fóruns de internet, o lançamento da música é o tema dominante, à frente da crise na península, onde a ameaça de guerra nuclear da Coreia do Norte gera menos interesse entre a juventude sul-coreana.

"Que cara louco! (em referência ao líder norte-coreano, Kim Jong-Un). Deveria colocar o mundo para dançar, como fez Psy, em vez de se entreter com ameaças nucleares", escreve @saenuli no Twitter.

A Coreia do Norte emitiu um aviso de ataque aéreo e colocou seu Exército em alerta na quarta-feira, afirmou o ministério de Unificação da Coreia do Sul.

O aviso público de ataque aéreo foi emitido através da rádio estatal, afirmou um porta-voz do ministério. "Nós assumimos que é um exercício de defesa aérea", disse outro funcionário do governo.

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As tensões militares na península coreana estão em seu nível mais alto em anos, com a Coreia do Norte ameaçando começar uma segunda guerra coreana com armas nucleares.

Mais cedo, Pyongyang denunciou os exercícios militares conjuntos dos EUA e da Coreia do Sul, que envolveram aviões B-52 dos EUA.

Um porta-voz do Ministério da Defesa ressaltou que a Coreia do Norte tem realizado seus próprios exercícios militares e que o aviso de ataque aéreo deve ser parte de um treinamento. As informações são da Dow Jones.

O presidente da Samsung Electronics, Lee Kun-Hee, venceu nesta sexta-feira (1º) uma decisão judicial contra demandas de seus irmãos para entregar bilhões de dólares em ações de várias empresas do Samsung Group.

O tribunal permitiu que Lee permaneça com todas as suas ações no conglomerado, depois que membros de sua família o acusaram de tê-las escondido após a morte de seu pai e fundador da Samsung, Lee Byung-Chul.

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Se o tribunal tivesse decidido contra Lee, de 71 anos, teria o forçado a reestruturar a complexa rede de participações em todas as entidades do grupo e enfraqueceria seu papel na empresa.

Os principais demandantes eram Lee Maeng-Hee e Lee Suk-Hee, irmãos de Lee, e os filhos de outro irmão.

Eles afirmaram que após a morte de seu pai, em 1987, Lee tomou ações e ativos no valor de 4 bilhões de dólares na Samsung Electronics e na Samsung Life Insurance que foram passados para os nomes de outras pessoas.

Lee é o homem mais rico da Coreia do Sul, com uma fortuna estimada pela Forbes de cerca de 10,8 bilhões de dólares.

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse que o mundo deveria impor duras e novas sanções à Coreia do Norte, se o país prosseguir com os planos para um teste nuclear. Abe disse durante um programa de televisão que o Japão e a comunidade internacional precisarão introduzir "medidas muitas severas" contra a Coreia do Norte se o país conduzir o teste. Segundo ele, a Coreia do Norte não ganhará nada com essa provocação.

Na semana passada, a Coreia do Norte anunciou planos para um teste nuclear após o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) punir o país pelo lançamento de um foguete de longo alcance em dezembro. O Conselho de Segurança, incluindo a China, um aliado norte-coreano, afirmou que o foguete violou uma proibição sobre a atividade nuclear e de míssil e ordenou que o regime não realizasse o teste nuclear. A Coreia do Norte disse que lançou um satélite como parte de um programa espacial pacífico.

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Os EUA, Coreia do Sul e seus aliados pressionaram a Coreia do Norte a desistir dos planos de testes nucleares, dizendo que isso só vai piorar décadas de isolamento internacional do país.

A Coreia do Norte está adotando "uma atitude muito provocativa" sob o governo do novo líder Kim Jong Un, afirmou Abe. "Primeiro eles lançaram um míssil, depois conduziram um teste nuclear, e eles começaram a falar à comunidade internacional para ter algum ganho com isso. Esse é o padrão deles", disse o primeiro-ministro japonês. "Precisamos fazer a Coreia do Norte perceber que ela não tem nada a ganhar por confrontar a sociedade internacional."

O Japão já proíbe pedidos de embarcações da Coreia do Norte e comércio com o país, e há pouco espaço para medidas adicionais. O governo japonês está considerando reforçar as restrições sobre transferências do Japão à Coreia do Norte e revogar as permissões de entrada para residentes éticos coreanos que viajam ao Norte. As informações são da Associated Press.

A nova presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, não vai tolerar provocações da Coreia do Norte, mas continuará em busca de diálogo com Pyongyang, afirmou Rhee In-je, enviado especial da presidente ao Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. A declaração foi feita apenas horas depois de o governo norte-coreano informar que vai prosseguir com os testes atômicos e os lançamentos de mísseis.

Park pede que a Coreia do Norte não realize um teste nuclear que pode agravar ainda mais a tensão na Península Coreana em seguida ao lançamento de um foguete de longo alcance em dezembro, segundo Rhee. "A presidente eleita Park deixou claro que as ambições da Coreia do Norte e as novas provocações contra o sul não serão toleradas", afirmou Rhee. "Em especial, ela insiste que a Coreia do Norte evite piorar a situação com a realização de um terceiro teste nuclear", acrescentou.

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A Coreia do Norte, por sua vez, respondeu alertando a Coreia do Sul sobre "fortes contramedidas físicas" se Seul participar das sanções da ONU que pretendem punir Pyongyang pelo lançamento de um foguete. "Sanções significam uma declaração de guerra contra nós", disse o Comitê para Unificação Pacífica da Terra Natal em um comunicado divulgado pela agência estatal norte-coreana Korean Central News. As informações são da Associated Press.

A Coreia do Sul inaugurou ontem uma torre iluminada em forma de árvore de Natal na fronteira com a Coreia do Norte, pela primeira vez em dois anos. Segundo o Ministério da Defesa sul-coreano, grupos cristãos receberam autorização para montar a árvore, que deve permanecer acessa até 2 de janeiro.

Normalmente o governo norte-coreano classifica a árvore de Natal na fronteira como "propaganda de guerra", mas este ano ainda não houve um pronunciamento oficial sobre o assunto. A montagem da árvore ocorre apenas dez dias após a Coreia do Norte colocar um satélite em órbita com o lançamento de um foguete de longo alcance. Os sul-coreanos e os EUA dizem que o lançamento foi na verdade um teste para a utilização de tecnologias proibidas de mísseis.

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A árvore de Natal na fronteira entre as duas Coreias não foi montada no ano passado porque as autoridades sul-coreanas pediram para os cristãos não o fazerem, temendo que o gesto pudesse ser visto como um ato de provação, após a morte do líder Kim Jong Il, em dezembro daquele ano. As informações são da Associated Press.

Autoridades da China, Japão e Coreia do Sul se reunirão para discutir a possibilidade de iniciar negociações de livre comércio nos bastidores do Encontro do Sudeste Asiático, no Camboja, disse um porta-voz do governo chinês neste domingo.

"Haverá um reunião de nível ministerial", afirmou Qin Gang, diretor geral do departamento de informação do ministério de Relações Exteriores da China. As informações são da Dow Jones.

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Com suas relações bilaterais conturbadas, Japão e Coreia do Sul organizam seu primeiro encontro formal, ainda este mês, desde que uma antiga disputa territorial foi reacendida em agosto. Ambos os governos estão trabalhando para que uma reunião entre o primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, e o presidente sul-coreano, Lee Myung Bak, se realize à margem de uma série de reuniões da Associação das Nações do Sudeste Asiático em Phnom Penh, capital do Camboja, entre 18 e 20 de novembro.

As informações sobre o encontro foram divulgadas pela Kyodo News neste domingo (11). A relação entre os dois líderes azedou depois que Lee visitou um arquipélago sul-coreano no Mar do Japão, no dia 10 de agosto. Lee foi o primeiro líder sul-coreano a fazer uma viagem ao conjunto de ilhas controladas por Seul desde 1954.

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O Japão afirma que as ilhas são parte de Shimane e chama o arquipélago de Takeshima. Na Coreia do Sul, o conjunto de ilhas é conhecido como Ilhas Dokdo. O arquipélago está localizado cerca de 157 quilômetros a noroeste das Ilhas Oki do Japão, em Shimane, e a cerca de 90 quilômetros ao sudeste da Ilha Ulleungdo, da Coreia do Sul.

O encontro previsto entre Yoshihiko Noda e Lee Myung Bak não seria uma breve reunião informal. Fontes japonesas afirmam que o lado sul-coreano aparentemente espera que as conversas entre os dois líderes antes da eleição presidencial da Coreia do Sul, em dezembro, levem a futuras negociações bilaterais sobre a melhoria das relações.

Japão e Coreia do Sul também têm estado em desacordo sobre a questão de mulheres sul-coreanas forçadas à escravidão sexual pelos militares japoneses durante a guerra. Noda e Lee conversaram pela última vez em maio, em Pequim, e brevemente na Rússia, em setembro. As informações são da Dow Jones.

Fernando Alonso admitiu neste sábado que os carros da Red Bull são os favoritos no GP da Coreia do Sul, no domingo. O líder do campeonato, no entanto, acredita que a Ferrari tem potencial suficiente para superar Sebastian Vettel, seu principal rival na briga pelo título, e o pole position Mark Webber.

"A Red Bull tem o melhor carro, mas nós temos a melhor equipe", afirmou Alonso, que lidera o campeonato por apenas quatro pontos de vantagem sobre Vettel. "No treino você só precisa ter o melhor carro. Mas, na corrida, há muitos fatores. Você precisa de uma boa estratégia, bons pneus, bons pit stops, boa largada. Há muitas coisas envolvidas e, em geral, acho que temos o time mais forte".

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Preocupado com a aproximação da Red Bull no campeonato, Alonso foi direto ao comentar sua meta na Coreia do Sul. "Meu objetivo é muito simples: chegar na frente de Vettel", declarou o espanhol, que não se diz preocupado com a possibilidade de perder a liderança neste fim de semana. "O que realmente importa é estar na frente na classificação no fim do GP do Brasil", afirmou o piloto, que largará em quarto neste domingo.

Bruno Senna atribuiu sua 18ª colocação no grid do GP da Coreia do Sul a problemas no carro e à falta de maior quilometragem na pista de Yeongam. O brasileiro não pôde testar as atualizações de sua Williams por mais tempo porque ficou de fora do primeiro treino livre, na sexta-feira.

Como de costume, o piloto reserva Valtteri Bottas assumiu o carro na sessão inicial livre, antes de Bruno Senna fazer suas primeiras voltas com o carro no segundo treino da sexta. Assim, o brasileiro teve menos tempo na pista para avaliar as mudanças promovidas pelos mecânicos da equipe.

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"Entrei meio às cegas e as experiências que fizemos não funcionaram. Não há muito mais o que falar", afirmou o piloto, sem esconder a decepção com o resultado no treino classificatório deste sábado.

Bruno Senna também ficou insatisfeito com um problema na parte dianteira do carro, que teria prejudicado a estabilidade da sua Williams. "Foi um problema específico do meu carro, mas parece que não é tão grave nas condições de corrida. De qualquer forma, não estamos bem aqui", lamentou.

"Já sabíamos que nossa vida não seria fácil porque nosso DRS sistema de asas móveis ajustáveis não é tão eficiente quanto o dos nossos adversários. A falta de tempo para trabalhar no acerto complicou ainda mais. Agora, tenho de torcer para o ritmo do carro ser mesmo melhor na prova e ver o que dá para fazer. Mas será uma corrida dura, com toda certeza", projetou.

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