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O ministro de Relações Exteriores da Síria, Walid Muallem, prometeu nesta terça-feira que fará tudo o que puder para que a missão da Cruz Vermelha (CICV) no país seja um sucesso. Muallem reuniu-se com Jakob Kellenberger, presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que tem feito pressão diária para o estabelecimento de uma trégua no conflito sírio.

"Muallem analisou os detalhes da missão do CICV e suas necessidades dentro do escopo de seu trabalho humanitário na Síria", informou seu escritório. "Ele reiterou a prontidão da Síria em proporcionar ao CICV tudo o que for necessário para assegurar o sucesso de sua missão humanitária."

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Ele acrescentou que os dois lados concordaram com um "mecanismo de cooperação" entre o CICV, o Crescente Vermelho sírio e o Ministério de Relações Exteriores para superar quaisquer obstáculos.

"De sua parte, Kellenberger expressou sua estima pelo fato de as autoridades sírias permitirem o acesso do CICV a áreas afetadas pelo levante com o objetivo de prestar assistência aos que precisam", disse ele em comunicado.

Antes de sua terceira visita à Síria desde 2011, Kellenberger havia declarado que estava "determinado a ver o CICV e o Crescente Vermelho sírio ampliarem sua presença, alcance e escopo de suas atividades para atender as necessidades das pessoas mais vulneráveis".

"Este será um elemento chave de todas as minhas conversas com autoridades sírias", afirmou ele em comunicado.

Além das questões sobre ajuda humanitária, Kellenberger também vai tentar obter acesso a centros de detenção, assim como examinar "medidas práticas para a implementação de nossas iniciativas para uma interrupção diária de duas horas nos confrontos", diz o documento.

O CICV tem tido importância central na pressão para uma trégua humanitária diária. Kellenberger viajou para Moscou para conseguir o apoio da Rússia, importante aliada da Síria, ao projeto. Kellenberger também visitou os Estados Unidos na semana passada, onde discutiu a situação síria com a secretária de Estado Hillary Clinton.

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que mais de 9 mil pessoas tenham morrido em razão da repressão do regime sírio nos últimos 12 meses. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

A guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) libertou no final da tarde desta segunda-feira seus dez últimos reféns militares, informou Socorro Gomes, presidente do Conselho Mundial de Paz e ex-deputada federal brasileira, que participou das negociações. Segundo ela, os reféns foram libertados e chegarão em 45 minutos ao Aeroporto Vanguardia, em Villavicencio, no departamento (Estado) colombiano de Meta, onde são esperados por ativistas e familiares. Os reféns foram resgatados por um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB) e pela Cruz Vermelha.

"Todos os 10 foram libertados e eles chegarão ao aeroporto em 45 minutos. É um passo importante para a paz na Colômbia e na América Latina", disse Socorro Gomes. Ela disse que os dez militares libertados aparentam estar em boas condições de saúde.

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Autoridades sírias impediram que trabalhadores humanitários da Cruz Vermelha entrassem no bairro de Baba Amr, na cidade de Homs, onde civis acompanharam vários dias de intensos confrontos, informou nesta sexta-feira o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

O grupo humanitário disse que recebeu permissão do governo na quinta-feira para entrar em Baba Amr, e um comboio de sete caminhões estava prestes a se encaminhar para o local nesta sexta-feira.

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"É inaceitável que as pessoas que pessoas que precisam de assistência emergencial há semanas ainda não tenham recebido ajuda", disse o presidente do CICV, Jakob Kellenberger. "Nós ficamos em Homs esta noite na expectativa de entrar em Baba Amr em breve", disse ele em comunicado.

Enquanto isso, o grupo e uma organização síria vão ajudar as famílias que fugiram de Baba Amr, disse Kellenberger.

A Cruz Vermelha ainda está esperando que o governo sírio concorde com seu pedido para um cessar-fogo de duas horas na região para levar ajuda humanitária para regiões onde há confrontos e retirar os feridos. O grupo fez o pedido de cessar-fogo há mais de duas semanas. "A situação humanitária estava séria antes e está pior agora", declarou Kellenberger.

As informações são da Associated Press.

O número de mortos provocados pela tempestade tropical Washi nas Filipinas subiu para 652, com 808 pessoas desaparecidas, anunciou hoje (18) a Cruz Vermelha. A maior parte das mortes foi registrada nas cidades portuárias de Cayagan de Oro e Iligan, na ilha de Mindanao.

A tempestadade atingiu a ilha, na Região Sul do país, na sexta-feira (16) à noite, com chuvas torrenciais e ventos com velocidade de 90 quilômetros por hora.

As Filipinas são atingidas, em média, por 20 tempestades tropicais anualmente. Em setembro, o país foi abalado pelos tufões Nesat e Nalgae, com uma pequena diferença de dias entre eles. Os tufões deixaram mais de 100 mortos.

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