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O baixista da banda de rock britânica The Cure, Simon Gallup, utilizou seu Facebook oficial para comunicar sua saída do grupo musical. Após uma jornada de mais de 40 anos, Gallup lamentou sua saída e desejou sorte aos demais integrantes.

O músico entrou na banda em 1979; havia saído em 1982 devido a brigas com o vocalista Robert Smith e retornou em 1984. Em 1992, em função de problemas de saúde, Gallup passou um tempo afastado do The Cure novamente.

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O comunicado do músico pegou muitos de seus seguidores de surpresa e, após sua saída ser questionada por um fã, Gallup respondeu que estava “cansado de traições”, mas não deu mais detalhes sobre a situação.

Os demais integrantes da banda não comentaram sobre o ocorrido, mas o tecladista Roger O'Donnell publicou no Twitter que um de seus amigos havia visto Lol Tolhurst, um dos fundadores do The Cure, em busca de um contrabaixo. Até o momento, não se sabe se foi apenas uma brincadeira de O'Donnell ou um possível spoiler do futuro baixista do grupo.

Desde sua formação, o The Cure já gravou 14 álbuns, mas já está há algum tempo sem lançar novidades. O último disco do grupo, “4:13 Dream” foi lançado em 2008. Até o momento, um novo álbum tem sido prometido pelos integrantes da banda, mas ainda não existem previsões para lançamento.  

O ex-baterista do The Cure e Iggy Pop, Andy Anderson, morreu em decorrência de um câncer, aos 68 anos. No último dia 17, o músico informou que enfrentava um câncer terminal.

Anderson fez parte da banda entre 1983 e 1984, em que participou da gravação do quinto álbum, “The top”. Além disso, ele também atuou no disco “Concert: The Cure live”.

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O tecladista e um dos fundadores do The Cure, Lol Tolhurst, confirmou a notícia em suas redes sociais. “Andy Anderson foi um verdadeiro cavalheiro e um grande músico com um afiado senso de humor, mantido até o fim, um testamento a seu lindo espírito na última jornada. Nós somos abençoados de tê-lo conhecido”, declarou.

Na postagem que fez pelo Facebook, o baterista disse sobre a doença: “Tenho câncer terminal no estágio 4, e não há forma de reverter isso, está cobrindo totalmente a parte de dentro do meu corpo, e eu estou completamente bem. Ciente da minha situação eu pedi para não me ressuscitarem. Eu optei por não ser reanimado, não quero viver como um vegetal. Não gostaria de deixar este fardo para ninguém. Quimioterapia e radioterapia foram debatidas para os próximos dias, então espero voltar para cá em alguns dias para novidades. Por favor, só positividade, para mim isso é apenas mais uma experiência de vida", afirmou.

As bandas de rock britânicas The Cure e Radiohead vão fazer parte, assim como a cantora americana Janet Jackson, do Hall da Fama do Rock, anunciou nesta quinta-feira (13) o panteão do Rock and Roll, que há tempos abre suas portas a diversos gêneros musicais.

Completam a safra de 2019 outros três grupos britânicos: Def Leppard, Roxy Music e The Zombies, representantes de estilos muito diferentes, e a cantora americana Stevie Nicks, que integra o grupo Fleetwood Mac, e passa a ser homenageada individualmente.

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Embora a lista seja dominada por músicos de rock, a inclusão da cantora pop Janet Jackson mostra a intenção do Hall da Fama de não se limitar estritamente a este estilo musical e, neste sentido, já fazem parte dele rappers e músicos de folk, reggae, soul e R&B.

Na pré-seleção, apresentada em outubro pelo Hall da Fama, situado em Cleveland (Ohio) e do qual um artista pode fazer parte a partir dos 25 anos desde a publicação de sua primeira canção, apareciam também o grupo alemão de música eletrônica Kraftwerk e o rapper americano LL Cool J.

O grupo The Cure será oficialmente contemplado em uma cerimônia em 29 de março de 2019 no Brooklyn, quando forem completados 40 anos do lançamento do primeiro álbum com o nome inicial da banda, "Easy Cure".

A banda marcou profundamente os anos 1980 e 1990 com uma música marcada pela melancolia e pelo romantismo, com sucessos como "Boys Don't Cry", "Close To Me" e "Friday I'm in Love".

Sua composição evoluiu ao longo dos anos, sempre ao redor do vocalista, Robert Smith, a imagem da banda com sua voz aguda, maquiagem marcada e cabelos desgrenhados.

Apesar de não ter lançado nenhum álbum desde 2008, o The Cure continua enchendo casas de shows e estádios por onde vá. Em 7 de julho passado, reuniu mais de 65.000 pessoas no parque londrino Hyde Park, em um concerto organizado para comemorar os 40 anos da banda.

- "OK Computer" -

A anos-luz do universo do The Cure, o Hall da Fama do Rock decidiu também homenagear Janet Jackson, eleita por um júri de mais de mil pessoas, membros, historiadores da música e profissionais da indústria.

Inicialmente conhecida por ser a irmã caçula do rei do pop, Michael Jackson, Janet construiu uma carreira a partir dos anos 1980.

Em 1986, seu álbum "Control" fez dela uma estrela completa, graças a uma hábil combinação de pop e R&B e, da mesma forma que seu irmão, salvando as diferenças, conseguiu criar um universo, no qual a dança está muito presente, inspirando gerações de cantores.

De 1986 a 2000, dez de suas canções alcançaram os primeiros lugares de sucesso de vendas nos Estados Unidos, como "Miss You Much" e "Rythm Nation", acompanhadas de vídeos que modernizaram o universo das coreografias em grupo.

"Conseguimos, garotos. Muito obrigada por todo o seu apoio e apoio", tuitou a estrela.

Outro contemplado este ano foi o grupo inglês Radiohead, descartado no ano passado apesar de ser um dos pré-selecionados favoritos.

O Radiohead marcou a cena musical desde seu primeiro álbum, com uma música sombria e neurótica, que contrastava com a picardia dominante do "brit pop" no começo dos anos 1990, e foi catapultado para a fama com a balada "Creep".

Impulsionada pelo espírito atormentado do vocalista Thom Yorke e sua voz cativante, a banda se posicionou na vanguarda do rock, especialmente com o álbum "OK Computer", que marcou profundamente o fim dos anos 1990.

A banda The Cure, que ficou mundialmente famosa no final da década de oitenta por hits como Boys Dont Cry, anunciou na tarde dessa segunda (28) em seu site oficial que voltará a pisar em solo brasileiro ainda este ano.

O comunicado afirma que eles vem fazer uma série de shows na América Latina. Os músicos já se apresentaram duas vezes no Brasil (uma delas ainda na década de oitenta). Os shows ocorrem no Rio de Janeiro e em São Paulo, dias 4 e 6 de abril, respectivamente. Os fãs cariocas podem conferir a apresentação na casa HSBC Arena e os paulistas no Estádio do Morumbi.

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Líder e fundador do grupo, Robert Smith afirmou: “Estamos delirantemente felizes de finalmente voltar à América do Sul – ficamos afastados por muito tempo! Nossos shows vão ter mais de três horas de duração e podem ter certeza que estamos firmemente decididos a fazer desta turnê a mais memorável de toda a nossa carreira!”.

Os Ingressos ainda estão sem preços confirmados, mas começam a ser vendidos ainda no mês de fevereiro.

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